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𝘼𝙥𝙚𝙣𝙖𝙨 𝙤𝙨 𝙢𝙤𝙧𝙩𝙤𝙨 𝙣ã𝙤 𝙩𝙚𝙢 𝙨𝙚𝙜𝙧𝙚𝙙𝙤𝙨!
Stephenk King
@suma @companhiadeletras @netgalley
4 ⭐/ 5 ⭐
Depois foi meu primeiro contato com a escrita do Stephen King e eu realmente não sabia o que esperar.
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💬 "𝘋𝘦𝘷𝘦 𝘴𝘦𝘳 𝘵ã𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘢𝘯𝘩𝘰 𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘤ê 𝘧𝘢𝘻. 𝘛ã𝘰 𝘣𝘪𝘻𝘢𝘳𝘳𝘰. 𝘕ã𝘰 𝘵𝘦 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘢 𝘮𝘰𝘳𝘳𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘦 𝘮𝘦𝘥𝘰?"
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📑 Jamie Conklin tem 22 anos. Desde a sua infância ele tem a capacidade de ver e conversar com pessoas mortas. Ele acaba por ser explorado por algumas pessoas e isso gera consequências assustadoras para ele.
Depois é um livro de terror, ou pelo menos deveria ser, mas para mim não teve nada de terror (no máximo um fantasma um pouco mais estrupiado por causa da forma como morreu).
Porém, se há uma coisa eu não posso negar é como Stephen King conseguiu construir uma história tão instigante que você não consegue largar em momento nenhum.
Outro ponto da narrativa é que, se você espera grandes acontecimentos, já saiba que não tem. O livro é narrado por Jamie com 22 anos, ele apenas nos conta a história como ela é, sem muito floreio e grandes reviravoltas. E esse talvez foi o que me fez não dar 5 estrelas para o livro, pois eu esperei pelo grande plot twist e quando ele "chegou" não foi lá grandes coisas. O livro constrói uma narrativa crescente, mas acaba por não entregar tudo isso.
Não que o livro seja ruim, muito pelo contrário, eu adorei. Mas achei que teria alguma reviravolta na história. Talvez os fãs de King possam estar acostumados, mas para mim que estava conhecendo a escrita dele foi um pouco decepcionante isso.
A narrativa dele, como já mencionei, é fluida e a obra traz uma dose boa de suspense e se mantém constante até o final. E para quem tem medo de fantasmas, o livro pode ser um pouco assustador, uma vez que o personagem ver os mortos da forma como morreram, então alguns não estão tão bonitos assim.
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Esse livro foi cedido pelo Netgalley.
Se você gostou do post de hoje não se esqueça de salvar para voltar nele depois! E me conta, você já leu algum livro do Stephen King? Já leu Depois?
Jamie, atualmente com vinte e dois anos, narra sua história diretamente para o leitor, com foco em coisas que lhe aconteceram entre os 6 e os 13 anos.
Aos 6, apesar de Tia, a mãe de Jamie e agente literária, não querer muito pensar nesse "dom" (eu diria até "característica") do filho, se vê em uma encruzilhada quando o autor que é sua galinha dos ovos de ouro morre antes de liberar seu último manuscrito de uma série literária de muito sucesso. No desespero, ela resolve usar esse dom do filho para conseguir acesso ao autor e ao que ele tinha em mente para o último livro. Liz Dutton, a companheira de Tia, estava com eles e utilizou seu distintivo para ajudá-los a conseguirem o que precisavam. Mas até aí, a história é até um pouco divertida.
Mas lá no início Jamie nos diz: "Acho que essa história é de terror". E lá pro meio do livro, quando já esquecemos um pouco disso e finalmente achamos que é um livrinho light, o próprio Jamie lembra o leitor: "Eu falei no começo que essa história é de terror".
