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Olá, leitores!
Hoje vamos apresentar para vocês mais detalhes do livro "Isso que a gente chama de amor" escrito pela Maurene Goo.
O livro fala sobre Desi, que nunca se deu bem no amor – até decidir transformar a própria vida em uma novela coreana.
Ela acredita que tudo é possível, basta ter um plano. Foi assim, com método e disciplina, que se tornou a aluna mais brilhante do colégio e uma atleta talentosa. É apenas no amor que Desi nunca se dá bem, colecionando uma sucessão de desastres quando se trata de garotos.
Depois de protagonizar mais um desastre na frente de Luca, um jovem recém-chegado à cidade que logo atrai seu interesse, a garota passa um fim de semana assistindo a k-dramas, certa de que os finais felizes só existem nas novelas coreanas que seu pai tanto ama.
É aí que ela se dá conta de que naquelas histórias também existe uma fórmula, um passo a passo que ela poderia seguir – e conquistar Luca.
Em pouco tempo, sua vida se transforma em um enredo digno de um dorama. Mas ao contrário do que acontece na TV, isso pode não ser o suficiente para ela alcançar seu final feliz.
Separamos alguns trechos do livro para vocês.
“Eu acreditava, e ainda acredito, que é possível construir nossos sonhos tijolo a tijolo. Que se pode conseguir qualquer coisa com persistência. Inclusive se apaixonar.”
“É uma sensação estranha quando seu futuro inteiro é apagado em segundos. Lembra o espaço — um monte de nada. Depois da negação e da vontade de contra-atacar, não há nada. Porque, ao fim de tudo, há um buraco negro no lugar do seu futuro.”
“Coisas inesperadas acontecem — eu havia dito ao microfone. Mas é como reagimos a elas, como aprendemos com elas e como nos fazem evoluir, que faz de nós quem realmente somos.”
“Você não controla quem ama, Desi, mas pode controlar o quanto luta pela pessoa.”
"Quando a pessoa começa a questionar tudo, está perdida para sempre - eu disse. - Então senta e relaxa, é bem mais divertido assim."
"Nunca deixei de acreditar que era possível conseguir algo apenas se mantendo firme, inabalável. Tendo foco. E que, dessa maneira, não havia nada que não se pudesse controlar na própria vida."
"K-dramas transformavam a ideia de amor verdadeiro de fazer perder o chão em doses viciantes de dez a vinte horas. Minhas reações a primeiros beijos castos pareciam ataques do coração. Eu me entregava ao choro quando casais precisavam se separar, quando um ou outro sofria. Suspirava contente, com os olhos vidrados, quando os personagens finalmente tinham seu final feliz."⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
"Isso que a gente chama de amor" é um livro indicado para leitores a partir dos 12 anos de idade. O título original se chama "I Believe in a Thing Called Love".
Lançado em 2021, a obra tem 304 páginas e foi lançada pela Editora Seguinte.
Se você gosta de k-dramas, irá gostar desse livro com certeza.

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Em Isso que a gente Chama de Amor vamos acompanhar basicamente a jovem Desi que tem como sonho cursar medicina em Stanford e por isso ela é uma estudante perfeita, crítica, participativa e quando digo isso quero dizer que ela faz atividades extras, ajuda pessoas e é, resumidamente, muito boa em tudo o que faz. De certo modo muita gente da escola a admira e outros nem tanto, afinal não é possível agradar a todos.

"[...] nunca deixei de acreditar que era possível conseguir algo apenas se mantendo firme, inabalável. Tendo foco. E que, dessa maneira, não havia nada que não se pudesse controlar na própria vida."

Mas a vida de Desi, obviamente não se baseia apenas nas suas atividades escolares, ele tem um pai de quem cuida e ama muito desde quando sua mãe morreu quando ela ainda era criança. Mesmo não lembrando muito de sua mãe, as memórias, lembranças e recordações de seu pai sempre a deixam admirada pela mãe que teve. Portanto seu relacionamento com o pai é muito bom e uma das coisas que no decorrer do livro eles passam a fazer com bastante frequência é assistir a k-dramas, afinal o pai e a mãe eram coreanos, o que faz Desi ser uma americana descendente de coreanos, mas que apesar disso não conservou tanto a cultura coreana em seu dia a dia.

Como já salientei, Desi é boa em tudo o que faz, porém, a única coisa que ele não é boa é encontrar um namorado e apesar de querer muito, aparentemente não havia ninguém que chamasse tanto sua atenção para que ele dedicasse tanto de seus esforços para a conquista, até que um aluno novo chega à escola: Luca. De cara Desi "se apaixona", porém desajeitada como só ela acaba dando algumas bolas fora até que decide que vai seguir o passo a passo de um k-drama para conquistar / fazer o crush se apaixonar.

