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Eu amo histórias com protagonistas inteligentes como Sage, ela é fantástica. E ver o relacionamento de Sage e seu interesse amoroso se construir ao longo da leitura foi o que me deixou mais empolgada com o que li.
Não consegui ler ainda essa obra, e acabei priorizando outros livros, devido as parcerias que estou em atraso. Um dia quem sabe ainda leia o mesmo, e outras obras do autor. Tenho esse em físico já.
5 ESTRELAS TRAIÇOEIRAS!
Agradecimentos especiais ao Netgalley e à Editora Seguinte por fornecerem uma cópia digital gratuita em troca de uma resenha honesta.
Eu estava morrendo de saudades de ser conquistada por um YA de uma maneira avassaladora, e “O Beijo Traiçoeiro” cumpriu sua missão maravilhosamente.
Num reino onde as uniões respeitadas são feitas por casamenteiras e quem desafia esse padrão se torna uma pária na sociedade, Sage Fowler é fruto de uma união feita exclusivamente por amor e é nisso que ela acredita ser o correto. Depois ficar órfã muito cedo, Sage se torna protegida de seu tio — um nobre que, apesar de nunca ter mostrado nenhum afeto intenso pela garota, faz tudo para que ela fique sã e salva — enquanto serve de tutora para os filhos.
A garota tem um objetivo em mente: virar aprendiz de alguma profissão que garanta o seu sustento e finalmente sair da guarda do tio. Porém, quando Lorde Broadmoor avisa a sobrinha que marcou uma entrevista com a casamenteira da cidade, ela fica divida entre mostrar gratidão por tudo o que ele fez ou seguir com seus planos.
A consideração acaba falando mais alto e Sage se submete à casamenteira. Apenas para descobrir que, com sua língua afiada e seu jeito rebelde, o veredito da mulher é bem simples: ninguém vai se interessar em casar com Sage. Entretando, Darnessa, a casamenteira, tem uma proposta bem mais vantajosa para a menina: torna-se aprendiz dela enquanto recolhe informações sobre os pretendentes a serem pareados enquanto finge ser um dama.
O Concordium acontece de cinco em cinco anos e realiza as uniões mais vantajosas de todo o reino. Só as garotas mais atraentes fisicamente e/ou financeiramente entram no páreo e Sage estará lá para ajudar Darnessa a fazer a melhores uniões possíveis.
Enquanto isso, o capitão Alexander Quinn e seu grupo de soldados são requisitados para escoltar as futuras noivas, mas há um motivo oculto por trás disso: eles terão que averiguar uma possibilidade de traição contra o reino em uma das paradas no caminho até a capital. Como precisam de informações internas nas paradas, o capitão Quinn manda o soldado Ash Carter, ou Rato, disfarçado como cocheiro para conseguir contato com algum criado ou até mesmo com alguma das noivas.
E é assim que Ash e Sage se conhecem.
Quando ele a vê reunindo informações sobre os oficiais num livro enorme e fazendo perguntas específicas sobre o exército, o rapaz tem quase certeza de que Sage é uma espiã do inimigo e o fato de também estar fingindo ser uma nobre sob o nome falso corrobora essa hipótese.
Mas, Ash também não pode negar o quanto ela é interessante e como o conquistou rapidamente. A inteligência da garota o impressiona cada vez mais e ele acha que pode estar seriamente se apaixonando pela possível inimiga. Para desespero do capitão Quinn.
Num romance slow-burn super amorzinho e a medida certa de cenas de ação e aventura, Beaty constrói um universo inesquecível e cativante que dá pena até de terminar de ler.
Eu estou completamente no céu depois dessa leitura. Foi tão fluida e gostosinha e fofa e maravilhosa. O casal é tudo para mim. A Sage é uma personagem incrível, perspicaz e esperta. O Ash é um fofo, lindíssimo e apaixonante!
Contudo, meu coração é do capitão Quinn, simplesmente: QUE HOMEM!
“O Beijo Traiçoeiro” foi uma das melhores leituras do ano e se tornou meu favorito da vida!!!! Ele é o primeiro livro de uma trilogia e eu já estou em cócegas para começar o próximo!