Algum tempo depois, a fama de Liz Dutton não é das melhores na Polícia de Nova York e apesar de não acreditar muito no dom de Jamie, ela resolve se aproveitar dele para pegar um terrorista, Ken Therriault, conhecido como Thumper. Para convencer Jamie ela lhe diz que ele salvará muitas vidas, mas no fundo, ela só quer ficar bem na fita mesmo. E o caráter (ou falta de) dela vai se mostrando cada vez mais.
As coisas se desenrolam, Jamie consegue encontrar Thumper, que é bem mais assustador do que a maioria dos mortos com quem Jamie teve contato, e como ele já desconfiava, por algum motivo, os mortos não podem mentir e a localização de uma bomba é descoberta e muitas pessoas realmente são salvas. Mas há algo estranho com Thumper. Mais estranho do que o normal.
Geralmente os mortos vão perdendo sua voz depois de algumas horas desaparecem. Mas não ele. Ele não é mais apenas Therriault. Há algo mais nele. Ele está tomado pela "luz da morte".
Pra quem já leu It, acho que vai ter o mesmo click que eu tive cada vez que a "luz da morte" é mencionada.
Tempos depois, Jamie já é um adolescente, e Liz reaparece, em uma situação muito pior do que antes. E aí a história se desenrola ainda mais aterrorizante!
E ainda tem uma surpresa guardada pro final (uma surpresa um tanto delicada)!
Este é um livro que lembra algumas histórias mais antigas de King, e segue a pegada de Joyland. Uma história mais curta (são só 192 páginas), que nos traz personagens ricas em detalhes (que é uma das coisas que mais amo em King). E mesmo sendo um livro mais curto, essa narrativa direta envolve o leitor rapidinho e a gente nem vê o tempo passar!
Esta não é somente uma história de terror. É uma história sobre amadurecimento, relacionamentos, segredos.
Para quem já lê e curte King, vai se sentir em casa!
Para quem ainda não lê ou leu pouco dele e quer conhecer um pouco mais, pode ter um gostinho do seu estilo.
James Concklin é uma criança diferenciada para sua idade. O motivo? Ele vê pessoas mortas. Sim, isso mesmo que você leu! Ele não sabe o motivo e o porquê isso acontece, já que as pessoas mortas se parecem muito com as vivas. Exceto por ferimentos (caso a pessoa tenha), pelas roupas em que morrem e porque elas são incapazes de mentir. Sua mãe o fez prometer que jamais revelaria isso para alguém. Mas as coisas acabam mudando quando Liz Dutton, a companheira de sua mãe precisa de ajuda para descobrir um último ato de terrorismo. Tem segredos que não deveriam ser revelados e portas que não deveriam ser abertas. Assim inicia a jornada mais assustadora da vida de James. Esse é um dos livros mais finos que eu li do King e o que mais acontecem coisas. Como isso é possível? Pra início de conversa já deixo claro que de todos que eu li dele até agora, esse é meu favorito! O livro possui uma narrativa muito fluida, onde o leitor fica entretido até as últimas páginas para saber o que de fato o final nos reserva. E apesar de ser um livro de terror, em vários momentos dei altas risadas com as peculiaridades dos personagens. Principalmente James e sua mãe. Mas apesar disso, o livro traz uma carga emocional grande à medida que as coisas vão acontecendo e ficando mais sérias. Como o livro é narrado por James, vamos acompanhando sua trajetória ao longo desses acontecimentos e também a angústia, o medo e a coragem para enfrentar todos os problemas que esse “dom” lhe traz. Aqui conseguimos ver a genialidade do King em criar personagens que prendem e chamam a atenção do leitor e o porquê de ser um autor tão aclamado. É claro que quando você pensa que desvendou tudo, vem o King e joga mais um plot. Um enredo sensacional! Confesso que estava com muita saudade de ler algo assim!
