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Eu evito ler o mesmo livro mais de uma vez no ano porque é extremamente contraprodutivo, mas amei tanto Vermelho, Branco e Sangue Azul quando li em inglês em maio que achei que novembro já era uma desculpa tardia o suficiente pra valer a releitura, agora em português.
A editora Seguinte me concedeu uma cópia digital avançada do livro e, apesar de não saber quanto da tradução foi mantida na versão final, achei que o tradutor Guilherme Miranda fez um ÓTIMO trabalho. As gírias e expressões foram muito bem escolhidas, e a sacada de “mansplaining” pra “macho palestrinha” foi genial.
Mesmo sendo um livro indicado para um público um pouco mais velho do que o escopo abrangido pelos young adults, eu não vejo um livro LGBTQ+ causar tanto impacto entre leitores jovens desde Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens. Espero que essa história consiga cada vez chegar em mais pessoas e que Alex e Henry continuem inspirando esperança – não só de aceitação de casais homoafetivos, mas também de mudança nas ideologias políticas ao redor do mundo.
Vermelho, Branco e Sangue Azul foi meu primeiro contato com a escrita de Casey McQuiston, confesso que eu escolhi essa leitura pelo hype que está rolando nas redes sociais em cima desse livro e essa é uma das únicas vezes que eu posso dizer que superou todas as minhas expectativas.
Alex Claremont - Diaz é o filho da primeira presidenta dos Estados Unidos. Provindo de uma família mestiça de imigrantes do Texas, ele é o novo queridinho da América, formando o trio com sua irmã June e a melhor amiga Nora. Tudo que Alex quer é uma carreira política sólida e ser popular ajuda e muito, porém em seu primeiro desafio diplomático ele acaba derrubando o príncipe Henry, segundo na linha de sucessão do trono da Inglaterra, em um bolo de casamento. A partir daí ele vai precisar de toda a ajuda para lidar com seu único desafeto, pois Henry é tudo aquilo que Alex odeia, pomposo demais, insosso demais e excessivamente prepotente. O que Alex não sabia é que por trás dessa fachada Henry é um rapaz como qualquer outro que teve seu destino decidido ao nascer e que precisa se esconder do mundo para manter as aparências.
Casey McQuiston conseguiu criar um ambiente político completamente diferente da loucura que vivemos atualmente e que é compartilhada pelos americanos. Ela criou um universo onde uma mulher é a presidenta, com uma família ligeiramente disfuncional e com um filho que pode se safar de quase qualquer coisa com jeitinho e um sorriso encantador.
Alex é divertido, com uma boca suja e grandes sonhos no coração. Tudo que ele quer é mudar o mundo e desde cedo ele se preparar para esse momento, aprendendo tudo que pode e querendo aprender aquilo que não pode. Anos atrás ele conheceu Henry durante uma Olimpíada e a estranha fascinação que ele tinha pelo príncipe se torna antipatia. Agora ele tem que se aproximar do príncipe mesmo que não queira e acaba rolando uma amizade que evolui para atração rapidamente.
Quero deixar registrado que a maneira com que a autora desenvolveu esse romance me deixou muito encantada, a bissexualidade de Alex eu acho que merecia um pouco mais de atenção e desenvolvimento, mas eu entendo o motivo da autora ter meio que deixado de lado isso durante o livro. Alex e Henry evoluem de uma estranha amizade para um romance arrebatador de forma bastante divertida e natural, esse relacionamento que dentro da história é proibido, passa a ser para o leitor motivo de torcida incondicional.
Eu gostei demais dessa leitura! Tem uma pegada de "Scandal" e "Com Amor, Simon" misturado com um filme de comédia romântica natalino da Netflix. É bem divertido e gostoso de ler. Amei todos os personagens, principalmente Henry, June e Rafael, e foi bem legal ver como a autora conseguiu trabalhar bem todo mundo, dando um momento de destaque pra eles. A tradução e revisão estão sensacionais, com uso de termos como "berro" e "macho palestrinha", que são jargões brasileiros. O romance é bem fofo, e você se pega suspirando e torcendo pra que Alex e Henry consigam superar os obstáculos. Ainda há passagens interessantes de figuras históricas trocando mensagens sugestivamente amorosas, e também há discussões políticas interessantes aqui. A representatividade LGBTQ+ está presente e em destaque.
Tem uns momentos bem clichês mas faz parte do gênero, então indico essa leitura pra quem busca uma comédia romântica LGBTQ+, bem fofa, engajante e divertida.
