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A história de O Timbre se desdobra de maneiras que eu não imaginava que a narrativa pudesse seguir, porém, acredito que o autor finaliza a trilogia de uma maneira satisfatória. É interessante como durante os acontecimentos é praticamente impossível não criar paralelos com a nossa realidade. O Timbre assim como A Nuvem e O Ceifador nos levam a uma montanha-russa de sensações e pensamentos. É uma jornada que sem dúvidas se tornou uma das minhas favoritas. Apenas leiam e se divirtam nesse universo tão diferente e ao mesmo tempo similar ao nosso.

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O Timbre é a conclusão da trilogia Scythe, então essa resenha terá spoilers de O Ceifador e A Nuvem.

Essa história começa três anos depois que terminamos A Nuvem, e eu já comecei desejando respostas sobre Citra e Rowan, mas isso demora para acontecer. Esse é um livro de finalização, mas nosso querido autor deixou para trazer vários personagens novos para a história agora, então, até voltarmos a encontrar nossos protagonistas, já andamos muito. Eu amei isso, mas também queria que esses personagens tivessem vindo antes, pois amei todos eles.

O autor soube como construir muito bem a história nesse último livro. Eu chorei, torci muito para os personagens e fiquei surpresa com as decisões finais que ele decidiu tomar. Eu achei um livro bem político, onde ele fala muito sobre nosso papel na sociedade e com o próximo, e como é necessário pensar além. Ele questiona muito se em uma utopia ainda haveria erros e insatisfação e, sim, haveria, simplesmente porque os humanos vivendo nessa sociedade não são perfeitos, e o ódio, inveja e ganância estão sempre presentes. Somos falhos, e mesmo que o mundo fosse algo perfeito ou próximo disso, ainda sim faríamos coisas questionáveis.

A primeira coisa que levei um tombo foi quando entendi o nome do livro, o que acontece na segunda parte. Vou deixar para você entender lendo também, mas fiquei extremamente surpresa com o quanto alguns personagens se tornaram tão necessários e importantes. O primeiro personagem novo que o livro traz é Jerico, de longe meu preferido. Ele é um personagem de gênero fluido, vou tratá-lo aqui no masculino porque tem nuvens no céu, e essa frase só fará sentido quando você ler o livro, rs. Ele é importante demais na história, é fofo, tem uma construção belíssima e eu queria ter acompanhado ele nos dois livros anteriores. Essa representatividade incluída aqui foi muito certeira e bem feita.

Rowan e Citra aqui são personagens secundários quase, da metade para o fim do livro vemos mais o que estão fazendo e a importância que eles têm. Senti falta deles, e também de outros personagens, como o Goddard. Vocês sabem que esse personagem é terrível e nossa, eu esperava muito mais dele. Tem uma determinada parte que confesso, fiquei em choque pois o personagem mostrou o quão intragável, cruel e horrível ele é, mas ainda sim senti falta de um desfecho melhor para ele. Também não sei se curti o final, não totalmente pelo menos, achei fácil, e um pouco cruel da parte da nimbo cúmulo. Mas gostei de ser surpreendida pois em nenhuma circunstância imaginei esse final.

A última frase, o último diálogo do livro, é simplesmente perfeito. Esses pontos que citei em nada tiram o prazer que foi ler essa trilogia e o quanto foi lega conhecer Neal Shusterman. As discussões que ele levantou aqui foram maravilhosas, ele fez personagens inesquecíveis, depois que terminei o livro senti falta de todos, senti falta do mundo, senti falta de sofrer com eles. Eu amo demais essa trilogia, e recomendo para todo mundo.

By Jessica para o Revelando Sentimentos

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MAGNIFICO! Não importa o que digam, para mim essa trilogia é impecável! Esse mundo é uma obra de arte em forma de livro.

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A trilogia o ceifador é uma trilogia brilhante, com um mundo fantasticamente bem construido e com um ritmo frenético entretanto, quando chegamos em o timbre o ritmo desacelera muito e isso me incomodou bastante. Talvez eu termine de ler ele um dia, talvez não.

