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Esse foi um livro que me tocou profundamente pela maneira como aborda temas difíceis como perda, luto e saúde mental. A narrativa sensível de Niven captura a complexidade das emoções humanas de uma forma que me fez refletir sobre a importância do apoio mútuo e da resiliência diante das adversidades.

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Fui uma grande admiradora da primeira obra que li da Jennifer Niven, "Por lugares incríveis". Entretanto, "Sem ar" não chegou nem perto para mim. Não consegui me conectar com os personagens, achei o par romântico um pouco sem graça, um casal que tentava ter emoção mas acaba sendo meio bleh. Ele chamando ela de "capitã" o tempo todo me deixou com um cringe enorme, hehehe É um romance leve e com um clima gostoso de verão que me fez continuar a leitura até o fim, mas nem o desfecho me agradou tanto, infelizmente.

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Essa foi minha primeira vez conhecendo a escrita da Jennifer Niven e posso confessar logo de cara que me surpreendi por esperar, erroneamente, um livro fofo para adolescentes.

A escrita que faz uso de uma linguagem diferente do que estou acostumada a ler com protagonistas em idade escolar me surpreendeu, fui tirada da bolha de livros onde as preocupações dos mesmos sempre pareciam rasas e fúteis.

Como em tantas outras histórias, aqui a protagonista Claudine Henry se depara com a separação dos pais. A garota se vê, de repente, sendo obrigada a largar todos seus planos em detrimento de viajar com a mãe com destino à uma ilha remota onde sequer há sinal de internet ou celular.

Uma vez que toda a sua vida parece desmoronar, a melhor amiga e o garoto de quem estava afim deixados para trás, a viagem de despedida cancelada, a iminente rotina de começar a frequentar uma faculdade longe de tudo e todos e o sentimento dúbio em relação ao pai que a corrói fazem com que Claude tenha apenas esse verão para colocar sua cabeça em ordem antes de ter de enfrentar tudo, mas como?

Jeremiah é a resposta que Claude esperava: um incentivo para aproveitar a ilha e fingir que nenhum problema pode alcança-la enquanto estiver ali. Dentre tantos outros jovens que trabalham no local, Jeremiah é o mais misterioso. Inúmeros avisos foram dados para se afastar dele mas ela não estava se importando com a cautela.

Durante o convívio de Claudine com Miah enquanto exploram a ilha podemos presenciar o amadurecimento das demais relações da protagonista. A relação com a mãe se fortalece, com a melhor amiga mesmo via mensagens ocasionais (quando há chance de um sinal) e com o ciúmes atrapalhando a comunicação se solidifica, com o pai que começou a namorar e mentiu sobre isso e que manda seus pertences encaixotados de tempos em tempos acaba voltando pros eixos e havendo compreensão de ambos os lados.

Cada uma dessas relações contribui para o crescimento da personagem e de seu autodescobrimento ao mesmo tempo em que testemunhamos sua transformação em diversos sentidos. As dinâmicas dessa idade são interessantes pois a garota está no limiar entre a infância e a vida adulta, ela quer independência mas ao mesmo tempo deve satisfação à mãe, que se preocupa em como ela está lidando com essa enxurrada de novas informações.

Agora, entrando na [ZONA DE SPOILERS], o questionamento que fazemos durante toda a história é: ela e Miah darão um jeito de ficar juntos após o verão?
No final das contas eles fazem um plano de se encontrar no cais no último dia dele para, quem sabe, manterem contato no futuro. Mas esse último adeus nunca aconteceu porque ele foi embora mais cedo propositalmente, fazendo com que Claude tenha de viver apenas com a lembrança dos momentos que tiveram juntos.

Fiquei com um gosto agridoce na boca… até ler os agradecimentos. A autora escreve uma nota sobre a sua inspiração ter sido pessoal. E o final? Foi assim que ela e o marido se conheceram e casaram meses depois. Se para Claude o final não foi o ideal para uma romântica como eu, a vida que inspira a arte está de bom tamanho.