Desi faz uma lista com todos os passos que precisa colocar em prática para que Luca se apaixone por ela e, embora alguns passos sejam simples, outros são complexos e até mesmo perigosos se não forem planejados minunciosamente. Além disso tem toda uma questão misteriosa envolvendo o passado de Luca.

"K-dramas transformavam a ideia de amor verdadeiro de fazer perder o chão em doses viciantes de dez a vinte horas. Minhas reações a primeiros beijos castos pareciam ataques do coração. Eu me entregava ao choro quando casais precisavam se separar, quando um ou outro sofria. Suspirava contente, com os olhos vidrados, quando os personagens finalmente tinham seu final feliz."

Acredito que, com o que já escrevi até aqui sobre Isso que a gente Chama de Amor, dá para ter uma noção de que algumas coisas não vão sair como planejado e que a leitura traz uma carga de surpresas e até um drama, além disso o volume tem um tom descontraído, leve, fluído e engraçados. Tem muitas partes tragicômicas.

Eis aí um dos pontos que amei em Isso que a gente Chama de Amor: a forma como a leitura é leve, fluida, engraçada e reflexiva também. sou super fã de k-drama e sempre estou assistindo algum, então foi legal ver Desi tentar transformar sua vida em um k-drama, porque como ele sempre era boa em fazer tudo tornar os "passos" de um relacionamento em algo que pudesse controlar foi algo que trouxe conforto para ela, uma forma dela lidar com a inabilidade que acreditava que tinha em relação a garotos, então acho válido ela tentar ser melhor e suas suas habilidades para conseguir aquilo que quer de forma persistente. Adoro essa mensagem, porque é muito real.

A parte que me incomoda é o fato de ela ter decidido fazer isso por causa de um garoto, tudo bem ela ter visto essa etapa de sua vida como uma prioridade, isso é Ok, mas a forma como ele deixou de fazer o que queria e de lutar pelo que ela passou a vida inteira querendo para seguir os passos de uma lista de "conquista" me incomodou, porque traz a mensagem de que só conseguimos ser felizes quando estamos em um relacionamento e isso não é verdade. Embora as pessoas românticas achem isso fofo (e eu acho, mas não a ponto de se anular pelo outro)

"Coisas inesperadas acontecem. Mas é como reagimos a elas, como aprendemos com elas e como nos fazem evoluir, que faz de nós quem realmente somos."

Outro ponto que gostei bastante foi a reflexão sobre não conseguirmos prever e controlar um relacionamento, que essas emoções são construídas de coisas imprevisíveis, além disso a mensagem de que estar no controle de tudo e de tentar arquitetar coisas que impactam outras pessoas não é algo saudável, além do mais um relacionamento é construído de cumplicidade de diálogos reais e não de situações dramatizadas e calculistas, porque com o tempo essas "aparências" não perduram. Também gostei da mensagem sobre tolerância a frustração: nem tudo que queremos vamos ter, nem tudo pelo qual sonhamos vamos realizar e temos que aprender a lidar com isso e seguir em frente com outros planos. Tudo fica bem.

O fato é que Isso que a gente Chama de Amor é um livro juvenil, então provavelmente adolescentes podem ser o público que mais possa gostar do volume, mas também me parece ser uma leitura boa para adultos também - eu gostei - e também me parece ser uma boa pedida para sair de uma ressaca literária ou para quem está querendo uma leitura pura e simplesmente para se entreter. Fica a dica.

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Trama: A trama da história é bem simples: Desi é boa em tudo, menos quando a questão é namoro, então ela decide fazer uma lista com o passo a passo de como conquistar um garoto assistindo às novelas coreanas que seu pai tanto gosta. Tudo isso para conquistar um garoto que ela acabou de conhecer. Eu já li um livro da Maurene Goo antes ("The Way You Make Me Feel", ainda não publicado no Brasi) e eu gostei bastante, então estava animada para esse. Só que eu não consegui curtir a história de Desi em nenhum momento, porque tudo pareceu absurdo de mais para mim. Fiquei esperando a leitura inteira por algum que me prendesse realmente na história, mas nada nunca vinha, eu tinha era preguiça toda vez que pensava em pegar ele pra ler. A protagonista ter ficado obcecada pelo menino lá depois de conversar com ele por uns trinta minutos também não ajudou em nada, mas a coisa só foi piorando ao longo do livro.

