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Amor(es) Verdadeiro(s) não é um livro sobre pessoas, é um livro sobre sentimentos. O amor romântico é o foco desta linda história de Taylor Jenkins Reid, mas também temos outras abordagens que falarei ao longo das minhas considerações.
Já de cara quero avisar que você vai sentir raiva dos personagens, porém, tendo você amado, creio que seja difícil não compreender a encruzilhada que se tornou a vida de Emma Blair. Vocês já devem ter ouvido falar da máxima que diz que há um amor da nossa vida e um amor para a nossa vida. Amor(es) Verdadeiro(s) fala muito sobre isso.
Jesse seria o primeiro caso. O amor da vida de Emma. Desde o início, há muita cumplicidade e companheirismo no relacionamento deles. Juntos eles conseguem se livrar das amarras e das expectativas que pareciam mantê-los presos em Massachusetts. Um ajuda o outro a se tornar as pessoas que viriam a ser no futuro. Um futuro que eles achavam que teriam juntos, mas a vida tinha planos diferentes.
Emma sofre. Muito. E depois sofre mais. Ela demora a aceitar que Jesse está morto, mas em dado momento a vida tem que seguir em frente, certo? Certo. E a dela segue. Depois da tragédia, Emma percebe que seu retorno a Massachusetts, o que inicialmente parecia ser um retrocesso, era exatamente aquilo que ela precisava. A mulher de trinta anos que ela se tornou agora dá valor àquilo que a adolescente de quinze anos não dava, e Sam entra nessa equação.
Sam é o segundo caso. O amor para a vida de Emma. O que não quer dizer que eles seriam infelizes se acabassem não ficando juntos. O livro jamais dá a entender que foi preciso Jesse "morrer" para Emma dar valor a Sam. Emma nem lembrava da existência de Sam. E aí está a grande jogada de Amor(es) Verdadeiro(s). O amor não é uma coisa só. O amor é mutável e moldável. O amor ensina. O amor transforma. O amor agrega. E por ser mutável, o amor nem sempre evolui na direção que esperamos.
Sam é extremamente compreensível e isso às vezes pode ser confundido com passividade, mas será que estamos tão acostumados com homens que só demandam, que a mera existência de um que quer dar a oportunidade de escolha para a parceira sem impor a sua vontade é tão estranha assim? E lembram que eu falei que você ia sentir raiva? Ela começa aqui.
É preciso boa vontade para entender Emma. Não por conta da situação em que ela se encontra, essa é incontestável; afinal, como agir quando você descobre que o seu falecido marido, o homem com quem você achou que passaria o resto da sua vida, não está morto coisíssima nenhuma? É preciso colocar a empatia em prática e, honestamente, algumas atitudes dela são bem questionáveis. Eu parava e pensava: amada, isso era mesmo necessário? Mas não era eu quem estava naquele turbilhão, era Emma. Se eu estivesse, como eu agiria? Igual? Diferente? Não sei.
E se para entender Emma precisamos de boa vontade, para lidar com Jesse é preciso muita paciência. Após o seu retorno, ele quer que tudo seja exatamente igual ao que era antes, inclusive sua relação com Emma. Não sou psicóloga, mas através de comentários e comportamentos do personagem Taylor Jenkins Reid deixa claro que ele está sofrendo com algum nível de TEPT - Transtorno do Estresse Pós-Traumático. Foram três anos e meio em uma ilhota onde, para ele, todo dia era sempre igual. Enquanto a vida dele estava estagnada, a de todas as outras pessoas seguia. A de Emma seguia. Então sim, ele dá nos nervos, mas não podemos dizer que seu equívoco é gratuito. Não deixam de ser comportamentos equivocados, mas há uma situação inimaginável que contribui diretamente - e negativamente - com suas reações.
Emma cresce muito ao longo de Amor(es) Verdadeiro(s)! De uma maneira bem fluida, Emma vai de uma adolescente insegura a uma mulher que descobre seu potencial e sua força. Acompanhamos diversas fases de sua vida e podemos ver o quanto ela muda e amadurece. E por mudarmos e amadurecermos, o mesmo acontece com a maneira como compreendemos, lidamos e externalizamos nossos sentimentos.
Amor(es) Verdadeiro(s) pode até ter um ar meio utópico em alguns momentos, pois o ser humano tem tendência a reforçar o caráter negativo das coisas quando algo dá errado, mas por que fazemos isso? Será mesmo que é para autopreservação? Será que é para mostrarmos para nós mesmos que estamos melhor sem aquilo? Por que a gente não se prende nas coisas boas quando algo termina? Como eu disse, maturidade... e às vezes nem ela dá conta!
Taylor Jenkins Reid, ainda que singelamente, vai desenvolvendo outras relações de amor ao longo de Amor(es) Verdadeiro(s). Há o amor parental daqueles que muitas vezes sabem mais de nós do que nós mesmos; há o amor entre irmãos, onde muitas vezes há mais brigas do que demonstrações de carinho, mas na hora da necessidade são os primeiros a nos estender a mão; há o amor entre amigos, pois podemos nos ver com menos frequência na vida adulta, mas quando finalmente nos falamos, parece que nem um minuto se passou. E por fim, há o amor próprio.