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Acho que para o final dessa saga fazer mais de uma revisão é absolutamente necessário. Por onde começar? O Toll é um livro que demora a avançar, tudo é um clímax ascendente mas também muito lento, que atinge o seu ápice no final, deixando-nos surpreendidos. Não sei se agradavelmente ou não, suponho que seja subjetivo, mas certamente deixa sua marca. É preciso dizer que, como livro, é mais fraco do que seus dois predecessores. Geralmente, Neal Shusterman é um mestre em descrever a psicologia humana e mergulhar nela para derivar uma moral forte. Aqui, ainda vemos algo assim, mas de uma forma diferente. Continua sendo um livro com personagens tipicamente filantrópicos e consegue transmitir diferentes morais em cada caso, mas de forma menos profunda, não se aprofunda em um personagem particular ou em sua psicologia como nos outros dois. Apesar disso, no entanto, mesmo The Toll tem seu quinhão de questões e questões colocadas ao leitor, que o levam a refletir cada vez mais. Falamos sobre religião, sua relação com ela, até mesmo sobre identidade de gênero e sexualidade encarada de forma sublime, falamos sobre PTSD, o conceito de medo, até mesmo amor, doença, continuamos a falar sobre inteligência artificial, ou melhor, consciência artificial . Os temas abordados são sempre vastos e tocados, como de costume, tanto com extrema leveza devido ao alvo a que se dirige, como ao mesmo tempo com grande seriedade. Este capítulo final de Arc of a Scythe é muito mais do que digno. Não nego que terminar esta saga é, para mim, muito doloroso.

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Gostei demais de todo o ritmo desse livro, que é sim um pouco mais lento que os outros - que são porradaria grande, mas a história é tão boa e as construções das tramas tão interessantes que detalhes ficam em segundo plano. É um final de trilogia muito bom, amei assim como amei os outros dois.

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Eu relutei bastante em começar essa série porque o gênero não é um que está entre os meus favoritos. Mas depois de tantos elogios eu me rendi e encontrei uma história espetacular em O Ceifador, que continuou primorosa em A Nuvem e terminou... bem falemos mais sobre isso. Neal Shusterman tem se mostrado um autor genial e são poucos que conseguem escrever algo tão fora da casinha dentro de um tema tão batido, Inteligência Artificial, principalmente pelo cinema, e surpreender pela qualidade e imprevisibilidade. Eu confesso que comecei a ler esse terceiro livro sem ter nenhuma ideia de como as coisas iam terminar e diferente das resenhas que li, eu gostei bastante de como tudo terminou.

Mas não vou dizer que tudo foram flores. Acredito que boa parte dos leitores da trilogia se apegaram aos personagens Citra e Rowan e a demora deles em aparecer nesse terceiro livro e quando apareceram foi basicamente para fazer figuração, pode ter decepcionado a muitos. Aconteceu comigo. Até sabemos que eles foram encontrados com vida, mas cadê deles aparecem na história e fazer o que todo mundo estava esperando deles. O Rowan é meu personagem favorito da trilogia e foi com dor no coração que vi um personagem tão promissor sendo tão mal aproveitado. Outro que eu esperava muito também e ficou só na promessa foi o Ceifador Faraday e apesar dele e da Citra até terem um papel importante na história, poderia ser qualquer um no lugar deles que não teria feito diferença.

E acredito que até por isso, pelo meu casal favorito ter sido ignorado, até mesmo o Greyson que eu tinha gostado bastante no livro anterior acabou sendo apenas passável nesse. E a Nimbo-Cúmulo que foi o grande destaque do segundo livro foi um dos poucos personagens que continuaram no mesmo nível. E por vezes me vi admirada por seu papel na história toda. Ela foi construindo tudo aos poucos, movendo as peças aqui e ali e quando a gente percebe temos um xeque-mate. Outro personagem que gostei bastante foi um que apareceu nesse livro, Jerico Soberanis, de gênero fluido, que confesso precisei pesquisar para saber o que era e isso que é legal em não ficar somente nos personagem padrões, conhecimento.

