Member Reviews

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*Thank you Netgalley and the publisher for providing me with a copy of this book for review all opinions are my own*

1.5 stars

I didn't hate this book and up to 20%, I didn't understand it very much because people didn't like it but as the reading progressed I started to see why.
The story of the book itself is not a big deal, but as I already read the selection I knew that this book would not have an innovative or surprising story but I was expecting at least a catchy one.
I think that the thing that bothered me most in these books was the characters, they are all terrible, they are shallow, not charismatic or captivating.
I didn't see anything about America's or Maxon's passion (characters from the selection, the other series by the author) in Hollis or Silas and Jameson.
Delia Grace was another character that different from the protagonists who were so emotionless she irritated me completely, she is the definition of the saying that with a friend like that you don't need an enemy.
I liked Nora and Valentina a lot but nothing special.
I really missed being able to connect and like the characters, I think that for me that was the big problem of the book, I just didn't care about the characters.
Besides, the instalove between Hollis and Silas irritated me deeply, it was a poorly developed and boring romance.
And the last 100 pages of that book are terrible, too.
But at least it was a quick book to read, I read it in one day.

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Eu adoro os livros da Kiera Cass, que, por mais que tenham seus problemas, conseguem ter personagens carismáticos com os quais a gente se importa e alguns enredos dignos de novela que são divertidíssimos de ler. Peguei esse livro esperando o mesmo espírito: personagens que são minimamente interessantes, num emaranhado de relacionamentos que iria me entreter. Eu realmente estava esperando esse livro MUITO porque achava que seria uma leitura leve, rápida e descompromissada.
Eu estava errada. Ele de fato é rápido de ler - cheguei nos 45% em dois dias, lendo pouco tempo por dia! - mas tudo é tão desinteressante. Construção de mundos e política não são o forte da Kiera, então não fui esperando nada disso da história, mas os personagens conseguem ser tão sem graça que não me motivaram a continuar lendo só para saber o que vai acontecer. O romance não prendeu minha atenção, nem os dramas dos personagens. Enfim: não teve um elemento que me manteve lendo o livro e depois de um tempo, eu até esqueci que tinha começado a ler ele. Pensei em voltar, mas daí teria que reler do início para lembrar *alguma coisa* da história e desisti.
É sempre muito triste quando esse tipo de coisa acontece, enfim.

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Após consumir toda a saga de livros de "A Seleção" e me distrair com os personagens e a narrativa simples de Kiera Cass, devo admitir que "A Prometida" simplesmente não funcionou - pessoalmente - em meu caso.

Desde a personalidade de Hollis até a indicação de um triângulo amoroso - o que já foi algo cansativo em os livros de "A Seleção" - a narrativa da autora parece tornar-se um pouco rasa e tediosa, a ponto de não impulsionar o leitor a seguir adiante nessa obra.

O plot de conquistar o rei, as constantes bajulações de Hollis e essa cansativa briga pela coroa, pouco fizeram para me animar também. Logo, o que deveria ser um livrinho despretensioso para passar o tempo, entrou - infelizmente - na minha lista de DNF, já que ele não conseguiu prender minha atenção o suficiente para finalizar a narrativa. Uma verdadeira pena.

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Kiera Cass anuncia um novo livro, do nada, e claro que a internet vai praticamente abaixo. Expectativas foram criadas e elevadas a cada dia após a revelação de capa e sinopse e o hype da editora, não é para menos... uma autora muito querida pelas leitoras de YA e fantasia não poderíamos esperar outra coisa. Então imaginem a minha surpresa quando a Seguinte liberou o e-book do livro para seu parceiros e os que finalizavam a leitura não estavam felizes com a história que a autora nos entregou? Eu como não sou boba e nem nada fui logo lendo para tirar minhas próprias conclusões.

A PROMETIDA, assim como o grande primeiro sucesso da autora A Seleção, se passa em um mundo de monarquia e, consequentemente, patriarcado. Hollis, a protagonista, é uma jovem que vive no palácio e chamou a atenção do rei Jameson após ele se cansar de outras garotas que estava cortejando. Pessoalmente ela não acredita que chamaria a atenção do rei mas ao mesmo tempo deseja toda essa atenção pois quer ser respeitada como uma rainha e fazer parte da história de Coroa (o nome do país deles) como as outras rainhas da história. E isso é basicamente tudo o que vimos de Hollis durante uma grande parte da história, infelizmente. Eu gosto muito quando leio um livro e, mesmo não amando a protagonista, ou algo assim, eu ainda sinto empatia e simpatia por ela e no fim das contas torço para que ela seja feliz, mas com Hollis foi diferente. Claro que não fiquei torcendo para ela se dar mal, mas eu não consegui me conectar de verdade com ela. Enquanto Hollis dizia estar apaixonada pelo rei eu nunca senti de verdade lendo suas palavras de paixão e sensações que isso era real, da mesma forma que eu também não senti isso quando ele teve Silas (sim, temos novamente um triangulo amoroso). Apesar de a sinopse prometer uma personagem de opiniões fortes ela foi somente uma personagem comum, principalmente se colocarmos em contraste com Delia Grace (a melhor amiga e dama de companhia das Hollis); que sempre foi vista a margem daquela sociedade e sempre se dedicou para ser uma pessoa bem vista conforme suas virtudes. Delia Grade estudava línguas, politica, história e tudo o mais e ela sim poderia ter nos apresentado opiniões fortes, mas foi ofuscada pela sua amiga que era preguiçosa e só pensava em vantagens que a realeza poderia lhe dar.

