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Rose não queria ser mãe e mesmo deixando isso bem claro para sua família, amigos e companheiro, a pressão para ter um filho estava sempre ali.

Neste livro, acompanhamos uma mulher bem sucedida em sua carreira, que parecia ter um casamento muito feliz, até que seu marido volta atrás na ideia de não ter filhos e passa a pressioná-la para que realize o sonho dele.

“Rose Napolitano, maldita seja por não ter um filho, e maldita seja se tiver?”

Acompanhamos nove versões da vida de Rose, todas com personagens em comum, mas com caminhos distintos de acordo com suas decisões. O livro mostra claramente o quanto cada decisão que tomamos influencia no que viveremos no futuro, e que às vezes damos voltas fugindo da verdade, quando ela estava na nossa frente.

Um dos pontos mais bonitos do livro é a relação que Rose desenvolve com suas amigas e, principalmente, com sua mãe. A relação das duas cresce e se torna muito linda e emocionante.

É também bonito como Rose se aproxima de mulheres como ela, para dar voz a uma escolha que muitas fazem, mas tem vergonha de admitir, afinal ser diferente é não ser aceito, em grande parte das vezes.

“Às vezes as mulheres precisam mais uma das outras do que dos homens”

Me surpreendi muito com essa história e foi um dos livros mais bonitos que já li com a temática maternidade. Embora a ideia principal seja a decisão de não ser mãe, muito gira em torno dos conceitos e desejos relacionados à maternidade.

“Quem tem amor, amizade e uma família tem o bastante para atravessar os períodos difíceis, os dias, meses e anos de perda, o luto inevitável de se estar vivo”.

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O livro nos é mostrado sob o ponto de vista de Rose, nossa protagonista: uma mulher independente, acadêmica, que nunca teve vontade de ser mãe. Ela encontrou em Luke – seu marido – um homem que tinha os mesmos anseios e sonhos que ela. Será mesmo?



Luke – que também dizia não ter o desejo de ser pai – passa a ser pressionado pela família e por conseguinte, passa a pressionar Rose para que esta aceite se tornar mãe.



A partir daí teremos uma narrativa construída em nove realidades diferentes e a decisão de ser mãe ou não vai acarretar diversas versões de Rose, de sua vida e de sua realidade.

E esta é a premissa base de “As nove vidas”. Aqui temos um enredo sobre a pressão social pela maternidade compulsória, sobre a pressão que sempre existiu para que as mulheres se tornem mães e como são vistas como incompletas quando não o fazem. Mas além de toda questão sobre a maternidade e o papel que a sociedade impõe a mulher, temos também um enredo sobre possibilidades, sobre a gama de destinos existentes. As nove vidas de Rose Napolitano também é um livro sobre escolhas, autoconhecimento e família.



De início a narrativa pode ser um tanto quanto confusa e deixar o leitor um pouco perdido. No entanto, ao mergulharmos a fundo na história, ficamos cada vez mais imersos e envolvidos, devorando páginas para saber qual a próxima realidade, qual o próximo passo.



Uma ressalva – além da feita acima – é que acredito que tenha faltado ainda uma vida a ser vivida e explorada pela autora. Após tudo o que vimos sobre a personagem, acredito sim que não termos o vislumbre desse futuro, acabou por deixar a obra incompleta.



Apesar das ressalvas, esse foi um livro que me ganhou, que me prendeu em suas páginas e me fez refletir sobre diversos aspectos, motivo pelo qual o recomendo hoje a todos vocês.

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Sabe aquele livro que te conquista de cara, tu fica completamente envolvida com o desenvolvimento, mas chega no final e o sentimento é de ‘meh’?! Foi isso o que aconteceu quando li “As nove vidas de Rose Napolitano”, de Donna Freitas.

No livro, vamos acompanhando a vida de Rose Napolitano, ou melhor, as vidas, já que a narrativa intercala 9 versões da vida da personagem. Rose é uma mulher que nunca quis ser mãe, desde muito jovem tem isso bem claro em sua vida. Sua vida profissional vai bem, ela vem conquistando aquilo que deseja em sua carreira. A vida pessoal também ia bem, até o momento em que seu marido Luke muda de ideia e passa a desejar ter filhos e isso gera atrito em seu relacionamento.

A partir daí é que vamos acompanhando as diferentes versões da vida de Rose, a partir de escolhas que ela poderia ter feito. Esse foi o ponto que gostei muito do livro, da forma como a autora ia intercalando as vidas, as escolhas e seus possíveis resultados. Até cerca de 70%, 80% do livro eu estava gostando muito da forma como tudo estava sendo construído, por mostrar que uma mulher pode escolher ter ou não ter filhos, que independente da decisão, o que importa é a escolha dela. Bom, depois disso a autora foi por um caminho que não quero entrar em detalhes para não dar spoilers, mas que me deixou muito decepcionada. O sentimento ao concluir o livro foi bem agridoce, feliz com praticamente todo o desenvolvimento, para chegar ao final e ficar desapontada.