A primeira coisa a me chamar a atenção para esse livro foi a capa, verdade seja dita. Isso, unido ao fato de que constava como fantasia desde o lançamento logo me atraiu, uma vez que o gênero por si só também é um dos meus queridinhos, e, em meio a isso, eu certamente esperava gostar da leitura. Demorou até que eu pudesse enfim fazê-la, o que de certa forma foi bom, já que as expectativas de antes diminuíram e eu não teria como me decepcionar tanto dessa vez, se a leitura não fosse o que eu esperava. O saldo dela, porém, foi além da simples fantasia que eu imaginava que seria.
O Beijo Traiçoeiro entrega uma trama completamente imersa em elementos e background medieval com intensas situações e discussões políticas que acabam por, diferente do que eu esperava, ser o foco da história, mas isso não foi ruim, pelo contrário. Desde os primeiros capítulos eu já havia sido fisgada pela narrativa da autora que é um tanto quanto objetiva e envolvente, levando a leitura a fluir tão bem para mim que, mesmo que eu quisesse mais romance, não me vi irritada ou cansada das cenas mais políticas. Na verdade, muitas delas foram os grandes destaques para mim na história, o que mais me manteve imersa na história e ansiosa por saber mais e mais do que ia acontecer nela, principalmente conforme fui me apegando aos personagens, Sage, Ash, Quinn, Charlie, Casseck, Clare e Darnessa em especial. Gostei de como a autora moldou e construiu cada um deles de modo a, mesmo o personagem que soaria o mais vago e desinteressante nos atrair em saber um pouco sobre ele e nos cativar. O holofote maior, ainda assim, é da Sage, que vai longe do padrão de mocinha esperado na época e dá um show de inteligência e perspicácia com suas fortes e minuciosas observações sobre tudo e todos ao seu redor. Mesmo nos momentos mais irritadiços da personagem, em que eu queria poder gritar com ela, também não deixava de torcer por sua jornada e missão, e o mesmo acontece com Ash, Quinn e Darnessa - essa última que, inclusive, quebrou com mérito o receio que eu tinha de que ela fosse mais atrapalhar e me irritar do que qualquer outro, como a grande casamenteira que fora apresentada no início, e gostei de ver a relação quase maternal criada entre ela e Sage ao ela se tornar sua aprendiz.
Como destaque maior, porém, apesar do que já ressaltei de bom na história, também cito o plot twist do final que tanto me deixou confusa quanto, após a ficha cair, me sentindo boba por não ter percebido antes! Só lendo para entender do que estou falando, mas, ainda assim, foi uma surpresa muito bem-vinda e certeira! Só não mais, talvez - de novo - do que o final em si, que reuniu uma gama de adrenalina, estratégia, ação e tensão tão grandes que eu não consegui pausar a leitura até chegar ao ponto final. Foram cenas mistas de esperança e dor, medo e confiança, de tal forma que quando tudo passou, mais parecia que eu tinha assistido a uma série à lá Game of Thrones, ou algo assim.
Só uma ressalva que ficou para mim, ainda que não tenha sido de todo ruim, é que o desfecho da forma como ele é, mesmo deixando um gancho no ar para as sequências, uma vez que o livro é o primeiro de uma trilogia, a história nesse volume ainda soa muito bem fechada, o que eu gostei por não me fazer querer devorar o segundo imediatamente sem poder, rs. As coisas se concluem de uma forma muito sólida, apesar do gostinho de quero mais em torno dos personagens que, claro, vai ser sanado nos próximos livros e, assim, pretendo lê-los depois também para voltar a encontrar Sage e cia no que promete ser mais uma nova e intensa aventura. Então fica aqui a minha recomendação de trilogia que acabei de começar, mas que já considero muitíssimo!
Sage é uma jovem órfã, que vive com os tios desde a morte do seu pai. Sua mãe já havia falecido anos antes, e seu pai a criou desde então. Em Crescera, onde Sage vive, os casamentos são arranjados através de uma casamenteira, considerada uma nobre profissão, e quando Sage completa 16 anos seu tio resolve levá-la à uma casamenteira famosa, para que possa conseguir um marido. Só há um problema: Sage não quer se casar. Ela quer trabalhar, ser livre e independente, tal qual seu pai a criou para ser. Como não poderia ser diferente, a entrevista dá errado e a casamenteira não aceita o trabalho de conseguir um marido pra Sage, mas faz uma proposta: acolhê-la como sua aprendiz. Sage aceita, e aí toda a nossa história começa.