Amor(es) Verdadeiro(s) é narrado em primeira pessoa por Emma e achei uma boa escolha, pois assim podemos lidar diretamente com o dilema da personagem. O livro já foi lançado, mas li a edição digital não finalizada que estava no meu Kindle há um tempinho. Alexandre Boide, o tradutor, já está familiarizado com a escrita da autora e seu texto está ótimo. Eu particularmente prefiro quando um autor tem um tradutor único, acho que isso influencia diretamente na qualidade da tradução.
Confesso que quando o livro foi anunciado eu torci o nariz para essa capa, mas ela tem tudo a ver com a história. O mar, as boias, o significado das mesmas num caráter mais dramático... tudo funciona.
Peço desculpas se essa resenha ficou filosófica demais. Amor(es) Verdadeiro(s) me tocou de uma forma bastante pessoal e refleti bastante ao término da leitura. Como eu disse no início das minhas considerações, este é um livro sobre sentimentos. Sobre senti-los e sobre entendê-los. Espero que vocês sintam. Espero que vocês entendam.
Queria muito ter gostado da história, mas esse triângulo não funcionou para mim.
ENTENDO a indecisão de Emma, os seus sentimentos pelo marido e pelo noivo. ENTENDO o lado de Jesse de querer que tudo voltasse ao normal. O que não consegui aceitar foi o fato de, no momento que Sam se afastou para dar Emma o espaço que ela necessitava para pensar em tudo, ela foi correndo para os braços (e a cama) de Jesse. Não sou tolerante a traições na leitura e o fato dela ainda estar noiva, eu categorizei assim.
Apesar de tudo, passa uma bonita mensagem sobre o fato de você amar uma pessoa não significa que ela sempre será a correta para você.
Desde a primeira vez que eu li algo dessa mulher, eu tinha prometido que leria tudo que ela publicasse e quando a Editora Paralela lançou Amores verdadeiros da Taylor Jenkins Reid, corri para fazer essa leitura o mais rápido que eu pudesse.
O livro já começou me impactando na primeira frase. Juro que achei que era erro na tradução ou na edição do e-book, mas era real e nos traria logo a chave da trama do livro: um triângulo amoroso. Mas um triangulo totalmente diferente do que você possa imaginar.
Eu sou suspeita para falar qualquer coisa que a Reid publica. Sou apaixonada pela maneira que ela escreve e como consegue criar narrativas cativantes. Desde o primeiro livro que li dela, o Daisy Jones e The Six, fiquei fascinada com a capacidade que ela tem de prender o leitor em sua história e para mim é a coisa que mais aprecio em um livro.
Eu fiquei muito emocionada e abalada em alguns momentos da leitura. Nos dias que eu não estava me sentindo bem emocionalmente eu evitava fazer a leitura de Amores verdadeiros porque sabia que aquilo iria me abalar e eu iria ficar pior do que já estava me sentindo. É muito louco a capacidade que uma história ficcional pode nos fazer sentir. O livro tem alguns gatilhos de luto e não recomendaria para alguém que perdeu uma pessoa que ama.
Como já falei anteriormente, se eu consegui me emocionar com o livro é porque eu gostei muito dele e em Amores Verdadeiros eu chorei quando estava em 30% lido dele. É uma história comovente e que traz uma mensagem muito bonita. A gente fica na busca pelo amor verdadeiro, a alma gêmea, o príncipe/princesa encantada, aquela pessoa que irá viver a vida eternamente com você. Mas será que pode existir mais de um amor verdadeiro? Será podemos ter mais de um amor verdadeiro em nosso coração? É nisso que gira toda a trama do livro
Amores verdadeiros também fala sobre mudanças e amadurecimento. O quanto somos capazes de nos reinventar e nos redescobrir pessoas um pouco diferentes daquilo que sempre achamos que éramos depois de algo em nossa vida tão impactante. É resiliência que chama, né!
Apesar de ser um livro escrito pela Taylor Jenkins Reid, o leitor consegue notar uma escrita ainda muito crua. Amores verdadeiros foi publicado originalmente em 2016 e o ritmo é totalmente diferente de Daisy Jones e de Os 7 maridos de Evelyn Hugo. Sinto que a autora ainda estava se desenvolvendo e descobrindo o seu tom de escrita. Então, já sabem que não podem ir para a leitura desse livros esperando encontrar algo semelhante aos outros.
Amores verdadeiros é um livro com uma história de amor. Na verdade, é um livro com duas histórias de amor e que eu gostei muito de ter lido. Qual será a próxima história da Reid que vai arrebentar meu coração?
Livro bonito, cheio de pessoas que mudam ao longo do tempo, e percebem que a vida precisa mudar e como as coisas estão, e não serão como antigamente. Gostei da evolução da Emma, e fiquei feliz com o final. Não gosto do Jesse e não sinto verdade nele (me incomodou muito ele achar que tudo deveria voltar a ser como era antes). A Taylor escreve MUITO BEM.