E enquanto vi as pessoas reclamando sobre o final do livro, eu achei a solução do autor pertinente. Eu não consigo pensar em nada diferente para resolver os problemas que o autor apresentou durante a história. O que me incomodou mesmo foi a primeira metade do livro. Foram quase trezentas páginas de lentidão com um ou outro acontecimento sendo jogado aqui e ali, mas que se fosse pensar mesmo ele poderia te contado aquilo tudo em menos de cem páginas. E esse foi o motivo de eu ter dado uma nota 4 para o livro. E ainda porque não levei meu gosto pessoal em consideração, sim estou falando do Rowan, se não a nota teria sido menor. Quanto a edição o título ficou bom traduzido, mas se tivessem deixado o original teria mais significado para a história. E a edição física apesar do material ser de boa qualidade, é bem aquém dos dois primeiros livros da trilogia.

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Como é bom finalmente poder dizer que finalizei uma das minhas trilogias favoritas! E melhor ainda é afirmar com tranquilidade que a conclusão da história foi extremamente satisfatória.

Quando li O Ceifador, lá em 2017, eu sabia que havia encontrado algo especial. Foi uma experiência muito impactante pra mim, e até hoje me lembro exatamente como me senti quando finalizei aquela leitura. Basicamente, eu fiquei obcecada pelo mundo e personagens criados por Neal Shusterman, bem como pela escrita do autor.

Aí veio A Nuvem e desconstruiu praticamente tudo que eu achava que sabia. Neal ampliou o mundo, trouxe novos personagens e até fez algo bastante arriscado: mudou o foco da narrativa. Eu estranhei bastante isso, mas o final chocante desse volume explodiu minha cabeça num nível que eu só conseguia pensar no que viria na terceira (e última) parte da história.

Foram dois anos de espera e muita ansiedade para finalmente saber o que o autor havia preparado para o futuro de Citra, Rowan e cia. Eu poderia ter pensado em várias de possibilidades para a conclusão da trilogia Scythe, mas acho que nenhuma delas teria se aproximado do que Neal Shusterman arquitetou com tanta maestria.

Os eventos de O Timbre se passam alguns anos após o bombástico final de A Nuvem. Logo nos primeiros capítulos, percebemos que esse volume tem mais de uma linha temporal, além de diversos pontos de vista e personagens novos. É um pouco confuso no começo, mas não demora muito para nos acostumarmos.

É muito difícil falar da conclusão de uma trilogia sem dar spoilers, por isso vou ser breve. O Timbre é um livro muito completo, que consegue abordar, além dos temas que já conhecíamos – como mortalidade, ética, religião e a corrupção humana –, outros temas muito relevantes. Há, por exemplo, um debate sobre gênero, decorrente de um personagem em específico que particularmente gostei muito e achei uma ótima adição para essa história.

Acredito que Neal conseguiu finalizar as histórias de todos os protagonistas e personagens secundários, o que pra mim é o mais importante. E por falar em personagens, eu gostei muito das relações entre todos aqui, sejam as amorosas, de amizade, família etc. Pra mim, todas foram bem inseridas e trabalhadas (com exceção de uma que queria ter visto um pouco mais… hehe).

A Nimbo-Cúmulo foi um dos destaques de O Timbre. Ainda que em A Nuvem o papel dela já tenha sido de extrema importância, nesse último livro eu senti que ela se tornou mais essencial do que nunca. Algumas cenas dela eu amei tanto que nem sei explicar.

Quanto aos outros personagens, prefiro não me aprofundar muito para evitar fazer qualquer comentário com spoiler. O que posso dizer é que a cena final é puro amor. Eu não esperava chorar, mas lá estava eu me debulhando em lágrimas de emoção!

Os acontecimentos finais são muito grandiosos e impactantes. Acho que o autor foi bem ousado em algumas decisões e entendo perfeitamente que algumas pessoas possam não ter gostado tanto delas, porque nem todas têm consequências positivas. Mas esse tom agridoce fez toda a diferença pra mim; eu amei demais.

Portanto, se você ainda tem dúvidas se deve ou não ler essa trilogia, eu te digo: TÁ ESPERANDO O QUÊ? Corre pra ler essa história maravilhosa!

