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“Depois” (Later, 2021) é o novo lançamento do famoso e aclamado autor norte-americano, Stephen King. A Suma não se fez de rogada, e já nos trouxe essa obra fresquinha, sem muita demora. Com a capa BR sendo a mesma da americana, vamos conhecer no miolo desse livro a história de Jamie Conklin. Ele é um garotinho que (desde que pode se lembrar) vê pessoas mortas. Mas, espere um pouco! Não é bem como aquele menino ‘daquele filme’…

Logo descobriremos que Jamie tem a capacidade de ver (e conversar) com pessoas mortas. Mas, isso acontece durante pouco tempo. Uma semana ou um pouco mais. E depois disso as vozes vão ficando mais baixas, até que não se pode mais ouvir o falecido, e puft! Acabou essa determinada interação. Entretanto, há algo que você gostará de saber: – os mortos não podem mentir para Jamie. Quando ele faz uma pergunta, os falecidos precisam responder (gostando ou não, querendo ou não).

Como é de se imaginar, esse “dom” de Jamie acaba por ser uma bênção e uma maldição. Em “Depois” iremos conhecer as vantagens de se manter segredos bem guardados. E o fato de que quando ‘você’ consegue conversar com os mortos, e extrair deles a verdade, isso é algo que ninguém mais deveria saber. Já que certos riscos serão inerentes. Ainda mais quando se é uma criança, e suscetível aos desejos dos mais velhos. Sua mãe pode precisar de uma mãozinha… ou outra pessoa que uma vez foi considerada amiga e íntima da família. É a vida. E a morte.

“Depois” é um livro onde você terá um pouco de história policial, outro tanto de thriller, contudo o terror está sempre ali, nas entrelinhas e fazendo a ligação. Outra coisa que “Depois” nos faz entender, é que fantasmas e gente morta estão em categorias diferentes. Ou seja, tem algo assustador em se ver fantasmas. Mas, Jamie diz que pessoas mortas não são assustadoras. A partir do momento que deixam de existir no nosso plano físico, as pessoas mortas ficam desinteressadas a respeito dos assuntos do lado de cá. Creio que por isso, não sentem a necessidade de mentir.

DEPOIS – STEPHEN KING

MR. MERCEDES – STEPHEN KING ( BILL HODGES #1 ) | RESENHA
Ah! Em “Depois” podemos ver referências a assuntos já conhecidos pelo Leitor Fiel. A prisão do filme “Um Sonho de Liberdade” e do conto “Rita Hayworth e a Redenção de Shawshank”; ou o Ritual de Chüd – velho conhecido daqueles que já leram e releram It . Como sempre, eu fico muito empolgada quando essas inserções aparecem e nos relembram de outras histórias narradas pelo mestre King. No mais, por ser um livro curto, que li em apenas um dia, terminarei por aqui, e deixarei alguns Quotes que adorei ir marcando e selecionando ao longo da leitura.

“… minha história começa quando eu ainda acreditava em Papai Noel e Fada do Dente (se bem que, mesmo aos seis anos, eu já tinha minhas dúvidas).”
“… quando eu estiver com mais de quarenta, sempre supondo que chegarei até lá, vou olhar para o que acho que entendia aos vinte e dois e perceber que tinha muita coisa que eu não entendia.”
“Sempre tem um depois, agora sei disso.”
“Às vezes a verdade é uma merda mesmo.”
“Acho que as pessoas que dizem que a vida é feita das escolhas que fazemos e das estradas que tomamos estão falando merda.”
“Quando o dedo errático do destino aponta para você, todas as estradas levam ao mesmo lugar.”
“ – A gente tem que carregar os próprios fardos na vida.”
“Eles têm que falar a verdade quando estão mortos. Eu não sabia disso aos seis anos; só supôs que todos os adultos falassem a verdade, vivos ou mortos.”
“Meus pensamentos deviam estar se afogando em sangue.”
Quotes livros DEPOIS

Quotes do livro Depois, Stephen king
“… é melhor ser parte da solução do que parte do problema.”
“Vou te dizer uma coisa, não tem nada como ter a mãe por perto quando a gente está pensando umas merdas que dão medo.”
“Sopa não é jantar e vingança não paga boleto.”
“… e se isso for informação demais para você, só lamento.”
“Para o crime não tem feriado.”
“Sei que dizem que não se sente falta do que nunca se teve, e há certa verdade nisso, mas eu sabia que estava faltando alguma coisa.”
“A gente se acostuma com as coisas extraordinárias. Aceita como normais.”
“ – Às vezes, Deus usa uma ferramenta quebrada.”
“… não é paranoia se é verdade.”
“Quer saber de uma coisa, a pior parte de crescer é como isso faz com que a gente cale a boca.”
“… vinte e dois anos fica a anos-luz de treze. Sei mais agora, mas acredito em menos coisas.”
“A crença é um obstáculo alto para se pular e acho que é ainda mais alto para as pessoas inteligentes.”
“Mais velho, mais alto e talvez até mais sábio, mas ainda a mesma pessoa. Nós mudamos, mas não mudamos. Não sei explicar. É um mistério.”
“Como eu falei, essa história é de terror.”
“Eu falei que essa história era de terror, eu dei o aviso para você.”
“Livros são magia portátil. Li isso em algum lugar.”

