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Um universo novo, e bem realizado em um livro lindo por dentro e por fora!
A escrita da Maya Motayne te segura até o final do livro, e ainda te deixa com aquele gosto de quero mais!
A tradução também foi muito bem feita, não senti que faltou ou estava alguma coisa errada, conhecendo um pouco da escrita do livro na lingua original!

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Alfie, o príncipe herdeiro do reino de Castallan, está de volta a capital de San Cristóban depois de meses ausente. O rapaz ainda está de luto pela repentina morte de seu irmão mais velho e não se sente preparado ou capaz de se tornar o futuro rei.⁣

Já Finn Voy é uma ladra profissional com um passado traumático e um poder muito útil de alterar seu rosto. Quando Alfie comete um erro para salvar seu melhor amigo e acaba libertando o poder mais perigoso do reino, Finn acaba se juntando a ele para que possam conter essa magia antiga e poderosa e salvar toda Castallan.⁣

Que aventura! Começo dizendo que o início do livro foi um pouco lento para mim, já que a história precisava trazer MUITAS explicações em relação ao universo, ao passado e aos poderes dos dois protagonistas, além de como eles se conheceram. Tudo isso para finalmente partirmos para a aventura específica desse livro. Entretanto, o que o começo teve de lento, o final teve de eletrizante e eu simplesmente não conseguia parar de ler até descobrir tudo que iria acontecer.⁣

À primeira vista, os nossos protagonistas não têm absolutamente nada em comum. Mas é justamente isso que torna toda a convivência entre eles tão genial. Ao juntarmos diferentes histórias de origem, traumas, objetivos e poderes, um acaba aprendendo e ajudando o outro. Finn consegue, aos poucos, ser influenciada positivamente por Alfie, assim como ele passa a ter mais confiança e liberdade ao conviver com ela.⁣ ⁣

O universo do livro bem impressionante e me fez desejar viver em um mundo assim, em que a magia é disponível para todos e presente no dia-a-dia. Como esse é o primeiro livro de uma trilogia, deixa algumas pontas para serem resolvidas nos próximos volumes, então mal posso esperar para conhecer um pouco mais dessa fantasia.⁣

Nota Final: 4,5 /5

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Uma ladra capaz de modificar rostos não poderia ter sido agraciada com um dom melhor. Vivendo na periferia do reino de Castellan, Finn Voy sobrevive a um mundo cheio de magia sendo um novo rosto a cada dia.
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Na noite na qual Finn planejara um furto que lhe renderia bons sacos de ouro, seu plano acaba sendo frustado quando seu caminho é cruzado com o do jovem e atormentado príncipe Alfehr.

Ambos nem imaginariam o que aquele encontro nada bem sucedido renderia.

Uma magia poderosa e milenar espreitava, possuindo sede de liberdade... E sangue.

Nocturna tinha tudo pra ser uma fantasia envolvente e cheia de cultura Latina, porém se tornou pra >> mim << uma decepção constante.

A coisa mais significativa que falta aqui é criatividade, todo o enredo é clichê de uma forma insuportável.

Além das semelhanças gritantes com um tom mais escuro de magia que me incomodaram bastante também não consegui me apegar a nenhum dos personagens.
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Como esse é o primeiro livro da autora eu simplesmente vou relevar e dar uma segunda chance, espero que o próximo seja melhor.

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Fantasia certamente é meu gênero literário favorito, e, como já falei em outras resenhas, é sempre um gênero repleto de armadilhas: muito já foi feito e por se precisar criar um mundo e uma mitologia a partir do zero, um mundo aonde o autor determina as regras, a leitura pode se tornar cansativa e nada atraente – até porque se os personagens não forem bons, de nada adianta tudo aquilo feito. Mas, felizmente, “Nocturna” é um primeiro livro capaz de prender o leitor tanto pela construção de sua miologia quanto pelos personagens, e o trabalho não foi fácil, nada fácil, porque a autora começou um novíssimo universo, como nenhum outro que eu tenha lido e nada do tipo que tem saído nos últimos tempos. Da construção da utilização da magia até a forma como a magia daquele universo se desdobra, todos os prêmios possíveis para Maya Motayne, que conseguiu fazer suas regras regadas com palavras em espanhol. Um charme.