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Uma boa leitura para o público jovem em fase de descobertas sobre si e o mundo do ponto de vista de uma menina diante de mudanças enquanto seu senso crítico e independência vão se estruturando pouco a pouco.

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“A vida é um acúmulo de dores. Elas nos preenchem e nos tiram o ar e achamos que nunca mais vamos conseguir respirar. Mas antes de nos darmos conta, somos apenas palavras em um papel, silenciados e adormecidos até que alguém encontre essas palavras e as leia.”

Claude estava se preparando para a formatura e para sua grande viagem com Saz, sua melhor amiga. E de repente, ela se viu sem chão. A jovem não esperava mesmo pela separação dos pais, a notícia simplesmente caiu em seu colo. E logo em seguida, ela e sua mãe estavam indo embora.

As duas mulheres, tristes e de coração partido, vão se refugiar em uma ilha, que é um lugar cheio de histórias de sua família. É um lugar de renovação.

“A ilha sempre encontra um jeito de dar o que a gente mais precisa.”

E é lá que Claude conhece Jeremiah. Ele conta para ela sobre os ninhos de tartaruga, os vaga-lumes e os dentes de tubarão. Ele é o garoto da ilha, com cheiro de sol e mar.

Os dias deles estão contados pelo fim do verão, mas eles não conseguem impedir que o amor cresça entre eles.

O Jeremiah é bem apaixonante, ele é simples, mas também com uma boa parcela de problemas. Ele é simples no sentido de ser apaixonado pela natureza, de não ligar muito pra bens materiais, esse tipo de coisa.

Amo que temos duas artes sendo retradas nesse livro, a da escrita e da fotografia. E amei demais como a Jennifer Niven escreveu sobre elas!

A história é muito delicada e cheia de referências incríveis à música, literatura, filmes, etc. E amei demaaais isso!

A Claude me irritou bastante com suas atitudes. Mas que mais me irritou de verdade foi a insistência no tema “sexo”. Era como se a Claude e as amigas delas não soubessem falar sobre outra coisa, a própria Claude demora pra parar de pensar que nem louca sobre isso. Achei bem desnecessário.

Mas o mais importante é que essa história é sobre o poder das palavras, como contar as nossas histórias pode nos salvar. É sobre saber que a gente consegue reconstruir nosso chão.

Esse livro é uma homenagem incrível da Jennifer Niven pro marido dela, já que eles se conheceram mais ou menos como os protagonistas. E também é uma homenagem linda pra mãe dela, que já faleceu há uns anos. Deu uma dorzinha no coração de ler os agradecimentos e ver ela falando disso. Chorei mais com os agradecimentos do que no livro aliás huahashsh, mas uma cena me emocionou bastante.

Gatilhos: suicídio, traição, depressão.

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🌊E se, em um verão, você se envolvesse com alguém mas soubesse que aquele relacionamento tinha "prazo de validade", você aproveitaria o agora ou temeria o futuro?
Vem conhecer o mais novo lançamento da autora @jenniferniven, 'Sem Ar':
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🌊O livro conta a história da adolescente Claude, que tem toda a sua vida perfeita definida, uma boa faculdade para ir, uma melhor amiga para curtir as férias e pais amorosos. Até que tudo parece ruir a sua volta quando seus pais contam que vão se separar. Agora obrigada a ir com sua mãe a uma ilha e ficar longe de tudo que ela se identificava, ela Jeremiah, um jovem aventureiro disposto a mostrar todos os lados bons da ilha. Mas os dois se envolvem e o relacionamento só poderá durar até o fim do verão. 
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🌊 O livro é um YA, ou seja, vai mostrar uma adolescente com todas as suas cargas emocionais, suas frustações, seus erros e seus acertos. A "bolha perfeita" que a personagem criou em sua vida se rompe e ela é obrigada a encarar tudo de vez: ficar longe de sua melhor amiga, a separação dos pais, a descoberta do amor. Tudo isso  em em uma avalanche de sentimentos para ela e isso é transmitido em todas as páginas e pega forte no nosso emocional. Temos tanta incerteza do futuro da Claude quanto ela mesma tem.
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🌊 Miah é como se fosse um porto seguro para Claude. Com tudo ruindo ao seu redor, ele acaba sendo o seu 'chão' e, esse menino que era um completo desconhecido, acaba sendo a pessoa que mais compreende o que ela sente.
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🌊Claude tem 35 dias para aprender sobre sua nova vida fora da bola perfeita, para aprender que pessoas vem e vão da nossa vida, que sentimentos podem ser ou não passageiros e que o agora deve ser aproveitado a cada momento para podermos eterniza-lo em nossa memória.
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🌊E é esse o relacionamento do casal: o que eles estão vivendo agora, não o que eles serão no futuro. Embora o final tenha me deixado frustrada, entendo que o final feliz de Claude ainda pode ser escrito. Me deixou mais aliviada em saber que é baseado na vida real da autora e que ela teve seu final feliz.
É um livro emocionante, com carga dramática e romântica bem dosadas, com adolescentes que erram, aprendem e vivem a vida da melhor maneira.