Uma comédia romântica da melhor qualidade! Em 'Vermelho, Branco e Sangue Azul' Casey McQuiston consegue usar todos os clichês dignos das romcoms fazendo-os funcionar maravilhosamente bem na história de Alex e Henry, filho da presidenta dos Estados Unidos e príncipe da Inglaterra, respectivamente. O livro tem momentos fofos e de derreter o coração, mas também não se esquiva de falar de assuntos importantes tais como racismo, ética e sexualidade. É um dos melhores livros do ano!
Não sei se vocês sabem, mas recentemente nasceu minha bebê, e meu tempo para ler é bem limitado, por isso escolho cuidadosamente as minhas leituras, e nossa… como fiquei feliz por Ludmila ter me indicado esse livro! É exatamente o que eu precisava e valeu totalmente a pena perder algumas horinhas preciosas de sono, e valeu quase acordar Júlia ao gargalhar com ela dormindo no meu colo. Esse livro tem tudo. Romance, comedia, amizade, família, politica, tudo belamente envolvido em uma linda história de amor.
"Então, você pode odiar o herdeiro do trono o quanto quiser, escrever poemas maldosos sobre ele no seu diário, mas, no segundo em que vir uma câmera, vai agir como se o sol nascesse da pica dele, e vai ser convincente."
Aqui temos Alex (nosso narrador), filho da primeira presidente mulher dos Estados Unidos. Filho de uma americana com um mexicano, aos 21 anos, Alex vive para a política, todo o seu mundo gira em torno disso, ao contrario da sua irmã June que nem gosta tanto de se envolver. Ele consegue ver todo o seu futuro dentro da política, seguindo os passos da mãe e faz de tudo para que esse sonho se realize, lutando por isso com muito afinco.
Alex é engraçado, e aceita cada parte de si mesmo. Tem poucos amigos, mas os ama fortemente. E desde o começo sabemos que ele não suporta Henry, o príncipe da Inglaterra. Porém, depois de um incidente no casamento real, eles são obrigados a fingir uma amizade para não afetar a relação política entre os dois países.
"Que tipo de país idiota come feijão sem tempero com pão de forma de café da manhã? Ele não consegue decidir se é seu sangue mexicano ou texano que se sente mais ofendido."
Henry… ahhh o Henry! *suspiros* Henry é de fato um príncipe. Fofo, gentil, nerd, mas com um lado rebelde que vai se mostrando ao longo do livro. Henry é fã de Harry Potter e Star Wars, na verdade Alex também é, e temos várias referências desses livros aqui na história. Henry é gay, sempre foi gay, mas a realeza simplesmente não pode ser gay, então ele vive completamente no armário e esconde grande parte de quem é. Por isso ele sempre apresenta essa fachada seria e, ás vezes, até rude. Que era o por quê do Alex não gostar dele, mas com essa amizade forçada, todos os lados do Henry são revelados, e se eu não pude resistir, o Alex com certeza também não irá.
"Ele quer botar fogo em si mesmo, mas não pode deixar que ninguém o veja queimar.
Eu, sinceramente, amei esse livro. Para mim, ele é o pacote completo. É um romance envolvente e sensual, mas com muitos outros elementos que enriquecem a história. Temos uma imersão na política do país e nos envolvemos em problemas atuais já que Alex está envolvido na atual campanha de reeleição da sua mãe. Temos toda uma discussão sobre imigrantes, lgbtq+, invasão de privacidade, expectativa do público com os famosos.
"As vezes você só tem que se jogar e torcer para não cair de um penhasco."
A narração de Vermelho, Branco e Sangue Azul foi algo que me deixou completamente presa, parece literalmente que eu estou sentada com o Alex me contando a história, ele narra como se estivesse conversando comigo, com muitos palavrões e viajando no meio do assunto. Li o livro rapidinho porque simplesmente não consegui largar, são quase 400 páginas que você nem nota passando.
"Alex fica paralisado, sentindo a pressão dos lábios de Henry e as mangas de seda de seu casaco encostadas em seu queixo. O mundo se transforma em estática, e seu cérebro está se esforçando para acompanhar, solucionando a equação de rixas adolescentes, bolos de casamento e mensagens às duas da madrugada mas sem entender a variável que o trouxe até aqui, exceto que... bom, por incrível que pareça, ele não se importa. Tipo, nem um pouco."