Os Personagens: Pra ser bem sincera, eu não gostei nenhum pouco de Desi. Suas justificativas para fazer o que estava fazendo não me desceram de jeito nenhum, e o motivo para ela estar fazendo aquilo muito menos. Como eu disse antes, ela ficou obcecada em conquistar o Luca depois de conversar com ele por menos de uma hora e acabou montando esse passo a passo de "como fazer isso" assistindo a novelas coreanas. Muitas das coisas que ela faz por causa dessa lista são muito problemáticas e as desculpas dela para continuar seguindo a lista mais ainda. Não consegui simpatizar com ela em nenhum momento. Luca é um menino bem sem graça, sendo sincera também, o que me fez revirar mais ainda os olhos para o esforço desnecessário que a Desi estava fazendo para conquistá-lo. Tem outros personagens importantes também ao longo da trama, como os amigos da Desi e sua "inimiga", mas vou deixar vocês conhecê-los por si mesmos caso decidam ler esse livro.

Capa, Diagramação e Escrita: A capa é muito bonitinha, a ilustração muito bem feita e os elementos que a compõem combinam com a história. A diagramação também está muito boa, com um design diferente para as listas, por exemplo, e etc. A escrita da autora é boa. Como eu disse antes, eu gostei de um outro livro dela que eu li, mas achei que nesse aqui ela se perdeu ao construir a história, porque nem a escrita me fazia querer ler.

Concluindo: Acho que esse tipo de YA contemporâneo não é mais para mim, porque eu não consegui me envolver em nenhum momento com os dramas da protagonista, tudo parecia raso o tempo inteiro e sem sentido. Além de tudo, o que ela fazia na história eu achei bem problemático e preocupante ser romantizado dessa forma. Não é um livro que eu recomendo, mas como sempre digo, se você tem curiosidade, leia e tire suas próprias conclusões.

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DNF

Depois de ter lido Um Lugar Só Nosso, fiquei animada por ler mais da autora e mais ainda por esse título em específico, pelo paralelo com doramas. Mas as expectativas talvez tenham sido muitas para a história que, na metade, já tava me cansando um monte. Eu não conseguia ne interessar sequer pelos personagens, a mocinha me irritou em vários momentos na verdade, e salvo as raras cenas com o pai dela (talvez o único personagem com que simpatizei), não me prendeu na leitura. O plano em forma de eventos de um dorama em prol do amor também não me chamaram a atenção, e o romance em si na verdade não me convenceu - eu tava shippando a protagonista mais com outro personagem que nem ao menos tava no radar dela, que dor. Enfim, tentei muito insistir n leitura, eu via potencial nela, mas em seus quase 70% eu tava nem aí para a história, infelizmente.

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Eu não pensei que ficaria tão empolgada por ser um romance adolescente, mas a história foi divertida e me prendeu muito! Adorei acompanhar a Desi seguindo a fórmula dos k-dramas para se dar bem no amor! A escrita da autora é bem rápida de ler, os capítulos não são muito longos! Achei muito fofo! Recomendo.

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É assim que a jovem tem a brilhante ideia de criar o manual "Passos do K-Drama para o Amor Verdadeiro", uma lista de 24 itens que guiam os personagens das novelas coreanos ao felizes para sempre — e ao qual Desi, como um experimento científico, decide aplicar em sua vida real para conquistar Luca, um cara que acabou de ser transferido para sua escola e já mexeu com seu coração.

A partir deste ponto, cada capítulo de Isso que a gente chama de amor passa a ter os nomes de um dos passos dessa lista maluca de Desi, enquanto acompanhamos a luta da personagem para seguir o tutorial à risca e, ao mesmo tempo, sua percepção de que o amor não é tão matemático assim, mas que a vida real pode ser ainda mais dramática que uma novela coreana.

Quanto as referências, não passam despercebidas citações a Descendants of the Sun, Kill Me Heal Me, Princess Prosecutor e Flower Boys Ramyun Shop, mas algumas produções americanas também entram em cena, como Crepúsculo, Os Miseráveis, Legalmente Loira e até mesmo Star Trek, em uma pluralidade de universos pops, nerds e geeks que abraçam todos os leitores através do romance.

Isso que a gente chama de amor mergulha de cabeça no rom-com e serve uma série de situações inusitadas e extremamente divertidas, dignas de cenas de k-dramas, mas que fãs de produções ocidentais também poderão apreciar, como a própria autora comparou à série Eu Nunca... (Never Have I Ever), da Netflix, durante seu recente bate-papo na FLIPOP 2021. Sabe aquelas cenas aleatórias em que alguém é atropelado do nada? É tipo isso. Aleatório? Talvez. Hilário? Com certeza!

E, falando em Netflix, já foi confirmado que Isso que a gente chama de amor ganhará sua adaptação em filme pela plataforma de streaming. O ator Lee Byunghun, de 51 anos, já está confirmado para produzir e estrelar o longa-metragem, no papel do pai de Desi. O restante do elenco ainda não foi divulgado, mas sabe-se que a chinesa Yulin Kuang, que trabalhou com a Netflix recentemente para a série infantil Dude, o Cãopanheiro (2020), assinará o roteiro do projeto sem previsão de lançamento.

