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Eleanor é nova na cidade, usa roupas inusitadas, tem um cabelo ruivo indomável e uma família problemática, a junção disso tudo, lhe dá a sensação de que ela nunca se encaixará.

Park se senta sozinho no ônibus da escola, sempre veste camiseta preta, usa fones de ouvido e está com a cabeça enviada num livro. Com isso, ele acha que consegue passar despercebido, mas, quando Eleanor entra no ônibus pela primeira vez, o que eles imaginavam muda.

Sempre tive curiosidade de ler algo das Rainbow Rowell e, ainda que algumas coisas não tenham me agradado ao longo da leitura, Eleanor & Park foi uma ótima porta de entrada para a escrita da autora.
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Os protagonistas do livro são diferentes, enquanto Eleanor tem uma família problema, Park tem uma família que o ama. Enquanto Eleanor tenta não encarar os problemas, Park parte para cima daquilo que acha errado. Essas diferenças poderiam ser suficientes para afastar qualquer chance deles se envolverem, mas só os aproxima, principalmente, por Eleanor não demonstrar muito quem é e omitir as partes mais “assustadoras” de si e da bagagem que carrega.

O desenrolar do livro foi muito envolvente, primeiro porque é narrado pelos dois personagens, segundo porque é incrível ver como as coisas funcionavam nos anos 80 e terceiro porque a forma como o relacionamento amoroso dos dois é construída é linda demais.

Outro ponto que me motivou a seguir em frente foi que o livro vai muito além de um romance jovem, ele aborda temas bastante pesados e conta com personagens bastante odiosos (Richie, você é intragável). No entanto, ainda que eu possa ficar o dia todo tecendo elogios para essa obra, senti que seu final foi extremamente vago e abrupto. A autora conseguiu trabalhar uma questão, que aqueceu meu coração, mas pecou em outros pontos que foram esquecidos.

Apesar de eu ter tido problemas com o final, Eleanor & Park me surpreendeu de forma positiva e ganhou um espaço no meu coração.

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Um livro sensível que vai lá no fundo do coração.

Eleanor & Park é aquela história que nos conquista rapidamente, com a escrita envolvente da Rainbow Rowell, e seus protagonistas com histórias únicas, somos transportados para uma nova realidade. É possível sentir a dor Eleanor, torcendo por seu bem, se envolver nesse romance adolescente cheio de afeto e intensidade, e sentir o coração se partir um milhão de vezes durante a leitura.

Recomendo!

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É difícil explicar totalmente a beleza deste romance. É sem dúvida um daqueles livros que chega e te perturba, te deixando com algo que não vai mais embora. As palavras com que Rowell nos fala sobre esses dois meninos unidos por um fio muito tênue e indestrutível dão ao amor mais uma chance. Sim, porque, hoje em dia, é quase impossível acreditar totalmente neste sentimento, mas uma história como esta permite-nos recuperar a esperança perdida ou nunca existida em algo perfeito, predestinado, para além das definições, do tempo, do espaço, do que resta. por dentro, acima de tudo, e te salva. Como ele salvou Park e Eleanor de si mesmos e do mundo

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Eleanor e Park é uma história de amor muito bonita, mas acima de tudo é uma história de autoconhecimento e aceitação. Ao mesmo tempo em que temos uma trama gostosa de ler e com cenas muito fofas nós também vemos assuntos mais sérios sendo abordados, como por exemplo a violência doméstica e o bullying. Em muitos momentos da leitura eu fiquei com o coração apertado e a autora escreve de uma maneira que nos leva para dentro da leitura e nos sentimos vivenciando as situações com os personagens.

*Resenha completa no blog

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Confesso que fui fazer essa leitura com alguns receios por conta de várias críticas e problematizações que já vi a respeito dele. Mas, fui surpreendida positivamente demais.