Stephen King devia investir mais nos livros curtos. 'Depois' e 'Joyland' são alguns de seus melhores trabalhos, talvez por serem curtos, com histórias menos megalomaníacas. Talvez só porque a leitura seja rápida e não dê tempo de desencantar. Sigo adorando 'It' e outros de seus livros de milhares de páginas, mas 'Depois' entrou para o top 10, com certeza. Numa "história de terror", como o narrador deixa claro desde o início, temos um garotinho lidando com fantasmas. Ver fantasmas nunca parece uma boa ideia, e é claro que as pessoas que sabem vão se aproveitar do 'dom' dele para seus próprios benefícios. Algumas coisas vão diretamente beneficiá-lo, mas, né? Não parece muito legal ser arrastado por aí para falar com os mortos e tirar os segredos deles.
Em 'Depois', temos uma narrativa linear com leves 'spoilers' do que vai acontecer no 'depois', que instigam o leitor a continuar virando as páginas, mas que podem cansar um pouco, ao mesmo tempo que Jaime vai crescendo e deixando de ser uma criança impressionada para se tornar um adolescente quase normal, com problemas de adolescentes normais. Temos uma mãe agente literária, que eu simplesmente adorei, e não só por EU ser agente literária, mas porque King tem ótimas tiradas quanto a isso. Deus sabe que o agente dele deve ter vários cabelos brancos depois de tantos anos... Uma mãe agente literária e com uma namorada, que é inserida na história de forma natural, como deve ser. Enfim, o relacionamento do protagonista com a mãe é muito legal, aliás, todos os relacionamentos dele são muito bem construídos. King, para variar, acertou.
Se eu for enumerar tudo o que gostei nesse livro, ficaria aqui para sempre. Mas, de novo, é um dos melhores dele, mostrando que mesmo aos setenta e tantos anos, Stephen King ainda conta uma boa história com ótimos personagens. Só não gostei muito dos últimos capítulos; achei que foi um pouco de exagero da parte dele. O resto, maravilhoso.
Ele vê gente morta
Com que frequência?
Leia o livro e descobrirá!
Essa resenha não é sobre o filme O sexto sentido, mas sim sobre Depois, o novo livro de Stephen King.
Nosso narrador aqui é Jamie, um garoto que vai nos contando a sua trajetória no decorrer dos anos e o que ele foi entendendo depois de determinados episódios que aconteceram em sua vida.
Acompanhamos como Jamie vai usar esse seu dom e observamos como são as relações entre os personagens, destacando os aprendizados de Jamie ao longo dos anos. Afinal, ele é apenas um garoto e está aprendendo o que é certo e o que é errado.
A leitura é muito fluida e envolvente e até podemos contar com algumas situações engraçadas.
O prato cheio veio após os 50% de leitura, pois na minha opinião foi quando as coisas ficaram mais agitadas e que me apresentou um final que não imaginava.
Jamie é um protagonista querido e vai deixar saudades. A não ser que algum dia possa vir uma parte dois nesta história!
O dom do James é muito interessante, a forma como o King aborda isso eu gostei. É curioso ver como uma criança lida com esse tipo de poder com tanta maturidade.
O livro é bem rápido de ler. Peguei ele pelo Kindle, e os capítulos são curtos, entre 5 e 15 minutos cada um, o que faz fluir demais.
A história é narrada como se o protagonista, James Conklin, estivesse escrevendo-o. Isso deixa os relatos um pouco mais realistas.
Mas uma coisa me deixou um pouco confuso no começo do livro, sempre que ele estava narrando algo de quando era criança e depois voltava para o “presente”, onde ele já estava bem mais velho, e falava algumas coisas soltando uns spoilers, para logo depois abordar isso que ele mencionava.
O final foi legal, achei um pouco previsível, conforme ia acontecendo algumas coisas, mas teve informações que foram reveladas, que fiquei tipo o meme da Tulla Luana: “pera aí, PERA AÍ... pera aí”.
Fazia muito tempo que não lia nada do King. Mas só de ler esse eu já consegui me lembrar do quanto a escrita dele é boa e como é bem descritiva. O jeito como ele descreve uma cabeça explodida por uma bala é muito diferente. HAHAHAH
Desde o começo, Stephen escreve que esse é um livro de terror. Apesar de algumas cenas que pode até dar um cagasso, eu não achei tão terror assim. Ele poderia ter aproveitado mais isso.