Enquanto o filme não é lançado, vale a pena conferir esse livro incrivelmente romântico, especialmente divertido e com um toque para lá de nerd com suas referências que caíram como uma luva — e, de tão boas, ganharam até um espaço em O Guia Definitivo de K-Dramas para Iniciantes, um projeto assinado por Maurene Goo e a equipe do site Drama Beans que, ao final do livro, traz uma extensa dicas de recomendações para quem quer se aventuras pelas novelas coreanas, mas não sabe por onde começar.

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Deixa-me contar uma coisa para vocês, fazia muuuuuuito tempo que eu não li uma história bem tranquila e deliciosa assim.

Isso Que A Gente Chama de Amor é um título maravilhoso do catálogo da Editora Seguinte, selo da Companhia das Letras. Nele conhecemos um pouco da cultura coreana, cenas incríveis e engraçadas!

Desi (nossa mocinha da vez) é boa em quase tudo, isso mesmo, QUASE TUDO! Para ela alcançar o sucesso só depende de ter um bom plano.

Lembra que falei que ela era boa em quase tudo? Pois bem, quando se trata do amor, Desi parece não ter um plano para se dar bem.

Luca é o novo recém-chegado na cidade, ele atrai tanto, mais tanto Desi que ela está decidida a criar um plano para conquistar Luca. Para isso, precisará prestar mais atenção nos k-drama televisivos que seu pai tanto assiste e resolve transformar sua vida em um.

Claro que o plano não vai dá certo né gente? Goo criou uma personagem divertida, sem aquele estereótipo de personagem que atrai o mocinho por ser diferente das outras.

Além de Desi e Luca, somos apresentados a outros personagens. Gente, o pai de Desi é sensacional.

“Você não controla quem ama, Desi, mas pode controlar o quanto luta pela pessoa.”

Toda a história é muito legal e deliciosa de ler, um livro para uma tarde relaxante... Isso que a gente chama de amor é aquela típica história que deixa o coração bem quentinho. Quer um livro para alegrar seu dia ou te distrair de algo? Ou ainda, para curar uma ressaca literária daquelas.

A diagramação é linda, leitura fácil e gostosa. Parabéns a equipe da Editora Seguinte.

Bom é isso, espero que gostem!

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Desde que perdeu a mãe ainda na infância, todos os passos de Desi Lee foram devidamente calculados para nada sair errado. Desi sempre tem um plano, ela é uma atleta excelente, vai bem nos estudos e está a alguns passos de entrar na faculdade de medicina.
Desi tem um ótimo relacionamento com o pai, eles cuidam um do outro e apesar dela ter uma vida praticamente perfeita, quando o assunto é romance a garota é um verdadeiro desastre.

Desi passa um final de semana maratonando k-dramas e acaba descobrindo que existe um padrão, e se ela aplicar esse padrão na vida real? Será possível conquistar alguém seguindo um plano? Depois da vergonha que passou com o jovem Luca Drakos, ela decide que irá colocar seu plano em prática.
Então começamos a ver o drama de Desi tentando colocar seu plano em prática para tentar conquistar Luca, o problema é que isso vai virando uma obsessão, o ponto chega a ser tão critico que Desi se coloca em risco para que o plano dê certo.

Desi mal conhece o garoto e coloca o bom senso de lado para tentar desesperadamente que seu plano dê certo, é realmente preocupante que as pessoas ao lerem esse livro achem que isso é amor.
Apesar de se mostrar uma personagem madura bem no começo da leitura, é possível ver desequilíbrio quando o assunto é o romance, foi muito difícil de terminar a leitura devido o descontrole emocional que a personagem apresenta. A história dá a entender que todas as atitudes dela são justificáveis e normais, sinceramente foi um incomodo ler esse livro.

Luca é um personagem doce, divertido e traumatizado com relacionamentos, todos os personagens são bem construídos na medida do possível, mas faltou um pouco de profundidade em alguns momentos. Se excluíssemos a loucura de Desi em relação a essa doentia fantasia de romance com esse garoto, o livro teria sido muito legal.
Sabe o que é pior? A obsessão dela não leva a personagem a aprender algo no final da leitura, não temos lições que podemos tirar do livro, pois dá tudo certo com um simples "eu te amo" e fica tudo por isso mesmo (como se amar fosse justificativa para tais atos). Fiquei decepcionada, pois o final foi vergonhoso e basicamente todo o romance é problemático. Apesar de tudo, ainda consegui dar algumas risadas e houveram situações legais.

