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Devo dizer que não me surpreendi em encontrar uma narrativa tão bem escrita e fluida nessa história, ainda que só tenho lido um livro da autora antes deste, ficou evidente para mim que todas as obras dela seriam muito bem trabalhadas, ainda que o enredo de certa forma se clichê como o presente nesse livro.

Eu me apaixonei pelo personagens, todos eles são interessantes e me cativaram muito, principalmente porque a primeira parte do livro se passa durante a adolescência da protagonista e assim criamos conexão com eles facilmente. Emma me encantou por que ela é o exemplo de como as nossas ideias e desejos podem mudar com o passar do tempo, ela é uma mulher forte, que mesmo tendo perdido seu grande amor, não desistiu de viver. Jesse me surpreendeu, ele tinha tudo para ser um esnobe, mas na verdade ele era divertido, companheiro. Não vou mentir que sempre gostei dele, sempre o achei fofo, atencioso e compassivo, é basicamente impossível não gostar dele.

Foi angustiante ler esse livro porque eu criei uma empatia muito forte com a protagonista, o sofrimento que ela passa com a perda de Jesse é muito palpável e forte. Em contra partida nós vemos ela florescer novamente e se reencontrar numa nova vida e quando ela se apaixona novamente é como voltar a respirar novamente. Quando o Jesse retorna eu fiquei sem chão, porque há um choque com as possibilidades e pessoalmente eu não fazia a menor ideia de com quem eu preferia que ela ficasse. Mas talvez a questão não seja com quem ela deve ficar, mas, quem ela realmente é.

Eu adorei esse livro, como eu disse ele tem um tema simples, mas, nem por isso deixa de ser uma excelente leitura, adorei a forma como a autora expôs o amor, como ele se dá, como evolui e de certa forma como ele nunca morre de fato, apenas muda. Não me surpreendendo, mas, apenas confirmando minhas expectativas, Taylor me entrega mais uma história envolvente, com personagens cativantes e impossível de não criar empatia.

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Eu tenho um novo vício chamado "livros da Taylor Jenkins Reid". Logo depois de terminar Os sete maridos de Evelyn Hugo, eu já comecei o mais recente lançamento dela no Brasil: Amores Verdadeiros. E agora é oficial: Taylor Jenkins Reid não erra.

Em Amores Verdadeiros, conhecemos Emma Blair. Ainda adolescente, Emma teve a sorte de conhecer o homem da sua vida, Jesse. Os dois namoraram por anos, viveram várias aventuras juntos e se casaram. Tudo ia muito bem, até Jesse sofrer um acidente de helicóptero e ser dado como morto.

Após alguns anos de luto, Emma conseguiu seguir em frente e encontrar um novo amor. Mas é aí que chega uma notícia que muda tudo: Jesse está vivo e voltando para casa. Agora, com um marido e um noivo, Emma vai precisar fazer uma escolha difícil enquanto tenta se proteger e àqueles que ama.

Como explicar um livro que foi muito mais do que eu esperava? Eu estava pronta para um triângulo amoroso, algo que normalmente eu não suporto. Mas encontrei um livro sobre autodescoberta e o verdadeiro significado do amor.

Eu amei acompanhar a história da Emma e do Jesse, mas depois também adorei ver o relacionamento dela com Sam. Apesar de ter um favorito, ambos os relacionamentos são muito reais e cativantes à sua maneira. Mas, surpreendentemente, a dúvida entre esses dois amores não foi o ponto central do livro.

Esta é a história da Emma, seus sonhos e tudo que conquistou, o luto pela perda do Jesse e como tudo isso a transformou. Ela precisou juntar os cacos e seguir em frente, e nesse processo ela se transformou. Assim, sua escolha não é entre dois homens, mas entre quem ela realmente é. E, mesmo que pareça simples, a autodescoberta muitas vezes é um processo difícil, doloroso, que requer perdão, superação e coragem.

Mas é claro que Jesse e Sam são importantes e gostei da forma como a autora desenvolveu ambos. São homens muito diferentes, cada um tem suas qualidades e defeitos, medos, inseguranças e traumas. Então, mesmo preferindo um deles, tive empatia e me emocionei com ambos.