Emma Blair está em um jantar com seus pais e noivo, Sam, quando recebe uma ligação de seu marido. Ela e Jesse se conheceram ainda no colegial e casaram aos vintes anos, mas foram separados por uma tragédia: o helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece.
Acreditando que seu marido está morto, Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. Até que Jesse é encontrado. E, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama.
Em Amor(es) Verdadeiro(s) encontramos uma Taylor bem diferente daquela que conhecemos em Os Sete Maridos de Evelyn Hugo e Daisy Jones & The Six. Com um enredo bem menos corajoso e que pende para o clichê, mas ainda assim com uma narrativa igualmente cativante.
De forma geral, o livro aborda temas que ficam em um lugar-comum como autoconhecimento, primeiro amor, luto, a importância do apoio da família – mas que nem por isso são menos importantes. Mas o que torna a leitura especial é como a escrita da autora nos conecta à personagem principal e nos envolve em seus conflitos.
Apesar de a princípio parecer uma história sobre triângulo amoroso, a história vai muito além da escolha entre dois homens. Emma precisa passar por um processo de autodescoberta e entender que tipo de vida quer levar a partir dali. E é impossível não se identificar. A narrativa também é muito ágil e os acontecimentos se passam de forma rápida. E, apesar de isso tornar a leitura mais fluida, também deixa a desejar em construção de personagens e de seu relacionamento com Emma.
No fim, Amor(es) Verdadeiro(s) é centralizado no questionamento: é possível existir mais de um amor verdadeiro? Ou estamos fadados a ter apenas um grande amor na vida? Confesso que desde o início ficou claro para mim qual o caminho que a protagonista iria seguir, mas ainda assim a história não foi menos impactante para mim – como já disse, os conflitos de Emma são muito relacionáveis. E mesmo não considerando o melhor da autora, esse livro me envolveu e sensibilizou de uma forma especial.
《 #SLResenha 》
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Amor(es) Verdadeiro(s) | @editoraparalela
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A primeira vez que viu Jesse Lerner, o incrível e cobiçado capitão do time de natação, Emma Blair se apaixonou. Anos escondendo essa paixão, os dois acabam indo parar na delegacia, e é nesse momento que ambos revelam que sempre tiveram queda um pelo outro, e logo depois começam a namorar. Aos vinte anos, os dois se casam e passam viver longe da família e da cidade natal, Massachusetts.
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Tudo estava indo bem, até que no dia do aniversário de casamento uma tragédia acontece: o helicóptero de Jesse se perde em algum lugar do Pacífico e é dado como morto. Emma se vê destruída e sem perspectiva, até que decide voltar a sua terra natal para junto da sua família e amigos.
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Destino ou sorte, encontra também Sam, seu amigo do colegial com quem acaba se aproximando, e, para sua surpresa, se apaixonando. Quando tudo estava indo bem, Emma recebe um ligação de Jesse, dizendo que está vivo e voltando para casa. E agora, o que Emma irá fazer?
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❝A cada vez que amamos, a cada pessoa que amamos, o amor é diferente. Nós somos diferentes.❞
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💬"Amor(es) Verdadeiro(s)" é mais uma obra da Taylor Jenkins Reid que aborda relacionamentos, amor, família, e o peso das nossas escolhas. Uma coisa é clara: Emma enfrenta uma situação difícil. Achei que a autora soube trilhar as histórias muito bem, desenvolvendo-as com maestria.
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💬Pode parecer que tudo gira em torno de um triângulo amoroso, mas depois que segui lendo, vi que isso não é o foco da história, e a autora deixou isso claro (pelo menos pra mim). O desenvolvimento da Emma foi o mais bacana. Ela precisou amadurecer e enxergar as coisas pelo que elas são.
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💬Mais um livro dela que leio em 24 horas? Sim, mais um que teve o poder de me teletransportar totalmente. Eu sou panfleteira da Taylor J. R., então é de praxe ver ela no topo de indicações. Eu li e indico "Amor(es) Verdadeiro(s)"!
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Nay✨
Começarei dizendo que vou tentar não revelar alguns pontos citados na sinopse, pois acho que são spoilers e que sem os quais, sua experiência pode ser ainda mais impactante!
Essa é a história da Emma, que mora em Massachusetts, nos EUA. Ela tem uma irmã mais velha e seus pais possuem uma livraria. Tudo que eles desejam para as duas é que elas cuidem da livraria depois deles e sua irmã tem total vocação para isso, mas Emma não sente o mesmo. Ela vive muito à sombra de sua irmã e tem outros planos para si mesma. Quando ela conhece Jesse, ainda na escola, alguém que tem os mesmos planos que ela, tem certeza ser seu amor verdadeiro. Eles se casam e arrumam empregos que os ajudam a seguir esses sonhos, até que uma tragédia acontece.
Emma é obrigada a seguir em frente com sua vida e acaba voltando à sua cidade natal. É nesse momento que sentimos tudo conforme ela sentiu! A autora tem o poder de nos transportar para dentro da pele da personagem e a gente sofre tudo igual. Emma está se reencontrando na vida, assim como um novo amor que a faz ascender dentro dela novos desejos e perspectivas. Até que uma nova ligação vai virar seu mundo do avesso mais uma vez.