No mais é um livro bom, gostei da experiência de voltar a ler os livros do autor, me animei para pegar outros. Recomendo para quem quer começar a ler King e que procura uma história rápida e que te prenda.
Em uma narrativa despretensiosa, Stephen King conseguiu entregar uma história direta e interessante, mas como sempre o final não é um dos melhores e logo abaixo eu te digo o porquê.
Esse livro é narrado por James, desde que era criança ele sempre viu pessoas mortas. James não sabe ao certo quando ele começou a ver gente morta, mas existem algumas coisas que ele sabe; os mortos sempre ficam com as mesmas roupas que morreram, eles se parecem muito com os vivos, mas após morrerem perdem total interesse nos vivos e são completamente incapazes de mentir.
Tia - a mãe de James - acaba se afundando em dividas devido os problemas que o irmão se meteu, desde que ela assumiu os negócios do irmão as coisas tem ido bem na medida do possível, mas depois de um tempo os problemas começaram a bater em sua porta e tudo começou a ficar muito ruim.
Liz é a namorada de Tia, ela não acredita que James consiga ver gente morta, mas depois de um acontecimento que envolveu um escritor morto, Liz está começando a compreender que toda aquela situação é muito real e talvez ela possa tirar vantagem disso em algum momento.
Quando um terrorista acaba cometendo suicídio, Liz acredita que pode usar o talento de James para descobrir onde a última bomba está, mas isso requer um preço, um preço que James não sabe se está disposto a pagar.
Depois de tudo resolvido, o terrorista morto não desaparece depois de uns dias, pelo contrário, ele começa a perseguir James em diversos lugares e isso faz com que ele comece a ter medo, e se esse fantasma acabar fazendo algo?! Ele não parece como os outros mortos, é como se algo muito ruim o estivesse possuindo.
No decorrer da leitura acompanhamos o drama que é o relacionamento de Liz e de Tia, vemos como James começa a enxergar que a amizade delas na verdade tratava-se de um relacionamento amoroso e de como ele não era saudável, pois Liz nunca foi uma boa pessoa. James também nunca imaginou que Liz não gostasse dele, afinal quando se é criança não se pensa muito nessas coisas, não é mesmo?
Vamos passando por situações em que você pensa, eu quero mesmo fazer isso? Eu preciso descobrir esse segredo? James pode arrancar qualquer segredo de um morto, mas isso não quer dizer que ele precise saber de tudo. Afinal, algumas coisas merecem ser guardadas a sete chaves.
O livro é curto, é possível ler em um único dia e vemos muita ação, em contra partida também temos um pouco de drama/reflexões. Os personagens foram bem construídos, mas quando você está lendo sente falta de algo. Creio que por ser muita curta e com um final aberto, o leitor pode sentir que algo ficou faltando.
Esse foi um livro narrado em primeira pessoa, o que me surpreendeu, pois o autor costuma narrar suas obras em terceira pessoa e quem me acompanha sabe que primeira pessoa não é um dos meus fortes, mas funcionou perfeitamente nessa obra.
Como citei acima, o livro é curto, mas apesar disso temos muita ação e um terror bem leve. O que me incomodou um pouco no final não foi unicamente a falta de respostas para o segredo que foi descoberto, mas deu a entender que a sexualidade de Tia é unicamente devido ao trauma que ela sofreu no passado (até procurei saber se outras pessoas tiveram a mesma impressão que eu).
O final foi bombástico, ele é jogado em cima do leitor e James decide não se aprofundar na história, simplesmente deixando para depois.
Creio que esse tipo de final foi para chocar o leitor, o que realmente aconteceu comigo, pois fiquei ansiosa por mais respostas, e inclusive ainda estou inconformada como tudo acabou.
Devido ao final o livro acabou não se tornando um dos meus favoritos, mas foi uma excelente leitura.