A autora ainda fala sobre o amor de uma maneira que me tocou profundamente. Ela mostra que existem vários amores, e não necessariamente um é maior do que o outro. E mesmo quando um amor acaba ou se transforma, não significa que ele não tenha sido verdadeiro.

O que eu posso dizer sobre esse livro é que Taylor Jenkins Reid mais uma vez me surpreendeu com seus personagens reais e complexos. Eles amam, sofrem, erram, sentem medo, ficam perdidos e aprendem a juntar os cacos e se superar. E eu que esperava um romance complicado, encontrei uma linda lição sobre amadurecimento, perdão, família, superação e o significado do amor.

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Amor(es) Verdadeiro(s)
Taylor Jenkins Reid
353 páginas
Editora Paralela

Quando Emma Blair ainda estava na escola ela conheceu Jesse, o amor de sua vida, e após alguns anos juntos eles decidem se casar e viver longe das expectativas de todos. Vivendo novas aventuras, eles viajam pelo mundo e moram na ensolarada Califórnia, mas no dia de seu aniversário de um ano de casamento um helicóptero que levava Jesse em uma dessas aventuras desaparece no oceano e ele é dado como morto.

Emma não acredita que isso aconteceu, mas apesar de seu luto percebe que precisa seguir em frente. Por isso decide voltar à sua cidade natal, para viver perto dos pais e da irmã, e realiza o sonho dos pais ao começar a trabalhar na livraria que pertence a família. E é lá que vai reencontrar Sam, um antigo amigo que começa a virar algo mais. Com o tempo eles encontram conforto e amor um no outro, e quando ficam noivos Emma sabe que recebeu a benção de poder amar de novo.

Mas é aí que o impossível acontece: Emma recebe uma ligação do próprio Jesse, que está vivo! Por todos esses anos ele tentou voltar para casa, e enfrentou dificuldades que ninguém consegue imaginar. Agora com um noivo e um marido, Emma precisa descobrir com quem quer estar e nesse processo vai acabar aprendendo mais sobre si mesma.

“Amor(es) Verdadeiro(s)” é o novo lançamento de Taylor Jenkins Reid, e fiquei animada para ler ele pois adoro da escrita da autora. Sou uma pessoa que não gosta muito de triângulos amorosos, por isso achei que isso fosse me incomodar aqui. No começo é de se esperar que Emma precise de tempo para digerir toda essa situação com Jesse, mas ao longo da história senti que apesar de ter amadurecido ela parecia não queria tomar uma decisão. Ela queria que o destino escolhesse por ela, e não entendia que era inevitável que alguém fosse se machucar no final.

Houve uma situação lá pelo fim que não gostei, e me fez não ficar totalmente satisfeita com a história. Mas no fim é o que eu sempre digo para quem quer ler qualquer livro da Taylor: dê uma chance, pois vale a pena!

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O livro é narrado em capítulos fluídos divididos em grandes partes da vida de Emma: Jesse, Sam, a volta de Jesse e o final, com sua decisão sobre quem ela vai ficar. E, por isso, eu realmente achava que se trataria de um livro com triangulo amoroso. Mas foi só começar a ler que percebi que a história trata especialmente de dois temas: luto e mudanças.

Após o acidente de Jesse e sua suposta morte, Emma se transforma em uma pessoa muito diferente. De repente, ela se vê desejando voltar a morar na cidade em que crescer, querendo construir laços verdadeiros com sua irmã com quem nunca se deu bem, querendo trabalhar na livraria de seus pais, destino do qual antes ela fugia totalmente. E todo o seu luto, toda a sua dor de perder um grande amor, é extremamente doloroso de ler.

A autora vai fundo nos sentimentos da protagonista, expondo dores inimagináveis, o que fez com que em vários momentos eu tivesse que parar a leitura para poder apenas respirar e administrar tantos sentimentos. E eu amei cada minuto. É sempre tão difícil ler um livro que trata de luto de uma forma tão bem escrita - mergulhando profundamente nos sentimentos e não apenas em uma dor superficial.

E quando Jesse volta, por um momento, eu achei que toda essa profundidade iria se perder em um triangulo amoroso, nas dúvidas de Emma entre fica com Jesse, seu grande primeiro amor, ou com Sam, um homem incrível que a conquistou completamente, que a ama profundamente, que a compreende, que a aceita, que faz ela se sentir em casa.