Sobre os demais personagens, infelizmente, também não tem profundidade. Eu me pergunto como um livro com cerca de 350 páginas conseguiu não se aprofundar em nada na história de seus personagens. Mesmo quando Silas apareceu com sua família, sendo refugiados de um reino vizinho, demorou muito tempo para uma pequena explicação sobre eles ser dadas a nós e o que me deu mais raiva nisso foi a falta de curiosidade Hollis, mesmo percebendo que tinha algo errado. Talvez isso prove o ponto que eu disse no paragrafo anterior a respeito dela. Mesmo a história do rei Jameson, que teoricamente ela deveria saber por viver dentro do palácio ainda assim foi um mistério grande parte da obra (mesmo que não tenha grandes coisas a serem reveladas nesse quesito). E por falar no rei eu preciso aplaudir a Kiera por saber fazer reis tão insuportáveis em seus livros. O rei Jameson até parece ser um homem legal no inicio do livro, mas aos poucos algumas de suas falas revelam parte da sua personalidade, que por acaso é a personalidade que um rei deve ter ainda mais em uma sociedade patriarcal como Coroa é, então não deveria haver surpresas nisso, entretanto por ser um romance é claro que eu queria ele fosse um fofo.

Ao contrário do que parece, em um contexto geral, eu gostei do livro. Mesmo sem nos mostrar muito sobre os personagens a autora me conquistou com a história em si, mostrando um preconceito que as pessoas tem por estrangeiros e com desejo de ser algo maior do que é. O livro em si tem um clima bastante alegre e é muito gostoso de ler (eu terminei em um dia), e por se tratar de uma duologia é claro que o final tem surpresas que abrem debates para as leitoras criar teorias sobre o futuro das personagens. Eu vou sim ler a sequencia quando sair e vou torcer para que a autora não volte atrás em algumas decisões, mas que ainda assim seja um final digno de princesa para Hollis.

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Em A Prometida fui conhecendo este o universo da Kiera, formando pelos reinos de Coroa e Isolte, que mantém uma frágil aliança de paz.

Hollis é uma linda jovem que vive com seus pais na corte do rei Jameson. O rei já teve inúmeras namoradas, mas agora sua nova favorita é Hollis. Delia Grace, que é uma espécie de dama de companhia e também melhor amiga de Hollis, está muito animada com este cortejo, embora a própria Hollis não se sinta assim, afinal o rei logo deve estar dirigindo suas atenções para outra jovem dama.

Contudo o rei Jameson, um jovem muito rico e bonito, além de obviamente ser o melhor partido Coroa, está encantado com a beleza e simpatia de Hollis e pretende torna-la sua rainha.

A medida que a atenção do rei se torna clara para toda a corte, Hollis vai se encantado com a ideia de se tornar rainha e também com o poder de fazer coisas boas que o título lhe trará. Além do mais, apesar de ser filha única, sente-se preterida pelos pais, que desejavam um filho homem, e tornar-se rainha será uma bela maneira de mostrar-lhes o quanto é boa.

Quando Hollis presencia, ao lado do rei, uma audiência de uma família de Isolte em busca de asilo em Coroa, depara-se com os olhos do filho mais velho da família Eastoffe, de um azul chocante, que lhe deixa momentaneamente sem ar. Hollis acaba esbarrando algumas vezes com o jovem de ofuscantes olhos azuis e descobre que ele se chama Silas Eastoffe.

Em uma visita inesperada do rei Quinten de Isolte a corte de Coroa, acompanhado de sua rainha, Hollis percebe o quão difícil pode ser a vida de uma rainha, e que mesmo sendo extremamente mimada por Jameson, ela não é sua confidente, parece mais um enfeite.

Percebi que existem muitos segredos envolvendo os dois reinos, e também a família de Silas, o que foi atiçando minha curiosidade, deixando a trama um pouco mais empolgante. O que mudou minha forma de encarar a leitura foi o final do livro, pois não contava com uma reviravolta tão grande, e me surpreendi positivamente, pois acredito que a autora possa se superar na continuação.

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Eu tentei gostar, juro que tentei, mas não consegui :/ Acho que o problema desse livro foi a quantidade de expectativa que eu coloquei nele, depois de ter me apaixonado por "A Seleção" eu pensei que poderia ler qualquer coisa da Kiera, mas eu estava enganada,

A narrativa é muito corrida, o romance não tem sentimento, tudo aconteceu de uma hora para outra, foi um romance que surgiu do nada!

Acredito que se o leitor for sem esperar muito pode ser que goste, mas no meu caso, como fã eu esperava bem mais e infelizmente minhas expectativas não foram alcançadas.

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I tried to like it, I swear I tried, but I couldn't: / I think the problem with this book was the amount of expectation I put in it, after I fell in love with "The Selection" I thought I could read anything from Kiera, but I was wrong,

The narrative is very busy, the romance has no feeling, everything happened overnight, it was a romance that came out of nowhere!