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Vocês sabem o quanto sou fã desse cara, né? “Depois” é um dos livros do King que entra para a lista dos mais finos – e por incrível que pareça foi o que eu demorei mais tempo para ler.

James Conklin é o protagonista da história, vive sem o pai e sua mãe procura sempre dar o suporte que essa falta lhe faz. Ela é agente literária e que está tomando conta da empresa do seu irmão. O professor Buckett é um dos personagens mais queridos, vizinho de James – é como se fosse o avô, uma relação bem descrita. Percebe-se que King gosta de nos cativar colocando relações afetivas em suas histórias, seja com pais, com avós ou algo do tipo. Aqui isso é evidente.

Perdoem-me, mas o protagonista não me desceu. O diferencial: ele vê gente morta. Pronto. Esse foi o ponto que eu achei que fosse adorar, aplaudir e pensar que fui enganada direitinho. A mãe do garoto implora para que essa habilidade fique em segredo – até então tudo bem.


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Porém, as coisas mudam quando Liz Dutton, a companheira de sua mãe e detetive do Departamento de Polícia de Nova York, aparece na saída da escola e anuncia que precisa de ajuda. Jamie embarca em uma corrida para desvendar o último segredo de um falecido terrorista, e, conforme a sinopse nos entrega, ele começa a jornada mais assustadora de sua vida.
"A gente se acostuma com as coisas extraordinárias. Aceita como normais. Podemos até tentar não nos acostumar, mas é o que acontece. Tem coisa extraordinária demais no mundo, só isso. Em toda parte."
Não acredito que a história seja realmente de terror, achei bem leve e não caí nessa conversa. Principalmente porque durante toda a leitura é destacado que é uma história que dá medo, mas, pra mim, isso ficou para depois.

O livro é curto, então não há muita coisa para comentar, quanto mais surpresas você tiver, melhor. Certamente é um livro dele para você que não gosta de terror. Não há elementos aterrorizantes. Se você não está habituado a leituras pesadas, do estilo que King adora escrever, esse é ótimo para iniciar a experiência. É leve, pequeno, de leitura rápida para alguns.

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Depois é um livro de suspense, mistério e terror escrito pelo autor Stephen King, corresponde a Editora Suma e foi traduzido pela Regiane Winarski. Eu recebi o ebook em parceria com a Companhia das Letras da plataforma NetGalley. Eu já li outro livros do escritor como: Carrie a estranha, O Cemitério e Joyland então quis ler esse também.

"Acho que essa história é de terror. Dá uma olhada."

Esse livro contém: Sumário, Prefácio, Capítulos numerados, Sobre o autor e créditos. Capa adaptada 2021 by Paul Mann, ilustrada para Hard Case Crime, Prepração: Manu Veloso, Revisão: Renata Lopes Del Nero e Marise Leal, Versão digital: Rafael Alt.

"Leia o livro e descubra por sua conta. Se você já não leu, claro."

Essa obra é sobre James Conklin, ele não é uma criança qualquer e nem comum pois ele vê gente morta. A mãe dele quer que isso fique em segredo. Eles começam numa jornada para desvendar o último segredo de um falecido terrorista. E esse livro possui referências de The Big Bang Theory, Sherlock Holmes, Lei e ordem, Drácula de Stoker e a música "Let It Be". A mãe dele trabalha como agente literária pois assumiu o negócio do tio dele.

"Você vê gente morta - disse ela. Já aceito isso agora."

Eu gostei de ler esse livro, foi uma leitura muito fluída e bem envolvente. Teve partes divertidas, emocionantes e marcantes. Gostei dos personagens combinaram com a história do livro. Só tem um porém tem partes com piadas preconceituosas e como eles são retratados afinal teve isso também. É um livro bem rápido de ler e ele está disponível na Amazon, no site da editora e outras lojas físicas e virtuais. É um ótimo livro e eu indico.

"Acho que vou fazer. Depois."

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devorei esse livro em horas. que sabor, king! por mais livros curtinhos e envolventes dele. achei fluido e uma história gostosa pra passar o tempo, além de um remember de it.