Mas então a Taylor dá outra tacada: não se trata de triangulo amoroso, se trata de Emma descobrir em quem ela se transformou: em uma nova pessoa que Jesse não conhece, ou ela ainda é aquela Emma que viajava o mundo e que não se importava em ter raízes que Jesse amava e conhecia? Quem ela é? E quem ela quer ser?

É impossível você não se colocar no lugar de cada personagem, em cada momento da história. Desde o Sam, que agora corre risco de perder a mulher que ama, até Jesse que foi o cara que fez de tudo para voltar até Emma e agora a encontra com outro, seguindo sua vida. E os personagens erram e tomam atitudes que pode ser até que você pense: ele não deveria fazer isso. E talvez não devesse mesmo. Mas naquele momento da leitura eu não conseguia julgar nenhum deles, não conseguia dizer o que faria em seu lugar, pois já me sentia tão íntima de seus sentimentos, suas dores, suas alegrias, que eu apenas aceitava suas ações, sem julgamentos.

Por fim, para mim a grande lição que tirei desse livro foi: nem sempre a dor nos transforma em alguém pior. A dor de Emma a transformou em uma pessoa da qual ela se orgulha: uma pessoa bem resolvida que, embora profundamente ferida, tenta ser feliz a qualquer custo e que não quer magoar ninguém. E, na minha experiência de leitora, são poucos os personagens que fazem esse caminho diferente, no qual a dor não os transforma em alguém machucado que não se importa de machucar os outros e que se fecha para o mundo.

Amor(es) Verdadeiro(s) foi para mim uma experiência profunda em meus sentimentos, como uma terapia na qual eu pude rever muito do que eu pensava sobre a vida, experiência e sentimentos que guardo em mim. Foi um sentimento de acolhimento e compreensão. E aquela sensação de que eu vou reler esse livro muitas vezes ainda.

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Taylor Jenkins Reid é uma autora que tem feito bastante sucesso no universo literário, principalmente depois do lançamento de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo. Eu não li muitos livros dela, mas absolutamente todos que foram lançados no Brasil até hoje são bem avaliados. O real motivo de eu ter desejado tanto ler Amor(es) Verdadeiro(s) era confirmar se essa autora é realmente tudo isso. E ela é.

A história criada por Jenkins Reid nesse livro é doida na mesma intensidade que é clichê. Sei que muitos de vocês já vão ficar desanimados depois dessa minha afirmação, mas eu sempre gosto de lembrá-los que ser clichê não é um defeito, pelo menos não quando ele é bem desenvolvido. Aí que entra a maior qualidade dessa autora, saber desenvolver extremamente bem qualquer enredo.

Então, o que temos aqui é uma protagonista chamada Emma Blair, que foi casada com o amor da sua vida desde o colégio, Jesse Lerner, aquele atleta lindo que todas as garotas desejam. Vocês não leram errado, ela realmente foi casada: exatamente um ano após o casamento, Jesse faz uma viagem de trabalho para o Alasca e o helicóptero em que estava viajando cai no meio do oceano. Emma fica desolada, passa meses sem conseguir viver direito, sofrendo a perda do seu único e verdadeiro amor, até que consegue seguir em frente.

Emma volta a morar em sua cidade Natal, passa a tomar conta da livraria da família e sente que está voltando a viver de verdade. Numa enorme coincidência do destino, Emma reencontra Sam, um amigo dos tempos de escola, que faz com que ela volte a acreditar no amor, acreditar que a vida está te dando uma outra chance. É acreditando nisso que ela se entrega para Sam e resolve se casar com ele. Tudo vai muito bem, obrigada, até que ela recebe uma ligação. É Jesse, o marido morto que não está tão morto assim. Nem preciso falar mais nada, né?

A primeira coisa que eu preciso falar para vocês é que fiquei impressionada com a habilidade de Taylor Jenkins Reid de transmitir, através das páginas, a angústia da protagonista. Ela ainda ama Jesse (nunca deixou de amá-lo, na verdade), mas também ama Sam, então ela simplesmente não sabe o que fazer e a gente consegue sentir isso com ela. A autora mescla a narrativa entre passado e presente, de forma a nos fazer conhecer um pouco da história de Emma, Emma & Jesse e Emma & Sam. Obviamente esse método nos faz escolher um lado, e eu sou totalmente #TeamSam.

