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Um dos melhores livros da Jane Austen.
A leitura é incrível, por ser clássica pode ser um pouco mais lenta, mas a experiência é muito boa.
Apesar de ser muito bom, achei este livro denso demais. Meio cansativo. Não o resenhei no blog pois pretendo reler em um futuro próximo. Em um momento melhor.
Emma, de Jane Austen.
“Uma metade do mundo não consegue entender os prazeres da outra.”
Publicada em 1815, a obra de bela espirituosidade (marca registrada de Austen) acompanha Emma Woodhouse e um grupo de pessoas de sua convivência dentro do que constituía a rotina inglesa de quem frequentava grupos sociais privilegiados, incluindo suas questões peculiares, aspirações e eventos. O livro parte da certeza da “personagem-título” de que nunca desejará casar-se, muito embora lhe seja de grande entretenimento o ato de esmiuçar e interferir na vida amorosa alheia.
Maio foi um mês complicado e fico feliz por ao menos ter sido acompanhada por esse livro em quase toda a sua extensão. Jane Austen sempre me abraça com suas obras e esse caso não foi exceção; pelo contrário - foi uma leitura singular. Acrescento a companhia de @dearghostlybook , já certeira para boas leituras, e pude encontrar nessas páginas o bom humor e leveza necessários ao momento.
Emma foi escrita pela autora no intuito de criar uma personagem de quem apenas ela gostaria e talvez esse seja seu ponto mais forte. Jane Austen sabia bem como justificar suas preferências. Com todas as raivas pelas quais passamos ao longo da leitura, Emma acaba crescendo em nós com toda sua racionalidade fantasiosa ou fantasia racional (é isso mesmo, um oposto justificando o outro na mentalidade de uma jovem tão cheia de conhecimentos, que encontra dificuldades para ver e entender o que está diante de seus olhos). Emma cresce em nós, assim como a maioria de seus amigos e familiares, porque todos guardam um pouquinho da realidade e é divertido vê-la descrita de um jeitinho tão único.
Aos que amam Jane Austen assim como eu, esperem por uma obra única - que por esse mesmo motivo, agrega tanto ao seu universo de livros.
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"Emma Woodhouse, bela, inteligente e rica"
Mas bem podia ser: Doce, controladora e dona de si.
😎
O livro mostra as angústias e alegrias de Emma, garota que se vê, junto com o pai, um pouco perdida depois do casamento de sua confidente e governanta Miss Taylor, casamento esse que Emma atribui a si o poder de cupido por ter ajudado o casal a se aproximar.
É neste momento de desânimo que surge a ingênua Harriet que se encanta pelo jeito espontâneo e eloquente de Emma e acaba por se tornar o novo objetivo de vida de nossa protagonista. Por conta da inexperiência de Harriet, Emma toma para si a responsabilidade de orientar Harriet , inclusive nas questões do coração...
A partir deste ponto que a escritora nos lança nas venturas e desventuras de Emma rumo a seu auto-conhecimento e descobertas juntamente com seu melhor amigo Mr. Knightley, seu vizinho e co-cunhado gentil e dedicado que tenta de todas as formas fazer com que a garota pare de querer controlar a vida das pessoas a sua volta.
❣
Recheado de irreverência, ironia e leveza, a obra traz sem afetação e com maestria a história desta garota venerada por muitos a seu redor e que pensa ter poderes de cupido.
Que ao se deparar com a realidade de seus sentimentos e seus erros se sente vulnerável e perdida.
Mas nossa anti-heroina merece muito uma segunda chance e corre para conquistá-la.
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Minha história com Jane Austen começou com as adaptações cinematográficas de suas obras. Assisti o filme Emma em 1996 no cinema, achei bem romântico e tudo mais, so que criei certa implicância com a personagem dai nunca me empolguei em ler o livro. Li o manga e comecei a gostar um pouquinho mais de Emma. Agora tive a oportunidade de ler a edição da Penguin com um prefácio maravilhoso e me vi completamente apaixonada por esta obra. Posso dizer também que a adaptação para as telonas de 2019 captou perfeitamente as características de cada personagem.
Emma, assim como Orgulho e preconceito, é para mim uma das melhores obras da autora! Cheio de ironias, essa sátira social nos diverte enquanto acompanhamos o amadurecimento da protagonista que adora dar uma de cupido mas acaba criando certas confusões. Gosto dela por ser falha, o que traz mais tridimensionalidade e veracidade para aquela personagem. O mocinho se destaca por ser um tipo muito bom, sensato, caridoso, educado e influência positiva. Ótima experiência de leitura que quero repetir no futuro, e como sempre a edição está impecável.
Emma foi minha terceira leitura de Jane Austen e me agradou muito. Embora a personagem Emma não seja lá a melhor pessoa (mas na realidade, quem é?) é muito divertido acompanhá-la e ver suas suposições sobre a vida amorosa alheia. Gostei de ver como ela cresce a medida que percebe os erros que cometeu. Os outros personagens também são ótimos, desde os amáveis Westons até a falante srta Bates.
Assim como em outros livros da autora não temos aqui grandes acontecimentos, acompanhamos o dia a dia das personagens, o que pode parecer muito monótono para alguns, porém me entreteu bastante, Este é até mais "parado" que os demais, pois não temos aqui grandes viagens, devido a situação de seu pai que não a permite longe de casa por muito tempo. Achei o pai dela até engraçado e é ótimo o modo como aqueles mais próximos aprenderam a lidar com o sr Woodhouse.
Achei que só faltou um pouco de desenvolvimento do romance, em especial em relação à própria Emma. Achei abrupto o modo como descobre estar apaixonada, preferia ver algo mais gradual, como acontece com seu par, embora de maneira bem sutil, pois não temos o ponto de vista dele.
Além do texto principal esta edição ainda conta com prefácio de Sandra Guardini Vasconcelos e introdução de Ronald Blythe que enriquecem ainda mais a leitura desta obra.
Recomendo para quem já leu algo da autora e gostou, mas não acho o mais adequado para quem quer começar a ler sua obra.