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Gostei muito de saber como foi conhecer o Mick Riva como era diferente, gostei de saber as historias dos filhos, em comk eles se sairam sem o pai ajudar. Livro muito bom.

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Tô dando 4 estrelas, mas ainda debatendo internamente se não deveria dar 3,5. Eu gostei muito do livro e, entre a série de livros de famosos da TJR, esse é o que mais traz personagens "reais" para nós meros mortais. Eu amei a Nina, mas admito que fiquei meio indiferente quanto aos seus irmãos em vários momentos (eu só queria que o "plot" da Kit tivesse mais desenvolvimento, mas enfim).

A história num geral me desapontou um pouco, não vou negar, mas teve vários momentos pontuais (o tanto de post it que eu gastei não me deixa mentir) que me emocionaram muito e que bateram de mais. MICK RIVA VOCÊ É UM MERDA!!!

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Um livro bem gostoso de ler. A protagonista é incrível e não abaixa a cabeça diante das adversidades! Simplesmente incrível!Adorei a escrita da autora e espero poder conferir mais obras dela em breve! Com certeza vale o hype!

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Esse é um livro absurdamente intenso e cheio de camadas. Como muitos disse, Malibu Renasce mostra um grande amadurecimento na escrita da Taylor Jenkins Reid.

Esse livro acompanha a história dos quatro filhos de Mick Riva, um personagem bem recorrente em outros livros da autora. Intercalando entre passado e presente, a autora mostra como Mick conheceu seu primeiro amor, June, ascendeu na carreira de cantor, tendo filhos e se tornou o grande babaca que já vimos em outros momentos, além de contar toda a história e dificuldades da família que criaram.
Já no presente, é contato a história dos filhos: Nina, Kit, Jay e Hud. Todo final de verão Nina da uma super festa na sua casa, onde aparecem diversos famosos e figuras publicas. Nesse ano, a anfitriã é a única que não está nenhum pouco animada em socializar, após seu ex-marido ter trocado ela por uma famosa jogadora de tênis (sim, ela mesma, Carrie Soto). A festa começa a sair de controle e segredos começam a ser revelados e muita coisa acontece.

A escrita da TJR é sensacional. Ela consegue trazer uma profundidade para o assunto que fica impossível de largar o livro. E, mesmo que eu não me interesse por tênis ou surfe, ela consegue fazer com que eu me interesse por tênis ou surfe!!!!!!!!!

Os personagens foram muito bem escritos. Cada um tem a sua personalidade, sua profundidade e sua história. É fácil sentir os sentimentos que eles estão sentido, é fácil sentir raiva ou amar eles, sentir pena ou querer que ele se ferre. E essa é a magica da escrita da Taylor, ela é uma das poucas autoras que conseguem construir personagens dessa forma, e nesse livro fica claro a evolução que ela teve na escrita.

O que me incomodou nesse livro foi que, em alguns momentos, essa troca entre passado e presente foram muito anticlimáticos. Entendo que é importante explicar coisas do passado, para entendermos atitudes do presente, mas tinha momento em que eu não estava afim de saber.
Também teve os momentos da festa, a autora começou a contar pontos de vistas de pessoas aleatória, lembro de ver gente também reclamando disso. Apesar de entender que a autora queria mostrar o quanto a festa estava saindo do controle com esses pov, isso me tirava um pouco da trama. Por sorte esses capítulos era super curtos, e logo voltava a abordar o que interessava.

Sobre a ambientação, simplesmente perfeita, do jeitinho que só a Reid consegue fazer. Eu nasci em 1999, mas o jeito que ela narra a história, parecia que eu tinha realmente vivido em todas aquelas épocas, é possível entender tudo o que acontece ali. Fora que, eu nunca fui para os EUA, mas eu me senti em Malibu. As descrições da praia, de areia no corpo, o sentimento de surfar, de sentir a onda te puxando, a força para remar com os braços em cima da prancha, O CHEIRO DE MARESIA E O SENTIMENTO DO VENTO BATENDO NO ROSTO. Tudo isso foram coisas que foi possível sentir lendo esse livro.