Li o livro em formato digital, ele foi cedido pela editora através da plataforma netgalley, então não posso falar nada acerca da edição física.
Essa foi uma leitura bem diferente de tudo que já li do King. Em capítulos curtos e bem-humorados, temos James narrando acontecimentos da sua vida e mostrando como é lidar com o fato de enxergar os mortos.
No início, ele vai contando coisas bem corriqueiras, mas que servem para fazer o leitor criar empatia e ranço por alguns personagens, para só então chegar à história que James considera aterrorizante.
Me envolvi facilmente com a história, tanto que não consegui parar e devorei de uma única vez. O King é muito sagaz em seus enredos, e mesmo em algo simples ele consegue nos fazer refletir e enxergar um lado do ser humano que é horrível.
Essa obra tem muito sangue, mortes violentas e espíritos, porém está longe de ser assustadora. Considero que seja um livro na dose certa, com a quantidade perfeita de comédia e terror.
Aqui teremos personagens lutando para se manter bem financeiramente, e outros que se perderam por conta de vícios e precisam se reerguer.
Esse é um livro ótimo para quem deseja começar a ler King, pois considero zero horripilante. Uma pequena reviravolta ao final foi o ponto alto da narrativa.
Depois é uma leitura fluida, leve, mas que ainda traz em suas linhas a marca registrada de King, que são os enredos bem construídos. Esse é um livro sobre segredos que só são revelados após a morte. Não deixem para depois, leiam logo essa história!
James Conklin vei gente morta. Isso é um fato que ele reconhece desde que tinha cinco anos. Ele mora com a mãe que cuida da editora da família, já que o tio teve Alzheimer precoce e está internado em uma instituição. Conforme James vai crescendo as coisas vão mudando para ele e a mãe. Depois da primeira crise financeira e da morte do principal autor da editora, a mãe de James o leva para conversar com o fantasma do autor e conseguir escrever o último livro da saga que vai tirá-los do vermelho. Acontece que a mãe não estava sozinha aquele dia, ela estava com a namorada, Liz que era uma policial corrupta. Esse dia muda tudo para James e Liz o leva anos depois a confrontar o espírito de um psicopata, o que o deixa assombrado por anos.
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Quem me conhece sabe que eu não sou fã do Stephen King, tentei bastante ler livros dele e nunca conseguia ficar satisfeita com os desfechos e muitas vezes com o livro como um todo. Porém, decidi dar uma nova chance ao autor e solicitei esse livro no Netgalley, fiquei bem surpresa ao terminar a leitura satisfeita com o livro.
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James é o nosso narrador e é um narrador bastante envolvente. Por contar sua própria história muitas vezes ele fala com o leitor diretamente como se estivéssimos em um bar tomando uma cerveja.
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Personagens como a mãe de James, Thia e a namorada Liz, trazem um balanço para essa narrativa. De um lado temos uma mulher mãe solteira, progressista e culta e do outro temos uma mulher que no decorrer das páginas descobrimos ser racista, truculenta e corrupta. É o embate entre o bem e o mal tão característico nas narrativas do King, que também aparece na relação entre James e o fantasma do psicopata que o assombra por anos.
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Durante a leitura, James reforça que estamos lendo uma história de terror que não necessariamente termina ali já que ainda não temos o Depois. Essa jogada de tempo entre o que aconteceu no passado e o presente de um James já adulto que cursa a NYU é muito interessante, pois nos dá a sensação que ainda encontraremos o personagem em algum momento no futuro, ou em algum depois ainda não revelado pelo autor.
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O desfecho como o esperado traz uma reviravolta e nos revela um segredo escondido pela mãe de James que poderia explicar sua habilidade.
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Indico para os fãs do autor e para aqueles que não são tão fãs assim como eu, mas que querem dar uma segunda ou terceira chance ao King.
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Gostei da leitura desse livro. Um terror mais leve, com personagens bem cativantes e com final com acontecimentos surpreendentes.