Entendo tudo o que foi dito sobre e respeito. Mas Eleanor e Park me cativou demais. Uma leitura gostosa, narrativa que nos fisga desde a primeira frase.

Foi um acerto essa reedição, com certeza!

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Há muito tempo eu não lia algo tão cativante. Eleanor e Park é a típica história de um namoro no colegial. mas com o desenrolar da história você descobre que não é SÓ um namoro no colegial, mas sim uma história de amor e cumplicidade, transformação e lealdade. A escrita é maravilhosa e prende muito o leitor, é muito bom, muito mesmo! Gostei e recomendo!

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Essa foi uma leitura que me prendeu do início ao fim. Vamos entendendo todos os fatos da vida de Eleanor aos poucos, o que foi bem interessante. Não sabemos de cara o motivo concreto dela ter ficado um tempo afastada da convivência da mãe e irmãos, mas ao presenciarmos o quanto a relação dela com o padrasto é péssima, já podemos supor.

Eleanor é o tipo de protagonista com quem nos identificamos. Ela parece não se encaixar no mundo e traz muitas questões na cabecinha dela.
O lar em que ela vive é extremamente ruim, sufocando quem está lendo e vendo de perto tudo que ela tem que passar. Na escola, a situação não é diferente, Eleanor é alvo de piadinhas.

Park, por sua vez, tem uma família estruturada, mas parece que ele nunca consegue agradar o pai, o que acaba fazendo a relação dos dois ser, de certa forma, estremecida em alguns momentos.
No início, Park queria ficar longe de Eleanor, mas ela tem uma certa aura de mistério que acaba despertando a atenção dele.

O romance entre os dois acontece aos poucos, sendo marcado por pequenas conversas e momentos em que trocam confidências. A música e os livros são parte fundamental na história deles, pois é através disso que ambos conversam.
Eleanor vai acabar vendo em Park um alívio para a sua rotina conturbada com sua família. É ao lado dele que tudo fica mais leve, quase normal.

Trazendo uma história sensível, com dramas adolescentes pertinentes e temas interessantes, Eleanor e Park nos faz refletir sobre algumas coisas. O final, confesso, me deixou com um pouco de raiva ao finalizar a leitura, mas depois compreendi melhor as decisões dos personagens e o que a autora quis mostrar. A vida, definitivamente, não é um conto de fadas, e a de Eleanor, principalmente, está longe disso.

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Eleanor é a nova atração do colégio. Logo no seu primeiro dia de aula é alvo de piadas por causa de seu cabelo ruivo e suas roupas largas. Mas para falar a verdade, ela nem liga muito para o que as pessoas acham dela. Determinada a apenas a ir para o colégio, ela senta ao lado de Park no ônibus.

“Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou as batidas do coração. Como segurar algo completo, e completamente vivo.”
pág. 81

Park é mestiço, tem mãe coreana e pai americano e mesmo tendo uma família que o ama, ele sente que ainda não encontrou o seu lugar no mundo. Ele só quer ficar em paz, ouvir suas músicas e ler suas HQs, mas tudo começa a mudar quando Eleanor senta ao seu lado no ônibus.

Os dois são considerados bem estranhos, e é em meio a essa estranheza que os dois se aproximam apesar de ainda viverem em uma realidade bem diferente.

Enquanto Park tem uma vida financeira tranquila e uma família bem estruturada, Eleanor e sua família vive em uma condição financeira muito complicada e sua família é cheia de problemas. De certa forma, os dois conseguem encontrar um no outro o que falta em suas vidas, e aos poucos vão se apaixonando.

“Eleanor & Park” tinha tudo para ler um romance fofo de adolescentes deslocados e cheios de problemas, mas esse livro vai muito além disso. O livro trata de temas sérios como bullying, abuso, agressões físicas, abandono parental, entre outros assuntos, o que tornou essa leitura um tanto quanto difícil.

