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Infelizmente, por falta de tempo, eu não consegui ler esse livro. Não cheguei nem a iniciar a leitura, a nota não condiz com uma avaliação.
"Ela tentava lembrar o que havia acontecido, mas sua memória parecia uma televisão com sinal intermitente cortando a estática."
Resenha: Essa aventura no espaço dentro da Hawking II vai ficar na memória por muito tempo. Esse é um livro em que você não deve confiar em nada, siga seus instintos, se pensa que não deve, não confie mesmo! Porque com certeza alguma coisa vai acontecer. Quem conhece sabe que esse ditado é muito verdadeiro: "Quando a esmola é demais até o santo desconfia" Então, prestem atenção nos detalhes... nos detalhes.
"Sua imagem a deixou impressionada. A mulher da foto era feliz e saudável."
May, Maryam Knox acorda na enfermaria, fraca, desnorteada e sem saber o que aconteceu com ela, com sua equipe e com sua nave. É um baque tão grande que nem Inteligência Artificial está funcionando bem. Ela está muito fraca e precisa de repouso e se alimentar melhor, porém há muita coisa que se precisa com urgência na nave e nenhuma das duas sabe o que de fato aconteceu. May tem memória retrograda e a IA não tem memória de antes da May ser colocada em coma para sua recuperação.
"Acabe seu trabalho. Não deixe seu trabalho acabar com você."
Aos poucos May vai se alimentando e conseguindo através da IA saber alguns lugares da nave que estão precisando de conserto e de reparo. Ambas começam a trabalhar juntas, uma dando as instruções e a outra tentando executar tudo que lhe foi passado para agilizar a manutenção, pois aparentemente ela é a única sobrevivente da nave, em que é capitã.
"-Eu acho que prefiro a sua voz "natural". Mas talvez falando de um modo mais relaxado. - Sem problema, mana. De boa. Tamo junta." (Ri muito com esses trocadilhos).
Muita coisa precisa de reparo e mesmo fraca May se esforça e consegue fazer tudo que está ao seu alcance, até mesmo conseguir retomar o contato com a NASA, que foi perdido há muitas horas, entretanto nem tudo são flores... antes mesmo disso acontecer algumas coisas doidas começam a acontecer com a nave e como ela acredita estar só lá ela não desconfia que alguém ainda possa estar vivo.
"É melhor errar para pior do que ser pega desprevenida."
A cada novo capítulo temos muita coisa que vai desvendar o que está acontecendo, o que aconteceu e o que acontecerá. Os capítulos são sempre intercalados, entre presente e passado e nos faz entender como tudo aconteceu e como ela foi parar na nave como a capitã da Hawking II.
"Sua imagem a deixou impressionada. A mulher da foto era feliz e saudável."
É uma leitura que vale a pena... para quem gosta de física e muitas coisas ligadas as matérias exatas vai gostar de como eles contam e colocam tudo de maneira interessante... tentei entender algumas coisas ...rsrsrsr...enfim, recomendo!
"Certa vez alguém disse que, para cada brilhante avanço na ciência, há alguém a quem o mundo deve conceder a glória... e a culpa."
A história se desenvolve em sua maioria dentro de uma nave espacial que fica à deriva, a única sobrevivente humana dessa nave não tem ideia do que destruiu sua tripulação, e vai encontrar na sua AI (inteligência artificial) a companhia necessária para manter a sanidade mental!
May ou comandante Knox é uma mulher, bi racial, inglesa que estava incumbida de ir até Europa, uma lua de Júpiter para explorar as condições de vida no “planeta” já que aparentemente em 2067 não aprendemos muita coisa e ainda continuamos estragando o planeta terra.
May é casada com Stephen um engenheiro espacial que em parte da narração estava em órbita ajudando a tripulação de May na missão Europa e em parte está na terra; porém, ela perdeu as memórias dos recentes acontecimentos, incluindo os acontecimentos em seu casamento e retomar o contato pode causar grandes surpresas!
"[...] os humanos gostam de acreditar que são lógicos, mas a maneira como vivemos diz exatamente o contrário. Somos mais impulsionados por emoções, que têm uma lógica própria, mas provavelmente não uma lógica que faça muito sentido. "
Os elementos científicos que são apresentados justificando os fatos não são daqueles que pesam a mão não, a narração é bem tranquila e até que intuitiva em seus termos científicos, o que definitivamente nos prende ao plot é o que aconteceu a May? Quem ela é? Houve sabotagem? Será que ela será resgatada a tempo?
Sem nem perceber, a história desenvolve questionamentos super relevantes de como tendemos a nos relacionar como nossas amizades, nossos desafetos, amores, decepções e com o luto.
Finalizo essa resenha frisando que se você tem vontade de começar a ler mais ficção cientifica, mas tem receio, esse é o livro perfeito e você ainda vai encontrar suspense, romance e uma boa dose de reflexão, não poderia ser melhor!
É Natal de 2067 quando a comandante Maryam Knox acorda de seu coma na espaçonave de pesquisa Hawking ii, da Nasa. Desorientada, doente e com perda de memória recente, May se vê sozinha em uma gigantesca nave que saiu há muito da rota original. Ela vaga pelo espaço, e não faz a mínima ideia do que aconteceu enquanto ela se recuperava de uma doença.
Aos poucos a comandante vai se recuperando e se utiliza de suas habilidades de pilotagem para desvendar o que aconteceu ali. Seus companheiros de voo morreram; ela foi a única sobrevivente a uma doença sem nome; a espaçonave já não tem contato com a Nasa. Sem contar no fato que a nave está se desfazendo. Neste cenário desolador, May conta com a inteligência artificial que apelidou Eva, em homenagem a sua falecida mãe. Maryam e Eva juntas tentam buscar respostas para tantas perguntas, enquanto reparam, a muito custo, a nave destroçada.
Enquanto isso seu marido, o cientista Stephen Knox, aguarda esperançoso notícias da Hawking ii, que sumiu do mapa. Quando isso acontece, e eles descobrem que May está viva, mal sabem que os perigos a que ela foi exposta são bem mais complexos do que imaginam.
“Os psiquiatras da Nasa sempre disseram que não existia lugar mais solitário do que o vazio do espaço. A mente humana não foi concebida para compreender a expansão infinita do universo e o silencio frio e absoluto do vácuo.”
Protagonizado por uma mulher negra comandante em uma grande expedição a uma das luas de Júpiter, Europa, Através do Vazio é um suspense de tirar o fôlego em várias partes, mas teve espaço para um drama familiar sobre questões matrimoniais que não me empolgou muito não, mas que foi uma forma encontrada pelo autor para desenvolver os personagens (poderia ter sido melhor).
Foi uma leitura empolgante! A “resolução” do mistério principal não me convenceu, mas de qualquer forma me diverti muito lendo, principalmente com os diálogos entre a May e a IA Eva. Gostei da representatividade, do suspense, das questões científicas... só o drama matrimonial, ao meu ver, foi desproporcional. No mais, é uma leitura que recomendo muito, principalmente para quem leu e amou Perdido em Marte.