Temos bastante representatividade com a cultura coreana, a relação de pai e filha no livro é muito bonita e isso foi realmente tocante.
É um livro rápido de ler e com uma escrita bem fluída, mas infelizmente por enquanto vou dar uma freada nos livros da autora, pois fiquei levemente traumatizada com essa história.

Li o livro através da plataforma netgalley, por isso nada a declarar sobre a edição física.
Apesar de não ter gostado da leitura, como sempre ressalto: você poderá gostar, conheço pessoas que leram e gostaram, por isso sempre leia e tire suas próprias conclusões.

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Toda a comparação com os doramas foi ótimo de se ler e mesmo que você não entenda do maravilhoso mundo dos doramas, dá pra entender tudo tranquilo. Apesar dos inúmeros elogios que fiz (e continuarei fazendo) esse livro ainda é um young adult, não espere grande plots (apesar de eu amar a ideia de transformar a vida num dorama) ou muita profundidade. Aliás a história daria um ótimo dorama, fica aí a dica. A leitura fluiu pra mim, gostei da ideia dos títulos dos capítulos, a escrita num todo é bem gostosinha, li o livro em um dia. E com certeza lerei mais livro da autora!

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Uma das maiores fofuras que já li

Esse livro, além de uma das maiores fofuras que já li, também foi uma excelente surpresa, pois eu ainda não tinha certeza se o estilo da autora era pra mim.

Realmente o teor da escrita não é exatamente o que estou acostumada, então por isso foi uma leitura de me pegar de surpresa o tempo inteiro - o que eu amei! As situações pelas quais a pobre da Desi (menina mais azarada do mundo!) passa me lembram muito da minha adolescência quando os garotos eram o meu "maior problema".

O livro é super doce, com lições valiosas sem forçar um tom didático e ainda nos informa sobre o mundo dos doramas, em que eu adorei mergulhar um pouquinho durante a leitura - especialmente porque o formato do livro se assemelha ao das séries coreanas. Amei a leitura!

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Perder a mãe ainda na infância, despertou em Desi uma enorme necessidade de controle, e desde então tudo em sua vida é perfeitamente calculado. Como resultado disso, ela se tornou uma aluna exemplar, uma excelente atleta e está a um passo de alcançar seu objetivo de cursar medicina em Stanford.

Todavia, nem tudo na vida de Desi é perfeito como ela gostaria, ela possui um pai incrível e amigos maravilhosos, mas no que se refere ao romance... a garota é uma catástrofe.

Decidida a fazer sua vida amorosa decolar, Desi investe todas as suas fichas em Luca, o garoto novo que mexe com todas as suas terminações nervosas. Desta vez, no entanto, ela não deixará que a aproximação com o crush dependa única e exclusivamente do acaso. Tendo em mente a receitinha que garante o final feliz dos casais dos K-dramas, Desi monta uma lista com o passo a passo que finalmente lhe permitirá viver um grande amor.

Isso que a gente chama de amor, é composto de altos e baixos. É divertido em vários momentos, mas chega a ser preocupante em outros tantos. Desi, é uma garota dedicada e possui um ciclo pessoal fácil de gostar, contudo, o plot principal nos leva por caminhos obscuros. Para viver o tão sonhado amor, muitas vezes ela abriu mão de sonhos importantes, do bom senso e até da sua personalidade.

Posso estar sendo drástica, mas a protagonista me soou deveras infantil, correu riscos sérios e desnecessários e no final de tudo, enquanto eu esperava arrependimento e redenção, ela simplesmente potencializou tudo de errado que já havia feito cometendo um erro ainda mais grave. E embora eu entenda que boa parte dos excessos dramáticos, sejam resultado óbvio do K-drama, não consigo achar normal, todo esse circo criado pra uma garota (nem tão garota assim) desajuizada conquistar um carinha que ela (mal) conhece a pouquíssimos dias.

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Quem ama k-dorama (dramas coreanos) vai adorar esse livro! Hiperbólica em todos os sentidos, “Isso que a gente chama de amor” é uma leitura bem-humorada, divertida e, sim, exagerada, como são as tramas dos dramas coreanos. Quem não está acostumado pode estranhar e até desgostar da história, achá-la absurda, mas é a “fórmula” dos romances televisivos capturada em sua essência mais cômica pela autora Maurene Goo.

Para mim, o que me conquistou foi reviver uma fase da minha vida em que eu assistia a doramas (mais j-doramas – dramas japoneses) e adorava! Desde os com uma veia cômica mais acentuada até os feitos para gente se desidratar em rios de lágrimas. Porque uma coisa que é dita no livro “Isso que a gente chama de amor” , é verdade: existe um dorama para todo mundo. E no final do livro tem uma lista de indicação de alguns k-doramas, embora a história já seja cheia de referência a vários deles.