Apesar de não ter favoritado, e não ter sentido coisas parecidas de quando li Daisy Jones & The Six ou Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, essa é uma história que aborda muitos assuntos importantes e reais, e que acabou sendo muito marcante para mim. É uma história que vou sentir aquela necessidade de dar uma folheada de vez em quando, para ver algumas marcações que fiz.

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Estava com muitas expectativas para esse livro por ser da Taylor Jenkins Reid, mas acabei me decepcionando um pouco. Não me conectei com os personagens e nem com a história - além de achar o enredo mais do mesmo e a leitura truncada. Não chega nem perto de ser um livro ruim - a escrita da Taylor continua impecável -, mas, comparado ao outros livros que já li da autora, esse nem de longe foi meu favorito. As problemáticas envolvendo os personagens, para mim, foram tratadas de forma superficial e os desfechos não me convenceram.

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O livro intercala entre passado e presente. No passado temos a história de June e Mick Riva, ou mais especificamente, a história de June. No presente temos a história dos filhos deles: Nina, Jay, Hud e Kit. Quatro irmãos que possuem em comum mais que a questão do sangue: possuem traumas, perdas e acima de tudo, uma união muito forte. Tudo isso regado ao clima de Malibu, com muito mar, praia e surf. E como não poderia faltar, nesta nova leva de livros da autora: pessoas famosas, festa, álcool e drogas, e principalmente questões emocionais que envolvem a fama. E eu confesso que amo essa abordagem.
Além disso, Malibu Renasce aborda questões importantes como o luto, o amor, o perdão e a importância de encontrar uma força interior para superar a dor e seguir em frente. Além de valorizar o papel da família em nossas vidas, e em como podemos ser tanto destruídos quanto salvos pela família. Cabe a cada um de nós lidar de forma a nos preservar, preservar nosso eu verdadeiro.
É uma escrita muito boa, com uma trama muito boa também. Só não é um livro maravilhoso porque em alguns momentos a narrativa acabou ficando lenta, um pouco chata. Mas isso não me atrapalhou em nada na hora de ler. Eu também gostei bastante da inserção de vários personagens que poderão ser ganchos pra outros livros, como a Carrie Soto, protagonista do último livro da autora. Se você gosta da escrita da autora, pode ler este que também há grandes chances de você gostar.

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Depois de pausar essa leitura ano passado, por motivos de não estar curtindo muito a leitura, e de todas as outras estarem mais interessantes, resolvi voltar para ele esse ano. E apesar dela não ter me agradado muito até onde tinha lido, dessa vez, a leitura fluiu muito bem.

Apesar de não gostar do Mick Riva, desde Os sete maridos, continuei não gostando dele nesse livro. Porém a vida da Nina e dos seus irmãos me agradou muito mais. A força deles e apoio à mãe, foram pontos fortes nessa história.

Já, sobre as festas e dr0gas, realmente, acabo me desinteressando quando estou lendo essas partes, senti a mesma coisa quando li Daisy Jones & The six (que por sinal, amei mais a série que o livro). E acredito que isso acaba me fazendo curtir mais os outros livros da autora, que não foquem tanto nessas farras.

Mas falando de Malibu, a parte do drama familiar, quando me fisgou, me fez ler e querer saber mais dos personagens, e que rumo eles teriam na vida. Gostei muito disso também.

Quem já curte a autora, não deixe de ler. Eu terminei o livro, já querendo ler Carrie Soto. Mais um da autora que está aqui na fila.

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Eu tinha esse livro há um tempão perdido no meu kindle. Lembro que estava para ler, li o prólogo, mas não continuei na leitura - era só ter lido o primeiro capítulo que eu teria ficado ansiosa para ler o segundo e assim por diante. Malibu Renasce apesar de não fazer parte de nenhuma série, você vai aproveitar melhor a experiência e pegar referências se já tiver lido Os Sete Maridos de Evelyn Hugo e Daisy Jones & The Six antes, e também pelo Mick Riva que aparece em todas as narrativas, em algum momento.