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+16/+18 - conteúdo explícito, drogas, violência, tortura

"Pois é. Eu vejo gente morta. Pelo que lembro, sempre vi. Mas não é como naquele filme com o Bruce Willis."

Bom, como vocês puderam ver pelo quote, Jamie vê gente morta.

É algo comum para ele, às vezes o incomoda e assusta, mas na maior parte das vezes nada demais acontece.

Ele estava acostumado com isso, até que Liz, uma policial e ex-namorada de sua mãe, reaparece em sua vida e pede um grande favor para ele.

O livro é bem curtinho, então não tem muita graça falar mais que isso.

O livro tem um ritmo um pouco lento no comecinho, mas depois fluiu bem pra mim.

Gostei de como vimos a relação do Jamie com os mortos. E amei as referências no livro!! A mãe do Jamie trabalha/é dona de uma editora, então temos esse contato com os livros.

Gostei dos plot twists e do desenvolvimento, mas não achei nada demais. É um livro bom. Acho legal pra quem quer começar a ler King, porque não é tão pesado, é super curto e não dá medo. Então é bom pra já começar a se acostumar com a escrita!

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3.5

E quando eu acho que finalmente fui conquistado pelo Stephen King...

Comecei a ler 'Depois' já com um pé atrás porque não tive muitas experiências boas com Stephen King nos livros dele que já li. Imaginei que o costume de ofender dez minorias a cada duas frases pudesse ser algo do passado, já que só havia lido livros antigos do autor, então porque não dar uma última chance para ele lendo um livro publicado em 2021?

Deu certo! 'Depois' me conquistou desde o início com o plot de "eu vejo gente morta" e continuou me conquistandi cada vez mais com um protagonismo de uma criança muito legal e inesperadamente madura. James é um protagonista ótimo, ele conduz a história de maneira tensa e divertida ao mesmo tempo. Conduz o leitor através do que ele quer contar de um jeito muito bom que me faria ler muito mais sobre ele (o que é meio triste, considerando que o livgro sequer chega a ter 200 páginas). Também devo mencionar o destaque para personagens sáficas que apareceram de forma inesperada para mim e que me deixaram ainda mais empolgado para ler mais dessa história, mesmo que elas nunca tenham sido o foco da narrativa.

Mas então o que me fez não amar esse livro? É simples: mesmo que agora King não ofenda as 10 minorias a cada duas frases, ele ainda insere coisas desnecessárias na trama que não acrescentam em nada e não fazem o menor sentido.

Eu realmente não sei o que se passa na cabeça de um autor que conduz uma história de maneira extremamente fluída e interessante para chegar no final e simplesmente cagar com tudo. Por que diabos meter toda uma sessão de gordofobia em algo que não acrescenta em nada na trama? Por que meter um plot NOJENTO que não muda absolutamente NADA na trama nos últimos dois capitulos? Se era para afirmar que a história é de terror, não adiantou e deveria ter feito mudanças ao longo da trama para que desse a ela um tom mais sombrio. Acredito que deva ser um tipo de tesão em estragar as próprias obras.

Até terminaria essa resenha indicando 'Depois', porque ele é verdadeiramente bom e poderia ser MUITO mais se não fossem essas questões que, se eu me aprofundar mais, vou acabar dando spoiler. Quer ler?Leia. Mas, mesmo que eu tenha curtido, indico que deixe a leitura para depois.

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A história é sólida, como sempre com Stephen King. O que foi muito difícil para mim foi o diálogo e os pensamentos internos dos personagens. Isso se passa na cidade de Nova York na última década ou mais, mas todos, incluindo o menino que pode ver e falar com os mortos, falam e pensam como se estivessem vivendo no Maine nos anos cinquenta. Se isso tivesse acontecido em Portland há décadas, teria soado mais verdadeiro.

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É a mistura perfeita do terror do King antigo com o mistério do novo King. Bem balanceado.

Eu mudaria alguns detalhes, mas não é nada que tira o brilho da história, já que os personagens são incrivelmente cativantes e a leitura flui bem DEMAIS!

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Voltar para o mundo de SK com "Depois" foi ótimo. E olhe só... Não estamos no Maine!
Jamie é o narrador da história e ama a mãe, que é agente literária. São os dois contra o mundo, mas Jamie não é como todos o garotos.
A la vibes the shining, o menino vê mortos.
Da vizinha senhorinha a um traficante de drogas perigoso, li anos da vida do prodígio, entre calmarias e tempestades no pós-morte.
A mãe (e, consequentemente a namorada dela) são as únicas que sabem da habilidade dele até que alguém tenta se aproveitar das habilidades dele para desvendar o próximo atentado de um terrorista e aí é que começa o problema para o menino já que não é uma alma com quem ele conversa.
"Depois" foi facílimo de ler e devorei de um dia para o outro. Mais um marco de SK mostrando que os piores monstros somos nós, humanos.