Um grande destaque na história são os familiares e amigos dos nossos protagonistas que dão toda uma complexidade ao livro e nos deixam com um gostinho de quero mais, apesar de Alex e Henry terem um final maravilhoso, algumas questões dos personagens secundários ficaram em aberto e me deixaram muito curiosa. Posso querer livro de todos? A June (irmã do Alex) está tentando se achar no meio jornalístico e fala de saudade de um ex namorado que nós não conhecemos. Nora (neta do vice presidente e melhor amiga de Alex e June) bem misteriosa e de bem com a vida. Pez (melhor amigo do Henry) que pessoa sensacional, só quero entrar dentro da cabeça dele! E tantos outros personagens que me deixaram com gostinho de saudade...
"Se a cabeça do primeiro-filho é uma tempestade, Henry é o ponto onde o trovão atinge a terra."
Sei que muitas pessoas pulam, mas eu adoro ler os agradecimentos. Me sinto como se o autor estivesse me contado mais sobre si. E aqui não foi diferente, a autora realmente conseguiu o que pretendia:
"O que eu pretendia fazer, e tomara que eu tenha feito agora que você terminou de ler, meu caro leitor: ser a faísca de alegria e esperança de que você precisava."
E acho sensacional devido ao que os EUA estão passando no momento, um livro onde uma mulher é presidente, já no segundo casamento, o primeiro sendo com um imigrante, gerando dois filhos inter-raciais, um filho bissexual. É de fato para nos dar esperança em um mundo melhor onde nada disso a difere dos outros candidatos.
Infelizmente, um ponto negativo do livro para mim foi a edição, que devido a alguns erros a leitura foi um pouco prejudicada, uma parte muito importante do romance são os e-mail trocados entre os protagonistas, e no Kindle esses e-mail são cortados, só aparece a primeira página, tentei pelo aplicativo Kindle no celular e melhorou um pouco, mas alguns email ainda foram cortados. Uma pena por que esses email são de deixar qualquer um suspirando e para mim, são parte super importante da história. Outro errinho besta foi uma frase não traduzida no meio do livro. São coisas pequenas que nem de perto afetam o impacto que esse livro causa.
Posso apenas recomendar, leiam porque vocês merecem se apaixonar não só pelo nosso casal, mas por toda essa história que simplesmente merece ser lida!
Fazia algum tempo que eu estava uma pilha para ler esse livro. Eram tantos comentários maravilhosos sobre a obra, que não pude evitar colocá-la em um pedestal antes mesmo de conhecer a história. Vermelho, Branco e Sangue Azul foi escrito por Casey McQuiston, e recém publicado no Brasil pela Editora Seguinte. O livro tem como protagonista, em uma ponta, Alex Claremont-Diaz, o primeiro-filho da atual presidente dos Estados Unidos, Ellen Claremont. Na outra, há Henry, príncipe na linha de sucessão do trono da Inglaterra. Os dois, que até o momento não curtem a presença um do outro, se encontram no casamento do irmão de Henry, e tudo acaba em um desastre. Após um escândalo envolvendo uma queda no bolo real e um suposto desentendimento, Alex e Henry precisam fingir que são melhores amigos para apaziguar os tablóides e as relações políticas entre os EUA e a Inglaterra.
Até metade do livro, eu tinha um pensamento sobre a história. Quando peguei o livro para ler, já tinha uma ideia do que viria. No entanto, em alguns pontos, a forma de exploração do conteúdo para maiores me pareceu desencaixada. A parte boa é que meu pensamento mudou conforme o desenrolar do enredo. O romance se faz bem mais presente e aquece o coração com uma facilidade absurda. São lindos os momentos entre os personagens, a fidelidade e confiança que apresentam entre si e seus amigos, sua evolução, tanto pessoal, quanto dentro do relacionamento que constroem. A escrita leve de Casey ajuda a fluir as cenas de maneira gostosa, arrancando suspiros e gargalhadas de tempos em tempos.
O contexto político do livro é super interessante. Achei genial toda a abordagem da autora em relação ao governo dos EUA, as estratégias políticas e a corrida presidencial. É extremamente relevante para a história, uma vez que o grande desejo de Alex é se tornar um político capaz de fazer grandes mudanças. O mesmo vale para a monarquia inglesa do lado de Henry, ainda que menos explorada.
Por fim, o livro é ótimo e, com certeza, o recomendaria, ainda que com algumas ressalvas. Foi uma boa experiência, que me deixou desejando querendo saber mais ao final.
Nota: 8/10.