Outro ponto positivo, para mim, por si só, é ter mais uma história protagonizada por uma asiática (americana, descendente de sul-coreanos). Obrigada, Editora Seguinte por trazer esse título. A minha versão adolescente, tendo eu ascendência japonesa, saúda a oportunidade de outras adolescentes amarelas sentirem uma maior conexão ao lerem histórias que tragam alguém em quem elas poderão facilmente se ver representadas, e que, assim como as pessoas à sua volta, viva experiências semelhantes dessa fase jovem, pré-faculdade, de decisões difíceis, de interesse por namoros, e que antecipa a ansiedade de sabermos que, em breve, não veremos mais alguns de nossos amigos todos os dias.

Podem falar o quanto quiserem das semelhanças com a trilogia de “Para Todos os Garotos que Já Amei”, eu não ligo. Quanto mais livros bem escritos, com personagens amarelas no papel principal, escrito por pessoas amarelas, que saibam dosar a estereotipagem justamente por ter a vivência na própria pele de ser amarela, melhor, isso aumenta a chance das pessoas não-amarelas terem um repertório de leituras mais diversificado, que tragam protagonistas diferentes do que estão habituados a ler, e aumenta as chances de pessoas amarelas terem mais interesse pela literatura.

No mais, quanto à trama, eu gosto do fato de Desi Lee ser uma garota dedicada em tudo o que faz, e mesmo sendo nota 10 em praticamente todos os assuntos, ter sua cota de “imperfeição” por ser atrapalhada. Se assim não fosse, não haveria nunca anedotas e boas memórias para compartilhar com seus amigos (e a narrativa seria super monótona). No mesmo sentido, me parece um livro que aborda com leveza e humor a dificuldade não apenas dos relacionamentos amorosos, mas dos pequenos fracassos que ocorrem ao longo da vida e que não deveriam ser o suficiente para nos derrubar. Afinal, nem tudo está sob nosso controle, e, por mais que isso seja assustador, também é o ingrediente que torna a vida igualmente complexa e atraente.

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Review no podcast wine about it! https://open.spotify.com/episode/2Wd5WbOkKtNfuhGB2iM6qT?si=FlkPJZ9aTKOjJitYjuHeIQ

Maurene Goo como sempre fazendo romances bem humorados, que deixam a gente de coração quentinho, além de me apresentar coisas interessantes sobre cultura coreana.

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Isso Que a Gente Chama de Amor é uma obra que apresenta uma jovem que precisa se encontrar, elevar sua auto estima, ser mais livre e ser menos exigente com ela mesma. Nos tempos atuais, nos faz pensar como é importante apreciar melhor a vida, a delicadeza das coisas mais simples, valorizar quem temos ao redor e ser verdadeiro com nós mesmos.

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A primeira coisa que nós sabemos de cara sobre Desi, a protagonista de “Isso que a gente chama de amor” é que ela acredita que é capaz de qualquer coisa se ela colocar concentração e esforço de verdade nas coisas. Isso porque quando era uma criança, ela ouviu uma história sobre uma pessoa que desenvolveu uma visão de raio x acreditando nisso. Então ela passou um dia inteirinho sentada, encarando sua lapiseira, numa tentativa de fazer ela se mover apenas com a força do pensamento – e ela acredita fielmente que sim, ela conseguiu fazer aquela lapiseira se mover um centímetro apenas.

Então não é surpresa quando, após um primeiro momento embaraçoso com Luca, o aluno novo do colégio, Desi decida que não quer que ele seja mais um de seus “crails” que é o jeito amigável que seus amigos chamam os momentos que ela tem com garotos por quem se interessa (uma mistura de crush+fail) e resolve que, como um teste escolar, ela conseguiria conquistar Luca se ela seguisse passo-a-passo o enredo de um k-drama e tudo que leva ao grande e esperado final feliz.

Acho que é muito importante deixar claro aqui, nesse ponto, antes de continuar a resenha, que eu nunca tive um encontro assim com k-drama. Meu irmão assiste e já me mostrou algumas coisas sobre, mas eu nunca realmente sentei e assisti algo, então não posso garantir com 100% de certeza a fidelidade que é levada sobre essa lista que Desi cria (apesar de que, já como a autora indica inúmeros k-dramas no final do livro, eu imagino que seja sim), mas também parece ser bem o enredo central clichê de várias comédias românticas que já assisti – assim como algumas novelas mexicanas também.

Quando Desi decide colocar o plano em prática, você imagina que em algum ponto isso vai acabar explodindo de uma maneira ou de outra, mas tal qual um acidente, você não consegue simplesmente deixar de olhar e querer ler e saber mais, porque quer saber onde aquilo tudo irá chegar, como aquilo tudo irá se desenrolar para ter o final desejado pela garota.