O mais engraçado de tudo é que, apesar de entender os sentimentos de Emma, eu senti muita raiva dela em inúmeros momentos e mais raiva ainda de várias decisões que ela tomava no decorrer do caminho. Só depois eu percebi que meus sentimentos foram esses justamente pelo fato de eu já ter tomado o partido do Sam, desde o começo. Mesmo quando estávamos acompanhando a adolescência deles ou início do relacionamento entre Emma e Jesse, não consegui gostar dele de fato e tudo piorou quando ele simplesmente ressurgiu das cinzas achando que estava tudo bem a Emma largar tudo o que ela tinha construído depois que ele desapareceu. Sentimentos muito conflitantes, porque apesar de sentir isso, eu entendia muito bem que o tempo parou para ele e ele simplesmente queria continuar de onde tinha parado.

O principal motivo de Amor(es) Verdadeiro(s) prender desde o início é o desejo que a gente tem de saber quem ela vai escolher, só que a narrativa ajuda demais nesse contexto, porque eu não sentia as páginas passando. A sensação que eu tinha era que eu tinha lido meia horinha, mas do nada já tinha avançado 20%, 30% na leitura. O final pode até ser previsível, mas a forma como Jenkins Reid chegou até ele foi inusitada — e um pouco incômoda para mim, pois não concordei com algumas atitudes de Emma —, não consigo tirar esse mérito dela.

Sim, o que move a leitura pode até ser o triângulo amoroso, mas o livro em si não é sobre ele. É sobre Emma Blair & como ela conseguiu superar uma perda enorme, sobre o amadurecimento e desenvolvimento da personagem após essa perda e, principalmente, sobre como ela descobriu quem era de verdade. Após Amor(es) Verdadeiro(s), entendi o porquê de tanto entusiasmo acerca da Taylor Jenkins Reid. E confesso que me juntarei a esse alvoroço.

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Livro: Amor(es) verdadeiro(s)⁣

Autora: Taylor Jenkins Reis⁣

(livro cedido pela @editoraparalela @companhiadasletras através do #netgalley).⁣

📚 Eu preciso começar dizendo que esse livro é totalmente fora da minha zona de conforto. É muito raro eu ler romances e mais raro ainda eu ler romances contemporâneos. No fim do POST vocês vão entender o porquê de eu começar já dizendo isso.⁣

📖 Emma é uma viúva na casa dos 30 anos, e um dia, comemorando o aniversário do pai com a família e o noivo ela recebe uma ligação do seu marido. Não, isso não é spoiler, pois acontece nas primeiras 5 páginas da história.⁣

A partir daí nós somos apresentados ao passado de Emma, como ela conheceu Jesse e se casou e o que aconteceu com ele. Depois somos apresentados a Sam, seu noivo e como eles se apaixonaram.⁣

E somos apresentados ao maior dilema de Emma, uma mulher jovem que percebeu que tinha o direito de ser feliz após uma perda trágica e que agora se encontra dividida entre dois amores.⁣

📕 O livro não é ruim, apesar de todos os clichês e de homens que parecem perfeitos demais. Achei a protagonista confusa e em alguns momentos eu quis estapear todo mundo. ⁣

Mas lembra que eu falei lá em cima que não costumo ler romances contemporâneos? Pois bem, tenho plena consciência de que o livro não é ruim (eu li em um dia), que história é bem contada, a escrita é agradável e tudo o mais. Mas não sou o público alvo.⁣

Então eu queria dizer que se for fã de romances, se você gosta de mocinhas com o coração dividido esse livro é pra você. Ele é tão fofo que me deu até nervoso