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{ #resenhaMLT } TRILOGIA O CEIFADOR - NEAL SHUSTERMAN

Gostaria de enaltecer essa trilogia maravilhosa que se tornou uma das minhas favoritas!

A escrita do autor é fluida e sem enrolação, do jeito que eu amo! A trama vai se complexificando aos poucos, personagem vão surgindo na história e ganhando espaço. Neal vai inserindo elementos e depois costurando tudo com maestria.

Tem muitas reviravoltas e emoções que fazem a gente não querer largar o livro! Eu gostei muito do primeiro, mas o terceiro foi muito incrível!!

Super recomendo!

Já leu? Me conta aí!

Com amor 💛

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A estória dá um salto de 3 anos após a finalização de A nuvem, com aquelas cenas bombásticas, deixando o coração na mão pela Citra e pelo Rowan. Mas, as respostas demoram a surgir...

O Ceifador Godard assume a liderança da Ceifa, e a organização fica sem rumo depois de tudo o que aconteceu com Perdura. Ele tem sede de poder, e está mais incontrolável que nunca.

Dessa vez, para que tenhamos uma visão completa do quadro, o autor vai e volta no tempo na narrativa – pode até ficar confuso no início, mas depois faz todo o sentido. Claro que eu buscava respostas para o casal – teoricamente mortos, mas é um mundo em que a morte foi vencida, lembra? Também há um grande foco no ceifador Faraday, que busca pelos segredos dos primeiros ceifadores, numa tentativa de deter o enlouquecido Goddard.

A nuvem está mais presente do que nunca, mesmo que só tenha voz para Greyson, outro personagem que cresce muito, finalmente entregando o que eu buscava no segundo livro. Como o único que consegue se comunicar com a inteligência artificial, e estando às voltas com os tonistas, ele acaba recebendo a alcunha de O timbre, e vai tentando acompanhar os planos da nuvem.

Muitos personagens, muita ação, muitas respostas... confesso que iniciei o livro com sentimentos bem claros em relação aos personagens, mas a Nuvem conseguiu me surpreender. Adorei a discussão disfarçada sobre fundamentalismo religioso, além de mostrar como nos tornaríamos apáticos num mundo tão perfeito. Qual o sentido em aprender, se todo conhecimento está ao alcance dos dedos!

O autor conseguiu dar respostas para fatos lançados lá atrás. Mesmo com um início mais difícil que seus antecessores, os momentos finais são de tirar o fôlego. Achei um final muito condizente, e me encantei mais uma vez com o Rowan e a Citra. Que final para esse casal... nunca imaginei. Enfim, fechamento com chave de ouro!

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Um final digno para uma das melhor trilogias que li em tempos!

Apesar de, em geral, a leitura ter sido mais lenta e densa do que os anteriores, o autor foi incisivo e conseguiu atar todas as pontas soltas. Ao final, estava apegada a todos os personagens e torcendo para o seu sucesso. Recomendo demais esse livros!

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O Timbre é a conclusão da trilogia Scythe, então essa resenha terá spoilers de O Ceifador e A Nuvem.

Essa história começa três anos depois que terminamos A Nuvem, e eu já comecei desejando respostas sobre Citra e Rowan, mas isso demora para acontecer. Esse é um livro de finalização, mas nosso querido autor deixou para trazer vários personagens novos para a história agora, então, até voltarmos a encontrar nossos protagonistas, já andamos muito. Eu amei isso, mas também queria que esses personagens tivessem vindo antes, pois amei todos eles.

O autor soube como construir muito bem a história nesse último livro. Eu chorei, torci muito para os personagens e fiquei surpresa com as decisões finais que ele decidiu tomar. Eu achei um livro bem político, onde ele fala muito sobre nosso papel na sociedade e com o próximo, e como é necessário pensar além. Ele questiona muito se em uma utopia ainda haveria erros e insatisfação e, sim, haveria, simplesmente porque os humanos vivendo nessa sociedade não são perfeitos, e o ódio, inveja e ganância estão sempre presentes. Somos falhos, e mesmo que o mundo fosse algo perfeito ou próximo disso, ainda sim faríamos coisas questionáveis.