E o nosso também! Porque novamente a gente sente tudo de novo! Esse livro é um mix de sentimentos que eu nunca achei que seria capaz de sentir. Eu me arrepiava e chorava a cada novo capítulo da história de Emma e fiquei completamente impactada pelo que ela estava passando e as decisões que precisava tomar. Foi uma história intensa, sofrida e avassaladora!
De verdade, se tornou um dos meus livros favoritos e acho que gostei ainda mais dele do que de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, da mesma autora.
Emma estava saindo da comemoração do aniversário do seu pai com seu noivo quando recebeu a ligação de seu marido dizendo que estava voltando para casa. Emma viveu o grande amor de sua vida com Jesse até que ele morre em um acidente aéreo, leva anos para que ela consiga reconstruir sua vida e seguir em frente.
Emma não esperava que Jesse estivesse vivo e agora ela está completamente confusa em relação aos seu sentimentos, afinal ela ama Jesse, mas ela também é completamente apaixonada pelo seu noivo Sam, agora cabe a ela tomar decisão da sua vida e decidir com qual amor ela deve ficar no final.
Eu estava bem ansioso pela leitura desse livro, eu li um outro livro da autora que me deixou completamente apaixonado pela leitura e não via a hora de pegar esse para ler. Eu que fiquei realizado com o que encontrei nesse livro, a escrita da autora continua fluida, e ela constrói uma história tão interessante em cima de um contexto tão simples — para não dizer batido — sobre o qual tantas pessoas já escreveram.
Algo que me agrada demais é o poder que a Taylor possui em conseguir fazer a gente gostar de seus personagens, sofrer com eles, torcer por eles. A história de Emma me tocou, eu no lugar dela também não faria a menor ideia de que decisão tomar, com quem ficar quando eu amo ambos? É uma escolha bem difícil de se tomar e a forma como a autora consegue no envolver nessa "problemática" me agradou demais!
Mas, fica claro que o livro vai muito além da decisão que a protagonista precisa tomar, o livro fala muito sobre crescimento pessoal e autoconhecimento e que isso será o ponto central para que a mesma consiga tomar a sua decisão. Essa sem dúvidas foi uma boa leitura, que entrega um bom entretenimento, depois desse livro fiquei ainda mais curioso sobre os outros livros da Taylor, ela se mostrou mais uma vez ter total controle sobre o que escreve e bom ela sem dúvidas ganhou mais um fã.
Amor(es) verdadeiro(os) - Taylor Jenkins Reid, @editoraparalela @tjenkinsreid
❝Não acho que um amor verdadeiro precise ser o único. Acho que o amor verdadeiro significa amar de coração. Amor puro e simples. Amor por inteiro❞.
Emma Blair e Jesse Lerner formam o casal perfeito desde a escola. Se apaixonaram, viveram grandes aventuras pelo mundo e se casaram. Mas, faltando um dia para o aniversário de casamento de um ano deles, Jesse desaparece.
Anos depois de viver seu luto intensamente, Emma decide que merece ser feliz novamente e seguir a diante. Quando ela reencontra Sam Kemper, o garoto que trabalhava na livraria de seus pais na época da escola, ela finalmente acha que isso é possível. Ela se entrega ao amor de Sam, recria sua vida e seus hábitos ao seu lado e vive uma vida extremamente feliz, até que Jesse reaparece, deixando tudo de ponta cabeça.
É possível ter dois amores verdadeiros? É possível amar duas pessoas tão intensamente?
❝...acho que esse é o grande lance no amor entre duas pessoas – é impossível recriá-lo. A cada vez que amamos, a cada pessoa que amamos, o amor é diferente. Nós somos diferentes❞.
Quando eu li a premissa do livro fiquei com o pé atrás. Livros com triângulo amoroso não fazem meu tipo desde a adolescência, e apesar de ter sofrido muito pelos personagens e suas decisões, eu amei cada segundo dessa leitura. É uma história sensível e delicada sobre relacionamentos, fortes sentimentos, superação e autoconhecimento. Um romance lindo para se deliciar.
Fazia um tempinho que não me apaixonava tanto por um personagem como me apaixonei por um desse livro e fico de coração partido toda vez que me lembro que ele não é real.. hahaha
A verdade é que estou encantada e cada vez mais apaixonada pelas criações e escrita da Taylor, e olha que ainda só li dois livros dela. Mas nessa altura já decidi que quero ler qualquer coisa que essa mulher escrever, incluindo sua lista de compras.
Amor(es) verdadeiro(s) é lançamento da Editora Paralela e está disponível em ebook na Amazon. ♥️ #amoresverdadeiros #resenhaamoleitura #mybookfeatures #amoleitura 💕
Que a autora Taylor Jenkins Reid se tornou a favorita do universo literário no último ano não é segredo algum. São vários elogios aos seus livros e a própria autora. Eu, tentando evitar um pouco a fama de Evelyn Hugo optei então por ler Amor(es) Verdadeiro(s) lançado recentemente pela Paralela e acabei me apaixonando.