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Emma Blair acaba de perder seu marido e grande amor de sua vida, Jesse, no dia que iria completar 1 ano de casamento. O helicóptero em que ele se encontrava, acabou caindo e os tripulantes acabaram morrendo e Jesse nunca foi encontrado. Jesse e Emma eram perfeitos um para o outro e curtiram muito a vida.
Mas, depois de anos de um luto intenso e morando na cidade em que jurou jamais voltar, Emma reencontra um velho amigo de infância Sam, onde a química é inegável. E a esperança de se permitir amar de novo e ser amada, torna tudo mais possível do que ela imagina. Emma sente que a vida está lhe dando uma nova oportunidade de ser feliz novamente.
Mas como nem tudo são flores, Jesse é encontrado vivo e está louco para voltar para os braços de sua esposa. Agora com um noivo e um marido, Emma precisa decidir quem é o grande amor de sua vida. Ou quem ela quer ser. A Emma que era a esposa do Jesse, ou a Emma que ela se tornou pós luto com o Sam.
Eu estava extremamente ansiosa pra ler esse livro desde que ele foi lançado. E quando surgiu a oportunidade de solicitar, fiquei super feliz! Já que amo a escrita da autora e estava com altas expectativas!
Li esse livro sem saber de absolutamente nada sobre ele. Nem tampouco li a sinopse. Mas como sempre acabei me surpreendendo com a escrita da autora! Achei uma pegada diferente dos outros livros que li dela. E apesar de ter chegado só agora aqui no Brasil, esse livro foi lançado em 2016. Ou seja, foi escrito antes dos outros dois livros dela que foram publicados aqui.
A leitura é leve, divertida, emocionante, delicada e me prendeu do começo ao fim. Li esse livro em conjunto com uma amiga e sempre passava da meta diária. Já que eu queria devorar esse livro e saber o final o mais rápido possível. E mesmo que o final tenha sido previsível pra mim, ainda assim achei inusitado e fora do comum nos romances atuais. E foi exatamente isso que gostei no livro!
Achei que a autora, assim como em todos os livros dela, soube passar um sentimento muito verdadeiro. Há tudo de bom no relacionamento como também de ruim. Tornando tudo muito real. Paixão, desejo, amor, cumplicidade. Mas também insegurança, medo da perda, medo do desconhecido... E que acima de tudo, nos ensina que está tudo bem recomeçar e se descobrir. Se permitir aceitar a si mesma e as sua vontades. E também se permitir descobrir um novo amor.

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Eu conheci Taylor Jenkins pelo livro Os sete maridos de Evelyn Hugo. Depois que li aquele livro, decidi que ia ler tudo que ela escrevesse. Amores verdadeiros me pegou desde a sinopse. Emma se casou com seu amor da escola, Jesse. Eles tinham tudo em comum. A vontade de sair da cidade pequena e conhecer o mundo era a maior semelhança e, quando casaram, decidiram realizar esse sonho juntos.

Viajaram em todas as oportunidades, arrumaram empregos que os faria viajar. Prometeram nunca parar em lugar nenhum. Emma fugia da livraria da família, deixava a cargo da sua irmã perfeita dar continuidade para a empresa do seus pais. Mas um dia, em uma viagem que fazia a trabalho, o avião de Jesse caiu, e ele foi dado como morto. Emma então precisou aprender a viver sem o amor da sua vida e sem os planos que fizeram juntos. Anos depois ela se permite amar de novo e se apaixona por Sam. Quando ficam noivos, recebe um telefonema de Jesse: ele foi encontrado e está voltando para casa.

É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? O quanto a vida e as experiências nos mudam, e como isso afeta o relacionamento que estamos? Emma era muito feliz com Jesse, e jamais imaginou que algo assim pudesse acontecer. Mas assim é a vida, os planos raramente saem como queremos todas as vezes. Ela teve que se conhecer profundamente para conseguir superar o luto, e voltar para a cidade pequena que sempre detestou é uma das formas que ela encontra para melhorar. Nessa cidade, ela descobre que, na verdade, gosta da livraria da família e gosta de ler. E que o péssimo relacionamento que tinha com a irmã precisa ser resolvido. Eu amei bastante essa personagem, ela me trouxe muitos questionamentos.



Quando Jesse volta e Emma precisa decidir com quem vai ficar, a autora nos mostra com maestria como é possível amar duas pessoas, e como é possível ser grata pelo que passaram juntos. Nos mostra como mudamos sem perceber às vezes, e que em outras a mudança é necessária. Não podemos mudar as coisas que aconteceram, só podemos lidar com elas da melhor forma possível. Emma aprende a entender os pais, a irmã. Aprende que viajar é ótimo, mas que saber valorizar os momentos que passou em casa, na sala vendo TV, é ótimo também. Aprende mais sobre seus gostos, e coisas que julgava como certa anos atrás. E tudo isso a transforma, e quando Jesse chega, ela não é mais a mesma. A única coisa que não mudou foi o amor que sentia por ele.