“Você é a minha pessoa preferida de todos os tempos.”
PÁG. 128

A história se passa nos anos 80, então é cheio de música boa, e referência que muita gente ama. Eu por sinal escutava todas as músicas que os dois iam citando ao longo do livro.

Me surpreendi muito com a leitura do livro e de como a história foi conduzida. Eleanor é uma personagem que em muitos momentos embargou a minha voz, apertou o meu coração e que me deu vontade de tirar ela de toda essa situação difícil que ela estava vivendo. “Eleanor & Park” é um livro profundo e que mesmo sendo doloroso ganhou o meu coração.

Gostei muito desse meu primeiro contato, apenas senti falta de um epílogo, conto, ou quem sabe um segundo volume, já que o final é aberto (mas eu gostei). Não vejo a hora de poder ler mais livros da autora.

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Eleanor & Park é um dos primeiros livros que eu li na vida. Fiquei extremamente feliz quando fiquei sabendo sobre a iminente adaptação cinematográfica e sobre o relançamento pela Editora Seguinte, que é a minha casa literária preferida, então me dói muito o coração dizer que reler essa obra me causou sentimentos que eu não gostaria de ter sentido.

A história de romance "haters to lovers" e todo o drama familiar de Eleanor continuam me tocando no fundo do coração, mas é impossível ignorar algumas falas infelizes que os protagonistas soltam no decorrer da história, envolvendo gordofobia e racismo, mas disfarçadas de romance.

Existem formas de abordar esses assuntos para instruir o leitor a pensar de forma crítica sobre o tema e evoluir suas opiniões, mas a forma que Rainbow Rowell introduz esses temas em sua obra é romantizada. Além disso, a representação asiática na obra é repleta de estereótipos racistas, demonstrando a nula pesquisa da autora, branca, sobre como escrever sobre pessoas de cor.

Essa nova edição está de fato muito melhor a tradução anterior, quando Rowell ainda era representada por outra editora aqui no Brasil, mas mentiria se dissesse que esse livro não perdeu a magia para mim ao relê-lo agora, como uma mulher adulta e crítica.

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“Eleanor & Park” é um velho conhecido de muita gente. O livro já foi lançado aqui alguns anos atrás por outra editora, porém agora a Editora Seguinte comprou os direitos e o republicou com uma nova tradução. Eu não cheguei a ler o livro em sua versão anterior, mas pude ler agora e posso dizer que estou encantada e entendo porque esse livro tem tantos fãs.

Park é um garoto coreano de 16 anos que o maior princípio da vida dele é passar o tempo que resta no ensino médio sendo invisível. Os “populares” não fazem chacota dele, o deixando em paz porque ele é vizinho de Steve, que é o “líder” deles, e namorou com Tina, uma popular, muitos anos atrás, o que o faz acreditar que isso o concede um passe livre para não ser incomodado como os outros nerds.

E então ele conhece Eleanor. Nisso ela é absolutamente o contrário de Park simplesmente porque não tem como ela passar despercebida: com os cabelos tão ruivos que chegam a ser vermelhos e selvagens e roupas escandalosas, ele não sabe dizer se a garota simplesmente não liga de chamar tanta atenção para si ou se ela não tem a menor noção.

Eleanor, ao contrário do que Park pensa, também quer ser invisível. Não só aos olhos dos colegas, mas também na própria casa. Depois de ter passado um ano fora, morando de favor na casa de amigos da mãe por conta de uma briga feia que teve com o padrasto, ela não se sente mais parte daquela família – e não quer realmente ser notada, principalmente pelo homem, dentro da própria casa.

Park tem uma vida familiar “estável”. Apesar de algumas brigas com o pai, ele se dá bem com a mãe e com os avós e razoavelmente bem com seu irmão mais novo. Eleanor e Park tem aulas juntos e vão e voltam juntos do colégio no ônibus, mas só quando ele nota que a garota lê os gibis junto com ele conforme ele está lendo, é que eles começam a se falar.