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Em suas histórias, Niven aborda temas muito realistas e atuais e desta forma consegue atingir as pessoas que leem de maneira muito certeira, pois é fácil se ver ali retratado naquelas páginas.
E Sem Ar traz uma história semelhante a da própria autora, que ficou sem chão no final no ensino médio com o fim do casamento dos pais e depois conseguiu se encontrar novamente em uma ilha.
O livro poderia se chamar sem chão, dada a quantidade de vezes que a protagonista se refere a sua situação com a sensação de não ter mais onde pisar e se apoiar. Ela se sente sufocada com o que está acontecendo em sua vida e não pode desabafar com amigos. Ela se vê sem saber se a culpa é sua, da mãe ou do pai.
O foco não são os pais e sim a vida da garota, que além de lidar com tudo isso, está lidando com os primeiros passos rumo a vida adulta e também aprendendo sobre sua sexualidade e intimidade com outra pessoa.
Ela aprende, de maneira bem interessante, a ser dona de si e respeitar seu corpo, além de mostrar que ela deve ser respeitada.
Os personagens de Niven são gente como a gente, por isso não se surpreenda ao ver que todos são cheios de falhas e imperfeitos, mas percebemos também que lutam para crescer e se tornar pessoas melhores.

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Sou muito fã dos outros livros da autora e dos personagens complexos que ela sempre criou, mas confesso que não consegui me conectar com essa história como queria.

(Talvez seja uma questão de ter prioridades muito diferentes da personagem principal, mas não me interessei).

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Achei um livro mediano, nem bom e nem ruim. A hype tirou a graça desse livro. Achei a protagonista chata, o romance raso. Os outros livros da autora são melhores.

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Quando se trata de Jennifer Niven a gente já pode esperar um livro cheio de emoções, cheio de aprendizados e cheio de reflexões. Em Sem Ar as coisas não são diferentes. Nesse livro a gente percebe o quanto a autora transmite em sua escrita os nossos sentimentos, às vezes confusos, às vezes intensos, muitas vezes conturbados e acima de tudo, sentidos.

Claude e Miah, os personagens dessa trama se encontram de forma inusitada e automaticamente se conectam. Apesar de tentarem não aprofundar os sentimentos, pois os dois sabem que a duração da sua relação tem os dias contado, é impossível para os dois não se apaixonarem.

“O agora é suficiente. Não precisamos ser mais nada além do agora.”

Os jovens estão em uma ilha paradisíaca. O misto de sentimento que o lugar e as aventuras que os dois compartilham muda completamente o jeito de pensar de Claude, afinal, ela não possui ou acho que não possui, há possibilidade de confiar nas pessoas. Os acontecimentos com seus pais e a quebra de confiança em sua melhor amiga faz com que a moça seja cautelosa e evite se envolver intensamente com alguém.

Ela não esperava que ter passado o dia com Miah faria com que ela descobrisse esses outros sentimentos, outro lado dela desconhecido. E esse descobrimento, esse seu novo Claude, se tornou o seu melhor.