Só que Malibu Renasce não é exatamente sobre Mick, mas aqui a nossa protagonista é Nina Riva, a filha de Mick, que anualmente dá uma festa gigante em sua mansão, e o livro vai acompanhar o antes e o depois dessa festa. Só que existem outras situações paralelas que estão acontecendo em meio a festança: Nina acaba de ser traída por seu marido aos vinte e cinco anos de idade, a festa anual está prestes a acontecer e sua vida está saindo do controle.



Malibu Renasce resgata a leitura gostosa que a Taylor tanto usa e abusa em suas narrativas, com personagens que tem segredos, histórias que se entrelaçam, destinos traçados ou que estão sendo. Temos uma personagem principal que é muito forte e inteligente, mas que não dá muito o foco em si e acaba sempre vivendo pelos outros: pela mãe, pelos irmãos, pelo marido... Mas até que ponto conseguimos seguir essa vida? É muito interessante as perspectivas e ideias que temos vendo através das vidas à que somos apresentados nesse livro.

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Festa de arromba literalmente.
Incrível como a Taylor faz personagens tão complexos e reais que a gente sente que eles existem mesmo na vida real.
Nina é uma personagem incrível e com tantas camadas.
Um drama familiar muito bem escrito e emocionante

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Malibu Renasce” é um livro diferente do que eu esperava. Em algum momento, achei que iria encontrar a mesma coisa que encontrei em “Os sete maridos de Evelyn Hugo”, mas esse é um livro com a essência diferente, especialmente peculiar.
Com a narração em terceira pessoa (que confesso, não ser minha favorita), é permitido conhecer de perto traços de todos os personagens. E personagens interessantes.
Conhecer um pouco mais de Mick Riva, é surpreendente e decepcionante na mesma medida. E a história por trás do seu romance com June e seu quatro filhos tem nuances cativantes. Assim como nuances tristes, intrigantes, revoltantes e reconfortantes. E o Mick Riva de fato, tem um magnetismo, isso não posso negar.
Dividido em duas partes, a primeira que alterna entre passado e presente, soou uma leitura um pouco desgastada em algum momento, mas que deixa o leitor completamente submerso na segunda parte, que é muito bem construída.
Conhecer vários personagens aleatórios que tornaram a festa dos irmãos Riva em um acontecimento icônico, foi uma grata surpresa. E os desdobramentos dessa noite só tornaram tudo melhor. E assim como o fogo prometido desde o primeiro capítulo, o encerramento do livro apresenta encerramentos e inícios necessários para satisfazer qualquer leitor e no fim, concluir que é uma história digna de se apreciar.

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Se você, assim como eu é fã da escrita da Taylor Jenkins Reid o sobrenome Riva é bem familiar, não é mesmo?

Em "Os Sete Maridos de Evelyn Hugo", tivemos o desprazer de conhecer Mick Riva e em "Malibu Renasce" teremos o prazer de conhecer os seus quatro filhos.

Nina Riva, a mais velha dos irmãos é uma modelo extremamente respeitada por onde passa. Além disso, ela é conhecido pelas grandes festas que promove anualmente em sua casa, mas ninguém imaginava no rumo que a festa de 1983 iria tomar.

Por mais que seja muito conhecida pelas festas, Nina nunca gostou delas. Na verdade ela nunca gostou de muita exibição da própria imagem. Especialmente em 1983, o que ela menos queria era estar seguindo essa tradição, principalmente por ter terminado um casamento recentemente.