I believe that if the reader goes without waiting too long, he may like it, but in my case, as a fan I expected much more and unfortunately my expectations were not met.

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Honestamente, achei muito fraco. 70% do livro não acontece nada e quando acontece, como não conseguimos nos conectar com nada da história (personagens, enredo), nada importa muito.
Nem a fluidez da narrativa - que é gostosa - salva o livro, porque carece de detalhes e de uma profundidade maior.
O enredo não convence nem sequer uma criança. Só consigo lamentar, porque eu Amei A Seleção.

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É o segundo livro da Kiera Cass que leio e posso afirmar que já amo a escrita dela.
Achei a estória muito fofa e divertida e fiquei muito entusiasmada para ler o próximo volume.
Agradeço pela oportunidade de poder lê-lo.

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Hollis vive na corte de Coroa e é "a garota do momento" do rei Jameson, o rei está em busca de uma rainha, mas, até o momento ele passou por várias moças e não escolheu nenhuma dela, Hollis não acredita que ela vá ser escolhida, mas, ela não deixa de sonhar em se tornar a rainha de seu país e claro todas as regalias que isso lhe proporá e ela vai contar com a ajuda de sua melhor amiga Delia Grace para roubar o coração do rei.

As coisas pareciam estar se encaminhando bem para os planos de Hollis para ser a rainha, mas, as coisas mudam quando uma família de Isolte, o país vizinho, pede asilo no reino de coroa, entre eles está Silas o garoto por quem Hollis se encantam no momento em que se veem pela primeira vez. Para contribuir Hollis vai descobrindo que a vida de rainha não é tão fácil quanto ela pensava e logo começa a pensar qual é a vida que ela realmente quer para ela.

Foi muito bom voltar a ler uma narrativa da Kiera ela sempre consegue fazer seus livros fluírem de forma fácil e não é diferente nesse. Em seus livros sempre temos personagens encantadores e carismáticos, mas, infelizmente nesse livro isso não acontece, os personagens são rasos e não geral nem um tipo de empatia pelo leitor. .

Falta profundidade na personalidade da protagonista, que parece ser apenas uma menina mimada que nunca pensou em nada além de si mesma e o desenvolvimento das mesma não é grandes coisas. Delia Grace tem toda uma bagagem de vida que a tornaria uma personagem interessante, mas foi mal desenvolvida pela autora. O rei Jameson é sempre apático e sem graça, saudades Maxon ou até mesmo rei Clarkson. Silas não conseguiu se conquistar em nenhum momento tudo nem parecia falso e forçado.

A história segue um ritmo desconexo, os acontecimentos as vezes indo contra o que já foi dito, personagens mudando de personalidade do nada. Eu não consegui engolir a paixão à primeira vista de Hollis e Silas, tudo ali parecia forçado e entediante, o relacionamento de Hollis e Jameson também não era lá essas coisas de profundidade também, entretanto era algo possível de realmente ver acontecer.

Esse sem dúvidas não foi o meu melhor livro da Kiera Cass, mas, não vou desistir, e estou ansioso pelo próximo livro, primeiro porque como disse a escrita da autora continua fluida, mesmo o livro tendo sido estranho e segundo porque é inegável que ao menos o gancho para o próximo livro é bom,

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Há muito tempo eu vinha aguardando a Kiera lançar algo novo, estava quase acreditando que ela não iria lançar mais nada e viver dos rendimentos de A Seleção, mas, ela resolveu nos presentear com um novo livro e claro que eu não iria deixar de ler de forma nenhuma porque Kiera é uma das minhas autoras favoritas.

Eu fiquei tão feliz em reencontrar a escrita da Kiera, porque uma das qualidades dela como autora é a forma como ela consegue fazer seu texto fluir independente do que ela esteja narrando, a leitura dos livros dela é sempre fácil e agradável e isso acontece nessa leitura. A Kiera geralmente entrega ótimos personagens e até mesmo os vilões impactam, mas, não posso dizer o mesmo dos personagens desse livro, a maioria é sem personalidade e de construção rasa.

Hollis a protagonista é uma garotinha sem personalidade, ela até tem algum amadurecimento no livro, mas, nada impressionante. O rei Jameson não surpreende muito, ele na verdade é mais do mesmo, ainda que ele seja uma pessoa compassiva. Delia Grace tinha tudo para ser a melhor personagem, mas, a Kiera não soube trabalhá-la bem. Silas foi o personagem que eu não consegui gostar, tudo nele me fazia revirar os olhos. E então chegamos a Valentina a rainha do reino de Isolte, ela apareceu por pouco tempo, mas, me conquistou por completo, a narrativa da personagem é interessante e faz a gente querer saber mais, e é exatamente isso o que falta nos outros personagens.