Confuso? Talvez, mas não dizem que a gente precisa passar por experiências novas para realmente se descobrir? É exatamente isso que torna toda a história de Claude e Miah tão intensa, pois os dois sabem o quanto a sinceridade entre eles e a liberdade de construir um relacionamento limpo está marcando esse verão para os dois.

“Por que os sentimentos podem mudar da noite para o dia, pelo jeito. E talvez o problema seja eu. Talvez seja demais. Ou talvez não seja o bastante.”

É impossível dizer que Sem Ar é apenas mais um livro que fala sobre o verão. Que traz um casal que se envolve com poucos dias e muita intensidade.

Não, esse livro vai além disso. Ele traz consigo uma trama cheia de ensinamentos, de sentimentos e de sensações completamente insanas e devastadores. Não estou dizendo que é de um modo ruim. Muito pelo contrário, ao ler esse livro você descobre o quanto de sentimentos calados existem dentro de nós.

E diferente do que possa imaginar o romance, esse vai além da construção do relacionamento de casal. Tudo dentro da história se atrela a coisas maiores, autodescobertas, mudanças cotidianas e interiores.

“O tempo passa de um jeito um pouco diferente. As pessoas vivem de um jeito um pouco diferente. Aqui você pode, bem, ser você mesma. É um dos motivos para ficarmos. Ou, se vamos embora, acabamos voltando.”

Eu sou um pouco suspeita para falar sobre esse tipo de história, esse tipo de trama que desperta na gente desejos e sentimentos que deixamos subjugados. O que talvez seja o medo irracional e interno de expressar e viver os meus próprios medos.

Obrigada Editora Seguinte por publicar essa obra de arte. Obrigada Jennifer Níven por mais uma vez escrever um livro tão rico, tão emocionante e tão intenso que não merece ser classificado apenas como mais um romance.

Eu classifiquei esse livro com cinco estrelas, não favoritei por que o final deixa alguma coisa em aberto. Pode ser que isso seja uma observação minha, pode ser que essa tenha sido a intenção da autora. Mas, Sem Ar faz muito jus ao seu título.

“É engraçado como as coisas ruins ficam com você e as boas às vezes se perdem.”

Vocês precisam dar uma chance a essa leitura, aprender com esses personagens e se emocionarem muito com tudo o que tem escrito nas entrelinhas dessa história maravilhosa.

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um livro muito bom, a Jeniffer niver consegue contar a historia de uma maneira muito sensível e emocionante. O romance de Claude com o Miah foi igualmente incrível e os personagens não eram vazios o que só intensificou todo o meu amor pelo livro.

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🗨️ Esse é o primeiro livro que leio da autora de "Por lugares incríveis". É notável a habilidade que ela tem com as palavras, fazendo com que eu ficasse com vontade de anotar vários trechos. Só demorei um pouco para pegar no ritmo da história, mas logo a leitura ficou fluída. O cenário da trama é muito bem descrito, fazendo com que o leitor sinta os seus pés na areia, a brisa do mar e a magia do local. A protagonista precisa lidar com as questões típicas da adolescência e ainda com o divórcio dos pais. No final, percebemos que o livro tem um significado importante para a autora, ela fornece mais detalhes na parte do agradecimento. "Sem ar" é um livro sobre amadurecimento, mostrando que muitas vezes não podemos controlar o que acontece conosco, mas podemos controlar a maneira como lidamos com aquela situação e seguir adiante.
Por @varlene.santos

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Sem ar é um livro de romance escrito pela autora Jennifer Niven mesma escritora de Por lugares incríveis e Juntando aos Pedaços, corresponde a Companhia das Letras do selo da Editora Seguinte sendo de literatura estrangeira. Eu recebi o livro, três lápis, uma cartinha e lenços de papel em parceria com a editora.