Mal sabe ela que Hud, que teme muito por essa festa, já que guarda um grande segredo do seu irmão Jay. Kit, a irmã mais nova também tem segredos que não aguenta mais guardar e talvez colocá-los a tona no momento seja uma boa decisão, apesar de não ter ideia do que as pessoas vão achar de tudo.Jay é o único que talvez esteja um pouco mais empolgado, já que irá encontrar com uma mulher que não sai da sua cabeça há um bom tempo.

A única coisa que eu posso dizer é que essa festa vai pegar fogo, e não estou exagerando em nada. E que depois dessa festa, Malibu nunca mais será a mesma.

O livro é narrado no passado e presente. No passado conhecermos um pouco das origens, traumas e como esses quatro irmãos se tornaram quem são, e no presente acompanharemos as angústias desses personagens.

Não é segredo para ninguém que a Taylor é dona do meu coração e que eu amo tudo o que ela escreve, mas esse livro foi uma experiência que não consigo colocar em palavras. Tudo o que eu escrever aqui não chegará aos pés da experiência que foi ler "Malibu Renasce".

Taylor tem o poder de escrever personagens que parecem reais. Confesso que sofri muito com a história de vida de cada um deles, e como foi difícil chegar onde estão. Se eu já tinha raiva do Mick Riva, depois dessa leitura tudo foi multiplicado infinitamente.

Além disso, conheci um pouco de Carrie Soto, personagem que daqui a pouco irei poder conhecer mais a fundo, mas já confesso que tenho muito ranço dela.

Difícil falar deste livro pois sinto que a experiência de leitura sem muitas informações faz com que seja ainda mais incrível, então irei poupar vocês de mais detalhes.

"Malibu Renasce" é mais um drama familiar marcante e intenso.. Não tenho dúvidas de que vocês também vão se apaixonar demais pela nova geração dos Riva's. Sem dúvidas mais um livro da autora que ganha meu coração e que irei recomendar por onde eu passar.

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Nesse livro temos duas linhas do tempo, presente em que os irmãos Riva já são adultos e o passado que conta a história de June e Mick até os filhos crescidos. A mais velha dos Riva, Nina, acaba de passar por uma traição e foi abandonada pelo marido enquanto seus irmãos guardam segredos uns dos outros, enquanto isso começamos o romance de June e Mick que logo percebemos que não dará certo, mesmo com o inicio que parecia promissor.

Já quero começar essa resenha falando como odeio Mick Riva, de verdade, nunca li sobre um homem tão podre e sonso. Ele usa a sua beleza ao seu favor, se fingiu de bom homem por um tempo, mas sua verdadeira natureza apareceu e ele destruiu a vida de June. Durante a leitura da história deles só senti revolta e uma sensação de injustiça horrível. A única coisa que esse homem ajudou a fazer que preste foram os filhos, que sofreram o pão que o diabo amassou por causa desse maldito.

Não estou exagerando, nunca senti tanta raiva durante uma leitura. Tive pensamentos terríveis com o Mick, chorei e tremi de raiva por tudo que ele fez. A autora quis trazer o mais perfeito escroto e conseguiu, ele não recebeu sua punição, apesar de não ter ficado totalmente infeliz com o seu final. A Taylor tem uma capacidade impressionante de trazer o real em suas histórias e acho que isso é o que mais me envolve em seus livros. Além de nunca saber o que vai vir pela frente, até porque a mente humana é um mistério. E esse foi ainda mais surpreendente por ela trazer a narração em terceira pessoa.

A primeira parte foi muito envolvente, você sofre muito com tudo que acontece, com tudo que desenrola e você se vê preso porque precisa encontrar algum momento que haja uma felicidade. Mas esse não é um livro de contos de fadas, não tem um final feliz padrão, ele te dá uma abertura para possibilidades. Para mudança de vida, ampliar horizontes.

