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Não foram todos os contos que me chamaram a atenção, mas geralmente é o que espero de uma coletânea. Alguns me fizeram sorrir, outros me lembraram das minhas próprias gatas e outros me lembraram dos motivos de eu ficar um pouco distante de certos autores.

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Não consegui me conectar com as histórias, achei fraco. São história um tanto simplórias. Esperava mais. Infelizmente, não é pra mim.

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Nesse livro iremos encontrar uma coletânea de contos sobre gatos; é possível encontrar textos de diversos autores literários.
Alguns contos apresentam ao leitor personalidades históricas e suas visões dos felinos, alguns contos são tristes, outros mais divertidos e também existem contos com um ar mais sombrio, mas todos tem em comum narrar o protagonismo dos felinos e sua natureza.

Com uma escrita ágil - apesar de serem escritos por diversos autores - o livro vem encantando o leitor com sua narrativa fluida e sua sensibilidade ímpar. Foi uma leitura muito envolvente e interessante, eu realmente não esperava que fosse gostar tanto.

Por se tratar de uma história de contos, qualquer coisa que eu fale aqui muito além das minhas impressões sobre a leitura será spoiler, por isso estou sendo curta e direta.
Mas, vale citar o conto "O Gato" da autora Mary E. Wilkins Freeman. Nesse conto acompanharemos um gato que foi abandonado em seu próprio lar no auge do inverno, uma história muito tocante que nos faz pensar nos animais em situação de abandono.

Se você está afim de uma leitura curta talvez seja o momento de dar uma chance para esse livro, tenho certeza que algum desses contos irá cativá-lo.
Li o livro em ebook, o mesmo foi disponibilizado pela editora na plataforma netgalley; realço também que não encontrei erros enquanto lia.

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O Grande Livro dos Gatos é uma excelente coletânea, onde autores de épocas diferentes, de gêneros distintos, com vivências diversas têm apenas um elemento em comum: um certo fascínio por gatos.
Cada autor tem sua manias e trejeitos e é uma experiência muito enriquecedora ler o que vários autores diferentes tem à dizer sobre um mesmo tema.

Por exemplo, o conto escrito por Edgar Alan Poe (pai da ficção policial, autor do poema O Corvo) tem aquela atmosfera sombria comum a sua obra. H.P. Lovecraft (autor de O Chamado de Cthulhu e outros contos de terror) trás, como sempre, um macabro flerte com o desconhecido. A história de Sir Arthur Conan Doyle (criador do detetive Sherlock Holmes) entrega marcas registradas do seu trabalho: reviravoltas surpreendentes e soluções baseadas na inteligência dos personagens. Edith Nesbit, que eu não conhecia até então, mas descobri que escreveu vários livros infantis, constrói dois contos com crianças espertas e de imaginação fértil. E por aí vai.

Destaque especial para o conto A Gata Persa da Tia Cynthia escrito por Lucy Maud Montgomery, autora da série de livros Anne of Green Gables que deu origem à serie Anne with an E. Esse conto da Lucy, os dois escritos pela Edit Nesbit e o escrito por Conan Doyle são os meus preferidos, mas há contos para todos os gostos aqui.

O Grande Livro dos Gatos é uma leitura leve e dinâmica que eu recomendo em especial para quem é:
1. Amante de gatos (e se vc não gosta de gatos eu tenho séria desconfiança sobre o seu caráter); 2. Aspirante a escritor: muito interessante observar as diferenças de entonação e enredo entre autores tão diferentes tratando sobre um mesmo tema.
3. Apreciador de contos;
4. Fã de qualquer um dos autores que fazem parte dessa coletânea;

Eu felizmente, me encaixo nos 4 grupos supracitados e tô bem feliz com isso.
Espero que você faça parte de algum deles também, mas se não faz, leia assim mesmo, vai que é que lendo esse livro você se encontra?

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Nem preciso falar que me identifiquei muito com os contos, já que tenho duas gatinhas! Adorei a reunião de contos e me ri rindo e me identificando com quase todos! Muito gostoso de ler e proa amantes de gatos, é com ta certeza uma ótima pedida!!

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Iniciando a antologia, já nos deparamos com uma descrição magnífica de Théodore de Banville, que arrancará alguns sorrisos dos amantes de gatos, onde toda a magnificência desses animais é transformada em palavras. Em outros capítulos, encontraremos histórias divertidas e leves, como a escrita por Lucy Maud Montgomery, Rudyard Kipling e Charles Perrault, que poderão facilmente ser apresentadas aos pequenos leitores.

Em outros momentos, a tensão se agrava. Temos contos mais sombrios, como os de H. P. Lovecraft e Edgar Allan Poe, ou que, se não assustam, ao menos angustiam, como os de Arthur Connan Doyle e Edith Nesbit. Embora tão diversos entre si, os textos convergem ao dar o protagonismo a esse animal projetado tão perfeitamente pela natureza e cuja história se entrelaça com a do ser humano, fazendo-nos, muitas vezes, questionar o nosso próprio papel.

Apesar de ter me envolvido com todos os textos de forma única, destaco a escrita de Mary E. Wilkins Freeman, com seu conto intitulado simplesmente "O gato". De uma sensibilidade ímpar, a autora nos leva a acompanhar um gatinho abandonado em seu próprio lar no auge do inverno, em uma região de forte nevasca, o que me fez pensar longamente nos animais de rua, ou que são deixados por seus tutores em uma mudança porque "não tem lugar para o gato", entre diversas outras desculpas que costumamos ouvir.