Mas, vamos do começo: Logo de cara somos apresentados ao Príncipe Alfehr, ou melhor, Alfie, que está voltando do seu período de luto de 3 meses no mar, já como antes de embarcar, ele presenciou a morte de seu irmão mais velho e herdeiro do trono, Dezmin, o Dez. Alfie está atormentado por todos os motivos que se pode imaginar: a perda do irmão, a ascensão de deixar de ser “somente” um príncipe para se tornar o príncipe herdeiro, a dor da mãe e do pai que perderam o filho que ele via ser o favorito, a perda que um ente querido deixou em sua família e, principalmente, não ter conseguido salvar o seu irmão. Alfie é o príncipe do Reino de Castallan, que foi subjugada pela Inglesia (qualquer trocadilho definitivamente não é lá coincidência) seculas atrás até que um antepassado de sua família liderou uma revolução, libertando seu povo. Desde então, a coroa está em sua família, e Alfie tinha certeza de que Dez honraria o pai e a mãe em sua posição… mas que agora estava com ele.

Alfie nasceu com a afinidade especial ao elemento da água assim todos em Castellan possuíam magia, tanto que é lema do reino: “Magia para todos”, mas, para ele, o controle da água era algo que vinha fácil, além de ter um proprio – e é aqui que começa uma mitologia nova, criada pela autora. Cada pessoa pode ou não ter seu proprio além de controlar um dos elementos fundamentais (água, ar, terra e fogo), que vem a ser uma magia mais profunda, desenvolvida individualmente por cada pessoa. Nem todos possuem um próprio, mas quem o tem, tem uma magia única, que nenhuma outra pessoa tem, e a de Alfie é especialmente prazerosa de se ler: ele vê a magia dos outros como cores e é capaz de manipular para conseguir transformar o seu próprio proprio na cor da outra pessoa – basicamente imitando o poder da outra pessoa. Nem vou me aprofundar na mitologia de “Nocturna” porque eu realmente a amei (e a última vez que li algo tão criativo e bem estipulado assim foi na trilogia “Mystborn”, de Brandon Sanderson, que é uma High Fantasy, e também com a trilogia “Tons de Magia”, da V.E. Schwab).

Mas se engana quem pensa que Alfie ficou bebendo e se martirizando durante os meses que esteve fora de Castellan: inconformado com a morte do seu irmão, ele está navegando e procurando por um jeito de conseguir salvar seu irmão, se recusando a aceitar a morte dele – e não vou falar como foi porque fica ao critério do leitor interpretar a cena aonde acontece o que acontece com Dez e decidir se há chances dele estar vivo ou não, e sim, eu já tenho minha aposta.

Continua no site (...)

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Eu gostei do universo criado pela autora e acho que este mundo mágico tem potencial para ser muito explorado em outros volumes, mas acho que quem deve estar a frente de toda a ação e aventura é Finn e não Alfie. O mocinho não se mostrou o grande protagonista que eu esperava em uma obra do gênero e foi a ladra quem segurou a onda e manteve-me cativa durante a leitura.

Os dois como parceiros de aventura funcionam bem, acho que a suavidade de Alfie ajudou a Finn em alguns momentos, assim como a dureza dela fez o mesmo por ele. Já no sentido de par romântico, não vi química na dupla, embora a autora mostre que tem interesse em seguir por este caminho. Agora é esperar pelos próximos volumes e ver como estes personagens seguirão. Tomara que Alfie se torne mais forte e venha a ser um bom rei para Castallan.

Leia a resenha completa no blog Moonlight Books

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"Uma vez, até chegou a perguntar a sua mãe o significado de Nocturna. 'Significa o fim de todas as coisas boas.' "

Resenha: Quando pedi esse livro, jurava que era único. Não sei de onde eu tirei isso pois está escrito em todo lugar que é uma trilogia! Vai entender! Fico feliz porque eu prefiro séries e trilogias a livros únicos...