Aí começa uma pequena amizade entre eles onde eles começam a dividir o gosto por músicas e quadrinhos até que começam a sentir como se ninguém mais existisse além deles naquele mundinho que criaram no banco do ônibus enquanto iam e voltavam do colégio juntos, e aos poucos, esse mundinho começa a se expandir quando os outros – antes deles mesmos – notam que eles estão apaixonados um pelo outro.

“Eleanor & Park” me ganhou de inúmeras formas. Me ganhou pelo jeito bonitinho e delicado que foi desenvolto o relacionamento deles, como nenhum dos dois parecia notar o que estava sentindo, mas sim, eles estavam lá sentindo.

Me ganhou porque Park tinha tudo pra ser mais um dos imbecis que maltratam Eleanor: quando eu comecei a ler, inclusive, pensei que ele seria insuportável assim. Mas conforme o livro foi mostrando mais e mais dele, mais eu fui entendendo como ele pensava e tudo que acontecia com ele.

Me ganhou porque Eleanor é uma personagem bem do jeito que eu amo: ela não é perfeita, não mesmo. Ela é cheia de camadas e de coisas que ela esconde de si mesma – e, consequentemente, esconde da gente quando lemos pelo ponto de vista dela. Ela é forte. MUITO forte. E mesmo que ela passe boa parte do livro achando que não, ela é muito resiliente.

Me ganhou porque não são tantos livros por aí como esse, com o tipo de representatividade que esse tem. Eleanor é uma protagonista acima do peso. Park é um protagonista coreano. As amigas de Eleanor são negras. Em um mundo onde as pessoas “esquecem” que a representatividade importa, esse livro vem e arrebenta com tudo e eu amo ele por isso.

E, apesar do final agridoce que tem, eu recomendo para todo mundo. Este livro me tocou realmente e eu achei muito fofinho, apesar dos pesares, e eu espero que todos vocês amem também.

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Esse é um livro que vai falar sobre o primeiro amor entre dois jovens: Eleanor, que está entrando para uma nova escola e vive numa família complicada com um padrasto abusivo, uma mãe submissa e um pai distante que não está nem aí para ela e seus irmãos. E Park, que tem uma família muito mais estruturada, com pais preocupados com seu bem estar e um irmão mais novo.

O primeiro dia de Eleanor é complicado, pois o fato de ser gorda e ter o cabelo vermelho e cacheado chama a atenção negativa do pessoal do ônibus. Sem saber aonde se sentar, ela acaba indo parar no banco ao lado de Park, o garoto asiático caladão. Todo dia, eles se sentam no mesmo lugar e vão se comunicando por olhares, gestos, até que de repente ele está lhe emprestando seus quadrinhos favoritos e o assunto começa a fluir entre eles.

É lindo acompanhar o romance aflorar entre eles, ao mesmo tempo em que também lidamos com os problemas em suas famílias, principalmente a de Eleanor com o padrasto que a odeia e a falta de dinheiro. Park até lida com alguns preconceitos por parte de seu pai, mas tudo vai fluindo de forma muito sensível enquanto ele mesmo vai amadurecendo. É um livro sobre amor, mas também sobre relações familiares dolorosas.

Ele tem a leveza do primeiro amor, mas o peso de sofrimentos calados e injustos, mesclando esses dois sentimentos dentro da gente. Eu amei a maneira como a autora faz isso, trazendo tanta emoção para o leitor! Eu já fui avisada sobre um final que divide opiniões, mas ele destruiu e acalentou meu coração de forma apropriada. Continuo pensando nesses personagens até hoje, porque eles têm uma força incrível e poderiam muito bem ser reais... e sabemos que a vida é cheia de surpresas!

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Um dos melhores romances jovens que já li na vida. Ao passo que trás vários temas pesados, também aborda com delicadeza as incertezas da vida e dos primeiros amores, os medos e o quão ter uma rede de apoio seja você adolescente ou já adulto fazem toda a diferença.