Devo dizer que eu fiquei mais perdido que cego em tiroteio com a leitura desse livro, a forma como a história caminha me deixou confuso tudo acontecia abrupta e desconexa. Eu não sentia muita química no relacionamento de Jameson e Hollis, — durante toda a leitura achei Delia Grace um par melhor para ele — mas, ao menos era algo palpável e fácil de visualizar. O desenvolvimento da relação de Hollis e Silas foi ainda pior, porque em nenhum momento me passou verdade e nem me fez criar simpatia pelo casal, eu aceito bem amor à primeira vista em livros, mas, achei super forçado a forma como foi colocado para Hollis e Silas

Kiera se aprofundou mais em política nesse livro e bom, era melhor ela ter seguido o ritmo dos livros da A Seleção e usar a política apenas como pano de fundo, o que faltou em desenvolvimento de personagem sobrou em política. Um ponto positivo do livro é que ele aborda um pouco sobre xenofobia, como tanto os povos de Coroa e Isolte vê com maus olhos suas culturas e tradições, que claro logo cai por terra quando há convivência. Esse não foi o meu melhor livro da Kiera, mas, já estou ansioso — junto as minhas teorias — pelo próximo livro.

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👑 Em A prometida iremos voltar aos costumes do passado de uma maneira atual conhecendo um Reino chamado Coroa. O Rei Jamenso está a procura de uma esposa e Hollis, foi a única em todo o Reino que consegui arrancar seu sorriso.
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👑 Está prometida ao rei e se torna rainha é a melhor coisa que poderia acontecer na vida de Hollis. Ela estava certa disso, até conhecer Silas, garoto com os olhos azuis mais bonitos que ela já viu. Depois de conhecê-lo, seus sentimentos e certezas não são mais as mesmas, e tudo começa a mudar.
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👑 Um livro que tinha tudo para ser perfeito, foi resumida a ok, por falta de aprofundamento.
Tudo acontece muito rápido. Não conhecemos a fundo os personagens, não somos cativados pelo casal e nem pelo enredo. Tudo é muito superfical, terminei de ler quatrocentas páginas sem entender ao fundo os sentimentos da Hollis.
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👑 Sobre o final, se a autora queria chocar as pessoas com ele, ela conseguiu causar esse efeito em mim. Ainda não consigo acreditar e aceitar tudo que aconteceu. Pensando bem, esse fim talvez mostre que o objetivo da estória não era aquilo que imaginavamos. E isso me faz ter vontade ler a possível continuação que pode está por vim.
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👑 Se você tem vontade de ler esse livro não desista, leia e tire suas próprias conclusões, que pode ser bem diferente das minhas. Apesar de tudo, o livro não deixa de ser uma leitura leve e fluída.

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Resenha | A Prometida | @editoraseguinteoficial | @netgalley | Kiera Cass |4🌟/5🌟


📄 Oi seguimores, como vocês estão? Hoje é dia de resenha aqui no Cantinho.


💬❝ᴏ ǫᴜᴇ é ᴜᴍᴀ ᴀᴍɪɢᴀ sᴇɴãᴏ ᴀʟɢᴜéᴍ ǫᴜᴇ ᴀᴄʀᴇᴅɪᴛᴀ ǫᴜᴇ ᴠᴏᴄê ᴄᴏɴsᴇɢᴜᴇ ᴍᴀɪs ᴅᴏ ǫᴜᴇ ɪᴍᴀɢɪɴᴀ?❞


📖 Hollis Brite é uma jovem com ideias e uma personalidade forte. Quando ela acaba nas graças do rei, acha que todos os seus sonhos podem se tornar realidade.

📖 Contudo, ela nota que a vida de rainha não é tão linda como achava e uma decisão precisa ser tomada.


💬❝ᴀᴄʜᴏ ǫᴜᴇ ᴀ ᴠɪᴅᴀ ᴠᴀɪ ɴᴏs ᴅᴀʀ ᴜᴍᴀ ғᴇʟɪᴄɪᴅᴀᴅᴇ ǫᴜᴇ ᴀɪɴᴅᴀ ɴãᴏ sᴏᴍᴏs ᴄᴀᴘᴀᴢᴇs ᴅᴇ ᴇɴxᴇʀɢᴀʀ.❞


📝 A Prometida é a mais nova obra da autora Kiera Cass e com um início meio lento a história possui uma narrativa bem envolvente e bem fácil de ler.

📝 Nos primeiros 30% não estava me identificando com a obra, achando até que ela não iria me fisgar. Contudo, minha surpresa aconteceu exatamente nos 35%. O livro possui uma reviravolta e desse momento em diante a história se torna outra.

📝 Quem pensávamos já conhecer, na verdade não conhecíamos. E quem aparentava ser leal, não era tão leal assim. Esse ponto me fez delirar e surtar ao longo do restante da leitura. A autora conseguiu desenvolver uma história que vai além do óbvio clichê e, particularmente, gostei bastante.

📝 Entretanto, mesmo com a reviravolta, algumas informações foram jogadas muito rápidas e isso me deixou com muitas teorias. Entendo que a obra terá uma continuação e sendo assim espero maiores explicações.

📝 Por fim, os personagens nessa obra foram construídos com uma realidade ímpar e isso ajudou a vislumbra-los, pois todos cometem erros, possuem dúvidas e acima disso lutam pelos seus objetivos. Ressalto que as personagens femininas ainda representam a força da mulher diante de uma sociedade que não as veem como fortes. Um ponto que gostei muito, pois a história da garota a espera de ser salva já deu né?