Chorei demais, sou o tipo de pessoa que chora demais com livros. Marquei muitas passagens e fui tocada de muitas formas, me vendo em várias situações. Gostei do Jesse e gostei do Sam, o novo amor de Emma. E não conseguia torcer por nenhum dos dois no começo. Mas ao longo do livro entendi a proposta e as dúvidas que a autora quis trazer, e concordo totalmente com o final e com a escolha de Emma. Alguém saiu machucado, mas a vida geralmente é assim também, e novos começos estão sempre disponíveis, basta você querer tentar

Resenha publicada no Blog: www.revelandosentimentos.com.br

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“— Quando você perde alguém que ama, é difícil imaginar que algum dia vai se sentir melhor.”


Será que é possível amar duas pessoas romanticamente ao mesmo tempo?

Emma Blair se apaixonou a primeira vista por Jesse Lerner, eles ficaram juntos no colegial e se tornaram inseparáveis, eram o encaixe perfeito um do outro, seus planos e sonhos eram os mesmos, conheciam cada segredo e predileção um do outro, ambos queria sair na pequena cidade onde moravam e explorar o mundo. Se casaram e viveram como marido e mulher por 365 dias, e então, em um acidente de helicóptero, Jesse acaba desaparecido, e meses depois dado como morto.

A fase do luto é incrivelmente bem retratada na história, Jenkins nos faz sentir todos os momentos difíceis que uma pessoa sente ao perder alguém que ama, de forma sensível, com o cuidado e delicadeza que o assunto merece.

“— E pouco a pouco, dia a dia, minuto a minuto, em um ritmo tão lento que você mal consegue notar que tem alguma coisa acontecendo, você redescobre um propósito para sua vida.”

Dois anos depois da morte de Jesse, Emma volta para casa, reencontra Sam Kemper, um amigo da juventude, e descobre que é possível amar de forma verdadeira mais de uma vez. A felicidade transborda por cada poro de seu corpo. O relacionamento com Sam é incrível, ela está a frente do negócio da família, a livraria se tornou uma paixão, e a relação com sua irmã melhora a cada dia. Até que ela recebe uma ligação de Jesse, dizendo que está vivo e voltando para casa.

Em momento algum fiquei em dúvida sobre com quem Emma deveria ficar, mas entendo perfeitamente as dúvidas dela, só não compreendo algumas ações e atitudes que ela tomou nessa busca pela escolha certa. Me incomodou que os traumas de Jesse não foram tratados de forma devida na trama, ao meu ver, e queria mais profundidade em certos aspectos.

O livro é dividido por partes, e narrado de forma cronológica, e incrivelmente bem estruturado. Junto com Emma, nós acompanhamos cada fase de sua vida, com seus dois amores e chegamos ao impasse da escolha sobre quem é seu amor verdadeiro. Senti muita aflição em algumas cenas, a Jenkins tem uma escrita que nos faz imergir dentro da história, outra característica da autora é a habilidade ímpar de criar personagens reais e humanos, e fica fácil se conectar a eles e sentir empatia.

Amores verdadeiros não é apenas um livro sobre um triângulo amoroso, nada disso, é uma história sobre amor em toda sua complexidade, sobre seguir em frente e recomeçar, sobre segundas chances e sonhos perdidos, sobre encontrar seu verdadeiro eu. O final deixou meu coração em êxtase, tanto, que terminei querendo mais dessa história.

@psicosedelivros

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🌎Resenha🌍

Livro: Amor(es) Verdadeiro(s) | Autora: Taylor Jenkins Reid | Editora:
Paralela | Nota: 5⭐

"É impossível ser fiel a duas pessoas. É impossível viver dois sonhos."