Só queria abraçar Eleanor e Park, queria que esses personagens existissem e fossem meus amigos.

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Você já experimentou aquele primeiro amor, de torcer o coração, espremer a alma? Aquele que esmaga o ar pelos pulmões e você não pode nem ficar separada da pessoa amada que já lhe dói o coração? Bom, este livro vai te dar um belo “tapa na cara” em relação a tudo.

Neste romance, aprendemos a história de dois passarinhos estranhos. Eleanor, dos cabelos ruivos vibrantes, cor de fogo, que se veste desajeitadamente, com roupas largas. Aquela garota que todos zombam por ser diferente e por estar acima do peso, mas NINGUÉM sabe o que ela passa quando está em sua casa. E Park, um garoto estranho, silencioso, asiático, que só quer ficar sozinho para fazer suas próprias coisas. Dois pequenos desajustados, que lentamente se conhecem durante a viagem de ônibus para a escola. De um insulto de saudação irritado até um amor incondicional incompreensível, eles criam um laço forte e intenso.

Eu tenho que dizer que amo esse livro. É minha segunda vez lendo depois de tanto tempo, e meus sentimentos não mudaram. Amo o calor e a vibração que a narrativa traz, a mágoa e a dor, o humor, a maldade, a feiura, a beleza, o choro, o riso, o sarcasmo...é um turbilhão de emoções que te envolvem em um abraço bem apertado e te acolhe, mas também, te machuca. É uma das melhores coisas que eu já li e se você tiver sentimentos, precisa ler este livro. Eleanor e Park estão definitivamente na minha lista de casais favoritos e acho que nunca vou superar esse livro incrível ou a inundação de emoções que me varre ao falar sobre ele.

Um belo romance YA (Young Adults) best-seller. Uma aposta bastante segura para quem gosta do gênero Jovens-Adultos. Muitos belos momentos agradáveis ​​para lembrar, e alguns trechos muito engraçados também, com um humor sarcástico especial – que eu particularmente, amo. Uma trama que traz a lembrança da juventude e o milagre daquele primeiro amor, e todos os medos e emoções que ele carrega. Embora seja moderadamente curto, digo que é altamente recomendável.



A história foi escrita com habilidade e cada capítulo foi igualmente maravilhoso. Cada palavra da autora Rainbow Rowell é como mágica e a história, linda, além da compreensão. Os personagens são quase tudo de bom neste mundo amontoado, dois seres humanos que se encaixam como peças de um quebra-cabeça. Mas como esse livro é essencialmente uma história de amor, não se pode esperar muito além dos termos de drama familiar, drama de adolescentes no ensino médio e tantos outros sentimentos que não são nada românticos por natureza.

Eleanor e Park têm vidas fundamentalmente muito diferentes, e ver suas histórias individuais colidirem nessa impressionante explosão não foi nada além de agitado. À primeira vista, suas personalidades são tão diferentes e sua educação, tão variada, e mesmo assim, você continua lendo e começa a ver essas pequenas semelhanças na maneira como pensam e que suas diferentes personalidades servem apenas para enfatizar o quão bem combinadas elas são.

Eu amo que Rainbow Rowell não tenha tentado escrever uma história de amor que fosse muito suave ou muito complicada. Ela encontrou a combinação perfeita dos dois e pousou em algum lugar no meio. Ela não encobriu os mal-entendidos e o constrangimento. Nem as dúvidas ou as repercussões. -Mas ela não se demorou neles por muito tempo também. - Ela criou dois dos melhores personagens do mundo e os deixou cantar em um mundo de dificuldades e decepções, mas que ainda lhes permitia encontrar o amor. É uma história de amizade, intimidações, dor, medo, amor, necessidade e conforto tingidos com um pouco de histeria.