Se você é daqueles que ainda tem receio/ medo de ler Stephen King, que acha que terror não é para você, "Depois" é uma ótima opção para te provar o contrário.
O enredo é simples: Jamie Conklin é uma criança que vê gente morta. É uma realidade bem difícil, mas ele e sua mãe tentam viver uma vida normal em meio a tudo isso.
Mas quando a vida aperta e os problemas com dinheiro aparecem, a mãe de Jamie acaba usado o dom do filho para benefício próprio, o que coloca o garoto no radar de gente inescrupulosa, bem no meio de uma investigação policial fracassada.
A situação vai escalar para horizontes não imaginados, e Jamie vai ser forçado a encarar o sobrenatural de uma maneira bem assustadora, em meio a um período ainda mais assustador da vida : a pré adolescência.
Um terror bem leve com um boa pitada de sobrenatural, "Depois" é um livro tranquilo no quesito susto, com uma trama legal e bom desenvolvimento de personagens, o que considero muito relevante em um livro tão curtinho.
Tem uma pegada que me remeteu à vibe dos livros antigos do King, e acho que é capaz de agradar muitos estilos de leitores.
"Depois" é o meu livro número 44 do King, dá pra acreditar? E como eu sempre digo, tem King pra todos os gostos por aí - se você quiser começar sua jornada no universo King, pode perguntar que eu te recomendo um que cabe no seu estilo!
Eu amei essa leitura, como fã de King, fiquei surpresa por ele ser bem menos descritivo nessa obra, o que fez com que a leitura discorresse muito bem, como sempre a história é muito bem construída e os personagens muito reais.
Valeu cada minuto dedicado.
Por ser do King, ouso dizer que esperava mais. Não achei que foi um livro de terror, e sim de suspense. O enredo é diferente e a forma de narração também. Com capítulos curtos e sem tanta descrição, o escritor me surpreende positivamente nesses aspectos. Apesar das ressalvas, recomendo a leitura.
Logo após finalizar a leitura de O Iluminado a leitora aqui já resolveu se aventurar em mais um livro do Stephen King, agora um lançamento. Depois é um livro que me fez grudas em suas páginas de uma forma que O Iluminado não conseguiu, mas sem comparações vou dizer que eu amo muito essa "nova fase" do autor. Acho que eu preciso entender um pouco o conceito de história de terror que eu tenho, pois esse livro vem como um livro de terror e até mesmo o personagem tenta enfatizar isso algumas vezes, mas eu não achei que o livro realmente seja um terror. Parece um suspense com elementos fantásticos bem interessante. Talvez a parte de terror seria a ais visual, em relação aos mortos que ele vê, mas mesmo nas minhas mais férteis imaginações eu não ficaria com medo desses fantasmas.
Jamie Conklin está contando a história depois, que nós vamos descobrindo ao longo da história o que realmente quer dizer esse depois. Desde criança ele vê pessoas mortas e, às vezes, até conversa com elas. Assim ele descobriu que os mortos são incapazes de mentir e isso pode até ser vantagem quando o autor que sua mãe gerencia morre sem deixar o fim de sua saga pronto e eles precisam desse dinheiro mais do que tudo. Essa habilidade só não é muito boa quando a ex-companheira de sua mãe tenta usa-lo para se dar bem no trabalho. Apesar de ser muito novo quando a história acontece ele consegue ser bastante maduro quanto a sua responsabilidade e após desabafar com um amigo muito inteligente e que ajuda-o ele parece compreender melhor o que ele pode ou não pode fazer com essa habilidade.
Meu problema com Stephen King em livros antigos sempre são as suas longas descrições de pessoas e acontecimentos passados que às vezes dão a impressão de não ser legal para a história e a vantagem de ele escrever um livro curto como Depois é que ele deixa de lado tudo isso e a experiência de leitura se torna muito melhor, muito mais dinâmica e com aquele anseio de ler, ler, ler e querer saber mais. Se a narrativa fosse dessa forma eu, tranquilamente, leria mais umas 300 páginas dessa história (mas não são necessárias, pois ele conta tudo de forma correta nas poucas que o livro tem).