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Que Stephen King é um dos meus autores favoritos, você já deve saber. Mas eu realmente preciso reafirmar a grandiosidade de sua escrita com essa resenha, e o quanto esse livro me fez apreciar (ainda mais) suas obras.

Em seu mais novo lançamento, o mestre do terror mostra que não é à toa que recebeu esse título. Em menos de 200 páginas King escreve um suspense sobrenatural grandioso e cheio de nuances, com reviravoltas inimagináveis até mesmo para ele.

De tantas habilidades sobrenaturais que um personagem poderia ter, conversar com os mortos é a mais exótica delas. Nesse livro, o protagonista conversa com os mortos, e sabe que eles não podem contar mentiras. O que poderia dar errado? Os mortos lhe contam a verdade obrigatoriamente, jamais podem lhe fazer mal, e você pode seguir com sua vida como se nada tivesse acontecido, certo?

Errado. Muito errado.

E é a partir daí que as coisas começam a desandar, e a habilidade do nosso protagonista corre um sério risco de ser exposta. Contornar toda a situação e manter-se na surdina é mais do que necessário.

Mas se as coisas fossem fáceis assim, tenha certeza de que esse livro não seria escrito por Stephen King. Finais felizes não são característicos de suas obras, e com 'Depois' não seria diferente.

Misturando ambição humana com o sobrenatural pra lá de inimaginável, King surpreende mostrando um lado que ainda não havíamos visto (ou pelo menos não me recordo de ter visto). Infelizmente não posso revelar o que foi, afinal seria spoiler. Mas eu garanto que você vai se surpreender.

Caso você ainda não tenha lido nada do King, sugiro começar por 'Depois'. Com esse livro, você vai entender porque todo o hype em cima do autor é real e totalmente justificável.

Livro recebido do Time de Leitores da Companhia das Letras.

Já leu esse livro? O que achou? Me conta aí!

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✍️ ⟨⟨Depois | Stephen king | @editorasuma | 3/5⭐⟩⟩

❝ Sempre tem um depσis, αgorα sei dissσ. Pelσ menσs αté mσrrermσs. Aí, achσ que tudo pαssα a ser αntes dissσ.❞


O livro é narrado em primeira pessoa por Jamie Conklin, que nos conta alguns acontecimentos de sua vida da infância a adolescência.
Jamie vive com a mãe, uma assistente editorial, em um bom apartamento em New York, e desconhece seu pai. Ele seria um garoto comum, se não fosse o fato de ver gente morta e ser capaz de se comunicar com elas. Ao longo dos anos desde sua infância ele vai entendendo melhor como funciona essa habilidade incomum, e percebe que os mortos não podem mentir.

👩‍👩‍👧🚓Por conselho de sua mãe ele mantém seu dom em segredo mas quando as coisas ficam difíceis no trabalho, ela acaba usando as habilidades do filho para resolver seus problemas. Em meio a isto revela o segredo a sua amiga policial, Liz Dutton.
Inicialmente James fica feliz em ajudar a mãe e compartilhar o segredo com mais alguém, pois não é fácil pra ele lidar com isso.

👩‍👦Pouco tempo depois Liz pede que ele a ajude a resolver um caso importante usando seus dons, e aí, bem.... tudo muda! As coisas se tornam mais sombrias para Jamie.

💬
Esse livro é ideal para ler durante uma ressaca literária, ou para quem pretende iniciar leituras do gênero de terror/horror. É um livro curto, possui 192 páginas, com uma história interessante que prende a atenção desde o início (li em 1 dia), e faz você criar expectativas quanto ao que está por vir, tem um bom suspense. Quanto ao terror, conforme lia o próprio narrador-personagem alertar algumas vezes que "este é um livro de terror", criei muita expectativa, mas o terror não veio rsrs. Creio que as cenas no contexto da idade no personagem sejam de puro terror, esse foi o ponto que mais gostei do livro: enxergamos o enredo a partir do ponto de vista de uma criança e vemos o mesmo amadurecer conforme os anos passam. A mensagem que apreendi deste livro foi sobre como as pessoas "usam" as outras em benefício próprio, e os males de se manter segredos e mentiras.

👻 🧡❤️

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James Conklin vê gente morta. Com que frequência? O tempo todo! Brincadeiras à parte, aqui logo de início temos uma piada envolvendo Sexto sentido, afinal, os protagonistas têm esse pequeno “dom” em comum.


No entanto, as semelhanças entre eles acabam aí. Na verdade, para Jamie é difícil diferenciar os vivos dos mortos, afinal, eles parecem bem semelhantes, exceto pela incapacidade de mentir e de trocar de roupas, visto que a pessoa quando morre é obrigada a ficar com a roupa que estava usando.