Eu gostei bastante de Desi. Acho essa uma característica muito boa em personagens principais: não ficar ali, olhando tudo acontecendo e esperando que tudo dê certo (ou não), mas sim correr atrás daquilo que quer e o que Desi quer é Luca e ela não mede esforços (acreditem em mim, não mede mesmo) para ter o que quer. Ao mesmo passo disso, ela não é só uma “boba romântica” que faz tudo isso por amor. Ela também é uma filha e uma amiga dedicada, ela é boa em tudo que faz, ao ponto de outros personagens terem uma certa birra dela – mas falo mais sobre isso abaixo.

Além de Desi, somos apresentados, obviamente, a Luca, o nosso mocinho. Ele é um tanto… complexo. Eu não posso dizer que não gostei de Luca, mas tem certas pontas no jeito dele que me deixou um tanto incomodada (principalmente no relacionamento dele com a própria família), mas nada que me fez desgostar dele ou não torcer para que ele e Desi dessem certo.

Agora, um dos meus personagens favoritos é certamente o pai de Desi. Ele é MARAVILHOSO. Eu adorei tudinho sobre ele, desde a forma como ele age com ela, os conselhos que dá. Eu realmente me apaixonei pelo pai dela perdidamente.

Somos apresentados também a Fiona e Wes, os melhores amigos de Desi, e eu confesso que no início fiquei com uma certa dúvida de para qual lado do clichê essa história nos levaria, visto que tem muitas histórias por aí em que a menina depois descobre ser apaixonada pelo melhor amigo (principalmente depois de um fake date) mas isso é algo para vocês descobrirem lendo o livro!

Junto com essas pessoas também temos Violet, que é justamente quem eu mencionei acima que não gosta muito de Desi – a qual Desi decide que pode acabar sendo sua antagonista em algum momento, mas depois que você descobre porque ela tem esse “desgostar” pela personagem principal, é fácil de entender os motivos dela, as razões que levam ela a pensar assim.

Falando sobre o plot num geral, eu gostei bastante – só uma pequena coisa me incomodando que tem a ver com o sonho de Desi de uma vida inteira, mas realmente é uma particularidade minha. Não é nada que REVOLTE ou queira jogar o livro longe, foi apenas eu que me incomodei com aquilo – mas não me fez odiar o livro de modo algum.

É realmente o tipo de livro que é bom de ler para se passar o tempo, sem nenhuma pretensão de ser uma história complicada e nem nada. É um romance fofinho, cheio dos mais variados clichês e repleto de humor também, que faz a gente ficar apenas com o coração quentinho e querendo mais. Se você está querendo algo para te alegrar ou te distrair, vai com fé que esse livro vai fazer o serviço facilmente.

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Pontos positivos da leitura: a relação da Desi com seu pai é maravilhosa, muito real e cheia de carisma. Eu amei todas as interações entre eles, a união e o amor que saltava das páginas.

Pontos negativos (todo o resto): a obsessão doentia dela com o recém-chegado na escola escalonou em níveis que me deixaram com MEDO. Me senti lendo um thriller psicológico e não um YA contemporâneo. Desi é uma garota controladora e obsessiva ao extremo a ponto de causar danos físicos em si mesma e nos outros só pra "cumprir a listinha dos k-dramas". GAROTA, tu tá na vida real. O que funciona numa novela não pode ditar a sua vida. O incidente com o carro foi o ápice da loucura pra mim, dali pra frente só ladeira abaixo.

E o fato de não ter uma consequência mais severa para TUDO o que ela faz, em todas as suas mentiras e manipulações de situações (só em prol do seu emocional surtado que, diga-se de passagem, é todo movido por INSTALOVE) é o que me deixou mais indignada. Não vi nada de fofo nesse livro, com exceção da relação da Desi com o pai. Sua única relação no fim do livro deveria ser com a terapia.

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Desi é uma garota em que tudo que ela coloca um pouco de esforço na vida acaba se dando bem, se para ser uma boa atleta ela precisa de muitos treinos, ela se foca em treinar bastante, para ir bem nas provas ela estuda bastante, e depois de uma maratona de doramas (o vício do seu pai), ela chega em uma lista de passos para conseguir um namorado, já que o amor é um departamento que ela definitivamente NÃO vai bem.

Eu gosto do lance de experimentos amorosos em livros (um beijo para Os 12 Signos de Valentina), e embarquei no livro esperando me divertir bastante já que eu já tinha visto uns elogios à Maurene Goo por aí, mas não fui totalmente cativada pelo livro, que lá nos 30% já tinha tirado parte da minha animação na leitura.