Emma é uma mulher de 31 anos que está noiva do perfeito Sam, sua vida não poderia estar melhor até que ela recebe uma ligação de seu marido. Sim, marido e não ex-marido. Parece estranho, mas a questão é que Jesse estava desaparecido há cerca de quatro anos, inclusive sendo dado como morto, entretanto não foi isso que aconteceu com ele após um acidente de helicóptero. A vida de Emma se torna nesse momento um caos, onde ela não sabe o que fazer, como fazer e muito menos o que sentir. É uma premissa que pode despertar aos leitores a impressão de ser somente um triangulo amoroso, porém o livro está longe de ser isso. Emma é uma personagem cativante, pois para mim ela é um reflexo até mesmo de quem eu costumava ser em alguns aspectos aos 18 anos: odiava sua cidade natal, gostaria de conhecer o mundo, fazer coisas inimagináveis e ser livre. E ela fez isso isso ao lado de Jesse, seu amor da adolescência. Eles tinham uma vida muito feliz juntos e eu amei tanto quando ela nos conta como eles se conheceram na adolescência e como foi surgindo o sentimento entre eles, pois nada daqui me deu a impressão de ser uma história perfeita, sabe? Mas uma história bonita em que duas pessoas que se apaixonam decidem construir juntas. E é triste ver que essa história foi interrompida por um trágico acidente.
Após um longo período de luto, em que decide voltar para sua cidade natal e ajudar a sua família a cuidar da livraria Emma reencontra Sam, um amigo da infância e percebe que precisa se dar uma nova chance de ser feliz e de amar novamente e então uma nova história ela passa a construir ao lado dele. E clara a mudança de Emma ao longo da história e eu também gostei muito de sua versão ao lado de Sam, sabe? Uma versão calma, que deseja uma família, e ama uns pets, além de estar mais tranquila em relação a loucura das viagens e trabalho. Sem entrar em detalhes que Sam também é um ótimo noivo e o relacionamento deles é tão fofo, mas tão fofo, que parece até um romance água com açúcar.
Emma sabe que ama os dois homens, cada um de uma forma diferente, mas sabe que é amor verdadeiro, entretanto precisa fazer uma escolha. Ficar com seu marido ou se casar com Sam? Neste momento pode parecer que o livro gira em torno dessa escolha que ela precisa fazer, e de certo aspecto sim, mas não há um drama em torno disso. Emma é tão racional que mesmo no ápice de suas emoções ela consegue fazer a coisa certa, o que é até estranho quando estamos acostumadas com personagens que se levam o tempo todo pela emoção. A autora vai nos entregar uma grande história de amadurecimento e a percepção de que os relacionamentos passam por fases e que nem sempre essas fases precisam nos machucar ou machucar ao outro.
Em livros onde a protagonista gosta/ama duas pessoas ao mesmo tempo, geralmente, acabamos escolhendo um deles e eu não consegui escolher nenhum dos dois nessa trama, o que me fez gostar mais ainda de ter conhecido essa autora que está sendo tão aclamada nos blogs e intagrams literários. Não acho que teria uma escolha certa ou errada para ela, apesar de entender o que a levou a escolher quem ela escolheu. Qualquer um dos dois é uma representação de algo para Emma, assim como qualquer um dos dois a fariam feliz como ela merece. É um livro que eu amei muito e, claramente, vai me fazer ler outras obras dessa autora.
É uma história envolvente, que deixa a gente com coração na mão diversas vezes. E não apenas pelo romance dramático, mas até mesmo pelos outros dramas que fazem parte da vida da protagonista, desde sua relação com os pais, a irmã e o mais importante, com ela mesma.
Amor(es) Verdadeiro(s) é sobre muitas coisas. Um romance com boa dose de drama e que levanta diversos questionamentos sobre o amor e sobre quem somos e o que queremos. Emma Blair é uma protagonista que impressiona, uma mulher de fibra que assim como outras personagens de Taylor Jenkins Reid, soube deixar sua marca. É uma obra muito boa. Daisy Jones and The Six, segue como meu favorito da autora, mas esta nova história me marcou de outras formas. Recomendo!
Após um ano de casamento, Jesse, o marido de Emma, desaparece em um acidente. De volta à sua cidade natal, ela se apaixona por um velho amigo e tudo parece ir bem. Até que Jesse reaparece.
Li esse livro no momento certo; momento em que eu precisei muito de uma distração, um romance, um drama que me envolvesse completamente. Felizmente encontrei isso nesse título, que possui dilemas tão tristes que por algumas horas mergulhei nos problemas da personagem e “esqueci” um pouco dos meus.
Emma Blair casou com o seu grande amor: Jesse. Eles se conheceram no colegial e passaram os anos seguintes vivendo uma aventura atrás da outra ao redor do mundo. Mas um ano depois do “sim” Jesse sofre um acidente e desaparece no meio do oceano, deixando uma Emma devastada. Ela volta para a cidade onde nasceu e onde a família tem uma livraria, na qual ela, que acreditava que nunca faria isso, começa trabalhar. Aos poucos Emma processa sua dor, seu luto, e com a ajuda de sua família consegue dar um novo rumo a sua vida.