Há muito tempo que um livro não me envolvia dessa maneira e foi uma felicidade imensa poder lê-lo. Com certeza, será um dos que revisitarei com certa frequência! Sinto que não seria capaz de resumir em poucas palavras, com total fidelidade, a delícia que foi o tempo que passei viajando por essa obra.

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Nessa coletânea foram reunidos 17 contos clássicos de autores muito conhecidos por nós, como Lucy Maud Montgomery — ela mesma, a criadora da tão amada Anne de Green Gables —, Charles Perrault, Edgar Allan Poe, H. P. Lovecraft e Arthur Conan Doyle, por exemplo. Então, sim, temos autores de gêneros diferentes escrevendo sobre esses bichanos que tanto amamos.

É sempre uma tarefa bastante complicada falar sobre contos, porque qualquer coisa que a gente fala pode ser spoiler, então só me resta falar sobre os meus sentimentos durante a leitura. Apesar de falar no parágrafo acima sobre gêneros diferenciados, acredito que o foco de O Grande Livro dos Gatos é a fantasia, com um pouco de mistério e terror. Eu adoro fantasia, mas fico um pouco desconfortável com coisas mais sombrias e macabras. Por exemplo, o conto de Edgar Allan Poe, O Gato Preto, me deixou até com um pouco de medo, rs.

Em compensação gostei especialmente das duas histórias de Edith Nesbit, A Fase Felina de Maurice e A Gata Branca. Ambos são bem levinhos e carregam um tom de fábula muito agradável e nostálgico. E por falar nesses sentimentos, impossível não citar O Gato de Botas, conto de fadas tão presente na infância de várias pessoas, inclusive na minha. Fiquei deveras feliz, porque são sensações como essas que gosto de ter ao ler um livro.

Com exceção de dois ou três contos, O Grande Livro dos Gatos me agradou bastante, algo que não esperava em tamanhas proporções, diga-se de passagem. Apesar de carregar narrativas bem distintas, elas possuem algo em comum: agilidade na escrita. A gente mal pisca e o livro já terminou. Ah, além disso, de alguma forma, todos exaltam esses habilidosos e astutos felinos.

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Este livro é o que eu geralmente espero de uma coletânea: gêneros diferentes abordando um tema em comum que são os gatos, estes danados com fama de preguiçosos e traiçoeiros deram material para histórias que entram no terreno das fábulas, das monografias detalhando visões sobre eles (que acredito que qualquer cat lady se tivesse a oportunidade teria uma apresentação pronta no Powerpoint analisando o seu felino) e um pouco de mistério e terror.

As histórias de autores familiares para mim foram as mais fáceis de guardar, seja pelo gênero abordado no conto, ou alguma referência familiar. Com destaques para:

A Gata Persa da Tia Cynthia de Lucy Maud Montgomery tem um breve crossover com Anne de Green Gables - que eu preciso ler depois do monte de edição que tem por aí e é da mesma autora - e me parece ser o puro suco de um romance de época, leria fácil uma história com esse povo.;
O Gato-Brasileiro de Arthur Conan Doyle não tem nada de Sherlock no meio do caminho, mas fiquei esperando uns twists na história enquanto reclamava “quem acha uma boa ideia ficar pegando bicho exótico do Brasil”;
Por mais que eu tivesse outra impressão em relação ao gato de botas, O Gato de Botas de Charles Perrault tem toda uma astúcia divertida e o clima de vila medieval que é o mundo de Shrek todinho (colocando All Star para tocar enquanto ler);
O Gato-Preto de Edgar Allan Poe me deu um pouco de paz de espírito por não ter muito interesse de ler as histórias, pois o cara é tenebroso mesmo.

Indo para os autores que desconhecia, mas o conto também me chamou a atenção:

O Gato que Caminhava Só de Rudyard Kipling,eu gostei bastante dessa fábula da domesticação dos animais e a astúcia do gato nessa empreitada;
A Gata Branca de Edith Nesbit que mostra uma gata bem leal, que ajuda a família em um momento ruim e ainda é amiga da criança.

Os contos com tons de monografia servem para enxergar com outros olhos o jeito dos gatos e o que os deixam tão fascinantes, me marcando estes contos: O Gato de Theodore de Banville, que tem um pé nos grandes heróis da literatura/teatro e Vida e Opiniões Filosóficas de um Gato de Hippolyte Taine.

O Grande Livro dos Gatos é uma coletânea que mesmo sendo de uma leitura rápida entrega de tudo e me deu um veredito: O Gato de Botas deveria ser o imperador e ganhar estátua e tudo mais, pois ele simboliza o que essa coletânea traz em conto atrás de conto: os felinos são astutos, habilidosos e folgados!

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Uma leitura muito prazerosa sobre o universo dos gatos. Contos que oscilam entre o terror e a aventura, o mistério e a magia, apresentando grandes autores aos leitores, tais como “Edgar Allan Poe” e “Haruki Murakami”. Um livro indicado para aqueles que já são fãs desses bichos tão independentes e inteligentes e que também é capaz de formar novos admiradores desses felinos.

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