Stephen tem sacadas muito legais em seus livros e muitas vezes usa algumas referencias nas histórias, aqui por exemplo há o clássico "eu vejo gente morta" de O Sexto Sentido e até advogado de sobrenome Grisham, que remete ao autor John Grisham que também é advogado. Ele já fiz isso em outros de seus livros e sendo quem ele é sempre irá fazer. A ideia de colocar um autor de uma saga famosa pode até ser uma própria referencia de Misery, sem a parte creepy, ou até mesmo qualquer autor que possui saga interminável e que, algumas, não possui final até a morte do autor (Oi, George R. R. Martin).
Meu único problema com o livro foi o final. Acho que reclamar de final de um livro do Stephen King é até comum, né? Mas aqui só aconteceu uma coisa que eu achei desnecessária, que foi basicamente tentar explicar a condição do personagem e acabou deixando uma ideia um pouco estranha, apesar de até crível pensando em um universo Stephen King. Acho que não há necessidade de explicar o motivo do personagem ter a habilidade que tem, pois o leitor simplesmente aceita ele assim e pronto, a história fica perfeita dessa forma. De qualquer maneira Depois é um ótimo livro, bastante divertido e que tenta dar medo.
Com uma escrita fluída, em um ponto de vista infantil, King nos leva para uma história de terror vivada pelo narrador. É um livro super rápido de ler, com elementos que lembram seus outros livros. Sem dúvidas, uma das melhores leituras que fiz.
📚 Resenha de hoje: "Depois", livro mais recente de Stephen King.
👻 Jamie Conklin é um garoto de seis anos que vê gente morta, mas não exatamente como em "O Sexto Sentido". Com ele, o morto aparece por pouco tempo, fala por menos tempo ainda e nem sempre está onde se esperaria. A única certeza de Jamie é que, depois de morta, a pessoa não consegue mentir.
🚔 Passa o tempo e o Jamie adolescente vê-se obrigado a ajudar Liz Dutton a resolver um crime. Liz é uma policial à beira de perder o emprego que conhece desde pequeno e sabe do seu poder. Essa ajuda trará desdobramentos e Jamie questionará se o que sabe sobre os mortos é mesmo verdade.
☠️ O livro é escrito por um Jamie mais velho, de 22 anos, que consegue dar sentido a coisas que não entendia antes e faz questão de lembrar: essa é uma história de terror. Terror, sim, mas em "Depois" King também lança mão do thriller e faz isso muito bem.
🤔 As primeiras páginas me soaram estranhas, como se nem tivessem sido escritas pelo King. A narrativa em primeira pessoa e um tanto imatura me incomodou no início, mas a estranheza passou logo, e o estilo é justificado pelo jovem narrador. O ponto de vista de Jamie é o que torna a história emocionante, no fim das contas.
😄 Nem todos os livros de Stephen King são excelentes e uns poucos me desagradaram mesmo, mas "Depois" é maravilhoso, perfeito e sem defeitos.
✨ Estrelinhas no caderno: ⭐⭐⭐⭐⭐
Jamie, nosso protagonista e narrador, é cativante, carismático e através dele vamos conhecer sua jornada. E a forma como ele descreve cada acontecimento é extremamente envolvente, intrigante e , em alguns momentos, assustador também.
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Algumas referências ao filme "O Sexto Sentido" são feitas pelo autor, assim como outras, que todo leitor fiel a suas obras irão contemplar, como a prisão do filme "Um Sonho de Liberdade" e também ao Ritual de Chüd. E eu adoro relembrar outras histórias do mestre!
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Um livro curtinho, de leitura rápida e que traz uma trama sobrenatural. Além de levantar outros pontos como os desafios, o amadurecimento e a visão da morte.
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O final também traz certa reflexão, é o "depois" e o quanto podemos depois de tudo obter um conhecimento maior dos fatos ou também possibilidades e dúvidas que podem durar para sempre.