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Em contrapartida aos acontecimentos narrados por Sage, nós temos um segundo lado da história: acompanhamos soldados que estão investigando um possível exército de um reino vizinho e inimigo: Kimisara. Esta companhia, comandada pelo capitão Quinn (sobrinho do rei), tem também como integrantes o príncipe Rob e o filho bastardo do rei, Ash. E é exatamente este notório grupo que fica designado de promover a segurança do grupo de noivas que irão para o Concordium, um evento onde as mais importantes noivas do reino são apresentadas.
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O que achei? Muito bom! Com toda uma mistura de realeza, tramas políticas e, claro, romance, o livro provavelmente irá agradar uma gama muito grande de leitores. Como é o primeiro de uma trilogia, já estou super ansiosa para ler os demais livros.
Depois que seus pais morreram Sage foi morar com seus tios e por consequência, se tornou professora de seus primos. Uma excelente professora aliás, já que a menina sempre adorou ler, pois seu pai sempre a incentivou.
Em um mundo onde tudo é meio "do avesso" o fato de Sage ter sido criada por seu pai já era uma coisa muito estranha, na época ambientada no livro, se o pai ficasse sozinho para criar um filho, o daria para quem o criasse, os homens não têm essa obrigação, e como a mãe de Sage morrera quando ela ainda era uma criança, pode-se entender porque foi tão estranho que seu pai não passasse adiante essa responsabilidade.
Até que ele se foi, aí sim a menina ficou sozinha, e acabou indo parar na casa da irmã de sua mãe. Revoltada, tentou fugir e nunca se deu bem com seu tio, mas foi ficando depois que ele a encontrou e cuidou dela. Até que ela chega na idade de casar (16 anos) e seu tio arranja tudo com a casamenteira do povoado onde vivem.
Sage é completamente avessa à casamentos, então é claro que se recusa a isso. O que poderá deixar seu tio muito contrariado já que os casamentos são mais importantes para a política do que a própria política, todos os casamentos são arranjados por casamenteiras de acordo com as necessidades dos dois lados...nada de amor....nadinha!
A casamenteira - Darnessa - percebe que não vai conseguir controlar a garota e acaba convidando-a a ser tornar aprendiz de casamenteira, o que, por hora, está bom já que assim ela vai sair da casa do seu tio, arrumar um emprego e viver por conta própria, com Darnessa, claro.
Aí o Concordium acontece, que é, em resumo, onde os casamentos são arranjados e celebrados, as noivas vão sem a família, somente com Darnessa e Sage, uma comitiva do exército é enviada para escoltar as mulheres, será uma viagem longa e a intrépida Sage acaba fazendo amizade com Ash Carter, um guarda que se aproxima dela, mas vejam bem, nada é o que parece e Darnessa vê uma oportunidade de casar Sage, acaba deixando que ela se aproxime de Ash. Sem conhecer os verdadeiros motivos dessa aproximação e sem sequer imaginar que está caindo na maior armadilha que o destino poderia armar para ela, Sage de repente se vê no meio de uma trama muito maior do que poderia imaginar, acaba se tornando espiã, se envolvendo nos planos dos guardas e com o jogo de poder que se desenrola nos bastidores do Concordium. Lembram que eu disse que casamentos são as alianças políticas do momento? Pois então. Não poderia deixar de haver tramoias e maquinações num jogo de poder inesperado e de tirar o fôlego.
Sage é uma personagem forte, mais uma daquelas que vai contra o que o mundo dita como regra, tem suas próprias convicções e acredita nelas, luta por elas, porém, mesmo lutando contra, é claro que um romance acontece, mas é uma coisa que eu não posso falar além porque foi tudo tão intrincado e tão amarradinho que se eu falar mais sobre isso, sua leitura vai perder a graça, só posso dizer que: adorei o casal - surpreendente e super fofo - formado aqui e amei a forma como tudo terminou, mesmo sabendo que esse não é um livro único, posso dizer que o final foi bem satisfatório, sem pontas soltas, mas se prestar atenção, tem ganchos para o próximo.
É uma leitura gostosa, fluída e divertida, com um enredo incrível e personagens bem construídos e marcantes. Uma leitura super recomendada, recheada de intrigas, reviravoltas e um romance tão fofo que não tem como não amar!