Do experimento eu vi uns exageros que não estavam ali para divertir o leitor, e sim para lascar com a vida da Desi, pois entra no ponto de risco de vida e risco do futuro da carreira que ela pretende ter que eu fiquei muito "ah não", além de eu ter achado que do ponto entre o "deu tudo errado" e fazer um grande gesto para ajeitar tudo, ficaram muito lá no fim e bem próximos.

Se tem uma relação que eu realmente dou moral no livro é a da Desi com o seu pai, um ícone que é apaixonado por Doramas e passou a paixão para a filha por osmose, e eles são tão abertos um com o outro bem Gilmore Girls. Mas em meio às turbulências eu achei o romance gostoso de acompanhar.

Eu tive um lado de impressão do momento bem específico durante a leitura, em que eu tive mais raiva ainda das coisas absurdas que a Desi fazia, por conta de estar num ponto de estar passando raiva com as baixarias semanais que está rolando nas últimas semanas na novela turca Sen Çal Kapimi.

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Funciona para quem adora novela coreana, para quem nunca viu, para quem ama comédias românticas... Foi uma leitura muito mais divertida do que eu esperava e que me deixou muito feliz de encontrar mais uma autora com quem eu posso contar para ter livros que vão me deixar sorrindo do começo ao fim.

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Eu estava mais do que ansioso para ler um outro livro da Maurene Goo, a experiência com Um lugar Só Nosso foi tão gostosa que não pude evitar a ansiedade de ler outra coisa da autora, então claro que assim que tive a oportunidade de ler esse livro não perdi tempo.

Eu gosto bastante da forma como a Maurene escreve seus livros, a leitura é sempre bem fluida o pano de fundo das histórias sempre são muito interessantes adoro conhecer novas culturas e os livros da autora sempre trazem muito de cultura coreana e isso é sempre um plus para mim, eu pessoalmente nunca vi uma K-drama, mas sem dúvidas depois desse livro eu vou ver ao menos um.

Eu gostei bastante da Desi, ainda que ela tenha me irritado boa parte da história, ela é dedicada, inteligente e sempre muito atenciosa com o pai. Lucas foi um bom mistério a ser resolvido no livro, sem dúvidas ele é o personagem mais interessante e melhor desenvolvido do livro, o pai de Desi é simplesmente incrível, de todos foi o que eu mais gostei, adorei que ele é basicamente um grande romântico e louco por K-drama.

Ainda que eu tenha gostado do livro em si, algumas coisas nele não me agradaram, no começo é bem divertido e fofo a forma que Desi encontra para chamar a atenção de Lucas, mas, chega um certo ponto que sinceramente não fazia mais sentido, não dava para acreditar que aquelas coisas estavam mesmo acontecendo. O final do livro também não me agradou tanto, achei ele um tanto fácil e simplório para tudo o que acontece no livro. Mesmo com seus problemas, a leitura foi agradável, principalmente pelos elementos que a autora usa em seus livros e seus personagens interessantes.

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Desi Lee consegue ser boa em quase tudo a que se propõe e por isso é a melhor aluna do colégio e uma excelente atleta. Mas se tem um setor da sua vida que não funciona, é o romântico, quando se trata de garotos é um desastre atrás do outro.

Com a chegada de um aluno novo na escola e cansada de passar vergonha na frente dos garotos, Desi acaba percebendo que em todos as novelas coreanas que seu pai tanto ama, os relacionamentos sempre começam com um desastre e terminam no felizes para sempre. Assim, a garota mergulha de cabeça nos k-dramas e elabora um passo a passo para conseguir conquistar Luca.

Acho que eu nunca fiquei tão empolgada para ler um romance adolescente quanto estava para ler esse livro. Apesar de ter demorado um pouco para me prender, a história se mostrou muito divertida e foi ótimo acompanhar a Desi seguindo a fórmula (dramática) dos k-dramas.

A escrita da autora é bem rapidinha de ler, mas senti um pouco que na segunda metade do livro as coisas começaram a ficar meio repetitivas com a Desi tentando conquistar o Luca, acho que não tenho mais tanta paciência para essas histórias. Uma outra coisa que me incomodou um pouco também foi que eu esperava muito que fosse mais trabalhado o quanto a morte da mãe dela a afeta, mas é meio que jogado durante o livro todo e nunca realmente discutido.

Eu gostei da Desi, apesar de alguns apesares que vou relevar pela idade dela, mas as pessoas que me conquistaram de verdade foram os amigos da garota, Fiona e Wes, a parte mais divertida do livro com certeza foi a interação deles e todo o planejamento feito para ajudarem a amiga.

Isso que a Gente Chama de Amor se mostrou uma história gostosinha e divertida que me fez ter muita vontade de assistir k-dramas, mas que não me conquistou tanto quanto achei que conquistaria por talvez eu não ser mais o público alvo desse tipo de história.

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