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O protagonista James é muito carismático, cativante e sua relação com sua mãe é de muita cumplicidade.
Com uma escrita extremamente fluida, esse é o tipo de livro que se consegue ler em um dia. São 192 páginas que passam voando. A experiência de leitura é frenética. E, apesar do narrador falar várias vezes que este é um livro de terror, não tive medo. Tem algumas cenas mais pesadas, pelo fato de algumas mortes serem violentas e o personagem ver a pessoa da forma que morreu ,as mesmo sendo uma pessoa extremamente medrosa com livros e filmes do gênero terror não senti medo, ao contrário achei tranquilo.
Para os fãs do autor, o livro faz referência a um outro livro de King, mas nada de spoiler. Se você não leu o livro anterior nem vai perceber. Esse é o terceiro livro que leio do King e só tive ótimas experiências. Diferentemente de "It, a coisa", esse livro é mais objetivo, sem muitos detalhes e descrições. Para quem leu Joyland, vai achar o estilo de escrita parecido.
Em resumo, "Depois" é um livro que mescla Suspense, mistério e thriller, e algumas pitadas de humor. Portanto, não o considero um terror. Além disso, também possui muitas referências de eventos recentes, o que te coloca no contexto da história.
Amei a escolha da capa, principalmente que é a mesma da versão originalmente publicada em inglês, e a gente só entende ela depois da leitura. Super adprei!
↠ RESENHA: Depois ↞ #parceirosdowally
ELE VÊ GENTE MORTA, MAS NÃO COM AQUELA FREQUÊNCIA!
James Conklin é um garoto que desde os seus 4 anos descobriu ser capaz de enxergar e conversar com pessoas mortas. As vezes em que isso aconteceu foram situações pontuais que duraram pouco tempo, porém, uma delas irá fugir do habitual e o deixará com medo e preocupado!
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Depois que Liz Dutton, a namorada da sua mãe, pede para ele usar sua “habilidade” e ajudá-la a descobrir onde será o último ataque de um terrorista que cometeu suicídio, ele acaba tendo uma experiência diferente das outras, passando a ser perseguido pelo tal sujeito. Como se não bastasse, nem a própria Liz deixará o garoto em paz!
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Depois é um livro do King que foge do “padrão” conceituado do autor, mas que pra mim funcionou super bem. Quem dera ele continuasse com esta fórmula! Objetivo e direto, com altas doses de humor e um plot bizarro, temos um protagonista irônico contando, depois de adulto, suas aventuras na vida, através de um livro!
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Mesmo sendo vendido como uma história de terror, a obra não impacta nesse quesito, pois abusa do elemento sobrenatural sem muitos detalhes ou aprofundamento (o que não me incomoda nem um pouco) e retira até o senso de perigo da trama devido ao senso de humor do protagonista. Porém, nada disso estraga o prazer que é acompanhar o Jamie realizando metáforas da sua vida com séries, filmes e jogos de tabuleiro (alô Monopoly)! Os Geeks piram!
Até a próxima! 👋🏻
“Acho que essa história é de terror. Dá uma olhada.”
Depois, o mais novo livro de Stephen King é muito mais do que eu esperava quando comecei a ler, o mestre te leva em uma montanha russa de emoções através de uma história incrivelmente imersiva e cativante.
Temos aqui Jamie, quem narra para nós toda a sua trajetória de vida desde os 6 anos de idade. Ele possui uma “habilidade” um tanto peculiar, Jamie vê pessoas mortas, por um curto período de tempo após a morte ele pode os ver e conversar, além disso os mortos precisam dizer a verdade às perguntas dele. Durante a narração, podemos perceber como é que ele e as pessoas ao seu redor lidam com isso.
Misturando Thriller Policial com o sobrenatural característico de suas histórias, Depois é mais um acerto brilhante dentro da imensa bibliografia de King. O livro possui quase 200 páginas e isso é o suficiente para te manter preso durante algumas horas.