A única pessoa que sabe dessa capacidade de Jamie é sua mãe, Liz, que convenceu o filho de não comentar sobre isso com ninguém, afinal, muitas pessoas não entenderiam e muitas outras tentariam tirar vantagens do garoto.

No entanto, o segredo de Jamie acabará caindo em mãos erradas, o que o levará a uma corrida para desvendar mistérios, o levando a jornada mais assustadora e desafiadora de sua vida.

Quando soube desse lançamento, logo tive vontade de ler por sua semelhança com Sexto Sentido. Ademais, aqui temos um personagem que descobre o seu dom ainda criança e é ele quem dá voz a narrativa. Como nunca havia lido nada do King nesse estilo, acabei ficando bem curiosa.

Eis que comecei a ler e me deparei com uma leitura leve, extremamente fluida e muito divertida apesar de seu aspecto bizarro que é característico do autor. Aqui temos um personagem contando sobre seu dom e sua jornada proporcionada pelo mesmo, que começa quando ele ainda é uma criança.

Aqui já começa algo que simplesmente adorei: a forma como o King construiu a narrativa. O narrador já é um adulto, mas consegue nos passar toda a sua inocência de criança. E a partir do momento em que o decurso temporal acontece na obra, temos a construção do personagem se adequando ao tempo em que ocorreram os acontecimentos.

Outro ponto superpositivo foi a construção dos demais personagens, que são bem humanos, repletos de falhas e acertos. É em meio a um desses erros tentando acertar de Liz, mãe de Jamie, que ele se vê metido em toda a enrascada futura, por exemplo.

Se os personagens vivos são interessantes, os mortos nem se fala! Só mesmo o King para construir uma trama em que algo assustador assim se torna cômico, com um humor bem afiado e cheio de ironia. Ao contrário do que possa parecer, essas partes em nenhum momento despertam medo.

Durante quase todo o livro (uns 95%, mais ou menos) acreditei que este se tornaria um favorito cinco estrelas. Estava encantada com toda a história que se desenrolava a cada virar de páginas. No entanto, algo mudou nos últimos capítulos, com um daqueles finais polêmicos do autor, onde ele joga uma bomba e basicamente finaliza o livro, deixando que o leitor lide com isso.

Confesso que a temática inserida nas últimas páginas me incomodou muito e acredito que se não fosse a intenção do autor explorá-la, era melhor não ter sequer mencionado no final do livro. Mas se você já leu algo do King, já está acostumado com os pequenos surtos finais, não é mesmo? Caso nunca tenha lido nada dele, saiba que quase sempre é assim! Rs

Reclamações sobre o final à parte, quero deixar claro que se você conseguir ignorar os dois últimos capítulos, este é um dos melhores livros do autor: uma obra leve, que envolve, com personagens incríveis e que você só vai conseguir largar depois do fim. Recomendo muito a todos vocês e espero que a sua experiência de leitura seja tão positiva quanto a minha.

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“Depois” é daqueles títulos que carregam em si a habilidade que Stephen King tem de contar histórias. Inserindo a gente na mente de um garoto ao modo “Sexto Sentido” o livro é uma viagem em primeira pessoa na vida de James Conklin.

Sem entrar em muitos pormenores, para não trazer spoilers do livro, gostaria de apontar que gostei bastante do caminho que King descreve das descobertas de James sobre o que é certo e o que é errado. O personagem, desde a infância é ensinado a não falar ter o poder de conversar com os mortos para não ser taxado de louco ou para não ter seu poder sendo mal utilizado por terceiros.

Mas, em certo momento por se ver em vias de uma possível falência a própria Liz abusa do dote de seu filho. Entretanto o que ela não entende é o quanto aquele impulso mudará a relação do pequeno James com o sobrenatural.

Assim, a mudança que o garoto sofre permite que ele aprenda a distinguir o que é certo do que é errado, da mesma maneira que entender que nem todos os adultos querem realmente lhe ajudar ou proteger.

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Depois conta a história de James Conklin, uma criança com a habilidade de ver gente morta. Ele não tem a menor ideia de o porquê disso e nem exatamente como isso funciona. Também não sabe com que frequência isso acontece porque muitos dos mortos se parecem com os vivos... A diferença é que eles são incapazes de mentir e não ficam por perto por muito tempo! Além disso, sempre estão usando a roupa com que morreram...

No início sua mãe tem muita dificuldade de acreditar nas coisas que James diz, mas quando ela encontra os anéis da vizinha falecida exatamente no local onde o garoto disse que estariam (a idosa morta contou para ele), ela não tem mais como negar que ele está falando a verdade.