A primeira coisa que levei um tombo foi quando entendi o nome do livro, o que acontece na segunda parte. Vou deixar para você entender lendo também, mas fiquei extremamente surpresa com o quanto alguns personagens se tornaram tão necessários e importantes. O primeiro personagem novo que o livro traz é Jerico, de longe meu preferido. Ele é um personagem de gênero fluido, vou tratá-lo aqui no masculino porque tem nuvens no céu, e essa frase só fará sentido quando você ler o livro, rs. Ele é importante demais na história, é fofo, tem uma construção belíssima e eu queria ter acompanhado ele nos dois livros anteriores. Essa representatividade incluída aqui foi muito certeira e bem feita.

Rowan e Citra aqui são personagens secundários quase, da metade para o fim do livro vemos mais o que estão fazendo e a importância que eles têm. Senti falta deles, e também de outros personagens, como o Goddard. Vocês sabem que esse personagem é terrível e nossa, eu esperava muito mais dele. Tem uma determinada parte que confesso, fiquei em choque pois o personagem mostrou o quão intragável, cruel e horrível ele é, mas ainda sim senti falta de um desfecho melhor para ele. Também não sei se curti o final, não totalmente pelo menos, achei fácil, e um pouco cruel da parte da nimbo cúmulo. Mas gostei de ser surpreendida pois em nenhuma circunstância imaginei esse final.

A última frase, o último diálogo do livro, é simplesmente perfeito. Esses pontos que citei em nada tiram o prazer que foi ler essa trilogia e o quanto foi lega conhecer Neal Shusterman. As discussões que ele levantou aqui foram maravilhosas, ele fez personagens inesquecíveis, depois que terminei o livro senti falta de todos, senti falta do mundo, senti falta de sofrer com eles. Eu amo demais essa trilogia, e recomendo para todo mundo.

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O terceiro livro da trilogia scythe tem uma trama mais linear, o que não compromete a imersão na história ou a torna cansativa. Personagens novos são introduzidos de forma discreta, e aos poucos o autor vai sanando dúvidas que os volumes anteriores deixaram para trás.

O que mais me encantou no livro foi a forma que o autor achou para fazer suas críticas a natureza humana. Ele abordam isso em várias camadas, abordando como as pessoas são egoístas, sua sede de poder e que pouco se importam com as consequências de seus atos.

Destaque também para a crítica ao extremismo religioso, sobre como as pessoas ficam cegas acerca de certas doutrinas e como as distorcem de acordo com sua própria vontade, levando líderes fazerem seus seguidores de capachos em seus devaneios.

Achei o final muito bom, estava com receio de o autor não conseguir me agradar nesse quesito, mas felizmente fui surpreendido positivamente. Não vou dizer que fiquei 100% satisfeito, teve um pequeno detalhe que me incomodou, mas não foi nada se comparado com a obra no geral.

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Em O Timbre vamos saber as reações de Nimbo-Cúmulo, 3 anos após o término de A Nuvem, vendo como o mundo reagiu a tudo que Goddard provocou, como as coisas estão e como ficarão, se ainda há alguma saída, quem ainda é confiável e quem ainda permanece vivo, começando uma aventura em busca da salvação de um mundo inteiro, com direito a enfrentamentos de perigos, planejamento de estratégias e maquinações de alianças pela sobrevivência ou pela fatalidade universal.

O Timbre começa logo com uma cena de ação bem forte, que me animou bastante, remetendo à todas mortes do primeiro volume, mas confesso que ele acaba se tornando bem arrastado, devido aos problemas que ainda devem ser resolvidos na trama e às estratégias que precisam ser criadas. O seu ritmo acaba sendo mais parecido com A Nuvem, o que deixa a sequência sem uma quebra tão grande de ritmo. Mas as melhores últimas 100 páginas livro, meus queridos amigos... você chora, luta, grita e torce junto com os personagens. Arrisco dizer que são as melhores últimas páginas que eu já li, elas passam emoção, dão intensidade à obra de uma forma única, reúnem personagens queridos e temidos pelos leitores da trilogia, dando também um enorme presente a quem acompanhou todos livros, encerrando a história de maneira simplesmente épica.