Enfim, vamos ao livro?

Começamos com Alfie, o príncipe herdeiro de Castallan. Não era para ele ser o herdeiro, seria seu irmão, Dez, mas ele foi, a princípio assassinado.

Alfie então passou a ter uma vida completamente diferente, afinal, além de perder seu irmão, diante de seus olhos, não acredita na sua morte, já que foi uma magia que abriu um buraco e o enviou para uma vácuo. Mas não tem jeito, pelo visto o cara se foi mesmo.

Deixa eu explicar que nesse mundo, as pessoas têm magia, tem um propio, que é a sombra deles que aparece, se mexendo conforme seu humor ânimo ou estado de espírito, mas não são todos que têm isso. Bom Alfie tem a capacidade de "moldar" a sua magia conforme a das outras pessoas. Ele meio que as imita.

Então, revoltado com a morte do irmão, inconformado com o fato de apenas ele acreditar que Dez não morreu, vai embora do palácio, deixando seus pais e seu primo e melhor amigo Luka, para trás.

Passam-se alguns meses, e Alfie sabe que precisa voltar para a casa e assumir as responsabilidades de herdeiro. E aí começa sua aventura!

"Magia é uma força pura que flui pelo mundo, mas precisa de um condutor, de um lar. Somos esses condutores, recipientes onde a magia pode crescer. Um não sobrevive sem o outro. Damos vida e propósito a ela e, a seus olhos, cor. E quando terminamos, devolvemos a magia ao éter para que outro a tome"

Em outro ponto temos Finn, uma ladra que tem a capacidade de mudar de rosto conforme quer. Ela tem alguns mistérios no passado, um pai de criação possessivo, pais verdadeiros assassinados e a culpa de uma criança que fez o que foi preciso para sobreviver, até ser encontrada por Ignacio, que ela pensou, seria sua salvação!

Ela cresceu, cansou dos abusos de Ignacio - ele é mau e queria que a menina também fosse - e fugiu dele.

Não vou dizer como, porque eu sou má mesmo, mas o destino do príncipe e da ladra se cruzam e também não vou contar como, ele acaba libertando uma magia terrível que, se não contida novamente vai acabar com o mundo que eles conhecem. Era uma magia a muito tempo "presa" que precisa de um corpo para começar seu "reinado". Tem que ser de alguém com o coração tão perverso quanto ela e quando a magia e esse coração perverso se encontram, só resta a Finn e Alfie se unirem para tentar acabar de vez com tudo isso.

"Ele se livrou dos devaneios. Havia algo estranho naquilo. Não estava certo. Magia não barganhava nem fazia acordos. Não tinha desejos como os homens. Aquilo não fazia nenhum sentido. As palavras que tinha naquele livro bobo antes de Paloma o tomar dele ecoavam em sua mente: Existe magia ancestral. Magia com alma, que colore os homens com seus desejos e os manipula a seu bel-prazer."

Eles vão ter que deixar seus traumas para trás e enfrentar seus medos cara a cara se quiserem livrar o mundo da confusão que agora nele se instaurou.

O interessante desse livro é que, apesar de ser uma trilogia, apesar de ter uma força sobre humana para deter, o livro tem um final. Não fica nada em aberto e ao mesmo tempo, nos deixa com expectativas para o que está por vir.

É uma leitura excelente, surpreendente e recheada de ação! Os personagens não ficam presos à um único objetivo, eles "se viram" em várias esferas desse mundo extraordinário, cheio de magia e apaixonante!

Vale muito a leitura e estou agora ansiosa pela sequência!

"Como eles capturaram Sombra? Era verdade que, se Sombra retornasse, aconteceria o que as lendas chamavam de Nocturna?"