Mesmo assim, é uma leitura que recomendo, gosto de pensar nas possibilidades do “e se” e foi interessante acompanhar a trajetória das 9 vidas de Rose.

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Um drama muito bem recomendado e que funcionou 'em partes' comigo. Vejo a construção de narrativa de uma maneira muito inteligente e criativa, só não consigo gostar o bastante para dar nota máxima por esse 'incomodo' que me gerou. Vejo sim a obra com bons olhos, afinal, sou uma mulher e acho importante discutirmos sobre nossos sonhos e desejos, expectativas e decepções, o que se espera de nós e o que realmente queremos.

São fases, são ciclos e gosto de como a obra nos encaixa ali. Só que, infelizmente, a lentidão atrapalhou. Eu não conseguia ler por muito tempo.

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O livro é muito bom foi uma surpresa, super recomendo, agora quero um físico na estante. Se querer uma leitura rápida, esse é o livro.

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Rose Napolitano sempre soube de algo em sua vida: ela não queria ser mãe e, quando se casou com Luke, deixou tudo isso muito claro. Aliás, Luke concordava com ela, até tudo mudar e ele querer um filho.

Nesse ponto, a vida de Rose sofre uma ruptura e conheceremos nove possibilidades de vida, baseadas em escolhas que ela faz (ceder e engravidar, Luke desistir, entre outras).
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Quando comecei a ler o livro, devorei metade em poucos dias, depois dei uma travada, pois estava um pouco perdida sobre o que estava acontecendo em cada vida. Após a chegada do livro físico, finalizei a leitura numa sentada.
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Rose é uma mulher muito decidida e isso incomoda as outras pessoas que são criadas com a ideia de que o sonho de todas as mulheres é ser mãe. Quando temos uma mulher que defende que não quer ser mãe, isso machuca os outros – e eu ainda não sei o porquê, afinal, é uma decisão totalmente nossa, apesar de o mundo não estar preparado para isso.
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Luke é um embuste. Não tem outra forma de descrevê-lo. O personagem me irritou em absolutamente todas as vidas. Ele não sobe respeitar a mulher que amava e foi o responsável pela ruptura no casamento. Os pais da Rose, muito presentes da metade para o final, me encantaram, principalmente, porque a mãe se esforçou para entender que a filha não queria ser mãe, em algumas vidas.
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O livro aborda diversas possibilidades e isso foi um ponto muito positivo, apesar de eu achar que, em algumas partes, ficou repetitivo. O final foi bem interessante, mas senti falta de a autora abordar outra possibilidade, já que tudo convergiu para um final “fácil”.
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No mais, eu adorei ler esse livro e conhecer esses personagens e queria que a vida nos desse essa opção de saber a outra possibilidade de nossas escolhas.

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Rose sempre deixou claro para todos que nunca teria filhos, sua carreira sempre foi sua prioridade e ela estava feliz e bem com isso, e com seu casamento, apesar da pressão que sentia de todos os lados.

Mas uma discussão mexe com todos os rumos da sua vida, pois seu marido mudou de ideia e agora quer filhos e Rose tem que lidar com isso e com a forma que isso vai afetar sua vida a partir daquele ponto.

Assim acompanhamos Rose e o desenrolar de seu futuro em nove versões diferentes de acordo com cada decisão que ela poderia tomar naquela fatídica discussão.

Rose é muito real em seus erros e acertos, a relação com sua mãe tem um destaque especial de tão bem construída, Luke tem seus altos e baixos e os demais personagens são ótimos acréscimos a história pois demonstram como a sociedade vê e trata a decisão de mulher que não quer filhos.

No início é um pouco difícil de acompanhar o ritmo do livro pois ele vai mostrando diferentes resultados para cada uma das decisões possíveis naquela situação que Rose passou, é um vai e vem entre possíveis futuros, e também passados, conciliando 9 realidades distintas e isso exige muita atenção na hora de ler.

Mas apesar disso é um formato bem interessante afinal sempre ficamos com aquele questionamento "e se?" e esse livro supre bem essa necessidade de mostrar o que aconteceria se o personagem tivesse tomado outra atitude, o que acaba nos fazendo perceber que existem coisas que estão fadadas a acontecer e que não importa o que façamos para impedir sempre acontecerão e almas que estão destinadas umas as outras sempre vão se encontrar.

