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Malibu Renasce começou lento e travado. Tenho muita dificuldade com muitos nomes/personagens aparecendo e isso, com certeza é um ponto negativo da obra, PORÉM, tudo vale a pena por esse drama familiar sólido escrito de uma maneira impecável (a edição não é final, então relevei erros ortográficos e de digitação).

Taylor Jenkins Reid sabe construir uma história envolvente e emocionante. Nina Riva é uma das melhores protagonistas e não existe ninguém para discordar. Gostei muito do final e indico de olhos fechados. Claro, há alguns gatihos fortes como alienação parental e alcoolismo, mas acho que a autora soube medir muito bem essas cenas, ela balanceia com reflexões sinceras dos sobreviventes com uma lição sobre sermos fiéis a nossos sentimentos.

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A Taylor Jenkins Reid nunca decepciona!
Esse livro tocou lá no fundo da alma, e abriu meus olhos sobre abandono paterno e confirmou que eu estava certa. Ninguém é obrigado a conviver com alguém que te abandonou. Com alguém que deveria cuidar de você, mas não cuidou. É sobre isso, saber perdoar mas não querer conviver.
Gostei de todos os personagens. A minha favorita foi a Nina (que mulher forte e inspiradora), que batalhou por seus irmãos e a todo momento cuidou deles! E outra favorita foi a Kit, que mostrou que não devemos ligar para opinião de ninguém, que devemos nos aceitar como somos, que devemos nos amar como somos!
Esperava confusão e gritaria, e recebi inspiração e renascimento.
Obrigada por essa história, TJR.
Malibu, Nina e eu renascemos!

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Eu simplesmente não consegui parar de ler! Taylor Jenkins Reid criou mais uma história fantástica e viciante! É muito fácil se sentir parte da narrativa e jurar que os personagens são reais. O jeito que a autora desenvolve e nos apresenta a história é ótimo, transitar entre cenas do presente e momentos do passado foi algo espetacular. Os irmãos Nina, Jay, Hud e Kit funcionam muito bem juntos e a trama paralela de cada um deles também é muito bem construída. O relacionamento dos pais, June e Mick, também é muito interessante. Conhecer a família Riva foi uma experiência e tanto. Malibu Renasce é 10/10

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Mais uma obra-prima na conta de Taylor Jenkins Reid. Uma história viciante sobre família, a busca da felicidade e repetir (ou não) os antigos erros dos nossos pais. Embora a narração seja em 3ª pessoa onisciente e acompanhe mais de um personagem, é muito fácil se apegar à protagonista de fato, Nina Riva. Você sente tudo que ela sente, seja nas décadas passadas ou na fatídica noite da festa que destrói sua casa, e é uma jornada emocionante.

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Surpreende e empolgante. A história dos irmãos Riva dentro do "Taylor Jenkins Reidverso" faz crescer o que já conhecíamos da realidade alternativa apresentada em Evelyn Hugo, mas com um estilo diferente. Ao invés de uma entrevista em que conta a história- estilo escolhido para a obra anterior-, em Malibu Renasce temos duas linhas temporais antagônicas e complementares. A primeira linha narra o dia da festa de Nina Riva e a evolução dos acontecimentos que levarão ao final homérico. A segunda linha narrativa tem início com os pais dos irmãos Riva, June e Mick, ao se conhecerem e mostra a formação dos irmãos até o ponto em que se passa a primeira linha temporal. Se a primeira linha passa-se em horas, a segunda passa-se em anos. Não tem como não se identificar com algum dos 4 irmãos Riva dentro da história e Jenkins aqui repete o ritmo veloz e viciante que teve em suas outras obras. A escrita é muito fluida, apesar de elementos estilísticos repetido, como :" Ele sabia que ela sabiam que eles sabiam que ele sabia". É um livro que vi emocionar e criar empatia logo de cara. Uma história que se amarra em seu poético prólogo e que traz vida à cidade de Malibu, como se fosse uma personagem que coabita a vida dos Riva. Nesse encontro literário de TV Fama com This is Us, quem ganha é o leitor.

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Vou ser sincera: eu queria que esse livro superasse Evelyn. Queria que abalasse meu mundo e me fizesse chorar igual um bebê. Mas não foi assim.

Muitas pessoas reclamam da falta de um grande plot, mas galerinha, vamos de realidade né: nenhum livro da Taylor tem um grande plot. Acredito que o problema tenha sido que esse livro constrói uma expectativa enorme e não entrega isso tudo.

Eu gostei muito dos quatro irmãos: da união deles, da ponte entre eles, da história de cada um. Tudo é apresentado de uma forma muito linda e gostosa de ler. June, a mãe, carrega uma parte muito interessante do livro e eu adorei essa mulher.