📝 Com um final que surpreende e que nos deixa querendo mais, A Prometida cumpri bem o papel de abrir as portas de um novo universo e de apresentar a nuance entre os personagens principais.


📖 ARC cedido pela @netgalley.

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Esse livro só está em primeiro lugar no The New York Times Best Sellers porque a autora já tem uma fama conquistada. Não tem outra explicação.

A Prometida se passa em Keresken, mais precisamente em a Coroa, aparentemente em meados do século XVI, mas, não temos características nenhuma a respeito disso e a história poderia se passar em qualquer outra época que não faria nenhuma diferença.

Lady Hollis, nossa protagonista, é ao decorrer de grande parte do livro apenas enfeite, superficial. Inclusive Etan e Delia Grace falam isso na cara dela. Hollis está praticamente casada, a passos de ser coroada e não sabe nada sobre política nem sobre o país dela. E também não parece muito animada em aprender. Qual é o problema disso? Keresken passa por conflitos políticos.

A culpa disso é jogada nos pais, que são autoritários, que pressionam ela para ser uma mulher perfeita, que são machistas. Sim, isso tem um peso enorme! mas, assim como Delia Grace diz há diversos livros a disposição, Hollis não buscou conhecimento porque não quis.

A todo momento seus pais, e o rei Jameson lembram Hollis dos sacrifícios a serem feitos pelo bem da coroa, ela então começa a se questionar se aquilo realmente vale a pena. E a conclusão é que ela não esta pronta para isso. Gostei dessa parte, nada muito novo, mas ainda sim interessante.

Ela e sua família vivem no palácio com outras famílias, onde jovens buscam o mesmo objetivo: ser rainha. Infelizmente não conhecemos outras mulheres, apenas Nora e Dalia Grace.

Nora, é a “garota má” da história, tem poucas aparições e menos ainda de falas ao decorrer do livro, na maioria das vezes apareceu apenas para reforçar uma rivalidade feminina que já conhecemos bem DEMAIS.

Dalia Grace é uma das personagens com mais bagagem em todo o livro, — só perde para a Valentina — sofre muito no castelo por ser reconhecida pela corte como bastarda, Dalia é fragilizada e ciumenta. Ela é uma jovem como qualquer outra do palácio que também busca o coração do Rei, e melhor amiga da Hollis, mas a grande parte de suas interações com Hollis é dela escovando o cabelo dela, agindo como sua criada. Apesar dela ser inteligente, falar várias línguas, e fazer isso e aquilo. Ela é reduzida a casamento, sem nenhum outro desenvolvimento.

Inclusive, Dalia Grace é escolhida para ser dama de companhia da Hollis juntamente com Nora, o que causa desavença entre elas, já que Nora é uma das pessoas que humilham Dalia. Hollis não leva isso em consideração.

A função do rei Jameson parece ser unicamente “mimar” Hollis, todas as interações são com “amor", mas é extremamente forçado e superficial. Simplesmente não dá para sentir o mínimo de apego por ele.

Silas, tem tudo para ser o queridinho da história, mas inútil também. É o único que enxerga Hollis pelo que ela é. Seria lindo e fofo, se fosse bem feito. — isso sem falar do final, que foi ridículo — Hollis se apaixona por ele assim que se encontram pela primeira vez, e é bem recebida por ele.

Valentina é uma personagem que merece destaque, espero que no próximo livro desenvolvam ela, pois ali tem um grande potencial que se explorado de forma correta pode vir a se tornar a melhor personagem do livro (e nem é tão difícil assim).

A escrita é fluída, mas falta detalhes. Não consigo imaginar nenhum personagem simplesmente porque não tem descrição. A Kiera até tentou trazer destaque para uma “minoria” dizendo que em a Coroa, quase sempre as rainhas eram mais lembradas que os reis. Mas, todas as outras são esquecidas.

A Prometida, é mais um romance superficial, com pontos aqui e ali que poderiam ser usados de uma maneia genial, mas pelo jeito existe apenas um plot na história. Algo que me incomodou muito são os Cavaleiros Sombrios, que até então servem o Rei de Isolte. E não tem simplesmente NENHUMA LINHA PRA DESENVOLVER ISSO.

Teremos mais um livro, mas ainda sim só consigo imaginar que também não irá ter um desenvolvimento decente, assim como em A Seleção, quando extinguiram as cotas, mas toda a separação continuou, e eles ignoraram isso.

Em conclusão, a Kiera não soube desapegar de A Seleção, e talvez nem queira. Ela criou uma fórmula de sucesso e repetiu, só que não funciona mais hoje em dia.

A Prometida é um livro com potencial, mas, simplesmente não é desenvolvido nada relevante, não sabemos como as coisas começaram, como os personagens chegaram até ali, não sabemos da história deles. É tudo extremamente raso. Os personagens não são cativantes e todo o romance — seja com Jameson ou Silas — acontece de forma forçada.

No meu entendimento o final foi um ato desesperado em busca de emoção, tudo acabou muito… sem sentido. Tenho quase certeza que a Kiera vai dar um jeito de fazer tudo dar certo no próximo volume e vamos fingir que nada aconteceu.