Escrito por Casey McQuiston, o livro de Young Adult "Vermelho, Branco e Sangue Azul" está prestes a chegar às livrarias brasileiras com publicação da Editora Seguinte, tradução de Guilherme Miranda e capa nacional exclusiva da ilustradora Isadora Zeferino.
Na trama, Alex é o filho jovem e bonito da presidente dos Estados Unidos, mas sua vida quase perfeita vira de cabeça pra baixo após se apaixonar por ninguém menos que Henry, o Príncipe da Inglaterra, que também o ama.
A narrativa tem um quê de Tom & Jerry, por apresentar inimigos mortais que, após precisarem conviver por obrigação, descobrem uma conotação diferente de seus sentimentos e desenvolvem uma relação romântica.
Em meio a encontros não tão secretos, o livro aborda os bastidores do mundo da política americana e da coroa britânica, sob o ponto dr vista juvenil da primeira-família e do herdeiro ao trono, que embora a fama e renome, ainda são jovens em seus 20 anos que amam e se divertem como qualquer um.
O lado "gente como a gente" é muito explorado nos personagens, principalmente ao trazer o lado nerd dos protagonistas, que constantemente trocam referências e citações de Star Wars, trazendo um tom de Geekerela ao livro - e o tornando ainda mais delicioso.
Já no quesito romântico, o livro ganha notória relevância ao reinventar o clichê dos contos de fadas não só para um cenário e época contemporâneo, mas ao apresentar personagens LGBT. Henry, o príncipe, é gay, e Alex está descobrindo sua bissexualidade: e se sair do armário já é difícil, imagine quando você é o herdeiro de uma coroa conservadora ou o filho de uma presidenta que está tentando a reeleição?
Há, ainda, a questão de Alex ser meio mexicano, o que o faz ter um interesse político pelo estado do Texas, onde particularmente se identifica com o povo - e espera ser apoiado de volta. Neste lado profissional do personagem, a obra também acompanha toda a sua luta por uma campanha honesta, preocupações e amizades.
Todos os temas são muito atuais e relevantes ao público jovem, característica típica de um bom YA, e igualmente bem trabalhados no decorrer do trama. Deste forma, além de divertido, o livro revela-se também como socialmente importante. Vermelho, Branco e Sangue Azul não é um livro qualquer e, se resolver lê-lo, já pode ir preparando um espaço na sua lista de preferidos e queridinhos, pois ele chegará derrubando tudo.
O livro será lançado no dia 04 de novembro, em formato físico e digital. Entretanto, você já pode garantir a sua cópia em pré-venda pelo site da Amazon e levar de brinde um card exclusivo ilustrado pela Isadora Zeferino. Não perca!
Esse livro é um romance entre o filho da primeira presidente dos estados unidos (Alex) e o príncipe mais novo da Inglaterra (Henry), esse livro segue o estilo de "enemies to lovers" (só que na realidade eles nunca foram inimigos de verdade.
Eu amei a escrita desse livro e achei bem confortável, a escritora foi capaz de me deixar grudada no livro até o final sempre com aquele gostinho de quero mais, eu normalmente não gosto de ler livros que estão no hipe do booktube/bookgram por quase sempre eu achar que o hipe não demonstra a real qualidade do livro, mas nesse caso eu estava errado e faz todo o sentido todo mundo estar viciado nele.
O Alex e o Henry passam por dificuldade que eu já observei em casais gays da vida real, ter que esconder o seu relaciomento por medo da sociedade ou pelas consequências desse para eles mesmo e as pessoas em dual volta. Eu chorei bastante no momento decisivo do relacionamento deles e eu só queria que tudo se resolvesse rápido.
Os personagens secundários também são encantadores e cada um com sua personalidade e problemas únicos o acaba ajudando no decorrer da história com o plot, minha personagem secundária com certeza vai ser a Bea que passou por vários problemas na vida e conseguiu dar a volta por cima com a ajuda do Henry.
Eu não consegui encontrar nenhum erro de português muito gritante.
Em um livro leve e divertido e com uma escrita que envolve o leitor, Casey McQuiston aborda diferentes temas (relacionamento, politica, depressão, o papel da mídia na vida das pessoas...) de forma clara e concisa para o público jovem. Além disso, a forma como a trama se desenvolve permite que o leitor conheça mais sobre os personagens (presente e passado), bem como é possível notar o desenvolvimento, crescimento e autoconhecimento deles que ocorre no decorrer da obra.
De modo geral, ‘Vermelho, Branco e Sangue Azul’ de Casey McQuiston é uma leitura prazerosa e envolvente que deve agradar aos leitores.