Alguns anos depois de voltar a sua cidade natal, Emma reencontra um velho amigo, Sam, por quem se apaixona. Mas a vida ainda consegue surpreendê-la, e um turbilhão de emoções e conflitos internos tem início após uma ligação…
É um livro clichê? Sim. Mas os clichês foram muito bem estruturados, desenvolvidos pela autora, que com sua escrita maravilhosa consegue manter o leitor interessado do início ao fim. Qual será a escolha de Emma?
"A cada vez que amamos, a cada pessoa que amamos, o amor é diferente. Nós somos diferentes".
O livro tem uma carga dramática bem pesada (chorei bastante), e muitas reflexões importantes sobre nós lidamos com mudanças, recomeços, escolhas, expectativas, relacionamentos… É uma leitura muito válida que recomendo bastante para os fãs de romances dramáticos/dramas românticos mais adultos. Não é um livro perfeito! Achei alguns momentos bem repetitivos, outras coisas me pareceram um tanto forçadas, como algumas atitudes da protagonista…
Mas como disse no início: eu estava precisando ler algo assim. Me envolvi muito com a Emma e suas histórias de amor, reencontros e ressignificações :)
Uma coisa incrível desse livro foi que ele traz uma perspectiva nova e linda sobre o amor. Amor(es) verdadeir(os) deixa a gente confuso ao mesmo tempo que traz uma ótica real sobre ser sincero com a gente, com os nossos sentimentos e nossas ações. Mostra como o amor às vezes pode estar se mostrando de um jeito tímido e enganando a gente, e de outras, como a gente pode amar alguém ou um sentimento de forma tão intensa a apegarmos nele.
Aqui temos uma visão do amor no presente e do passado e como eles nos afetam e nos fazem crescer, amadurecer. Singelo, sensível, viciante - a escrita de Taylor Jenkins mais uma vez surpreende e não te deixa abandonar as páginas, tanto por se apaixonar pelos personagens, pela dúvida e pela revelação final. Ai ai... Meu coração ficou tão apertado e tão leve depois que não posso falar muito sobre todos os personagens com medo de soltar um spoiler. Indico uma vez e de novo!
⠀Emma casou com o seu namorado do colegial, Jesse, quando ainda tinha 20 anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente da dos seus pais. Mas, uma tragédia separa os dois no dia do aniversário de 1 ano de casamento. O helicóptero em que Jesse estava desaparece e o amor da vida de Emma se vai para sempre. Emma, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser possível se apaixonar de novo. Então, os dois ficam noivos - mas Jesse é encontrado. Ele está vivo e quer voltar para casa. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir o que ela quer.
⠀Temos contato com a Emma em várias fases da sua vida: adolescente, jovem e adulta. Vemos a personagem realizando os seus sonhos e amadurecendo. Jesse é aventureiro, animado e compartilha dos sonhos de Emma jovem. Juntos, eles viajam o mundo. Já Sam é um pouco diferente, ele também conheceu Emma na adolescência, mas é um personagem mais tranquilo, paciente e que não arrisca tanto.
A escrita de Taylor R. é muito agradável, os capítulos são curtos e envolvem tanto o leitor na história que nem sentimos o livro finalizar. Inicialmente, a autora nos apresenta a história de Emma com Jesse, o luto da personagem e o novo amor com Sam. Acompanhar esses dois amores surgindo faz com que sintamos a tensão da personagem diante de tal dilema. É impossível não ficar curiosa para saber o que vai acontecer e até torcer por alguns persongens.
Tenho uma pequena ressalva, não posso contar porque seria spoiler. Ainda assim, amei!
Que livro incrível! Amei ficar tão envolvida na história e sentir um pouco da tensão dos protagonistas. Achei que a autora conseguiu resolver um problema complexo de uma forma bem inteligente. Foi uma leitura incrível, com persongens bem construídos e um enredo que nos prende. Recomendo muito!
Um agradecimento a @netgalley e a @editoraparalela por enviarem o e-book para leitura.
No início da leitura imagine que fosse apenas um livro como qualquer outro e confesso que não me apeguei muito a ele. Porém, no terceiro dia de leitura quando avancei os primeiros 20% já tive a certeza que a Taylor não é o tipo de autora que faz um livro qualquer. À partir daí devorei o livro, sem querer parar de lê-lo, sendo consumida pela curiosidade para saber o que ia acontecer com Emma e com a sua vida pessoal, amorosa, mas, principalmente, o que aconteceria com ela em seu íntimo. É incrível como a autora desenvolve muito bem os seus personagens e como todos os que ganham destaque têm grandes camadas dentro de si. Foi um livro emocionante, forte e duro de se ler, mas que trouxe bastante reflexão sobre o que eu quero ser e o que eu quero me tornar, o que eu quero para mim mesma e como devo dar destaque e atenção a isso, antes de se dedicar a um relacionamento amoroso. Um livro que trata de luto, superação e culpa, mas também que traz temas como o amor verdadeiro e a base para se amar (seja você mesma ou o próximo).