Na segunda parte ela trouxe diversas narração e não curti muito, tiveram narrações de pessoas que não vi sentido para a história. Ela quis trazer o enredo de todos que estavam na famosa festa dos Riva, mas não achei que tinha necessidade, ainda mais com tantos desfechos para se fazer. Tive bastante apego pelos irmãos, especialmente Nina e Hud, queria ter visto mais deles. Não sou fã de finais abertos e esse me incomodou bastante, senti falta de um epílogo para mostrar uns anos depois de tudo que aconteceu, para saber como os irmãos estavam.

O livro é intenso, você vai sofrer bastante, então recomendo estar preparado para a leitura. Parece engraçado, mas senti quase minha alma sendo sugada a cada página lida. Recomendo a leitura, principalmente se você estiver com vontade de sentir raiva, só peço que se prepare!

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#resenhaVDB
368 páginas
Classificação: +16 anos
Editora Paralela
Romance | Drama

Recentemente, fiz a leitura de "Malibu Renasce". Hoje, trago a resenha para vocês!

Essa história acompanha uma família que é formada apenas pelos quatro irmãos Riva. Filhos de um famoso cantor, eles são ainda mais conhecidos pela festa anual que dão em Malibu, para comemorar o fim do verão.

O evento acontece na casa de Nina, irmã mais velha e modelo. Porém, em 1983, seu entusiasmo está baixo, pelo fim trágico do seu último relacionamento.

Ainda assim, Nina não pode cancelar a festa, já que é aguardada por toda a região e seus irmãos estão especialmente animados, cada um escondendo um objetivo particular. Basicamente, essa celebração promete!

Mais uma vez, Taylor Jenkins Reid não me decepcionou, com uma escrita extremamente envolvente e brilhante. É o meu favorito? Não, mas foi uma leitura bem agradável.

A paisagem praiana, que permanece sempre de fundo, não me atrai. Ainda assim, foi o cenário perfeito para o desenvolvimento dessa narrativa. O resgate da história dos pais Riva também foi excelente, sendo revelada aos poucos, mas sem quebrar o ritmo.

Só não foi uma experiência literária completamente maravilhosa por conta de uns trechos mais próximos ao fim do livro. A autora dá espaço para a narração do ponto de vista de alguns personagens secundários, o que diminuiu o ritmo da história, tornando-a um pouco monótona.

Por fim, indico essa obra não apenas aos fãs do gênero e da autora, como também a quem está buscando uma leitura rápida e memorável. É um livro simpático, mas não é o melhor. Taylor Jenkins Reid que me perdoe, mas está para chegar o dia em que avaliarei um livro como melhor do que "Os Sete Maridos de Evelyn Hugo".

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Malibu pega fogo
"É simplesmente o que Malibu faz de tempos em tempos.
[...] era só mais um em uma série de incêndios que atingiam Malibu desde o início dos tempos. Com eles, vinha a destruição. Mas também vinha a renovação, renascendo das cinzas. A história do fogo."

O livro narra a história da família Riva, como tudo começou, a jornada dos irmãos e principalmente como Nina lidou com as consequências dos atos dos próprios pais.

Ler Malibu Renasce não foi fácil, não porque o livro é difícil ou maçante, longe disso. A Taylor se supera sempre nesse quesito tornando a vida dos personagens tão interessantes e reais, que ler sobre eles é sobretudo uma experiência. É você se pegar pensando: isso aqui realmente aconteceu, né? As histórias são extremamente palpáveis e pra mim essa foi a grande questão com esse livro. Foi o quanto eu consegui me relacionar com os sentimentos da Nina e o quanto isso ainda é para mim uma questão dolorosa.

O livro nos conta principalmente a história do ponto de vista de Nina Riva, a primogênita de Mick e June, a narrativa viaja entre duas linhas do tempo e monta na nossa frente a construção da família Riva.
Honestamente caro leitor, não espere nenhum tipo de redenção do Mick Riva, esse livro não é sobre isso. É sobre como os atos dos nossos pais influenciam a nossa vida e como a Nina, que é a irmã mais velha, vê sua família ser desmontada e tem que assumir a responsabilidade sobre os irmãos antes mesmo de alcançar a maioridade.