Resenha completa no Lendo e Escrevendo
O livro é muito bom, amei os dois juntos, só que depois começa a focar na campanha eleitoral e acaba tornando o livro longo e cansativo.
Esse é um daqueles livros que nasceu com notas altas. Mas, depois de terminar a leitura, vejo que as notas são reflexo de uma leitura leve, divertida e rápida. Alex é filho da presidenta dos Estados Unidos, e vive com sua irmã June e Nora – filha da vice-presidenta, formando um trio formidável. A partir do evento desastroso – no casamento do príncipe da Inglaterra, Alex cai junto com Henry em cima do bolo, os dois têm de mostrar ao mundo que não são inimigos – poderia haver uma crise política. E é interessante como uma amizade acaba surgindo entre duas pessoas que são obrigadas a se tolerar por conta do cargo político de seus parentes. Mas, quando a estória se desenvolve, vemos o tanto que manter essa fachada é doloroso – acima de tudo pelo Henry, que afinal é um príncipe. Alex é um bon-vivant, mas é muito inteligente. Henry tem de personificar a monarquia – sisuda e com famílias tradicionais. E é em meio à reeleição da presidenta que a amizade se transforma, e sem perceberem, mudam tudo ao seu redor também. Achei deliciosa a troca de e-mails entre os dois, as piadas sobre colonizador e colonizado, e a efervescência política da eleição – muito diferente da minha experiência brasileira. Acima de tudo, é um livro sobe amor, sobre se descobrir e se permitir viver como se é!
Resenha | < #resenhacantinhodeliteratura > | Vermelho, Branco e Sangue Azul | @casey.mcquiston | @editoraseguinteoficial | 4,5🌟
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📄 Oi meus seguimores, como vocês estão? Hoje é dia de resenha aqui no Cantinho.
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💬❝E, em meio a tudo, Alex de repente se dá conta: ele tem amigos.❞
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📖 Alex é filho da presidenta dos Estados Unidos e não suporta o príncipe Henry.
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📖 No casamento do irmão de Henry, ambos acabam indo parar nos tabloides por conta de um acidente público. E agora os dois precisam remediar essa situação, só que nada sai como esperado.
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💬❝Se sou o norte, estremeço só de pensar aonde estamos indo.❞
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📝 Vermelho Branco e Sangue Azul me foi cedido em ARC pela parceria com a @editoraseguinteoficial e posso dizer que eu amei! A autora trata de um assunto atual com uma maestria e apresenta ao leitor uma representatividade maravilhosa.
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📝 A narrativa do livro é fluida, envolvente, engraçada e quando damos conta já encerramos a obra e ficamos com aquele quero mais no ar. A autora trabalha a questão política, abordando um inesperado amor entre o príncipe e o filho da presidenta. Com situações cômicas e outras mais sérias, o leitor é levado a acompanhar a construção de um amor e principalmente, o entendimento dos personagens.
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📝 Passando - em 2020, a obra trata também de temas pertinentes como : a descoberta da sexualidade, o medo de ser julgado e também da aceitação dos pais. Tudo isso, recheado de passagens reflexivas e de momentos que qualquer pessoa pode vivenciar.
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📝 Os protagonistas são bem delineados e desenvolvidos. Não tem como ler e não se apaixonar e até mesmo, querer dar aquele sacode em ambos. Ademais, o grupo de amigos principal é muito engraçado e possuem um companheirismo que deixa no leitor, uma vontade de ter amigos assim.
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📝 Com um final que aquece o coração e que deixa a mensagem que quando somos nós mesmos, mesmo que seja difícil e que seja complicado, as coisas tendem a se acertar. E que ninguém deve ter medo de ser quem é. Uma lição bem atual e necessária para a sociedade.
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📄 Por hoje é isso, Vermelho, Branco e Sangue Azul será lançado em novembro e é um daqueles livros que vai conquistar seu coração!
Eu amei cada pedacinho dessa história, foi tão bom acompanhar o crescimento desses personagens. "Vermelho, Branco e Sangue Azul" é o tipo de livro que você começa ler sorrindo, chega na metade e derrama algumas lágrimas e vira a última página com o coração quentinho e uma sensação de: realmente, esse livro é muito bom.
VERMELHO, BRANCO E SANGUE AZUL 🏳️🌈
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— 𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒄𝒐𝒓𝒅𝒆𝒊 𝒉𝒐𝒋𝒆 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒉𝒂 𝒆 𝒐𝒍𝒉𝒆𝒊 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒗𝒐𝒄𝒆.. 𝒔𝒐𝒖𝒃𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒆𝒈𝒖𝒊𝒓𝒊𝒂 𝒗𝒊𝒗𝒆𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒑𝒐𝒖𝒄𝒐.