Com certeza este é o livro mais emocionante dos três, com mais frases de efeito e com muitas cenas chocantes, como um bom final necessita, é o mais completo dos três livros e sem dúvida o melhor deles.

Neal Schusterman mostra na sequência dos livros que sabe transitar com perfeição entre diversos estilos de escrita, sabe definir bem o ritmo das obras, dando a intensidade necessária que elas exigem, mas também tirando na hora necessária, ele sabe falar sobre coisas importantes, chocantes, que emocionam. A maneira como ele constrói a série Scythe é muito impressionante, tendo todos elementos necessários para que uma trilogia seja eternizada na lembrança dos leitores. Saber dividir os livros em partes de sua importância para o desenvolvimento da história como um todo é o grande trunfo dela, e onde os autores acabam se perdendo.

Eu consigo perceber também que apesar da sua perfeição, a série não é o tipo de livro que agrada a todos, ela traz elementos de uma distopia quase inimaginável, envolvendo muita coisa real no seu meio, com um grande grau de reflexão e um pouco de fantasia e super poderes, talvez você não vá gostar disso.

O final dessa leitura me trouxe um sentimento controverso. Não me sinto nem um pouco ansioso por ter em minhas mãos uma nova obra do autor e este sentimento vem de, provavelmente, não ter gostado dos livros anteriores dele. Fico com um medo enorme de ver nas livrarias uma nova obra que pode fazer eu me decepcionar e voltar a imaginar o ele como um autor normal, ou até mesmo chato, como eu achava antes de Scythe. Então, prefiro ficar com minha impressão atual, a de que Shusterman é um baita escritor que acaba de nos entregar uma das melhores trilogias dos últimos anos.

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O final de uma trilogia incrível.
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A Trilogia O Ceifador se tornou rapidamente minha trilogia de ficção científica/distopia/YA favorita (e, sim, A Rainha de Tearling entra em outra categoria no meu coração - posso facilmente ter duas trilogias favoritas). E estava com muito receio de o final não fazer jus aos dois primeiros livros, porém O Timbre superou e muito as minhas expectativas.
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"- Por que sempre sabotamos nossos próprios sonhos?
- Porque somos seres imperfeitos - Munira disse - Como poderíamos nos encaixar em um mundo perfeito?"
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Perdura caiu e com essa tragédia Goddard tornou-se Alto Punhal da MidMérica, entretanto, o poder já o cegou e este cargo não será o bastante. Em breve ele se tornará Suprapunhal e buscará impor sua autoridade a todos os ceifadores do mundo, iniciando um período de caos, mortes e destruição.
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"Como eu disse, é nosso trabalho, nossa responsabilidade, moldar a humanidade em sua melhor forma possível."
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A Nimbo-Cúmulo determinou que todos os seres humanos são infratores e, com isso, interrompeu as comunicações com todas as pessoas, o que foi chamado por alguns de a Grande Ressonância. Todas, menos uma, e esse "poder" quase divino poderá ser a chave para tudo. O Tom, o Timbre e a Trovoada poderiam ser capazes de deter o maior inimigo deste mundo perfeito?
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"As pessoas são como vasos", Jeri dissera a ela. "Guardam o que quer que seja colocado dentro delas."
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Que final incrível, de uma trilogia maravilhosa, repleta de personagens marcantes, aventuras e mistérios! Uma tecnologia impensável deixou o mundo perfeito, mas como os seres humanos poderiam se encaixar em tamanha perfeição? E até onde iria o limite dos poderes da Ceifa? Mais uma vez, Neal Shusterman nos surpreende com reviravoltas, múltiplos núcleos de personagens interligados, e segredos que a Nimbo-Cúmulo não é capaz de revelar a ninguém. E termina sua obra com chave de ouro, deixando nossos corações mais apertados.
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Eu amei e já quero reler a trilogia toda! Super recomendo!