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A leitura é bem fluida, coisa que a autora faz muito bem, mas no final das contas acabou sendo esquecível. Nenhum dos personagens têm charme, carisma ou qualquer característica que me fizesse torcer por eles (tanto a favor como contra) e a história em si, no final das contas, não é interessante, nenhum dos possíveis pretendentes têm química com a protagonista e os diálogos parecem engessados. O que me manteve lendo até o fim foi mesmo a escrita da autora. Apesar de tudo, não é um livro ruim. É apenas tanto faz. Pretendo ler a continuação quando sair porque pode ser que alguns pontos que tinham potencial nesse livro e não foram desenvolvidos acabem tendo mais atenção depois.

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Primeiramente, obrigada, NetGalley e Seguinte, por disponibilizarem o livro.

Quando o rei Jameson se declara para lady Hollis, ela fica radiante. Afinal, a jovem cresceu no castelo, competindo com as outras damas da nobreza pela atenção do rei. Cheia de ideias e opiniões, logo Hollis percebe que, por mais que os sentimentos por Jameson sejam verdadeiros, estar ao seu lado a transforma num mero enfeite. Tudo fica ainda mais confuso quando ela conhece Silas, um estrangeiro que parece enxergá-la como realmente é.

O que eu poderia falar sobre os personagens? A questão é que não sei se os conheço, esse é o primeiro problema da obra em questão. Os personagens não são bem desenvolvidos, não sabemos suas intenções, seus anseios e não podemos prever o destino deles.

A escrita da Kiera Cass é muito fluida, eu li esse livro em poucas horas. Entretanto, apenas uma boa escrita não foi suficiente para garantir uma boa leitura. Se os personagens não são desenvolvidos, os acontecimentos muito menos. As relações de amizade e de amor não possuem conexão ou sentimento. Ler este livro foi como ouvir alguém contar sobre o que aconteceu com outra pessoa, há distanciamento.

O desfecho oi bem inesperado. Poderia ter sido emocionante e vibrante se o livro possuísse um bom desenvolvimento para nos conectar à história.

Sabe aquele livro que poderia ter sido bom? “A prometida” tem um bom enredo, tem reviravoltas, segredos, política, mas... tudo isso ficou solto num texto não muito bem construído. Eu gostei do que aconteceu, tenho até curiosidade em conhecer o rumo que a autora pretende dar, mas não consegui gostar de nenhum personagem e nem torcer por ninguém. O livro tem mais de 300 páginas, ainda assim senti que tudo ficou muito superficial, infelizmente.

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Hollis Brite é uma jovem nobre que faz parte da corte real do reino de Coroa. Apesar de não ter feito nada para que isso acontecesse, ela conseguiu captar a atenção do jovem rei, se tornando o que ela acredita que seja a menina da vez.

Contrariando seu pensamento, o rei pretende torna-la rainha, o que a deixa muito animada e honrada. Mas com a chegada de um novo jovem na corte, Lady Hollis fica em dúvida entre seguir o coração ou o que seria melhor para todos.

Com uma história composta por mais diálogos do que história em si, Kiera Cass consegue mantar sua escrita fluída, mas nos traz algo surpreendentemente decepcionante.

Em A Prometida, temos uma construção pobre tanto de cenário/mundo quanto de personagens. Mesmo Hollis, a protagonista da história, não tem um aprofundamento, sendo tão rasa quanto qualquer outra pessoa apresentada. Pra mim ela foi uma incógnita durante todo o livro e apesar de o mesmo ser escrito em primeira pessoa, eu não sei o que ela queria ou o que pensava.

Falando em pensar, apesar de sabermos que ela gosta do rei porque cita isso em algum momento, não há indícios desse sentimento. O mesmo acontece com o outro mocinho por quem só de olhar no rosto dele e ver seus lindos olhos azuis, já se declara extremamente apaixonada. Tirando breves diálogos dos dois, ela não pensa em momento algum nele, não fundamentando esse sentimento criado.

Representatividade? Não temos, as poucas pessoas que a autora se deu ao trabalho de descrever ou eram pálidas ou bronzeadas pelo sol, todos loiros com exceção do rei que tem cabelo castanho.

Ao longo do livro, a história não vai caminhando/se desenvolvendo, as coisas simplesmente acontecem e você não se importa porque não teve um background pra se apoiar ou um motivo. Não há um plot principal ou algo assim, coisas acontecem e você não liga porque nada é bem apresentado ou construído.

Eu sinceramente ainda não sei muito o que pensar da história, eu não entendia nenhum dos personagens porque não temos uma construção e desenvolvimento deles e é impossível saber quais as intenções de cada um. É tudo muito vago e raso e isso me agoniou muito porque eu não via para onde a história estava indo ou o que queriam, eu só li e absorvi os acontecimentos mecanicamente. É triste isso.

A Prometida acaba sendo apenas uma promessa e infelizmente não consegue entregar uma boa história.

Quero agradecer a Companhia das Letras/Seguinte pela disponibilização do livro em eBook.

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Eu amei muito A Seleção e esperava uma protagonista tão cativante como America e também um romance para torcer, com um mocinho bem Maxon. No entanto, não foi assim. Hollis não chegou no meu coração e romance para valer não existiu. A Prometida foi bem diferente de que eu esperava, ainda prefiro A Seleção.