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Taylor Jenkins Reid tem a habilidade de contar histórias com personagens imperfeitos que nos emociona. Malibu Renasce conta a história da família Riva, a trajetória dos irmãos Nina, Jay, Hud e Kit, e de seus pais June e Mick (ele mesmo, um dos maridos de Evelyn Hugo). Intercalando presente e passado a narrativa nos apresenta as dores e segredos dessa família tão disfuncional, que, apesar de tudo, encontram suporte uns nos outros.
"Alguém precisa dizer para essa gente, Nina pensou, que o paraíso não existe."
A história de June e Mick é revoltante e o retrato do egoísmo. Mick é extremamente egocêntrico e incapaz de pensar em qualquer um que não em si mesmo, ele abandona as pessoas sem o menor remorso e não consegue ver problemas em suas atitudes. Não consegui sentir empatia em nenhum momento e torcia para que o personagem se afundasse cada vez mais na própria lama. June é uma mulher apaixonada e abandonada, que se vê diante de quatro filhos para cuidar e nada de dinheiro, ela se afunda na própria dor e negligência os filhos de forma involuntária. Apesar de seus erros e problemas, conseguimos entender quem ela se tornou e porque segue com os comportamentos autodestrutivos.
"Talvez as vidas dos nossos pais fiquem gravadas dentro de nós, talvez nosso destino seja determinado pela tentação de reviver os erros deles. Talvez seja inútil tentar, é impossível fugir do sangue que corre nas nossas veias.
O relacionamento dos irmãos Riva é absurdamente encantador e real. Nina se tornou uma mulher que se anula para agradar e ajudar os outros, assim como muitas de nós, abrindo mão de quem se é para não causar ainda mais problemas. Com as questões de alienação parental e alcoolismo ela se torna ainda pequena responsável por seus irmãos e aquela que resolve as situações em casa. Jay e Hud mostram como uma parceria e amor podem existir mesmo sem relações sanguíneas, eles são metade de um todo e é quase impossível imaginá-los sozinhos. Kit é a caçula espivetada que precisa toda hora mostrar seu valor.
"Nina refletiu a respeito de sua irmã caçula. Que dádiva era saber exatamente o que não era, o que não queria ser. Nina sequer se lembrava de já ter feito esse questionamento a si mesma."
Na primeira parte do livro a leitura é fluida e dinâmica, apesar de todo sofrimento, intercalando passado e presente, nos deixando intrigado para conhecer mais desses personagens e como eles chegaram onde estão. Porém, na segunda parte, que foca apenas na festa, os capítulos intercalados com personagens aleatórios me deixaram dispersa, e por vezes confusa, sem necessariamente agregar algo para a história. O clímax, em minha opinião, não condiz com toda a construção feita, além de estar aquém daquilo que se espera.
"Mas entendia que era só mais um em uma série de incêndios, que atingiam Malibu desde o inicio dos tempos.
Com eles, vinha a destruição.
Mas também vinha a renovação, renascendo das cinzas.
A história do fogo."
A alienação parental e alcoolismo são as bases dessa família e por esse motivo esse livro pode conter gatilho para algumas pessoas. Não sinto que a autora queria debater profundamente sobre o assunto, porém, ela não coloca panos quentes ou romantiza as situações apresentadas. Pequenos pontos de representatividade são colocados na história, mas de forma sutil e simples.
"Nunca pude me dar ao luxo de questionar se era capaz ou não. Porque a minha família precisava de mim. E, ao contrário de você, eu entendo a importância disso."
Os personagens são incríveis e a construção da história funciona bem, mas do meio para o final o livro se perde um pouco e pode decepcionar. Como todo livro da autora eu recomendo a leitura, porém, não espero algo ao nível de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo e Daisy Jones and The Six.