Eu tive um problema com o Brandon. Não acho que a última atitude dele condiz com o que ele sentia ou fez logo antes. Pra mim foi um erro de construção da ideia que passou batido pelo editor.

Sobre a última cena: eu amei. Eu amei praticamente tudo: as coisas que foram ditas e como elas foram ditas. Ainda assim, o grande problema do livro pra mim estava ali. Taylor começa a contar histórias sobre vários convidados. Histórias desnecessárias sobre pessoas irrelevantes. Eu até gostei de algumas, as que eram de secundários que de fato tinham algum papel ali. Mas ela acabou jogando um monte de nome de um monte de gente e embaralhou tudo no final e eu fiquei perdida e confusa. Realmente não entendi o ponto disso.

Apesar de tudo, é um ótimo livro. Eu sei que ela pode fazer melhor que isso, mas foi uma leitura bem agradável com uma dose de angústia e aflição que é comum dos livros da TJR. Nina, Jay, Hud e Kit são reais. É lindo de ver eles errando, acertando, se descobrindo e fazendo o necessário para se protegerem e para cuidarem um dos outros. Eles têm uma relação muito bonita e isso resultou em um bom livro.

Em resumo, é uma leitura fácil e divertida que com certeza vale a pena, mas que passou longe de despertar em mim a cascata de emoções que a autora é capaz de promover.

Só mais uma coisa: eu não preciso falar da escrita, né? Todos sabemos que é maravilhosa, certo? Ok, bom.

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Malibu Renasce segue a história dos quatro irmãos Riva: Nina, Jay, Hud e Kit, e começa no dia da famosa festa da Nina, que acontece todos os anos em Malibu. Entretanto, esse ano será diferente. Através da colisão entre pessoas que se amam, outras que se odeiam, e um reencontro que ninguém pensava que iria acontecer, a costa de Malibu irá pegar fogo. Literalmente. E da forma mais improvável possível.

A escrita da Taylor Jenkins Read continua impecável. A autora sabe conduzir uma história de forma com que o leitor se apegue a vários personagens e queira saber o que vai acontecer. Os capítulos se alternam entre presente e passado, o que geralmente funciona pra mim, mas nesse caso não foi bem o que eu esperava. Meu problema com esse livro foi que os capítulos do passado eram muito longos, e os do presente, muito curtos. Quando eu achava que iria descobrir mais sobre os irmãos Riva no tempo presente, eu era jogada para mais um capítulo do passado. Esses capítulos são importantes para entender a formação da família Riva: como Mick Riva conheceu June, como foi o nascimento dos filhos, a relação entre eles e os pais, enfim. O problema foi que, como o Mick é um personagem detestável, toda vez que eu lia os capítulos do passado era certeza que eu iria passar raiva. Acho que teria sido um livro 5 estrelas pra mim se tivesse menos Mick na história, mesmo ele sendo um personagem central no enredo.

Apesar disso, a autora acerta ao abordar vários assuntos com muita sensibilidade. Relações complicadas entre pais e filhos, alcoolismo e descoberta da própria sexualidade são alguns dos temas que permeiam boa parte da história. Além disso, Taylor traz, novamente, um assunto muito tratado em seus livros Evelyn Hugo e Daisy Jones: a mercantilização do corpo da mulher. Como a mulher é vista e tratada como um produto, como se fosse um objeto que qualquer homem que sentisse o desejo de encostar, tomar para si, usar, estivesse em seu direito. Como o corpo da mulher é enxergado antes dela mesma como um indivíduo. Um indivíduo com vontades, com autonomia de si e com limites que não devem ser ultrapassados

Em resumo, terminei de ler Malibu Rising com o mesmo sentimento que tive ao começar: a certeza de que Taylor Jenkins Read entregaria uma história memorável, com personagens complexos e reflexões necessárias.

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Finalmente tenho em mãos um novo livro da minha queridíssimo Taylor Jenkins Reid. O único problema é que o livro é tão bom que esperei por ele mais de um ano e li em apenas um dia .... Ok o esquema dessa Resenha vai ser um pouco diferente,diferente pelo motivo de que o que importa na construção dessa história não é o plot ,não é a narrativa são os personagens.

"[...] durante uma das festas mais famosas da história de Los Angeles. a festa anual saiu do controle em algum momento por volta da meia‑‑noite. Às sete da manhã, a faixa litorânea de Malibu estava dominada pelas chamas. Porque, assim como queimar faz parte da natureza de Malibu, provocar um incêndio e ir embora era parte da natureza de uma certa pessoa."