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Gosto muito da escrita da Kiera Cass. Já li (quase) todos os livros que ela publicou, e sempre gostei. Em A Prometida não consigo expressar minha mini decepção. Os personagens não me cativaram, a história não me cativou, o final não foi legal. Indico para que todos leiam e tenham a sua própria opinião. Eu espevara um pouquinho mais desse livro. A capa está linda, a Seguinte sempre arrasa.

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Desde o primeiro anuncio do lançamento deste livro, fiquei super ansiosa para ler, afinal, é da Kiera né! Autora de A Seleção que eu gosto muito, mas caramba, nunca na minha vida fiquei tão frustrada com um livro quanto fiquei com A Prometida!

Eu não sei que fenômeno é esse que aconteceu com essa autora. Sorte de principiante talvez? Porque eu li A Seleção e amei, mesmo. Aí veio a Sereia que eu achei fraquíssimo, li "na marra" pois queria saber no que ia dar. Então vieram os livros da filha da América e do Maxon (de A Seleção) e puxa, não é tão sofrível fazer a leitura deles, mas é inegável que a qualidade da história caiu, e não foi pouco!

Então veio o lançamento de A Prometida e em meio à essa pandemia, conseguiram fazer algum estardalhaço na internet, nos tirando o foco do Covid e nos chamando atenção para o livro....que foi fraco demais....

Bom, vou deixar aqui os links de todas as resenhas dos livros que citei acima, para ler, basta clicar nas imagens:

Reclamações feitas, vamos voltar à esse livro que, na minha opinião, tinha tudo para ser maravilhoso. Mas não foi!

Hollis é uma menina superficial e vazia, onde o maior objetivo da vida é casar-se com o rei Jameson. Veja bem, ela quer ser rainha. Não esposa ou nada que o valha. Sua ambição é casar com o rei e ser paparicada pelas pessoas que a cercam e amada pelo povo. Ponto. Fim do objetivo de vida da garota!

Seus pais insuportáveis vêem na filha a oportunidade de entrar para a família real, a melhor amiga dela vê a oportunidade de também fazer um bom casamento.... simples assim...

“O que é uma amiga senão alguém que acredita que você consegue mais do que imagina?”

Então o rei deixa de dar atenção para todas as outras meninas que o cercam e agora só tem olhos para ela! Uma menina de 16 anos que precisa de alguém até para escovar seu cabelo, e pelo jeito, por um bom tempo precisou de alguém até para pensar por ela...enfim...nada legal....

O rei...ah esse sim....egoísta e mandão! Não fui com a cara dele desde o início! E eu acho que ele não é exatamente um mocinho não...Fora isso, outro personagem vazio, sem nada a acrescentar!

"O charme não me daria uma coroa nem traria esperança ao reino."

Eu não posso ficar contando detalhes da história para não acabar soltando um spoiler e assim, estragar sua leitura. Porque, como eu sempre digo e faço questão de salientar...EU não gostei. isso não significa que seja ruim, afinal de contas é a minha opinião, que não deve influenciar nada na sua opção de ler ou não!

Bom, dito o que me incomodou, preciso dizer o que agradou, além da capa, que eu gostei bastante! A escrita da autora é algo a elogiar sempre. Gosto da forma como ela escreve e como conduz suas narrativas, ainda que tenha achado que tudo demorou demais a acontecer, é inegável que em 344 páginas, coisas precisam acontecer né...alguma coisa...qualquer coisa!!!!

Gostei muito de uma família lá, que chegou de outro reino, se você ler, vai saber de quem estou falando e vou ter que ser sincera e dizer que, apesar de não ter gostado dos primeiros 70% do livro, os últimos 30, se não compensaram, pelo menos chegou perto. O final me surpreendeu, confesso que não esperava e só por esse final, vou ler o próximo livro (parece que é uma duologia) na esperança de descobrir que não aconteceu o que todos os sinais mostraram que aconteceu!

"Queria encontrar alegria em tudo, e é difícil fazer isso permanecendo sentada e calada o tempo todo."

Espero, e espero não estar enganada, que a Hollis cresça e mostre a que veio pois depois de tudo o que aconteceu (nas últimas páginas, vamos deixar bem claro) não é possível que ela continue sendo a personagem fraca e superficial que se mostrou até aqui.

Estou bem curiosa para saber o rumo que as coisas vão tomar no próximo livro, não consigo nem imaginar como será. Mas tomara que a autora não enrole tanto para desenvolver a história....

Enfim, enfatizando novamente que EU não gostei, mas indico a leitura! Leia, tire suas conclusões que podem ser bem diferentes da minha e venha me contar o que achou. Vai ver eu estou sendo meio chata!

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Desde o lançamento de A Escolha, há seis anos, eu não lia nada de Kiera Cass. Apesar de tê-los, optei por não ler A Herdeira e A Coroa por conta do feedback negativo que estava rolando na época, pois queria guardar com carinho apenas a boa experiência que tive com a autora. Quando A Prometida foi anunciado, confesso que torci o nariz, afinal, se formos parar para analisar, há semelhanças entre este livro e a história de America, Maxon, Aspen e cia. Apesar dos pesares, comecei a leitura de coração aberto, animada e com grandes expectativas. Será que eu iria reencontrar aquela Kiera que me conquistou? Infelizmente, a resposta é não.