Preocupada que essa habilidade possa colocar seu filho em perigo, Thia faz ele prometer que manterá tudo isso em segredo. Ela sabe muito bem que pessoas inescrupulosas podem tentar tirar proveito de seu filho... Mas então, no final das contas, a própria Thia acaba tendo que recorrer às habilidades de Jamie e acaba expondo o segredo do filho para sua companheira Liz Dutton, detetive do Departamento de Polícia de Nova York...

Acontece que Liz não é exatamente uma boa pessoa ou uma boa policial e, ao saber sobre o que Jamie pode fazer, ela decide tirar proveito disso sem pensar nas consequências.

Para uma primeira experiência com a escrita do Stephen King, Depois foi exatamente o tipo de livro que eu estava precisando: uma história bem escrita, curta, mas completa, com um toque de sobrenatural, mas sem terror. Com suspenses e violência eu lido bem. Para terror eu sou medrosa! Então, foi ótimo ter a orientação de uma especialista em Stephen King para saber com o que me arriscar!! Rs...

A história de Jamie é simples, com uma premissa não necessariamente original. Mas a forma como foi trabalhada, a deixou surpreendente e viciante. Jamie é um personagem interessante e o fato de ainda ser uma criança desperta nossa empatia imediatamente. Queremos vê-lo protegido e bem. Felizmente, o fato de logo de cara já sabermos que ele passou por tudo é um alívio. Rs!!!

No geral a história é boa, bem trabalhada e valeu mesmo ter dado essa chance. Apesar disso, não passou perto daquele "uau" que eu achei que fosse ser. Afinal, Stephen King é um autor tão consagrado que, de uma maneira muito louca, achei que qualquer de seus livros fosse fazer minha cabeça explodir... Mas aqui estou eu, com a cabeça no lugar e pensando que preciso repensar minhas expectativas e meus medos.

Acho que agora estou pronta para encarar histórias do autor que sejam mais desafiantes!! Rs...

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Com um terror mais "leve" em comparação a alguns de seus livros, mas não menos tenso e instigante. Algumas cenas são tão bem detalhadas que da um certo "embrulho no estomago" e arrepios. Ah e claro, teremos bastante referências a outras obras do autor no decorrer da história.
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Eletrizante, instigante e cheio de suspense, com um toque de surpresa no final. King não me decepcionou em nada nesse livro e no que foi prometido em sua premissa.
Se você curte as obras do autor ou curte livros desse estilo, recomendo a leitura.

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Não sei se foi apenas o meu caso, mas apenas lendo a sinopse e os primeiros capítulos acabaram lembrando o filme "O Sexto Sentido" (nunca vi o filme, mas por conta dos memes acabei fazendo essa referência rs). O estilo de escrita característico de Stephen King está presente nesse livro, mesmo ele sendo curto, em comparação com outros livros do autor, e a história consegue prender o público, até porque ler a história de um menino que consegue ver gente morta é "atrativa". O único ponto que eu mudaria seria em relação ao conflito final, em que achei que poderia ter sido mais elaborado, mesmo que isso fizesse com que o livro ganhasse algumas páginas a mais, mas nada que tire a qualidade da obra.
Por Danilo Gomes

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“Acho que essa história é de terror. Dá uma olhada.”

Depois, é o novo lançamento de Stephen King, trazido pela editora SUMA, em um livro com projeto gráfico bonito e capa vibrante. King, como sempre é um escritor que prende a minha atenção e de quem sou fã. E estava esperando por esse lançamento ansiosa.

Dessa vez ele traz uma narrativa de suspense, com leves toques de terror sobrenatural. E uma descrição extremamente realista e detalhista de uma cabeça perfurada por uma bala... Apesar de James, dizer durante a leitura que é uma história de terror, o que mais me aterrorizou foi à descoberta de um segredo nas páginas finais do livro, afinal, aquilo sim é algo terrível, real e terrivelmente impactante. De resto, a trama me pareceu extremamente fluida, eu não consegui parar de ler esse livro, e para os padrões King de livros é um livro bem curto.




Aqui temos James, o protagonista que nos narra um acontecimento do seu passado que moldou quem ele é como adulto. Sob a sua perspectiva quando ainda uma criança inocente, James irá nos contar, como quem conta um segredo de família, uma aventura onde sua inocência foi destruída, e precisou enfrentar os medos típicos de uma criança, que por eventos extraordinários se tornaram ainda mais difíceis de compreender e lidar.

Ele é um médium, e como tal vê e fala como fantasmas. E de forma contundente ele irá descobrir que existe uma gama variada de perigo que envolve sua vida por causa disso. Nem todos são gasparzinhos camaradas, só digo isso. E infelizmente não será dos mortos as origens de todos os seus problemas.