By Maiani para o Revelando Sentimentos

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O livro mais fraco da TJR, segue os filhos de Mick Riva em uma grande festa que costuma ser dada anualmente.
A narração varia entre diversos pontos de vista, enquanto tenta entregar uma carga dramática, acaba criando conflitos desinteressantes e desnecessários (além da inclusão de personagens nos últimos capítulos, na tentativa de ter um twist).

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Com o cenário paradisíaco de Malibu como pano de fundo, em Malibu Renasce vamos acompanhar os acontecimentos no dia da famosa e mais aguardada festa dos irmãos Riva.

O livro é dividido em duas partes. Além de acompanharmos cada hora do dia da festa, também vamos conhecer um pouco da história de Mick Riva e a mãe de seus filhos, June.

Confesso que demorei a me conectar com a história e por isso eu tenho sentimentos controversos com esse livro. Apesar de ter achado a primeira parte mais lenta e na segunda foi quando realmente o livro ficou bem mais fluído pra mim, eu gostei muito mais da primeira parte que da segunda por motivos de: irmãos Riva.

Na primeira parte vamos conhecer mais sobre a família Riva; como Mick e June se conheceram e sobre os irmãos Nina, Jay, Hudson e Kit. Taylor vai e volta durante os anos para nos apresentar esses personagens. Gostei muito de ver também sobre Mick e June e como sua relação influenciou muito na formação da personalidade dos seus filhos.

Nina é a mais velha, uma mulher que teve que crescer rápido e tomar responsabilidades que não eram para serem jogadas em suas costas. Jay é o prodígio do surf; um cara boa pinta mas um tanto inseguro por dentro. Hud é o sensível da família e de grande coração. Kit é a caçula que deseja conquistar seu lugar no mundo e fora da sombra de seus irmãos. Por mais que Taylor trabalhe separadamente os irmãos, particularmente não consegui me apegar a nenhum deles.

Na segunda parte estamos na festa propriamente dita. Taylor nos dá milhares de pontos de vista das pessoas que estão na festa e suas intenções. Entendo que ela quis mostrar tudo o que estava se passando ali até o ápice da festa, mas comigo não funcionou muito justamente por essas mudanças de foco de narrativa em pessoas aleatórias e que não me interessavam.

Não espere tantas reviravoltas e boa parte das situações chegam até ser previsíveis. Pelo menos a escrita da Taylor e o clima praiano de Malibu ajudaram no ritmo da leitura.

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1983. A icônica festa anual dos Riva está prestes a começar e não importa o quão difícil os últimos dias tenham sido para os irmãos Riva, tudo ficará para trás nessa noite que promete incendiar Malibu.

É loucura o quanto Taylor Jenkins Reid consegue colocar em uma narrativa que, a princípio, se passa em apenas 24 horas e eu ainda fico impressionado em como a escrita da autora só melhora desde Evelyn Hugo! Se você não acredita nisso eu tenho um ponto que confirma isso: ela conseguiu me fazer sentir o mínimo de empatia por Mick Riva. Prometo que passou logo.

A história do June e Mick Riva é apaixonante no início e dolorida no fim, me fez chorar e sofrer horrores, mas nem se compara ao que Taylor faz com os irmãos Riva.

Kit é maravilhosa, Hud é um fofo, Jay é instigante e Nina... não tem como falar dela sem me emocionar porque, por mais que eu ame meus pais, eu me identifiquei com ela em tantas maneiras que chega até a doer. Acho que é o tipo de sentimento que só quem é o mais velho em um grupo familiar consegue entender, sabe?

A protagonista dessa história é alguém que não mede esforços para dar o melhor para aqueles que ela sente (e foi obrigada) o dever de cuidar e é avassaladora a paixão com que Reid a escreve desde a infância até os últimos minutos dessa festa maluca que só gente branca podre de rica poderia dar mesmo.

Da pra ver que esse livro foi escrito com tanta paixão, tanto empenho, tanta dor e tanta emoção porque tudo isso pula das páginas pra te atingir diretamente sem te dar nem tempo de respirar. É sufocante, é visceral e é a melhor sensação possível ao se ler um livro.