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Henry é o príncipe da Inglaterra. Alex é o filho da presidente dos Estados Unidos. A relação dos dois têm início quando em um evento político, Alex tenta puxar assunto e Henry o ignora, e desde esse dia Alex odeia aquele britânico com olhos azuis cristalinos e cabelos loiros, e um rosto tão perfeito que chega a ser irritante (palavras do Alex)
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O casamento de Philip, irmão de Henry é o acontecimento do ano, e muitas figuras políticas importantes são convidadas. Alex sente algo estranho quando vê Henry, o clima é tenso entre os dois, e uma confusão acaba se formando na festa, no dia seguinte a manchete diz: "Filho da Rainha da Inglaterra e filho da Presidente são inimigos?", Isso não é bom para as relações políticas, e a assessoria deles sugere uma falsa amizade, mas para funcionar eles precisam fingir que são grandes amigos, e tudo começa em um fim de semana, que acaba mudando a visão que um tem do outro, e também aflora sentimentos que os deixam confusos.
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O livro aborda várias questões sociais, além do romance entre Alex e Henry. Há toda uma questão histórica, além de estratégias políticas como pano de fundo. Em relação ao relacionamento familiar, a autora soube desenvolver bem esse núcleo, principalmente em relação ao posicionamento das famílias de ambos sobre o relacionamento amoroso.
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A forma como a sexualidade foi explorada foi um ponto que eu gostei, apesar de termos cenas calientes, o foco não está nelas, mas sim na construção do relacionamento num todo, com direito a insegurança, frustrações e muito sentimento envolvido.
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Os personagens são reais e humanos. Henry é completamente apaixonante, gentil e atencioso, já Alex é mais explosivo e espontâneo, e em alguns momentos agia mais como um adolescente que como um adulto de 21 anos, mas aos poucos ele foi amadurecendo. Acho que a história se estendeu além do necessário.
Os capítulos longos tornaram a leitura um pouco mais lenta, na minha opinião. Um dos fatores que me fez não dar nota máxima foram algumas atitudes do Alex, mas sem dúvida, o mesmo amadureceu ao longo do livro. Outra questão que poderia ser mais enxuta, é a parte política, que mesmo tendo sido incrivelmente bem desenvolvida, deu um pouco de densidade a história.
Vermelho Branco e Sangue Azul é uma leitura leve, com um romance doce e envolvente, que trata de temas relevantes, com uma pitada de história e referências literárias que tornaram o livro mais interessante. O final é simplesmente maravilhoso, e traz um sentimento de esperança e fé na humanidade. Um livro que nos leva a refletir sobre nosso lugar no mundo.
Apesar de não ter gostado muito do estilo da tradução, a história, Alex e Henry, a relação do Alex com os outros personagens são maravilhosas!!!
Foi uma leitura muito agradável do começo ao fim. Estava fazendo o máximo para me rodear de apenas literatura nacional este ano e sabia que este livro seria uma das poucas exceções do ano. E, olha só, ainda bem que eu fiz isso. Vermelho, branco e sangue azul foi uma das surpresas mais agradáveis que eu tive durante minhas leituras. A história do filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixonando pelo príncipe da Inglaterra é algo que deveria acontecer na vida real (rs). Se já ficamos impactados com o recente casamento do príncipe Harry com a Duquesa Meghan, imagina com um relacionamento desses? Felizmente, Casey McQuiston nos presenteou com essa história maravilhosa. Tive o privilégio de ler a versão traduzida antes do lançamento oficial e pude, finalmente, tirar a ansiedade de lado. Eu ri, chorei, gritei e, por fim, me apaixonei pela história, personagens e os conflitos. O gênero Novo Adulto, ou New Adult, é a evolução do Jovem Adulto (Young Adult) e, neste título, consigo entender o motivo da separação. Sexo, palavrões e bebidas da forma descrita aqui é basicamente tudo o que não acontece em títulos como Um milhão de finais felizes, de Vitor Martins, ou Você tem a vida inteira, de Lucas Rocha.
Por fim, recomendo a leitura deste título e aplaudo a audácia da Editora Seguinte ao trazes este título para o Brasil, principalmente depois dos acontecimentos recentes na Bienal do Livro de 2019. 5 estrelas, com toda a certeza!