King, é conhecido como o rei do terror, do horror sobrenatural, mas ele ama escrever sobre personagens complexos, sobre dramas familiares, amizades e lealdade inabaláveis. Ele é um mestre em construir personagens que cativam nossa atenção. Sempre digo, ou ele escreve personagens maravilhosos ou que me dão verdadeiro ranço. Difícil ficar em cima do muro quando leio algo dele.

Em Depois, para a minha alegria temos personagens complexos e bem escritos, James possui certa vulnerabilidade por ser um narrador criança e sua inocência e confiança tornam muito fácil criar um elo com ele e empatia por tudo o que passa. Eu quis entrar no livro e o proteger no final do segredo revelado. Alias, gostaria de umas paginas para que King, trabalhasse a bomba que jogou, mas é típico dele fazer algo assim, e nos deixar para digerir o que houve e tirar nossas próprias conclusões de como isso impactará o futuro dos personagens, e podemos ver ao longo da narrativa de James que houve impactos.

“Se pudesse escolher entre ver mortos (sim, eu ainda vejo) e as lembranças trazidas pelo cheiro de vinho derramado, eu escolheria os mortos...”




Depois, é um livro instigante, prende sua atenção e um thriller bem escrito. Além do aspecto de terror, temos drama familiar, superação de medos e traumas. Gostei muito da leitura e considerei uma das melhores leituras do mês. Preciso dizer que amo o modo como ele escreve sobre pessoas extraordinárias, que possuem dons extraordinários e fazem coisas extraordinárias. E nem sempre as coisas extraordinárias são feitas pelas pessoas com dons, e sim pessoas normais.

Obrigada King.

“A gente se acostuma com as coisas extraordinárias. Aceita como normais. Podemos tentar não nos acostumar, mas é o que acontece. Tem coisa extraordinárias demais no mundo, só isso. Em toda parte.”

Em um primeiro momento a única conexão que vi com os demais livros de King que achei foram referências leves de cidade\acontecimento, mas refletindo após reler um trecho pulou na minha mente uma ligação ao clássico It, a Coisa do mestre. E a partir desse momento fiz ligação a esse livro em outros pontos, porém, não estraga em nada a experiência de ler esse livro, não ter lido it, e nem é um spoiler de It! Esse livro ainda tem adoráveis referências acultura pop em geral.

“Pois é, eu vejo gente morta. Pelo que me lembro, sempre vi. Mas não é como naquele filme com o Bruce Willis...”

Recomendo a leitura para quem gosta de thrillers, terror, mesmo que leve e tramas envolventes. E para quem gostaria de conhecer um pouco a escrita de King, afinal, tem poucas páginas e uma escrita bem fluida.

Espero que tenham gostado e até a próxima.

“Como eu falei, essa história é de terror.”

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Como Depois é bem curtinho eu já estava com aquela coisa de que não iria gostar muito, porque livros curtos do King raramente me agradam. Creio que ele se sai melhor em livros onde ele trabalha melhor a personalidade dos personagens e coisas assim, porém Depois chegou para me provar que era sim possível termos bons personagens, uma história bem desenvolvida, cenas de terror e ainda por cima ser em um livro do King, não acreditava que podia ter tudo isso junto num livro tão curto. Sobre o final do livro é um dos melhores que já li do autor (vocês sabem que ele não é tão bom assim com finais). Quero muito que James apareça aí em outras histórias, como ele já fez isso com outros personagens, tenho esperança que ele volte por aí.

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James Conklin foi uma criança bastante crédula. Ele acreditava em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Fantasmas, na Cachinhos Dourados (nos ursos falantes não porque ele não era bobo) e que seu desenho de peru de Natal estava de arrasar. Até que sua vizinha recém desencarnada falou que seu desenho era uma porcaria e que ele nunca seria um Rembrandt. E como os fantasmas tinham que falar a verdade, James acreditou que seu desenho era péssimo mesmo. Depois ele descobriu que nada dessas coisas existiam, com exceção dos fantasmas que continuaram aparecendo e falando com ele. Como uma pessoa normal nas primeiras horas e, depois cada vez mais fraco, até James não poder nem ouvir o que dizem, nem vê-los mais.

No começo Thia, a mãe de James, não acreditava que o filho pudesse ver e falar com os mortos, mas quando sua vizinha, a Sra. Burkett faleceu e James disse exatamente onde encontrar a joias que ela tinha guardado, sua mãe acreditou nele. E temerosa do que o dom do filho pudesse acarretar, pediu que ele não contasse para ninguém o que conseguia fazer. Mas foi ela mesma que acabou revelando o segredo para sua namorada Liz Dutton, quando precisou de uma ajudinha do filho para não acabar falida. Thia é agente literária e depois de algumas circunstâncias infelizes, ela ficou somente com um cliente e ele acaba de falecer sem escrever o último livro de uma série com milhares de fãs loucos para saber os segredos da história. Então Thia pede que James converse com o fantasma do seu cliente para ele contar como a história vai terminar e escreve o livro ela mesma.