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Malibu Renasce tem uma estrutura simples e instigante, em que intercala o desenvolvimento da família Riva, mostrando o início do relacionamento com June, o casamento e os primeiros anos de relacionamento, até os quatro filhos ficarem adultos, misturando com os preparativos da maior festa de Malibu que é sediada por eles, tudo isso caminhando para o maior suco do caos.

O livro demorou para funcionar comigo e eu estava quase batendo o martelo com a certeza de que a cada livro da Taylor Jenkins Reid que eu vou lendo eu vou gostando menos (adorei Evelyn Hugo, tenho quase certeza que a adaptação de Daisy Jones vai funcionar para mim mais que o livro, e Depois do Sim não achei lá essas coisas), mas o drama foi me ganhando bem na segunda parte da história.

Não vejo serventia nenhuma os plots das pessoas que foram para a festa, mas já que serviram muito bem para criar o clima de caos da festa, dando uma experiência mais “3D” e estou longe de querer reclamar disso.

Dos plots abordados no livro, o meu favorito é o da Nina, em que quem é filho mais velho pode sentir o baque das decisões dela, além do plot dela ser o que tem mais camadas, como o assédio, um casamento bosta e o peso de uma tonelada nas costas.

Todo dia eu me pergunto se alguém se importa com o Mick Riva, se ele só aparece para ser um grande traste? Gosto de arcos de desenvolvimento, e o tanto que ele aparece para não chegar a lugar algum desanima muito.

Malibu Renasce serviu para eu ter um freio sobre querer conferir tudo que a Taylor Jenkins Reid publica, pois nem tudo funciona comigo, mas ainda assim olhar com carinho as novidades, pois o lado de drama dela é o puro sabor.

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Esse foi o meu 4º contato com a escrita da TJR e foi mais um livro que eu gostei muito. A narrativa é em 3º pessoa e temos capítulos intercalados entre o presente e passado. O presente com mais ênfase na vida de 4 personagens, os irmãos Riva, e o passado começa a ser contado com o encontro dos pais dos irmãos Riva.

É um livro com muitos personagens, alguns mais memoráveis que outros. Achei que ficaria perdida em meio a tantos nomes, mas me acostumei logo com eles.

A história se passa no mesmo universo hollywoodiano de outros livros da autora. Pra quem já leu “Daisy Jones & The Six” e “Os Sete Maridos De Evelyn Hugo” vai lembrar muito bem de um dos personagens principais de “Malibu Renasce”, o insaciável Mick Riva.

A criação dos personagens com tantos detalhes e informações sobre suas vidas é o que eu mais gosto nos livros da autora, e com este não foi diferente. Os personagens são tão bem elaborados que você sempre se pega perguntando “como eles não existem?”.

A história da família Riva é um prato cheio para os amantes de um drama familiar. O romance não é o foco do livro, mas sim as relações entre os personagens. É lindo ver como os irmãos Riva cuidam um dos outros e sempre estão dispostos a fazer tudo um pelo outro, mas também temos alguns atritos entre eles, bem estilo Casos de Família. E no final foi emocionante ver finalmente um ciclo se quebrando.

O que me prendeu no livro foi o fato de no começo do livro citar um incêndio e ao longo da história vamos caminhando até chegar ao ponto desse incêndio. Isso me fez ficar ainda mais curiosa querendo descobrir o que tinha acontecido.

Sobre o final, eu amei como acabou interligando tudo com o começo do livro, mas senti falta de um epílogo, talvez mostrando como as coisas ficaram depois de uns anos.

É um livro que fala sobre família, abandono, traições, aceitação, luto, relacionamento tóxico, etc. então se atente aos gatilhos.

Recomendo para quem gosta de livros com dramas familiares, personagens bem desenvolvidos e uma vibe hollywoodiana.

https://www.instagram.com/p/Cb-9sf2LPj5/

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