Vermelho, branco e sangue azul é um dos melhores livros que li esse ano. Estava muito ansiosa para ler, todos estavam falando MUITO BEM, e até fiquei com medo de não gostar. Mas, o livro é maravilhoso. Gostei muito muito muito, até a questão da política (que eu não entendo) foi muito boa.
Esse livro é a coisa mais preciosa e que todos devem ler (quem pode).
Acompanhamos a vida do primeiro-filho da presidenta dos EUA, o Alex, e do príncipe Henry. Eles se odeiam. E do nada fazem algo e toda a mídia está comentando sobre eles. Para manter as aparências, eles são obrigados a passar um tempo juntos..... Não posso contar mais que isso, porque estou com medo de dar spoiler.
Vermelho, Branco e Sangue Azul será, provavelmente, o romance lgbt mais fofo que você lerá este ano. Isso porque os protagonistas da história são ninguém mais, ninguém menos, do que o filho da presidente dos EUA e o Príncipe Herdeiro da Inglaterra. Já é possível saber que, além de um romance, o livro também tem uma pegada politica que deixa o leitor mais ansioso para saber o desfecho do namoro proibido.
Apesar de ser narrado em terceira pessoa acompanhamos a história cem por cento do tempo pelo ponto de vista de Alex, o primeiro-filho dos EUA. Ele é um estudante universitário que aos 18 teve sua vida virada de cabeça para baixo quando sua mãe foi eleita presidente. Ele ama politica, então adora estar nesse meio, mas odeia a exposição que tem na midia com sua irmã, June, e sua melhor amiga Nora. Alex desde os 12 anos sente um ódio profundo por Henry, o Príncipe da Inglaterra, e após um mal entendido no Casamento Real do irmão de Henry eles são obrigados a aparecer na mídia como amigos, com diversos encontros de fachada e conversinhas nas redes sociais falsas, então à partir daí eles descobrem que estão apaixonados.
Só o enredo inicial já é claro que a história é fofinha demais e com certeza o sonho de muitos garotos que, por muitos anos, viram os príncipes e sonhavam em algo com eles, mas infelizmente um sonho impossível se tratando de uma família real que precisa manter todas as aparências possíveis. Henry é contra as aparências e julga a história da família real em muitas conversas que tem com Alex, toda a hipocrisia e mentiras que são contas para manter a "ordem" e deixar o povo conservador feliz. Eu ficava o tempo todo pedindo para Henry ter coragem de enfrentar o sistema mesmo com seu medo e ao mesmo tempo aflita por saber que ele não poderia. Alex, por sua vez, tem toda a liberdade de ser quem é dentro de casa mas seu medo é com a reeleição de sua mãe. Ele não é assumido, e na verdade sempre se considerou hétero, já que tem atração por mulheres também; Gostei muito por ele ser bi, mas ao mesmo tempo parece ser uma alternativa fácil para não deixar o escândalo ainda maior. Não foi citado pela família dele que seria uma "fase", mas poderia sim ser uma desculpa para ele ser julgado.
Vivendo em uma relacionamento escondido por alguns meses os dois passam por diversas situações de perigo e ao mesmo tempo fofas. Essa ideia de amor proibido, com cartas sendo escritas através de e-mail, da até uma impressão de Romeu e Julieta moderno, mas ao invés de serem separados pela família eles são separados pela politica que, aparentemente, exige que as pessoas sejam de tal modo para funcionar e por causa disso há tanta hipocrisia com políticos que lutam pela família serem na verdade um gay que nunca conseguiu sair do armário e por isso acaba usando de sua posição politica para abusar de pessoas.
Este é um livro fofo com personagens marcantes por seus diálogos, é um livro que com certeza irá fazer as pessoas se apaixonarem mais por príncipes e por jovens politicos que não tem medo de ser quem é.
VERMELHO, BRANCO E SANGUE AZUL, Casey McQuiston
📚 Seguinte
📚 Tradução de Guilherme Miranda
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📖 Esse livro foi enviado pra mim pela editora, pra ler a prova e resenhar. Ele será lançado em novembro e conta a história do romance entre o príncipe da Inglaterra, Henry, e o filho da presidenta dos EUA, Alex.
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📖 Estava com altas expectativas e me estrepei. A história do livro é muito fraca. O enredo passa boa parte do tempo com os dois tentando não serem descobertos, mas senti falta de outro fio condutor mais forte. Esse argumento é bem frágil sozinho.