Em “Amor(es) Verdadeiro(s)” temos um romance bem açucarado, o que pode decepcionar o leitor que vai sedento para encontrar uma trama do nível de Evelyn Hugo. Mas, como descobri pela resenha do @rodrigoeoslivros, “Amor(es) Verdadeiro(s)” foi escrito antes, tendo “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo” sido publicado originalmente em 13 de junho de 2017 e aquele em 07 de junho de 2016, um ano depois, portanto.
No Brasil, porém, saiu primeiro a edição de Evelyn Hugo, e, provalvelmente, diante de seu estrondoso sucesso de críticas, lançaram a edição em português de “Amor(es) Verdadeiro(s)” na versão e-book em 24 de abril de 2020, com data de lançamento da edição física prevista para 17 de junho de 2020 (em pré-venda).
No livro, acompanhamos a história de Emma Blair, uma mulher que aos 31 anos está noiva de um velho conhecido dos tempos do colégio, Sam Kemper. Eles se reencontraram por circunstâncias da vida. Emma já fora casada e muito apaixonada, mas seu marido, Jesse Lerner, às vésperas de comemorarem 1 ano de casados, vai da Califórnia ao Alaska para fazer umas filmagens sobrevoando a região de helicóptero. Porém, há um problema, a aeronave cai e desaparece, o corpo de Jesse não é encontrado, e depois de inúmeras buscas infrutíferas, é tido como morto. Emma a muito custo recompõe sua vida, se apaixona novamente, agora por Sam e tudo parece bem, até que recebe uma ligação de Jesse, dizendo que está voltando para casa.
Essa é basicamente a sinopse do livro. Acredito que não há spoilers aqui. Achei curioso, porém, que a história já começa assim, com o problema sendo apresentado aos leitores. Infelizmente, o que gera uma enorme comoção, por chocar o leitor logo de cara, também me parece o ingrediente que desfavorece o livro, já que não há espaço para mais surpresas arrebatadoras ao longo da narrativa.
Porém, a leitura flui muito bem, como já adiantei, porque a escrita de Taylor é bem agradável, descomplicada e jovem, lembrando até que a Editora Paralela é mais voltada para best sellers, um selo mais comercial da Companhia das Letras.
O que para mim sustenta o livro, na verdade, é justamente essa ânsia por querermos saber como Emma irá lidar com a peculiar situação que agora ela tem diante de si: levar o noivado com Sam adiante ou retomar seu casamento com Jesse.
E não se engane pelo meu desapontamento e com a falta de novos e surpreendentes plot twists. O livro parece cumprir bem seu papel de romance romântico, se é esse o gênero que você espera encontrar. Fiquei à beira das lágrimas inúmeras vezes, tive episódios de raiva, de desolação, de risadas… tudo o que pede uma boa história de amor. E o que mais gostei mesmo é o do tanto de pensamentos de Emma que me parecem acertados. Todos amores únicos são verdadeiros. Você concorda?
No final, posso dizer sem medo que “Amor(es) Verdadeiro(s)” é uma história previsível, mas que dá aquela aquecida no coração, sabe? Ainda mais em tempos de pandemia, quando tudo o que queremos é uma leitura que nos reconforte de alguma forma.
Outras curiosidades sobre o livro é que a história se passa na pequena cidade de Acton, em Massachusetts – EUA, e logo no começo é citada uma sorveteria, a Kimball’s Farm. Fiz uma pesquisa no Maps, e o sorvete realmente existe (Kimball Farm Carlisle ou Westford são os mais próximos de Acton – MA)!
Emma também é filha de livreiros, o que achei super legal, já que adoro histórias com livrarias. Seus pais, Ashley e Colin são donos da Livraria Blair. Claro que a livraria é fictícia, e fiquei desapontada por não ter encontrado nenhuma livraria de verdade na cidade. Mas tudo bem, porque é realmente uma cidade bem pequena (pouco mais de 21 mil habitantes, pelo censo de 2010), e mesmo assim há uma biblioteca muito linda, que é Acton Memorial Library. Na verdade, a escolha pela pequena e aconchegante cidade foi uma forma que Taylor Jenkins Reid encontrou de homenagear sua avó e a sua cidade e onde a própria escritora cresceu.
E aí? Ficaram com vontade de conhecer Acton pelo menos através da escrita de Taylor? Acho que vale super a pena, mesmo não sendo meu gênero favorito de livro. Também é um livro adorável para a gente se debruçar sobre nossas próprias lembranças de relacionamentos, sobre os valores que damos às pequenas coisas da vida, à família e, claro, entender o que é o verdadeiro amor.
É difícil encontrar um amor verdadeiro na nossa vida, imagina quando você encontra dois! Nenhum relacionamento é igual, as formas de amor são diferentes, mas o sentimento pode ser genuíno. Isso que acontece com Emma Blair.
Emma se casou com o namorado do colégio, Jesse, seu primeiro relacionamento. A paixão é avassaladora, aquela que te deixa sem ar só de ver seu amado. Eles saíram da cidade natal, viveram grandes aventuras viajando ao redor do mundo. Porém, no aniversário de um ano de seu casamento, um terrível acidente acontece: o helicóptero em que Jesse estava viajando desaparece no Pacífico.