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caraaaaa ainda tô processando esse livro

ok vamos lá

é muito nítido o crescimento progressivo da narrativa desde o primeiro livro!

“o ceifador” é um livro não tão denso, com bastante ação e plot twists, mais “fácil” de ler e que te ganha rapidamente!

já “a nuvem” foi um livro mais denso, com mais camadas, contextualização e novos personagens. achei que foi uma leitura mais devagar, com final surpreendente.

“o timbre” já começou com o pé na porta, com vários acontecimentos e novos núcleos importantes e transformações dentro de núcleos que já conhecíamos. muitas coisas explicadas em “a nuvem” fizeram sentido e foram de grande importância nesse último livro. é um livro denso, onde os plots do final são lentamente construidos durante o livro, então não adianta ter pressa pra querer saber o final, pq as coisas vão se desenrolando bem aos poucos e as vezes a gente cica confuso mesmo. mas, namoral QUE LIVRO! achei que foi um final digno pra essa trilogia e deixou um gostinho de quero mais ❤️ o universo da trilogias é tão grande e interessante que eu leria spin-offs com facilidade!

bom demais, obrigada por essa experiência, nealshusterman ❤️

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"Somos seres imperfeitos. Como poderíamos nos encaixar em um mundo perfeito?"

O livro tenta dar uma rápida recapitulada no que houve anteriormente, no entanto foi muito demorado para resolver as pontas soltas do livro anterior (cara, quase 50% do livro para resolver) e quando tu acha que se resolveu, e que agora o pessoal vai se encontrar para acontecer a "treta" aí que temos mais problemas e parece que cada personagem vai ficando cada vez mais distantes.

Os personagens são extremamente desconfiados, o livro te passa a sensação de desconfiar de todo mundo o que é bom, porém angustiante, te faz ficar com raiva de certas decisões, a história se arrasta lentamente "enrolação demais" e isso te faz ter vontade de largar o livro de lado por parecer que se tu ler não vai andar e se tu não ler daria na mesma coisa, não, a história não é ruim só é lenta demais.

"Em alguns casos, a morte levava ao esquecimento público. Em outros, podia transformar a pessoa em um lenda."



Você até torce por alguns personagens, mas fica em dúvida se deveria torcer para aqueles outros que já torcera antes, eles ficam em cima do muro ou fazem coisas absurdamente sem sentido, a própria história tem um ar de desistência em certos personagens e isso pode lhe deixar um pouco angustiado ao ler, mesmo com essas sensações o livro faz com que tu queria entrar mais na história e se prenda, confuso não é mesmo? Mas se você ler, irá entender perfeitamente meu ponto.

"Como era difícil para eles viver no momento presente, apesar do fato de que o presente era tudo que tinham."

O livro não apresenta erros gramaticais, é muito bem escrito e bem detalhado em cada ponto, a parte ruim como falei anteriormente é que a história é lenta mas você vai gostar de entrar nessa mundo e se entreter nele.

Lembrando que o tempo lá passa de uma maneira diferente e QUASE imortal, vai depender das circunstâncias que se encontrar.

Eu recomendo, fechou bem a trilogia, mas já aviso, vai com paciência!

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Este volume três vem para concluir uma trilogia brilhante. A ideia central desta história, sua originalidade, suas reviravoltas e todos os questionamentos que levanta no leitor, são simplesmente incríveis. Este autor tem o dom de mexer com a gente, de uma maneira assustadora e perturbadora, nos levando a sempre pensar no que de fato poder ser considerado certo ou errado.

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Em O Timbre vemos o desfecho da Trilogia Scythe. Nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar este final, tamanhos acontecimentos. Tudo é milimetricamente calculado e todas as pontas são fechadas, mesmo que a gente chegue nos capítulos finais pensando que não, Neal prova mais uma vez que sim, ele não faz nada por acaso. Que autor, que obra!!!!

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Não é o melhor livro da trilogia, poderia ser mais equilibrado, mas tem um defecho bom.
Se não fosse o alto nível dos livros anteriores, esse poderia até agradar mais, porém se torna decepcionante perante as expectativas que foram criadas.
A escrita do autor é ótima e super fluída!

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