Equívoco. Esta é a palavra que tenho usado para definir A Prometida. Eu não sei o que aconteceu, mas é nítido que houve algo que comprometeu - e muito - o desenvolvimento desta trama. Da história aos personagens, absolutamente nada funciona.

Como eu sempre digo, se o personagem principal do livro não nos causa interesse, para o bem ou para o mal, não há muito o que ser feito, não é mesmo? E Hollis é desinteressante, mimada e completamente fútil. Seus dilemas são irrelevantes, seus embates são rasos e infantis e sua personalidade é unidimensional. Hollis não possui a força necessária de uma protagonista e é sempre engolida por sua antagonista direta, Delia Grace.

Delia Grace é uma personagem infinitamente melhor do que Hollis. Ela sim tem nuances, não é uma coisa só. Sua origem é interessante, assim como os rumos que sua vida toma após um escândalo envolvendo sua família, porém, por conta da falta de explicações acerca de suas questões pessoais, o que sobra é uma personagem demasiadamente amargurada e invejosa; inveja direcionada a Hollis por esta ter conseguido conquistar aquilo que a própria Delia Grace queria. É uma amizade tóxica super romantizada!

Aliás, todas as relações femininas desta história são problemáticas e/ou forçadas. Algo bizarro levando em conta que, teoricamente, A Prometida tenta enaltecer o feminino. As antigas rainhas de Coroa, por exemplo, são grandes lendas no reino, e ainda há toda uma questão envolvendo linhagens que não vem ao caso por ser spoiler.

Hollis possui dois pretendentes e não possui química com nenhum deles. A Prometida começa com o envolvimento entre Jameson e Hollis já em andamento. A relação deles é tão fantasiosa e artificial que chega a causar certo desconforto. As interações entre os personagens são robóticas e repetitivas, e não há, em nenhum momento, sequer um lampejo de veracidade acerca dos sentimentos de um para com o outro.

E por falar em Jameson: que grande incógnita! Não sabemos absolutamente nada sobre ele. Há uma tentativa de fazer com que o rei de Coroa se torne uma pedra no sapato de Hollis e Silas, mas não há nada concreto que justifique tal fato. Kiera apenas queria um motivo para pretextar o interesse da protagonista pelo isoltano. Hollis sempre foi frívola e pueril, suas preocupações se resumiam a vestidos, joias, coroas e danças, todavia, do nada, a personagem começa a questionar o fato de Jameson enxergá-la apenas como um enfeite quando ela mesma se comportava como um. A "virada" da protagonista de A Prometida não faz absolutamente nenhum sentido!

Silas é um zero à esquerda, completamente inútil para a história como um todo. Seu envolvimento com Hollis acontece na velocidade da luz, basta um olhar para a jovem começar a questionar tudo o que sentia por Jameson. Se os dois se encontraram cinco vezes antes de fazerem juras de amor eterno um pelo outro, foi muito. Há também toda a questão envolvendo a fuga dos Eastoffe, que deixam Isolte para trás e passam a viver em Coroa. Explicações para quê?

A ambientação também deixa a desejar, já que não há quase nenhum comentário a respeito do funcionamento da monarquia de Coroa e adjacências, é frustrante. Assim como em A Seleção, a história de A Prometida é majoritariamente ambientada dentro de um castelo, porém, como não sabemos quase nada em relação ao que existe fora dos limites de Keresken, a sensação que fica é uma só: claustrofobia.

E ok, é apenas o primeiro livro de uma suposta duologia, mas nenhuma explicação? Zero? Nada? Comigo não!

Os personagens secundários também não fazem muita diferença. Quinten, rei de Isolte, deveria ser um tirano, mas no livro temos apenas um velho carcomido que ladra e não morde. Os pais de Hollis - que nem lembro se têm nome - aparecem apenas para brigar com a filha a respeito das coisas mais banais e aleatórias possíveis. Além de Delia Grace, acho que somente Valentina, esposa de Quinten, pode ter algum crescimento relevante no próximo volume.

Sei que muitas pessoas não curtiram a capa, mas ela combina perfeitamente com a história. O conceito, aliás, foi seguido por outras editoras ao redor do mundo. Aqui vocês podem conferir a capa alemã, que é bem parecida com a brasileira de um modo geral. Como li o eBook, não posso falar nada sobre a edição, mas a revisão está muito boa. Apesar dos pesares, a leitura fluiu bem. Os capítulos são curtos, o que ajuda bastante, mas há algo muito imaturo e incômodo na escrita de Kiera Cass em A Prometida. Eu esperava uma evolução, mas encontrei o oposto. A escrita da autora involuiu, o que é uma pena.

No mais, fica a decepção. Não sei se lerei o volume seguinte, vai depender de muitos fatores. Torço para Kiera se encontrar novamente dentro de seu processo criativo. E como sempre costumo pontuar, leiam e tirem suas próprias conclusões. Pode ser que a história de A Prometida funcione para vocês! 😉

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