O livro é dividido nas seguintes partes: contagem de dias para formatura, formatura, contagem de dias para partida, três partes na ilha com contagens de dias e agradecimentos. Capista: Alison Impey, Revisão: Renato Potenza Rodrigues e Jasceline Honorato.

A obra é sobre a personagem Claudine Henry mais conhecida como Claude, essa história é bem pessoal para a autora. A Claude fala antes da formatura durante e sobre os amigos dela, quem ela gosta Wyatt Jones, de repente ela teve que ficar na ilha após a separação dos pais. Ela vierá um romance com Jermiah Crew, como diz o gráfico atrás do livro ele possui: Crises familiares, romance arrebatador, primeiras vezes, brilho de vaga-lumes e ninhos de tarturugas.

Eu gostei do livro, apesar de algumas vezes sentir raiva da personagem ou achá-la irresponsável, o livro é uma ótima escolha se você gostou de Por lugares incríveis para conhecer outra obra dela. Eu notei algumas referências e Easter Eggs no livro: filme ET, Capitã Marvel, Viúva Negra,Ray Bradbury autor de Fahrenheit 451, Harry Styles, As vantagens de ser invísivel, Harry Potter e os Vingadores. Aleatórios mas encontra no livro.

'Sem ar' deve ter esse nome pelas emoções vividas pela Claude na ilha que ela se sentiu sem ar, eu acho. Eu li o livro em leitura coletiva organizado pelo Luhran do bookstagram @preconceitoliterario e gostei de participar. Eu não chorei mas tem partes bem emocionantes. Leitor da resenha, espero que leia o livro um dia para conhecer esse romance da Jennifer Niven também.

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Segundo a autora, SEM AR é o livro mais pessoal que ela escreveu. E eu nem preciso dizer o quanto eu amo a escrita dela né ?! (A FOTO DO PERFIL ENTREGA 💚)

Claude acaba de fazer 18 anos e descobrir que seus pais estão se separando. E ao Invés de partir em viagem com sua melhor amiga, ela embarca para uma ilha, juntamente com sua mãe.

Ja nessa ilha após ver sua vida virar de cabeça pra baixo, ela tentará se encontrar novamente. Analisando seus sentimentos e reorganizando seus sonhos.
E Para isso contará com a ajuda de Miah. Um garoto também quebrado pela vida e muito fofo ☺️

Claude foi uma personagem que apesar de viver os dilemas da adolescência, com uma certa rebeldia, me surpreendeu bastante com suas escolhas e posições, em determinadas situações. Já seu pai não posso dizer o mesmo.

Porem meu personagem favorito foi Miah que me conquistou desde as primeiras aparições. Um garoto misterioso que soube ajudar Claude a passar por esse processo Não dando oque ela queria e sim oque ela precisava.

Jennifer tem uma maneira encantadora de escrever, que nos cativa e nos faz viajar para dentro da história. Identificando com as dores dos personagens e mergulhando de cabeça nas descrições paradisíacas. Não posso negar que me apaixonei por tudo ❤️ e que fiquei com vontade de mais.

Cadê o epílogo mulher ?! …

Uma história sobre separação, superação, amizades, sonhos, primeiras vezes e sobretudo sobre nos abrir para a vida. Para as novas possibilidades e aceitar que as pessoas podem nos decepcionar. Inclusive as que nos amam.

“Feche o livro
Mas primeiro - lembre se de abrir a possibilidade, ao quase e ao talvez.
Use sua voz
Se abra para os outros.
Escolha seu futuro. Escolha seu corpo. Escolha a si mesmo.
E vá para o mundo e escreva sua vida “
@jenniferniven

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Eu gostei bastante do livro e de como o autor abordar certos assuntos. Algumas coisas me irritou na leitura, mas nada que atrapalhasse minha experiência. Super indico para uma leitura rápida.

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A Jennifer Niven tem um jeito único e tocante com as palavras. Já me apaixonei pela narrativa dela em Por Lugares Incríveis e Juntando os Pedaços e aqui, de novo, ela rouba meu coração com uma história sensível e única sobre amor jovem, clichê da melhor maneira possível.

