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Nesse livro iremos encontrar a biografia da autora e filósofa feminista Rebecca Solnit, o leitor irá acompanhar a vida da autora, sua carreira/formação, sua luta pelos direitos indígenas, preservação do meio ambiente e demais assuntos.
Com uma escrita bem mais pessoal e intimista, a autora vem abordando várias coisas e uma delas é o modo com ela tornou-se especialista em desaparecer em sua juventude.
Para que ela pudesse se proteger de todos os assédios/agressões, Rebeca tentava ser o mais invisível possível, afinal quando se é mulher só o fato de você existir já te coloca um alvo nas costas.
Rebeca cita também como é revoltante a forma como muitas vezes as mulheres são retratadas na literatura, ela comenta sobre a ditadura da beleza e em como as mulheres lidam constantemente como a pressão em viver com base no que os homens esperam/desejam de nós.
A autora cita também várias situações em que precisou lidar com a descrença das pessoas, principalmente quando o assunto envolvia seu intelecto.
Apesar dos temas abordados serem do meu interesse eu não consegui me conectar com leitura, senti que a autora estava enfeitando demais o texto ao invés de ser mais direta.
Eu não estava com tantas expectativas quando comecei a leitura e me mantive igual quando terminei o livro, não me entenda mal eu sei que a autora é muito importante quando o assunto é feminismo, mas o livro tem aquele gostinho de "feminismo branco/ liberal" que me incomoda um pouco.
No mais foi uma leitura que cumpriu o seu papel na medida do possível, mas que para mim faltou algo.
Gostei bastante desse livro!
Da autora, que é historiadora, jornalista e escritora americana, já li "Os homens explicam tudo pra mim", livro muito importante para o feminismo. Aqui, Rebecca Solnit conta sua história, focando no desejo de se tornar escritora. Narra as dificuldades enfrentadas por ser mulher, as barreiras para ser ouvida e como sempre tudo é mais difícil para nós, mulheres. É uma busca de identidade, permeada pelas questões sociais e os avanços do feminismo nesse período.
Obrigada à NetGalley e a Companhia das Letras por disponibilizar o arquivo!
O Título é uma ótima combinação de leitura de memórias com temas mais densos da teoria feminista atual: abuso, mercado de trabalho, violência de gênero, racismo e a contracultura gay dos anos 80 aparecem com força mas ainda acessibilidade pra quem não se interesse por livros mais técnicos sobre esses assuntos.
Eu amo livros que tratam a questão do patriarcado e a posição das mulheres diante disso. Ler esse livro foi um grande aprendizado. Levando em consideração que o patriarcado nao é algo natural, por tanto, passível de mudança, acho que mais mulheres poderiam escrever livros assim, só lendo sobre esse assunto é possível conhecer e entender os motivos de uma sociedade machista.
Leitura muito válida, e recomendada por mim, a partir de agora.
A Rebecca é minha autora preferida se tratando de seus textos feministas e sua biografia não deixa a desejar. De uma forma ou outra o assunto de ser mulher é sempre referenciado no livro como um dos pontos centrais. O fato de ter atitudes para esconder-se do assédio me lembrou a autora Roxane Gay, que tem uma caminhada semelhante neste sentido, mesmo que um pouco mais agressiva.
Vejo este livro como uma leitura crítica do lugar da mulher na sociedade além de conhecer mais a história da autora que já é muito querida por mim.
Uma leitura bastante interessante. Meu primeiro contato com a escrita da autora que mostra, de forma poética, que desde jovem, em 1981, procurou ser invisível para fugir do assédio.
Em seu livro de memórias, dá pra sentir o que é ser mulher ainda numa sociedade patriarcal, tendo que conviver com violência e assédio dos mais variados tipos. Também é possível ver, de forma magistral, o esforço da autora, que é historiadora e ativista, para ser escritora.
Um livro fundamental, que traz para o debate a importância de se falar sobre assuntos como: ter voz na sociedade, a violência contra a mulher, violência esta que se destaca inclusive quando se tende a apagar as opiniões e vozws femininas. Leitura obrigatória quando se fala de feminismo.
Já nas primeiras páginas eu me apaguei a história, a autora trás assuntos de sua própria vida de uma forma que espelha em nós mulheres.
Por inúmeras vezes me emocionei com suas memórias e sem dúvida foi uma das melhores leituras desse ano.
Lado a lado com Minha História da Michelle Obama.
Eu nunca tinha lido nada dela e começar por esse foi ótimo pois pude ver um lado vulnerável mas de uma forma boa, crua.