Emma Blair se casou com seu amor do colégio. Jesse Lerner era tudo que ela sempre quis: lindo, divertido, verdadeiro e tão sonhador quanto ela própria. Juntos eles se libertaram das amarras dos pais e da cidade pequena que detestavam. Durante anos viveram as aventuras que tanto sonharam: viajaram pelo mundo, sempre atrás de novos lugares e novas culturas. Era a vida que Emma queria, e ela era muito feliz.
Até não ser mais.
O helicóptero em que Jesse sobrevoava o Pacífico cai em alto mar. No mesmo dia em que eles completariam um ano de casados.
A dor da perda do amor da sua vida é inimaginável.
Em uma tentativa em recostruir sua vida, Emma retorna para sua cidade natal. Aos pouquinhos, com a ajuda dos pais e da irmã, ela reaprende a viver e a sorrir diante de sua nova realidade. É aqui que ela reecontra Sam, um grande amigo da adolescência que lhe mostra que é possível sim, se apaixonar novamente. Que a vida estava lhe dando uma segunda chance de amar e ser feliz.
Pelo menos é o que parece. Até Jesse ser encontrado. Depois de anos perdido em uma ilha, ele fora resgatado e estava voltando pra casa.
E agora? Com um marido e um noivo ao mesmo tempo, Emma tem que descobrir quem ela é, e por qual dos dois seu coração anseia.
▫️
Parece que eu já contei demais? Mas juro que não dei nenhum spoiler, nada além do que já estava na sinopse deste livro, fiquem tranquilos.
Esse foi meu primeiro contato com a escrita da Taylor - ela é muito elogiada por Daisy Jones e Os 7 maridos de Evelyn, mas eu não sabia o que esperar e fui muito surpreendida.
Eu não costumo gostar de triângulos amorosos, então confesso que comecei a ler com um pé atrás. Mas logo nos primeiros capítulos eu já estava completamente presa à historia e li tudo numa sentada só. E que turbilhão de emoções foi essa, gente?
É um livro diferente. Sobre amar e ser amado. Sobre se entregar de corpo e alma. Sobre luto, sobre familia, sobre amizade, sobre trauma e superação. Sobre a vida, e o quão difícil e imprevisível ela pode ser. Sobre crescer e se modificar, sobre mudar seus próprios sonhos.
Um livro pra ler e sofrer junto com os personagens. Pra ficar com receio de vê-los sofrer mais e ainda sim não conseguir parar de ler.
Lindo, difícil, emocionante, mas também romântico e fofo. Vale muito a pena.
E não se preocupe, é uma história pra finalizar com o coração quentinho também.
Recomendo demais, e agora preciso ler todos os outros da autora!

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Quando vi este livro, fiquei louca pra lê-lo, afinal amei Daisy Jones e Evelyn Hugo, da mesma autora, com força. Temos aqui, igualmente, uma leitura fácil e fluída, com uma escrita capaz de envolver e transmitir ao leitor, com intensidade, os sentimentos descritos, mas com outra pegada. Uma característica marcante da autora são seus personagens sempre reais e humanos, o que encontramos aqui, no entanto, estes costumam ser encantadores apesar de suas atitudes nem sempre louváveis, o que leva o leitor a ama-los intensamente, isso eu não senti aqui. Embora o desfecho tenha sido previsível pra mim entendo que se encaixa completamente na mensagem principal, muito válida e forte, aliás, que se pode extrair da história, dentre outras reflexões sobre auto-conhecimento, família e escolhas. Acredito que, por este livro ser de escrita anterior aos que citei a autora ainda estava construindo o que faz da sua escrita avassaladora, mas já com qualidade. No geral gostei

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Taylor Jenkins Reid tem um dom. Ela consegue contar histórias maravilhosas e te manter concentrado nelas até o fim. Ou até mesmo depois do fim as vezes.

Amor(es) Verdadeiro(s) é seu livro mais recente publicado no Brasil, e é tão envolvente e cativante quanto Daisy Jones e Evelyn Hugo (obras anteriores que já li da mesma autora). Os três contam histórias diferentes, com perspectivas diferentes... mas a maneira que a Taylor conduz essas histórias é similar: a leitura se inicia de maneira despretensiosa, e quando você menos espera, já foi conquistado pela narrativa e deseja acompanhá-la até o fim.

Eu, particularmente, não sou fã de triângulos amorosos - ter que escolher entre duas pessoas que se ama me parece algo extremamente doloroso e difícil, então, neste livro, quando acompanhamos a história de Emma e somos apresentados ao Jesse e ao Sam, gostamos de todos eles instantaneamente. Em outras palavras, sabemos que vamos sofrer junto com a Emma quando chegar o momento de escolher um dos dois.