É fácil se deixar levar pela jornada da Claudine. E é muito realista como a Jennifer desenvolve tudo que ela vive; os sentimentos soam verdadeiros, críveis. A faísca da paixão e a aventura que é vivê-la são emocionantes de acompanhar. O poder da narrativa em te fazer acreditar no quanto aqueles dois se amavam é o que tornou a história tão legal.

Um livro lindo, do começo ao fim.

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"Sem ar" é o livro mais íntimo da autora, assim ela mesma o descreve em suas últimas páginas, o que me despertou uma enorme curiosidade em pesquisar mais sobre ele.

Tudo começa com Claudine, uma jovem sonhadora que está passando por conflitos adolescentes e de repente vê sua vida ser virada de ponta cabeça após vivenciar um divórcio. A partir daí passamos a ter sua visão de filha em meio ao divórcio dos pais.

Como uma forma de superação, sua mãe decide voltar as suas raízes, viajando para uma ilha remota com a ideia de se reconectar consigo mesma, pedindo para que ela vá junto.

Assim, as duas embarcam em uma aventura para uma ilha incrível. Essa, sem dúvidas, é a melhor parte do livro. As descrições dos locais da ilha são fantásticas e nos fazem viajar na história.

Na ilha, Claudine conhece alguns jovens, entre eles Jeremiah, um jovem com histórico um tanto problemático, mas que está em busca de mudança.

Esse, basicamente, é o enredo de "Sem ar", que põe em debate questões importantes como as transformações da puberdade, escolhas, amizades e, principalmente, a evolução do amadurecimento.
Acredito que é bem direcionado ao publico Jovem e pode ser bem contraditório em questão de gostos, eu particularmente, demorei um pouco para se conectar com a história, mas depois conseguia imaginar cada local descrito no livro e me envolvi totalmente ao enredo.
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O final é um tanto inesperado, deixando a sensação de "quero mais!" fiquei até me perguntando se haveria um segundo livro depois disso.

Se você curte livros com finais abertos, esse é uma boa opção.
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Meu coração ficou quentinho ao ver imagens reais da ilha e as pessoas que serviram de inspiração para os personagens principais.

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📚⟨⟨Sem Ar | Jennifer Niven | @editoraseguinteoficial | 4,5/5⭐⟩⟩

❝Você foi meu primeiro. Não só no sexo, ainda que tenha sido uma parte importante, mas o primeiro a olhar além de todo o resto e enxergar dentro de mim.❞

Lançamento da Editora Seguinte, "Sem Ar" é o novo romance de Jennifer Niven, autora de "Por lugares incríveis", que ganhou adaptação cinematográfica pela Netflix.


O livro conta a história de Claudine, uma garota de 18 anos, aspirante a escritora que está prestes a concluir o ensino médio e não vê a hora de passar o último verão antes de ir para a faculdade, viajando com sua melhor amiga Saz.

Até que recebe a notícia de que seus pais estão se divorciando, seu mundo desmorona e, junto com a mãe vai parar em uma ilha remota nos arredores da Geórgia. Ao mesmo tempo que tenta dar suporte a sua mãe, tem de lidar com a pressão de guardar em segredo a separação dos pais, o distanciamento da amiga e do seu crush platônico.

🏝️Claude chega a Ilha desejando de todas as formas voltar para casa, mas sem sinal de celular, sem internet, ela aos poucos vai percebendo que a ilha tem muito a oferecer, não apenas belas paisagens que parecem saídas de um conto de fadas, mas também amizades, novas experiências e mesmo um romance.

🐢Ela conhece Jeremiah, um garoto que costuma passar um tempo na ilha, e que se encaixa perfeitamente nela que parece fazer parte da mesma, livre, misterioso e apaixonante, porém, eles concordam em não se apaixonar um pelo outro, já que ambos tem os dias na ilha contados.

🐚Sendo uma nova Claude, aos poucos ela vai deixar de lado o passado e o futuro e se concentrar no aqui e agora. Ela explora a ilha com Miah e vive aventuras e momentos incríveis, necessários para que ela começasse a escrever sua própria história.