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Nocturna (#1 - Forgery Of Magic), de Maya Motayne

Avaliação: 5 / 5
Editora: Seguinte
ISBN: 9788555340918
Gênero: Fantasia YA, Cortesia
Publicação: 2019
Páginas:480

Este ebook foi concedido pela editora em troca de uma resenha honesta.

"Uma vez, até chegou a perguntar a sua mãe o significado de Nocturna. 'Significa o fim de todas as coisas boas.' "

Nocturna é o livro de estreia de Maya Motayne e o primeiro de uma trilogia. O universo é inteiramente novo com elementos da cultura latina e personagens cativantes.

A obra conta a história de dois protagonistas que tinham tudo para nunca terem seus caminhos cruzados: um príncipe sem futuro prestes a se tornar rei e uma ladra que consegue mudar de rosto como quem muda de roupa.

O enredo começa com o príncipe Alfehr voltando para casa depois de passar um período de luto/pesquisa após a suposta morte do seu irmão mais velho, o real príncipe herdeiro, Dezmin. Suposta porque Alfie se recusa a acreditar que ele se foi, mesmo quando o próprio viu uma garota abrir um vácuo no meio da sala e fazer com que Dez fosse engolido. O príncipe mais novo acredita que, de alguma maneira, seu irmão está vivo dentro dessa "realidade" sem tempo e espaço e vai fazer de tudo para trazê-lo de volta. Incluindo entrar em jogos ilegais.

Finn Voy está cansada de ser controlada. Depois de finalmente se livrar de seu pai adotivo, Ignácio, ela está em San Cristobal apenas de passagem para aproveitar as negligências da população durante o Festival do Equinócio. Ela já tem tudo em mente: furtará aqui e ali, participará de umas partidas ilegais, irá penhorar os prêmios, conseguir um bom dinheiro e sair viajando de um lugar para outro para nunca mais ser encontrada.

É numa determinada noite que a ladra e o príncipe se encontram pela primeira vez. Ambos sob máscaras e com um único objetivo: conseguir os livros raros que serão os prêmios da partida. Finn quer dinheiro, Alfie quer o conhecimento que os livros podem trazer a fim de achar seu irmão. Os dois acabam se confrontando e a ladra termina em uma situação complicada quando vai parar nas mãos de uma das gangues perigosas de Castallan e sua habilidade de mudar de rostos é bloqueada até que ela resolva uma missão: roubar algo no palácio.

Enquanto isso, Alfie não tem muitos resultados em sua pesquisa e se resigna com a sua obrigação de assumir o trono no lugar do irmão. É no meio da celebração de sua volta para casa que ele se encontra mais uma vez com a ladra e um incidente faz com que uma pessoa bem próxima a garoto fique entre a vida e a morte. Com medo de perder mais alguém, Alfie recorre a uma magia sombria e antiga que promete salvar quem ele deseja, mas primeiro era tem que ser liberta.

Uma vez que ela é solta, o príncipe percebe o erro que cometeu e terá que consertar as coisas junto com ninguém mais, ninguém menos que Finn — que está prestes a ver seu pesadelo do passado voltar para assombrá-la — antes de sua coroação ou é bem capaz de tudo e todos em Castallan e no mundo serem exterminados para sempre.

Motayne nos apresenta um mundo fantástico baseado em culturas latinas cheio de magia e nuances. Castallan é um continente que um dia já foi conquistado e explorado pelos Inglésios, que destituíram a população até mesmo de sua ligação com a magia. Contudo, agora Castallan é forte, próspera e conseguiu aos poucos se reconectar com a linguagem da magia e ganhar sua autonomia. Todos no continente carregam dentro de si uma relação ligada aos quatro elementos, mas somente alguns possuem um propio — uma habilidade mágica pessoal que é única para cada bruxo. Alfie e Finn, ambos possuem o propio: um consegue sentir e igualar a cor de sua magia — ou seja, adquirir as características — com a de qualquer outra pessoa, e o outro consegue mudar seu rosto e corpo para o de qualquer outro indivíduo, respectivamente.