Emma tem uma história e trajetória de vida diferente com cada um dos rapazes, mas o amor é verdadeiro em ambas as situações. Conhecemos todos eles ainda jovens, no ensino médio. Sam se torna um amigo querido para Emma, enquanto Jesse é o garoto inalcançável. Até que não é mais. Jesse e Emma ficam juntos. Sam vai para longe. Os anos passam. Jesse e Emma se casam, vivem uma vida feliz. Até que Jesse é dado como morto em acidente de helicóptero. Emma sofre. Mas, com o tempo, se reconstrói e segue em frente. Até que encontra Sam novamente, e o amor que não se concretizou na juventude recebe uma nova chance de acontecer. Mais alguns anos se passam, Emma e Sam estão noivos e felizes, até que o improvável acontece: Jesse está de volta, ele não morreu no acidente, conseguiu sobreviver e está pronto para reatar com Emma de onde parou. Mas nada é como antes. Tudo mudou, menos o amor que sentem um pelo outro. E é nessa situação que nos vemos envolvidos ao lado de Emma, acompanhamos sua história entre esses dois amores, entre o amor que sente pelo marido e pelo noivo.

De fato, uma leitura emocionante, viciante, e única. Fui conquistada pela escrita da Taylor mais uma vez.

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3.5 ⭐ “A cada vez que amamos, a cada pessoa que amamos, o amor é diferente. Nós somos diferentes.”
Pra ser sincera, acho que não estava com expectativas muito altas para esse livro, mas assim que comecei devorei a história e não consegui parar até acaba-la. Em amor(es) verdadeiro(s) a gente acompanha a jornada da Emma, desde a sua adolescência quando conhece Jesse, que posteriormente vira seu marido e acaba perdendo em um acidente. Até o momento onde aceita seu luto e decide seguir em frente, reencontrando Sam e se apaixonando de novo, isto é, até descobrir que Jesse sobreviveu ao acidente.
Eu adorei acompanhar todos esses momentos e observar o desenvolvimento da Emma, principalmente no seu momento de luto e na aceitação de que tudo bem seguir em frente e se reconstruir, e de seu relacionamento com sua família. Fiquei muito satisfeita com o rumo que a história toma e a explicação do porque acaba daquele jeito, apesar de em alguns momentos eu não ter concordado com algumas de suas ações.

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MARAVILHOSAMENTE LINDO! Dá vontade de pintar todo o livro porque toda a narrativa é marcante e faz a gente querer guardar no coração cada detalhe. Fiquei apaixonada pelos personagens, não é um triângulo amoroso tradicional, aqui é o altruísmo e enxergamos o amor verdadeiro. AMEI DEMAIS!!!!!! Um ótimo acerto trazer essa obra para o Brasil.

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Foi com uma expectativa extremamente alta que comecei a ler esse livro. Afinal, Taylor Jenkins Reid simplesmente arrasou nas obras Daisy Jones & The Six e Os sete maridos de Evelyn Hugo. Também apreciei a leitura do conto The evidences of the affair. No entanto, com relação a esse livro, o que posso dizer é que ele não mexeu muito comigo. A história é bacana, mas não tem nada de mais. Faltou algo para me emocionar. Aqui é narrada em primeira pessoa a história de Emma Blair e de seus dois amores. Explico: Jesse foi o primeiro namorado de Emma, ainda no colegial. Os dois se casaram e foram muito felizes até o dia em que o helicóptero em que ele sobrevoava o Pacífico desaparece. Após viver um período de luto muito difícil, Emma vai aos poucos reconstruindo sua vida e reencontra Sam, que quando garoto trabalhou na livraria dos pais dela. Os dois se dão bem e começam um relacionamento promissor que leva a um noivado. Tudo está indo bem até que Emma recebe uma ligação de ninguém mais ninguém menos que Jesse, que foi encontrado. Diante da situação, a protagonista de depara com um dilema e tem que se decidir em relação a seus amores. As histórias de amor são bonitas e o livro traz a reflexão de como o tempo pode mudar quem somos. Para quem gosta de romances fofos pode ser uma boa pedida.

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