💬
A história neste livro é inspirada na vida da própria autora, e é impossível não se emocionar com os relatos aqui descritos, momentos lindos narrados com precisão de detalhes e personagens bem construídos. "Sem Ar" nos passa a mensagem de nos abrirmos as possibilidades, aos "se" e aos "talvez", viver o agora, apesar de ser difícil não nos preocuparmos com o futuro ou ficarmos presos ao passado, podemos sempre nos reencontrar e escrever nossa própria história. A leitura é lenta no início mas assim que se iniciam os capítulos na ilha é impossível parar de ler.

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"Ninguém é capaz de me fazer chorar mais rápido que eu mesma. "
Confesso que assim que li essa sinopse no lançamento americano eu fiquei com receio de ler esse livro e sofrer como muitos que conheço que leram Por Lugares Incríveis e eu estou fugindo de livros que mexam muito comigo. Mesmo assim não resisti quando ofereceram aos parceiros do grupo Cia das Letras.

Então me preparei psicologicamente , peguei minha caixa de lenço e corri pro abraço. Um abraço bem gostoso, suspirante e graças ao bom Deus nem um pouco choroso. O livro como diz na sinopse é um livro pessoal inspirado na própria história de vida de Jennifer, a separação dos pais inesperada e o encontro do amor.
Claudine Henry fica em choque ao receber a notícia de que seus pais, que formavam com ela um bloco coeso e sólido de companheirismo e amor, iriam se separar e o pior que ela e a mãe iam para uma ilha estudar a vida de um parente e que ela deveria ficar em silêncio sobre essa separação. Sem poder se abrir com ninguém nem com a melhor amiga que também escolheu este momento complicado para revelar um outro segredo, Claudine se fecha em sua concha se perguntando o que fez de tão errado para merecer tudo o que estava acontecendo com ela.
Ao chegar na ilha, a garota acaba conhecendo um grupo de garotos problemáticos que trabalha lá como atividade de reformatório e aos poucos um mundo novo se abre para Claude, principalmente ao se envolver com o complexo e misterioso Jeremiah.

Jeremiah é um jovem em recuperação do qual Claude não consegue se afastar , mesmo que muitos a aconselhe a isso, e é ele quem vai apresentar tudo de mais mágico que existe na ilha.

Entre passeios de bicicleta, momentos ao luar e situações mais que românticas, esse casal mais que improvável irá criar um laço fortíssimo. Amei demais vivenciar e sentir na pele os momentos experimentados por eles, Jennifer Niven tem uma forma suave e melodramática de escrever que me fez mergulhar de cabeça em cada uma das experiências do casal. Só fiquei com muito medo do final e não deu outra acabei numa ressaca profunda.

O início é bem lento e por vezes monótono mais a medida que a jornada de Claude e Jeremiah se inicia me vi presa ao livro com há muito tempo não me via e acabei virando a noite para saber como tudo iria terminar para eles.

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Hoje minha resenha vai ser um pouco diferente de todas as resenhas que eu já fiz até aqui. Eu provavelmente nunca fiz e nunca vou fazer novamente uma resenha tão honesta e tão pessoal quanto a que estou escrevendo agora porque eu acho que, no final das contas, isso é o mínimo que eu posso fazer já como a própria Jennifer falou que esse é o livro mais pessoal dela. Então, para honrar isso, eu vou começar falando sobre como esse livro me toca, o assunto que é muito pessoal e que continua comigo mesmo tanto tempo depois.

Quando eu tinha 11 anos, meus pais se separaram. Simples assim. E assim como foi com Claude, eu não vi isso vindo num total: claro, existiam brigas, mas era algo normal. E então, lá estava eu, tentando entender o que eu tinha perdido no meio daquele acontecimento, porque um dia meu pai estava ali em casa nos fazendo companhia e no outro dia ele estava levando as coisas dele embora, porque ele e minha mãe não se amavam mais.

