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Livro extremamente necessário e uma ótima forma de começar a entender melhor a forma com que o racismo estrutura a nossa sociedade.
A linguagem é bem acessível e, além de trazer várias reflexões, a Djamila também nos apresenta uma grande quantidade de referências para nos aprofundarmos no assunto.

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Essa é um leitura inicial maravilhosa para quem quer entender sobre práticas antirracistas e, de fato, praticá-las. A gente também precisa contribuir para a mudança do nosso país, seja através de uma postura, um ato, uma palavra. É aquele ditado "não basta não ser racista, você precisa ser antirracista".

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O Pequeno Manual Antirracista entrega, em pequenas lições, um passo a passo para que as pessoas se conscientizem sobre o racismo e passem a agir de forma antirracista, com práticas individuais que culminem em uma transformação da sociedade. Diferente de manuais técnicos, esse livro possui linguagem bastante acessível e bem didática, de forma que pessoas de todas as idades, classes sociais e escolaridade possam colocar em prática as atitudes propostas.

Essa pode ser uma leitura incômoda para pessoas brancas, que não tenham o hábito de pensar sobre o racismo existente na sociedade e em si mesmas e sobre os próprios privilégios, o que torna a obra ainda mais necessária. O ser humano se incomoda com aquilo que o tira da zona de conforto e este é um livro que promete tirar a população branca de sua zona de conforto, mostrando a ela uma realidade que ela não vive.

O passo aparentemente mais fácil de ser seguido é justamente o primeiro: informar-se sobre o racismo. Afinal, não há como discutir racismo e antirracismo sem conhecer o assunto. Essa é uma atitude relativamente simples, já que é bastam algumas pesquisas em buscadores para receber informações a respeito, em textos e vídeos produzidos por pessoas sérias (estudiosos, militantes, movimentos, etc).

Outro passo que aparenta ser mais fácil é a busca por livros de autoria negra. Atualmente, existem diversos blogs e perfis em redes sociais dedicados exclusivamente à divulgação de autores negros, com eventos como leituras coletivas, entrevistas e desafios literários. Além disso, existe um movimentos entre editoras para a valorização dessas narrativas que foram silenciadas por muito tempo, com maior volume de lançamentos desses autores e a revisitação de outros que foram ofuscados na História.

O passo que considero o mais difícil é o reconhecimento dos privilégios da branquitude, pois a população branca está demasiadamente acostumada com o discurso da meritocracia, que desconsidera que as pessoas não partem do mesmo ponto e que características alheias à vontade e às atitudes de alguém tem ainda peso muito maior do que o esforço em seu destino.

Pequeno Manual Antirracista é daqueles livros que deveriam ser distribuídos a todas as pessoas e discutidos nos diversos meios de cultura e leitura obrigatória em instituições de ensino.

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Recebi este livro de cortesia da Cia. das Letras, através do site Netgalley, e sinceramente considero uma leitura essencial para o debate Antirracista. Mesmo sendo um texto com bastante referências acadêmicas do assunto, em capítulos breves, Djamila Ribeiro explica todos os pormenores sociais e políticos da forma mais didática e simples que se possa imaginar.

Não sou uma pessoa habituada a títulos de não ficção, mas este não foi nenhum monstro de sete cabeças - muito pelo contrário. A leitura não foi apenas educativa (pois sim, mesmo uma pessoa negra vai aprender bastante com este livro) como também fluída. Cada tópico é apresentado de forma concisa e lúcida, e - ao final - a autora deixa uma verdadeira lista de leituras complementares, que não apenas embasam o texto como também podem servir como futuras leituras.

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Djamila Ribeiro é cirúrgica, didática e muito direta. O pequeno manual antirracista vem para endossar o coro de Chimamanda. Um livro curto, mas com muito a dizer. O que é ser antirracista e como isso é descontruído na prática diária. Não basta que sejamos contra o racismo, as práticas antirracistas têm que partir de todos, brancos e negros, a sociedade como um todo, precisa se importar para que isso aconteça. E Djamila nos traz isso com clareza e de uma facilidade incrível. É difícil, ninguém disse que seria fácil, mas é necessário. Mais do que nunca é necessário.

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Em Pequeno Manual Antirracista, Djamila Ribeiro nos apresenta alguns caminhos de reflexão, recuperando contribuições importantes de diversos autores e autoras sobre, com objetivo de informar, conscientizar e quem sabe despertar a curiosidade para saber mais sobre o assunto e assumir a responsabilidade pela transformação de nossa sociedade.

Para a autora não basta dizer, "mas eu não sou racista", e não fazer nada sobre uma vez que o racismo se trata de uma estrutura social enraizada. A inação contribui para perpetuar a opressão, por isso ela defende a importância de políticas antirracista.

Assim como o livro Sejamos Todos Feminista, da autora Chimamanda Ngozi Adichie Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro é um livro curto, de leitura ágil e com um conteúdo complexo abordado de maneira simples e direta que nos faz refletir por muito tempo depois da leitura.

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Quase sempre nós utilizamos a leitura como forma de diversão e entretenimento, até porque na maioria das vezes a gente já tá tão cansado de estudar que não quer ficar preso em coisas muito complicadas fora do âmbito acadêmico, né? Em contrapartida, eu concordo que às vezes a gente precisa de leituras mais sérias, como Pequeno Manual Antirracista. Mas não se preocupem porque de complexo esse livro não tem nada, já que Djamila Ribeiro usa toda sua desenvoltura para trazer uma linguagem simples a esse assunto tão importante do nosso cotidiano.

Apesar da pouca quantidade de páginas, 136, esse manual é carregado de reflexões. E justamente pelo fato de ser curtinho, Djamila é muito precisa nos temas que aborda: políticas raciais afirmativas, privilégio branco, racismo estrutural, lugar de fala, combate à violência racial, a própria luta antirracista e vários outros conceitos que, assim como todo manual, são ensinados a quem o lê.

É claro que não vai ser uma leitura do tipo "10 passos para se tornar antirracista", até porque vivemos numa sociedade onde o racismo está enraizado, ou seja, é um processo de desconstrução. O interessante são os questionamentos que a autora traz a tona e a forma como ela tenta nos fazer enxergar além da bolha em que vivemos, além de nos fazer compreender o papel de cada indivíduo na luta antirracista.

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"Pequeno manual antirracista" é um livro para pensarmos enquanto branquitude em nossas atitudes antirracistas. A autora oferece doze tópicos sobre o assunto, escritos de maneira simples, direta e bastante esclarecedora. Ela busca não esgotar o assunto, mas sim direcionar e instigar a busca pela decolonização do olhar. Um livro super importante para desfazer mitos sobre o tema (como a democracia racial) e perceber as muitas formas que o racismo se manifesta em sociedade, mas também as maneiras que se combate a ele.

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É difícil falar de um livro tão importante quando a única coisa que consigo pensar é no quanto essa publicação é necessária e deveria ser leitura obrigatória em todas as esferas da sociedade. A edição é repleta de notas complementares e que acrescentam muito ao texto.

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A primeira coisa que chama a atenção é a linguagem de Djamila Ribeiro. É notório como a autora quer ser entendida por diferentes grupos de pessoas, debatendo assuntos complexos de forma acessível e trazendo referências para quem quiser se aprofundar. Um livro rápido e fluido, excelente para quem quer começar a entender o que significa o antirracismo.

OBS: no final, a autora ainda traz mais detalhes sobre os autores citados ao longo de livro e suas principais obras!

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