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📖 Sinto que o livro desperdiçou bons personagens secundários pra focar no casal, que logo foi se tornando repetitivo. Até as cenas de sexo acabam se desgastando ao longo das mais de 300 páginas.
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📖 Como pontos positivos, cito a excelente tradução de Guilherme Miranda, que adapta algumas coisas específicas da cultura de fora para nossa realidade de maneira genial e divertida. E também a representatividade do livro: temos personagens negros, mexicanos, bis, pans, além de uma mulher na presidência.
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📖 No saldo final, dou 3 estrelas por uma certa preguiça narrativa em desenrolar e desenvolver os fatos, além da falta de fôlego do plot principal que se estendeu mais do que deveria. Uma pena, minhas expectativas estavam altas e talvez por isso me decepcionei.
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📖 Mesmo assim, sei que boa parte das pessoas gosta, na verdade a maioria, então espere novembro e leia pra tirar suas conclusões, se quiser.
Existem TANTAS coisas que eu preciso falar sobre este livro, e simplesmente nem sei por onde COMEÇAR. Quero dizer, sei sim: preciso começar agradecendo à editora Seguinte por ter disponibilizado ele no Netgalley, e por eu ter sido aprovado à ler a cópia antecipada... Pois fazia muito tempo que eu já vinha namorando esta história, mas de fato não estava PREPARADO para ter todas as minhas expectativas SUPLANTADAS pela história perfeita criada pela Casey McQuiston.
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Pois lá foi ela, com uma premissa até então simples, e conseguiu me enrolar tão bem que em suas teias narrativas que, mesmo este sendo um livro todo construído em terceira pessoa, eu devorei as quase 400 páginas em mais de 48 horas. Pois, desde o primeiro momento, somos tragado para a vida de Alex - o primeiro filho - e o quão carismático ele é, e o quão boca suja ele é, e o quão engraçada é a sua relação com o então "arqui-inimigo" Príncipe Henry (sim, meu chará não só de nome, mas também em alguns traços de personalidade). E aqui eu preciso abri um parentese e elogiar a tradução feita pelo Guilherme Miranda. Eu amo quando o tradutor trazem expressões genuinamente americanas para o nosso contexto, e aqui eles tem umas sacadas GENIAIS como mudar ''mansplaining'' para MACHO PALESTRINHA - que me fez gargalhar por dois minutos inteiros.
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Outra mudança incrível da edição brasileira do livro, que ganha novas ilustrações. Se vocês perceberem, o Alex BR tem uma pele muito mais escura do que da capa original, e isto tem uma explicação: No livro, o personagem fala O TEMPO TODO que NÃO é branco e NÃO SE VÊ como alguém branco. Nem preciso dizer mais nada, né? Ponto cheio para a equipe da Seguinte por este detalhe.
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Mas falando da história em si... Como posso explicar a montanha russa emocional que foi esta leitura? Este foi o livro com temática de realeza que mais teve DE FATO política que eu já tive contato. É algo inerente à trama e aos personagens, não só à ambientação. E a autora faz isto o tempo todo, sem soar chato ou cansativo - muito pelo contrário. Além, é claro, de toda a relação "cão e gato" que é inerente à trama - o meu tipo favorito de trope, a forma gradativa e natural e sólida com que a trama vai se desenvolvendo ao longo de um ano, e as próprias descobertas que Alex faz sobre si mesmo, e como eu ficava "SIM, GAROTO!" a cada realização e como eu conseguia trazer isto para a minha própria vida, criando um laço de identificação que de fato eu realmente não estava esperando.
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Uma coisa que não vejo comentando, e que me deixou em modo "Homer Simpson", é que, sim, este livro vai ter umas p*tarias gourmets. Inicialmente eu me choquei por um livro com uma capa tão fofinha assim ter umas cenas descritivas de pegação forte entre os personagens? Talvez. Mas, parando para pensar na idade de Alex e Henry, não vamos ser hipócritas, tudo é super natural.
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Enfim, a cada página de Vermelho, Branco e Sangue Azul, mais apaixonado eu ficava por cada personagem. Quando o livro chega em 55%, eu simplesmente fui tragado por um verdadeiro vórtice de emoções e sentimentos que me deixaram o tempo todo com lágrimas nos olhos - seja de tensão ou mesmo de emoção. Não, eu não estava preparado para tudo o que eu iria sentir com esta leitura. Não imaginava me conectar tanto assim. Era pra ser só mais uma história fofinha na realeza... Mas, como os próprios personagem dizem no livro: eles estavam prontos para fazer História.