E, assim como foi com Claude também, um tempo depois eu descobri que tinha mais naquela história do que o que foi dito e isso foi o mais difícil. Não foi a separação, foi a mentira contada que deteriorou um relacionamento de 11 anos que eu tinha com meu pai e quando você descobre uma mentira, fica muito fácil de se questionar sobre todo o resto, se tudo que foi falado e tudo que foi vivido por vocês também foi uma grande mentira.

Claude, que até então tinha a vida perfeita, com pais que se amavam, se vê tendo que ir embora da casa na qual cresceu para passar um verão com sua mãe em uma ilha – onde a mãe tem um trabalho para fazer para um novo livro e assim ela é obrigada a deixar tudo para trás: a melhor amiga com quem tinha planos para o último verão que passariam juntas antes de irem para a faculdade, sem nem poder ter contado a amiga sobre a separação dos pais porque pediram a ela que não falasse nada e também deixando o carinha por quem ela era apaixonada.

Assim que chega na ilha, ela precisa aprender a lidar com as coisas na cabeça dela: com a separação dos pais, com o fato de não ver mais nenhum dos dois como via antes e com todo um tempo livre sem ter exatamente o que fazer naquela ilha. É então que ela conhece Jeremiah ou Miah para os íntimos – mas nunca J. Crew, como deixam bem claro no livro.

O garoto consegue ver que ela está sendo consumida pela dor e pelo silêncio e decide ajudar ela a se ocupar com outras coisas pelo tempo que ela vai ficar ali – e ele também, porque é apenas um visitante anual, não é o lugar onde ele mora. E o próprio Miah já passou por coisas na vida, que o levaram para aquela ilha em primeiro lugar, quando esteve lá a primeira vez, que são exploradas conforme o livro vai passando.

Assim os dois começam a desenvolver um relacionamento em que eles tentam ter, acima de tudo, sinceridade entre eles – e apesar de ter uns trancos e barrancos no caminho, é um relacionamento tão bonito e que faz tão bem um para o outro enquanto lutam com seus próprios demônios, que é lindo de se acompanhar pelas páginas do livro.

Mas resumir esse livro a um romance de verão é muito pouco. Ele é um livro bem mais profundo, que mostra duas pessoas com suas próprias feridas, aprendendo e se curando, se ajudando. Mas também mostra como, às vezes, o tempo realmente ajuda você a seguir em frente, mesmo quando você acha que não conseguirá mais.

Eu queria aproveitar esse espaço aqui para falar que nunca na vida eu li um livro que entrasse tão profundamente em mim sobre esse assunto, sobre envolve uma separação. Parece que, tudo que passa na cabeça de Claude, foram coisas que passaram na minha cabeça durante todos esses anos. Era como se Jennifer tivesse adentrado na minha mente e roubado meus pensamentos de mim. Então esse livro tem um peso pra mim que pode não ter pra muita gente. Eu sei que muitas pessoas também só vão focar no romance que tem nele e eu acho que está tudo bem também. Assim como vários livros não funcionaram pra mim, eu sei que muitas coisas que eu li também não funcionaram para outras pessoas, mas eu espero apenas que quem pegar esse livro, o pegue com a mente e o coração abertos, porque essa história é MUITO mais do que um romance.

Existem livros que a gente lê que nos marca bastante e nisso eu posso citar “Fangirl” de Rainbow Rowell ou “Garotas de Vidro” de Laurie Halse Anderson, mas eu acho que nenhum livro vai ficar comigo, dentro de mim, tanto quanto “Sem Ar”. Tudo que eu posso fazer, no final, é agradecer a Jennifer Niven por ter escrito esse livro e por ter compartilhado com todos nós e também a editora Seguinte por ter publicado ele aqui. Foi um livro que me fez chorar bastante, que abriu feridas que eu pensava que estavam fechadas já ao mesmo tempo que me confortava ao fazer isso, e que também vai ficar gravado na minha mente o resto da vida como um dos melhores livros que eu já li e que me tocou de um jeito que eu nunca fui tocada antes.

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