Sim todo mundo já ouviu falar muito desse livro mas a gente não tem muita ideia do que ele é, já adianto e acabo o mistério... ele vale a pena todo o hype recebido se prepara para ter mais um livro queridinho na estante. Essa é uma história basicamente sobre quatro pessoas, quatro irmãos ...os Rivas, mas não é só isso, essa também é uma história construída na sombra de uma outra pessoa, o pai deles o Mick Riva se você já leu os sete maridos de Evelyn Hugo muito provavelmente o nome Mick Riva vai-te soar familiar. Se historias com enredo familiar te encantam se prepara porque essa que tem potencial.

"[...]segundo falavam por aí, na festa de 1980, doug Tucker, o novo che ‑ fão do sunset studios, ficou bêbado e saiu dizendo para tudo mundo que tinha provas de que celia st. James era lésbica."


Somos apresentados de primeira a Nina, a filha mais velha, mas a historia da Nina se confunde com o passado dos pais , que nos é contado em flash... desde a pagina um nos perguntamos como é que essa família se Tornou Os Rivas, como aconteceu a primeira festa lendária, entre flash de passado e presente a tensão aumenta e segredos de uma vida toda vem a tona!

"Nina não odiava Carrie Soto por roubar seu marido, porque maridos não podem ser roubados. Carrie Soto não era uma ladra; Brandon randall era um traidor."

Para quem já leu qualquer livro da Taylor Jenkins sabe que a construção de personagens durante toda a história é o ponto principal , aqui a história não é diferente. Enquanto descobrimos com Nina se tornou a modelo/surfista de sucesso, como Jay é um promissor surfista profissional , como Hud cresceu a sombra de Jay e hoje trilha seu próprio caminho como fotografo esportista e pequena e acida Kit já não é assim tão pequena , somos transportados por uma viagem no tempo de uma Malibu que vai fazer você se sentir em casa, mesmo que você nunca tenha ido a Malibu. Taylor ambienta tao bem as suas historias que as cenas em que os irmãos estão no mar ou perto dele você consegue ate sentir a brisa está sendo descrita.

"[...] Hud respirou aliviado e Kit parou de contrair os maxilares. apesar de terem aprendido muito tempo antes que certas pessoas não cumprem sua promessa , os três irmãos mais novos sabiam que podiam confiar em Nina."

O que não dá pra esquecer que é a natureza de Malibu queimar, e são os momentos de flashes do passado que vão nos mostrando as fagulhas de uma família que ti ha tudo pra ser feliz, e não estou aqui dizendo que essa é uma historia de uma família triste, destroçada e reerguida talvez mas não triste.

"Queria alguém que achasse graça do jeitinho abusado de Kit, e que lamentasse a teimosia de Jay, que soubesse ensinar Hud a se impor um pouco mais, e Nina a relaxar um pouco."

A autora em nenhum outro livro teve medo de apontar temas sensíveis e aqui não é diferente, ao longo da historia vemos micro universos de abandono parental, alcoolismo, machismo, critica a objetificação das mulheres. Esse livro são não entrou na prateleira de favoritos porque durante os espaços de narração da historia dos Rivas conhecíamos muito outros personagens que iam chegando na festa, e isso quebrava um pouco meu ritmo de leitura ( não que os personagens fossem irrelevantes) porque eles tinham sim um papel na historia, o papel de mostrar que a grama do vizinho é sempre mais verde, mas eu estava tão obcecada pelos Rivas que me perdia nos muitos convidados e só queria voltar logo pra narração principal.

"Nina se perdia de si mesma por colocar os outros sempre em primeiro lugar."

Enquanto eu lia, eu surtava no whatsapp com a Karin do Prateleira de cima e a cada pagina que virávamos os surtos aconteciam mais fortes, esse é um ótimo livro para se fazer aquela leitura em conjunto; pois a magica que acontece aqui não é nada inovador e revolucionário, com um olhar mais frios temos algumas boas sequencias de clichês, mas quem é que disse que clichês não são maravilhosos?

"[...] mas ela entendia que, embora as circunstâncias fossem bizarras, ainda estava agindo de acordo com o que eles haviam ensinado. afinal, quando descobriram que não podiam ter filhos, eles foram atrás de uma criança para adotar. isso era uma prova de que, quando uma família se formava, fosse por parentesco de sangue ou obra do destino ou escolha própria, o tipo de laço que une as pessoas não importa. só o que interessa é que esse laço existe."

Terminamos o livro destroçadas por todas as Junes que existiram, querendo saber mais de todos os irmãos Riva e odiando como nunca todas as fraquezas que o Mick representou, mas mais do que se envolver com essa historia fictícia, ficamos nos perguntado quantas Ninas, Jays, Huds e Kits nos encontramos durante a vida.

"Talvez as vidas dos nossos pais fiquem gravadas dentro de nós, tal‑ vez nosso destino seja determinado pela tentação de reviver os erros deles."


Resenha completa no Every little book

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