Liz é detetive do Departamento de Polícia de Nova York e como não é lá muito querida entre os colegas de trabalho, e depois de algumas coisas erradas que ela fez seu emprego está por um fio, decide que James vai ser muito útil na resolução dos seus casos já que quem melhor para contar o nome do assassino por exemplo do que a própria vitima? Mas no momento ela parece estar colocando a vida dos outros na frente dos seus interesses, já que ela precisa da ajuda de James com um terrorista que acabou de se matar, não sem antes deixar uma bomba prestes a explodir e James precisa falar com seu fantasma e descobrir onde ele colocou essa bomba antes que seja tarde. O problema é que até então James só tinha conhecido fantasmas de pessoas boas e ele não estava preparado para o que teria que enfrentar após fazer contato com alguém que fez tanta maldade antes de morrer.

"A gente se acostuma com as coisas extraordinárias. Aceita como normais. Podemos até tentar não nos acostumar, mas é o que acontece. Tem coisa extraordinária demais no mundo, só isso. Em toda parte."

Depois, com menos de 200 páginas no livro físico, é praticamente um conto para os padrões do King. Quando você vê o nome dele na capa do livro já espera mil páginas pela frente hehe. E acho que já falei várias vezes aqui que não sou fã do autor, mas sempre que lança um livro novo dele eu já quero ler. Eu gosto muito das ideias, o que não gosto é da forma como ele desenvolve elas. Eu não aguento ter que ficar 10 páginas lendo sobre uma coisa que não tem relevância nenhuma para a história, e até por isso me surpreendi com esse livro e com o tanto de páginas. Acho que se ele focasse na história como fez nesse livro, todos seus calhamaços teriam pelo menos metade das páginas que tem hehe.

A primeira coisa que me chamou a atenção nesse livro e já me fez gostar muito dele foi a narração em primeira pessoa pelo James. Apesar de no momento em que ele está contando a história James ter 22 anos, sua história começa com ele criança e James é tão carismático que é impossível não se envolver. E vamos acompanhando James crescendo e tentando ser um garoto normal mesmo tendo que lidar com o fato de que vê gente morta. E com o medo depois. Porque geralmente os fantasmas não fazem nenhum mal a ninguém, só ficam ali olhando até desaparecer, mas James, Liz na verdade, acaba mexendo com algo muito maior que simples almas descarnadas.

E apesar do narrador ficar prometendo o tempo todo que essa é sim uma história de terror, eu não vi ela assim. Achei mais um suspense do que terror propriamente dito. Porque apesar de algumas cenas mais fortes, não me deu medo em nenhum momento, fiquei foi mais curiosa para saber onde aquilo tudo ia dar. Para quem já leu, o livro lembra bastante o estilo de Joyland. Por isso quem quer se aventurar em algum livro do autor, mas tem medo de livros de terror, acredito que esse livro seja um ótimo começo. E por fim temos uma revelação chocante no final que dai sim vi o toque de mestre do King, porque só ele para jogar algo assim na história.

Mas enfim, não vou me estender muito porque a historia é super curta e dá para ser lida em uma tarde fria como essas que estão fazendo por aqui. Eu recomendo a leitura porque gostei bastante da história, e como já disse nem sou fã do autor hehe. Quanto a edição eu li em e-book e não posso falar muita coisa, só dessa capa que está bem no estilo do ano em que a história em questão acontece.

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Assim como as outras histórias do autor, encontramos uma narrativa com mistério, suspense e, até mesmo, terror. Um garoto capaz de ver pessoas mortas não é algo novo nas histórias, no entanto, a forma como o autor desenvolve a relação do garoto com os mortos e as motivações das pessoas ao seu redor são bem interessantes.

Há algumas reviravoltas interessantes, mas a do final me pegou completamente desprevenida e me deixou chocada, isso me remete a facilidade que King tem para prender a sua atenção e te fazer querer que Jaime continue contando sobre a sua vida - mesmo quando acabei, queria saber o que aconteceu em seguida.

É interessante, também, ver alguns elementos que estão presentes em outras obras do autor - mesmo só tendo visto os filmes consegui reconhecer - e a aplicação para essa história funciona bem!

Uma leitura rápida, uma boa forma de ter um primeiro contato com esse universo de mistério e suspense e de entender o motivo de gostarem tanto do autor.

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