Depois que terminei de ler o livro – mais uma vez -, pensei em como a história é direta e complexa em todos os aspectos que realmente importam. Você olha para trás e vê a história de amor mais fofa da vida de duas almas incríveis em um mundo que talvez nunca as apoie de verdade. Pessoalmente, olho para trás e me pergunto como sobrevivi a algo tão maravilhoso. Então, se você não estiver entre as trezentas mil pessoas que leram esse livro até agora, não hesite e corre ler.

Quotes:
“Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou as batidas do coração. Como segurar algo completo, e completamente vivo.”

“Ela só vinha quando queria mesmo, em sonhos, mentiras e dejá-vus fragmentados.”

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Que livro denso! Acho que nunca tinha me entregado tanto pra uma história de amor quanto pra eles. Que amor bonito, sensivel, genuino e cheio de nuances, nossa, chorei e amei demais essa história!

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Esse é uma ótima histórias, que vai ganhar seu coração e com certeza traz várias reflexões.
Eleanor e Park são os personagens apaixonantes.

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Concordo com o que Jonh Green falou sobre esse livro. Eleanor e Park é para vc se lembrar do universo da paixão na adolescência e achar que nada além daquilo pode existir e não tem nada mais do que esperar da vida.
Com personagens empáticos e reais, Rainbow me conquistou depois de anos em que só tinha ouvido falar mas não lido nada da autora.
Eleanor e Park é para corações que gostam de ser tocados e remetidos à lembranças doces (ou nem tanto), dessa fase em que tudo parece ter uma intensidade maior do que realmente tem.

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Eleanor é nova na cidade e pelo visto sua vida na escola não será nada fácil. Assim que ela entra no ônibus escolar é recebida com apelidos e comentários sarcásticos. Eleanor usa roupas masculinas, gravatas e seu cabelo é ruivo e volumoso. Park acaba não gostando dela logo de imediado, mas as coisas mudam em pouco tempo.

Com o passar dos dias Park começa a notar que Eleanor sempre olha os quadrinhos que ele está lendo no ônibus, e por isso vai passando as páginas bem devagar para que os dois possam ler juntos.
Os quadrinhos e as músicas vão aproximando os dois, tanto que eles mal conseguem esperar para chegar o momento que irão sentar lado a lado no ônibus da escola.

Apesar de Eleanor ter feito um amigo, ela ainda continua sendo um grande alvo na escola e seus livros estão sempre sendo vandalizados com frases de cunho sexual, fora as brincadeiras de mau gosto que costumam pregar nela.
Eleanor e Park tem histórias distintas, mas de alguma forma acabaram unindo-se em um amor que não conseguem controlar. Tudo para eles dois é muito intenso e qualquer coisa vira um grande drama (afinal, estamos falando de um romance adolescente).

Eleanor é uma garota forte, que tem que suportar um pai que simplesmente não está nem aí para nenhum dos filhos e vive sua vida bem longe deles com sua nova família. A mãe de Eleanor é submissa e prefere ficar com um homem agressivo do que pensar em largá-lo e não vamos esquecer do padrasto da garota, ele faz de tudo para transformar a vida de todos que moram com ele em um verdadeiro inferno.
Park vem de uma família relativamente perfeita. Sua mãe é coreana, seu pai é um ex-militar, e mesmo depois de vários anos de casados eles dois ainda se amam profundamente. Park tem um irmão mais novo que é pouco explorado durante a leitura, mas que aparece de vez em quando.

Vou ser sincera, em alguns momentos cheguei a cogitar em abandonar a leitura, sei que estou lendo um romance adolescente e dramas existem aos montes, mas qualquer coisa era uma verdadeira tempestade em um copo d'água. Fora que Eleanor em diversas situações tem falas completamente desnecessárias, situações essas que a autora tenta equiparar o que Eleanor sofre com o tipo de preconceito que ela produz.
Sei que trata-se de uma história que se passa nos anos oitenta, mas fiquei muito incomodada.