Eu fiquei fascinada com todo o universo de Nocturna. Além das referências latinas, se fôssemos comparar o mapa do livro com o nosso atual, a história se passaria bem na costa brasileira, o que torna ainda mais familiar os biotipos, as paisagens, o clima e até mesmo os alimentos. Na versão nacional não é tão perceptível devido à ligação das nossas línguas com o latim, mas, na versão original, é super incrível ver como a autora conseguiu inserir a nossa cultura na literatura estrangeira e é essa representatividade que faz bater aquele orgulho no peito.

A história é cativante, para dizer o mínimo! Todos os desdobramentos te deixam pedindo por mais e mais a cada página que eu mal posso esperar para ler o próximo no ano que vem. Nocturna fala sobre amizade, sobre culpa, sobre errar e acertar, sobre aceitar quem você é, incluindo seus defeitos. Levanta também a questão de como a manipulação pode afetar uma pessoa tão profundamente que ela começa a querer a fugir de si mesma. Incrível! Uma das leituras do ano, apenas! Vem "Oculta"!

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Eu realmente queria dizer que esse foi um livro que eu amei, mas ao terminá-lo, o sentimento foi de decepção. E vamos escrever o porquê de o livro não não ter correspondido às expectativas.

Primeiro vamos começar com o plot do livro. É um plot que te chama, a construção da magia é muito interessante e você se sente cativado com a história e ansioso para querer descobrir mais sobre como essa magia funciona. Mas, ao mesmo tempo, você se depara com coisas muitoooo parecidas com outro livro (que é um dos nossos favoritos), Tons mais Escuros de Magia, da V.E. Schwab. E é nesse ponto que o livro começou a deixar de ter o seu apelo.

Muitas partes da construção da história, detalhes dos personagens e até cenas bem específicas remetem a Tons. Tem até como você ver um pouco da Lilah na Finn - mas só um pouco, pq a Lilah é...bem, a Lilah.
E a expectativa que eu tinha depois de ver a chamada desse livro ‘para os fãs de Um Tom Mais Escuro de Magia’, caiu por terra durante a leitura, pois os detalhes quase idênticos, foi justamente o que me fez não gostar dele. Ao contrário de Kell (de Tons), o personagem principal aqui foi muito mal construído, e os outros também não tiveram profundidade nenhuma, e você realmente não consegue sequer simpatizar ou ter empatia por eles.

Só para dizer que estamos sendo pouco imparciais por Tons ser um amor nosso, vamos citar algumas semelhanças. Esse livro traz os personagens principais, Alfie, Finn e Luka, iguais a Kell, Lila e Rhy(1). A construção da magia é muito semelhante, exceto por algumas diferenças bemmm pequenas(2). O vilão se liberta exatamente da mesma maneira, e coincidentemente se move pelos hospedeiros humanos(3) e foi derrotado exatamente da mesma maneira que em Tons(4). Então, temos motivos para ficar com o pé atrás quanto a história.

Alfie, para mim, foi um personagem extremamente fraco e melancólico. E as suas lamentações foram um pouco cansativas. Ele não foi um príncipe de verdade, mesmo ao final da leitura, eu não engolia que ele merecia ser rei. Como que se depois de tudo o que foram passando durante o livro, ele não foi crescendo, aprendendo e evoluindo. Os pensamentos, as atitudes não eram o que eu esperava de um protagonista.

Gostei um pouquinho da Finn, de seu espírito livre e audacioso e da sua luta para superar o seu passado. Mas, de novo, eu esperava mais dela, eu esperava que ela dominasse o livro, que fosse uma mocinha badass, que não apenas fosse uma menina com a língua afiada. Claro que a história dela é triste e tudo o que ela passou para sobreviver, mas ela simplesmente não te conquista completamente.

A representatividade da cultura latina nesse livro também ficou a desejar. O fato de o livro ser baseado na cultura Dominicana foi um dos motivos do meu interesse, e fora algumas palavras, não vi nada realmente substancial sobre a cultura. Na verdade, a história poderia se passar em qualquer lugar.