Extremamente arrasada, Emma volta para sua cidade natal. Lá, ela reencontra seu velho amigo, Sam, e acaba descobrindo que seu coração pode amar novamente e diz sim ao seu pedido de casamento. MAS (vai em letras maísculas mesmo), a vida lhe reservava grandes surpresas: Jesse está vivo e está voltando para casa... Imagina só que situação! Confesso que fico meio receosa quando o livro apresenta um triângulo amoroso, mas eu simplesmente amei essa leitura. Acho que, por apresentar esse elemento, acabei ficando mais ávida para terminar e saber o desfecho dessa confusão.
O livro traz reflexões de como a vida pode nos dar segundas chances, que há várias formas de amor e todas podem ser verdadeiras. Gostei muito do desenvolvimento dos personagens, é impossível não se encantar e sofrer com todos eles, principalmente a Emma, cujas dores, alegrias, atitudes e, especialmente, evolução, pude bem compreender
Taylor já escreveu diversos livros, entre eles "Daisy Jones and The Six" e "Os Sete Maridos de Evelyn Hugo", e já estou bem habituada com sua escrita, que é super viciante e muito envolvente. É como se você estivesse vivenciando a história junto e de pertinho. Ela se tornou uma das minhas autoras favoritas.
Amor(es) Verdadeiro(s) é o segundo livro que leio da Taylor Jenkins Reid. Diferente de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo que tem desde o lançamento um bom hype — e eu não gostei muito — esse aqui me deixou apaixonada.
Eu esperava uma história completamente diferente!! estava jurando que no final teria um poliamor. Spoiler: não tem.
Pelo contrário, aprendi junto com a protagonista e logo quando o marido de uma amiga minha veio a falecer, eu meio que senti junto a dor da Emma, e talvez esse seja o motivo dessa leitura ter me emocionado tanto. (Sim, eu chorei).
O primeiro capítulo é o maior click bait de todos os tempos! imagino algo como "meu marido morto me ligou na frente do meu noivo e olha no que deu". É impossível não ser fisgado logo nessas primeiras páginas.
O livro é dividido principalmente em duas linhas do tempo; Emma adoslecente e Emma adulta.
Nossa protagonista, Emma, é tímida, aventureira, odeia livros e não quer gerenciar a livraria da família, sonha em conhecer o mundo e sair de Acton o mais breve possível.
A famosa filha dos livreiros, Marie, sua irmã, é o contrário. Apaixonada por literatura, ama sua vida do jeito que está.
A história de Jesse e Emma se cruzam em uma festa, e uma conexão surge quando ambos percebem que não querem ser aquilo que os pais desejam para a vida deles.
Eles começam a namorar se mudam para Los Angeles, casam, conhecem o mundo. Mas, uma tragédia acaba com essa felicidade.
Emma então se transforma — mas esse estilo de vida já era incômodo antes, a tragédia foi só um gatilho — se muda para a casa dos pais, larga o emprego freelance e vai trabalhar na livraria, se apaixona por livros e depois de alguns anos começa a namorar Sam.
Esse livro aborda três questões de extrema importância. 1) A família e aquilo que ela planeja pra você. Ser grato por aquilo que a sua família deixou é bom, mas ao mesmo tempo você não pode abrir mãos dos seus planos por conta disso. 2) Tudo bem você mudar, o ser humano está em constante evolução, mudanças de pensamento e estilo vão ocorrer. Não é uma perca de personalidade, é saber se reinventar. Seu estilo de vida ideal aos 20 pode ser outros aos 30, e também pode ser o mesmo. 3) Evoluir e construir um novo relacionamento não significa que você amou menos aquela pessoa anterior, um relacionamento anterior não é menos significativo por conta disso.
Amei a desconstrução de alma gêmea que foi feita na história, que geralmente é bem comum em romances.
Muitas vezes quando você perde o contato com alguma pessoa, você cria a imagem de como a pessoa é, da forma que ela era anteriormente, na verdade. É isso que ocorre com Jesse. Ele esperava voltar e encontar a mesma mulher que deixou há três anos atrás. Mas, a Emma não é mais a mesma pessoa. É notável na narrativa ver que foi bem difícil para o Jesse aceitar e entender, e muitas cenas me deixou bem desconfortável por conta disso.
Por mais que pareça que o livro é sobre escolher uma pessoa, não é. É sobre saber quem você é.
Ou seja, Amor(es) Verdadeiro(s) é um livro sobre trajetórias e saber aceitar as mudanças. É emocionante, não por conta dos personagens mas por conta do sentimento que ali envolvem ser forte demais.
Afinal, o que você faria de soubesse que o primeiro grande amor da sua vida está vivo?
A leitura é fluida e a escrita muito envolvente. O livro conta a história de Emma Blair, que acaba ficando viúva e se vê sozinha sem auxílio daquele namorado da escola. Após um período ela reencontra Sam e as coisas começam a evoluir. Venham ler a resenha completa no blog.