Eleanor é exagerada demais em certos pontos e depois de ler o final fiquei completamente decepcionada. Ela passa boa parte da história suspirando por Park, mas colocando defeito em algumas coisas e praticamente dizendo que nada daquilo vai ser pra sempre e que em algum momento tudo vai acabar.
O final é corrido demais e jogado aos pressas em cima do leitor, fiquei até mesmo um pouco confusa e tive que reler para entender se seria aquilo mesmo.

Demorei algum tempo para ler o livro, pois a sensação de abandonar estava enorme, mas persisti na história e me arrependi um pouco. O livro tem todo um romance "arrebatador" e termina da pior forma possível. No começo eu realmente estava empolgada, mas no final a frustração tomou conta.
Espero ler outros livros da autora, pois estou interessada em um universo fantástico que ela está escrevendo. No mais gostei da nova edição do livro e não encontrei erros enquanto lia.

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Eleanor & Park conta uma história que mexe com a gente de diversas maneiras. Somos capazes de nos identificar e criar um vínculo tão forte com os protagonistas que eles se tornam nossos amigos. Lemos gibis e ouvimos músicas com eles. Acompanhamos o quão a família do Park pode ser invasiva às vezes, e quão mesquinha é a família da Eleanor. Nos apaixonamos, sofremos, rimos, e lembramos que tudo isso faz parte mesmo de ser adolescente e de como é o primeiro amor. Eleanor & Park é sobre isso, e eu amo cada pedacinho desse livro.

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Eleanor & Park tem tudo para ser um ótimo livro, e é, se ignorarmos toda problemática por trás dessa "representatividade"

Não irei me estender, mas deixo aqui um post muito bom sobre o assunto feito por pessoas que realmente entendem.

Fora isso vamos a crítica!

O livro conta a história em dois pontos de vista dividos entre Eleanor e Park. Eles se conhecem no ônibus da escola, onde Eleanor é quase que obrigada a sentar do lado de Park. Uma amizade aparece quando Park descobre que Eleanor anda lendo os gibis que ele lê durante o percurso.

Eu amei a forma como foi desenvolvido o relacionamento deles, me pareceu algo tão natural e inocente, algo muito mais adequado! pois mais que eles tenham 16 anos em certas momentos jurava que eram mais novos.

Eu facilmente indicaria esse livro, mas como disse anteriormente tem um grande porém na história.

A representação do Park é ofensiva para a comunidade asiática, e em diversos pontos acho que a autora sabia disso pois ainda dizia na narrativa "provavelmente isso é muito racista" sim, isso é.

O que mais me gera desgosto em relação a obra, é que a Rainbow em nenhum momento se pronuncia sobre esses erros, bloqueia pessoas que reclamam e se faz de sonsa!

É normal cometer erros, mas aparentemente para ela não existiu erro algum.

Para ler a análise feita pelo blog "sentimento de um leitor" acesse: https://sentimentodeleitor.com.br/livros/eleanor-e-park-e-racista-analisando-o-livro/

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Vamos lá! Primeiro gostaria de fazer uma observação. Dei uma estrela, pois como eu abandonei e não pode ficar sem avaliar resolvi dar uma, porém não retrata minha nota real, visto que abandonei e não posso fazer uma avaliação mais profunda.
MOTIVOS DO ABANDONO:
- Achei a narrativa muito lenta pois, Não havia necessidade de embromar muitos capítulos no romance entre Eleonor e Park no ônibus. Bastava de 3 a 5 capítulos.
= Achei a relação entre o padrasto e a mãe de Eleonor bastante abusiva. Já me falaram que isso vai ser importante para a história, mas não foi o suficiente para continuar.
Em suma, não funcionou para mim, mas não descarto a possibilidade de dar uma nova chance a essa história no futuro, pois gosto do outro livro da autora, "Carry on" apesar de seus defeitos.

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