Achei as cenas de ação em um único ponto do livro um tanto excessivas. Ficou parecendo que a autora acumulou tudo para um único momento, daí virou aquela explosão de ação e ficou cansativo de ler.

Os capítulos pelos olhos do vilão foram bons, finalmente uma ponto positivo, hein? Ficou realmente muito boa a construção dele como um manipulador de marionetes. A maldade estava presente, a forma de pensar e agir e todo o sadismo digno de um vilão.

Outro ponto importante: não há romance aqui. Existe o processo deles se apaixonarem, mas eles têm o mundo para salvar, então não sobrou tempo para sacramentar os sentimentos. Então, desculpa, não há nem um beijinho.

No fim, o que podemos dizer que, o que de fato realmente gostamos igualmente, é do último capítulo do livro, que foi lindo e fofo de verdade.

Nocturna não atendeu às nossas expectativas, porque uma de nós esperava que ele levasse a uma fantasia com personagens Badass, e a outra esperava viver uma aventura semelhante, mas que não fosse explicitamente uma cópia ruim de um dos seus livros favoritos.

O final desse primeiro livro é bem fechado, o arco foi bem finalizado, mas a série será uma trilogia, a partir disso acreditamos que cada um dos dois últimos nos trará um vilão diferente.

Para quem não leu Um Tom Mais Escuro de Magia, ou não espera algo parecido com A Rebelde do Deserto, pode ser uma leitura proveitosa. Embora com personagens tão fracos, a mitologia é boa, a escrita também. Então, vale a pena ler e cada um tirar suas próprias conclusões.

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Resenha | < #resenhacantinhodeliteratura > | Nocturna | @editoraseguinteoficial | Maya Motayne | 4,5🌟


📄 Oi meus seguimores, como vocês estão? Hoje é dia de resenha aqui no Cantinho.


💬❝Nocturna significa o fim de todas as coisas boas.❞


📖 Alfie, filho do rei de Castallan, está de volta ao seu reino, pois precisa assumir às responsabilidades de herdeiro. Agora que seu irmão não está mais entre eles.

📖 Finn Voy é uma ladra que tem a habilidade de mudar de forma e sonha em sair de Castallan para viver livre.

📖 O caminho dos dois se cruza e um grande mau é libertado. E agora, só eles podem enfrentar o que se libertou.


💬❝Uma coisa ruim não apaga todas as coisas boas.❞


📝 Nocturna foi uma obra que me foi cedida em ARC pela parceria com a @editoraseguinteoficial. E posso dizer que eu simplesmente amei esse livro!

📝 Sabe aquela história de fantasia super bem construída, detalhada e que a cada página envolve mais ainda o leitor? Nocturna, o lançamento da Editora Seguinte, é exatamente assim!

📝 Com uma escrita fluida a autora Maya Motayne abre as portas para o universo de Nocturna, o primeiro volume de uma trilogia. Que aliás, já estou desesperado para os demais!

📝 Além de uma narrativa envolvente, os protagonistas são maravilhosos e claro são bem reais. O príncipe tem seu lado negro e possui alguns segredos. A Ladra não é tão má quanto aparenta. Personagens Quebrados que nos levam a nos envolver e nos apaixonar.

📝 Ademais, os personagens secundários também possuem um bom plano de fundo, e isso cativa mais ainda a história.

📝 Com um final que nos faz surtar e não querer largar o livro até o finalizar, a obra se encerra deixando um quero mais no ar. E até mesmo, uma vontade de já querer saber o que irá acontecer. Pois sim, a história deixa em aberto o rumo de um casal que eu já shippo muito! Além de algumas questões que são apenas apresentadas nesse primeiro volume.

📝 Sem sombras de dúvidas, uma fantasia repleta de elementos que vão encantar os amantes do gênero e até quem não tem tanto costume.


📄 Por hoje é isso, espero que tenham gostado! Se não conhecem, aproveitem e adquiram, pois essa trilogia chegou para ficar! ☕️

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