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Todas as pessoas do mundo já tiveram aquele momento da vida em que tomamos uma decisão que gostaríamos de ter feito diferente – ou falamos algo e imediatamente nos arrependemos ou ainda vamos embora de um lugar e desejamos voltar no tempo e ficar – e é o que temos aqui em “As nove vidas de Rose Napolitano”, um livro que trata muito, muito bem das possibilidades que temos ao lidar com uma situação que é, por regra, decisiva em nossa vida e que muitas vezes nem sequer sabemos disso. Não é o famoso “E se” no seu mais famoso estado puro, mas um “E se…” com diversos formatos, então nenhuma surpresa que eu me animei tanto para ler o livro. E não me arrependi.

Aqui temos uma mulher simplesmente não quer ter filhos e que acredita não ter instinto materno. É isto. Bem simples assim. Não pense que Rose que teve uma família má que a traumatizou porque não, os pais dela são boas pessoas que criaram a filha da melhor forma como podia. Algumas mulheres simplesmente não tem aquela vontade de ter filhos, não se imaginam naquele lugar e não querem deixar de lado suas ambições de lado para focar na vida de uma criança. E elas estão erradas? Claro que não! Não há uma regra que obriga qualquer mulher a ter um filho, e por mais que a sociedade acredite que todas mulheres precisam ter filhos, principalmente para as que casam, nós, mulheres, sabemos que não há nenhum contrato assinado por nós assim que nascemos. Devemos ter filhos quando queremos, quando nossa vida está no lugar que queremos, ou podemos ter um filho em um golpe do destino da melhor forma – mas precisamos QUERER. E Rose não quer. Simples assim.

E quando Rose conheceu Luke, seu marido que beira a perfeição (tá…), ela deixa isso bem claro para ele enquanto ainda namoram: ela não quer ter filhos. Ela quer se tornar a Dra. Rose Napolitano, com seu mestrado em dia, sendo uma grande professora e ótima profissional. Luke é um fotografo e aceita a ideia de nunca ter filhos, o que parece perfeito. O relacionamento evolui e eles se casam, mas a pressão dos pais de Luke, Joe e Nancy, além de ver os amigos todos começarem a terem filhos, começa a mudar a ideia de Luke de não ter filhos e a pressão dele em cima da esposa vai escalando, e é isto que não consigo compreender no personagem: Rose não o enganou em momento nenhum, e tudo bem ele mudar (como alega em certa altura da narrativa), que agora ele quer ter filhos, que ele vê o mundo diferente – mas ele mudou, não Rose. Ele não deveria querer obrigar a esposa a mudar sua visão sobre a maternidade, mas é exatamente o que ele fez e por esse motivo eu, leitora que vos escreve, o desprezo (junto com alguns outros motivos que falarei adiante). Medalha de prata na competição de boy lixo do ano para você, Luke.

O relacionamento do casal chega a um ponto no qual Luke insiste para Rose tomar vitaminas para ajudar na concepção e ela, simplesmente para fazer o marido parar de lhe pressionar, aceita. E é aqui é o livro começa também nos dá as 9 possibilidades de vidas para Rose: Luke descobrindo que Rose não está tomando as vitaminas e a reação dela é a cena inicial do livro, dividido exatamente por 9 Roses que reagem a raiva com o marido lhe cobra até ceder e aceitar ter um bebê com ele para salvar seu casamento, cedendo a pressão do marido e dos sogros.

Um dos grandes trunfos da narrativa é não iniciar a narrativa das 9 vidas ao mesmo tempo porque isso seria, sem sombras de dúvidas, caótico: imagine acompanhar 9 diferentes ações de personagens? Primeiro somos apresentados a Rose 1, 2 e 3, e somente quando a Rose 1 encontra paz em suas escolhas, somos apresentados a rose 4, 5 e 6, para, depois que há um final para elas, encontrarmos a Rose 7, 8 e 9. Entre essas hipóteses, vocês podem imaginar, temos todas as respostas: A Rose que briga com Luke quando ele vai conferir seus remédios, temos a Rose que se desespera para salvar o casamento, temos a Rose pragmática – temos aqui 9 hipóteses para a situação que parecia partir o coração da personagem, já como, vocês podem imaginar, ela amava o marido profundamente.

Mas se você pensa que a narrativa se encerra ai, não: também aprendemos que não importa realmente o caminho que você vá tomar, de alguma forma, o destino irá agir. Rose, em alguns desses universos, cede a pressão e tem um bebê: uma linda menina chamada Addie. Mas será que Luke (sendo o boy lixo que é), iria ser o pai que ele acreditava que poderia ser? Será que dentro de Rose ela encontraria realmente a paciência e dedicação que se faz necessária para ser mãe? Será que ser mãe se faz necessário parir alguém ou criar e participar da vida da pessoa te dá o direito de ser mãe dela? E será que Luke realmente é a pessoa certa para ela? São tantas perguntas que vão sendo respondidas ao longo das hipóteses de “Roses” que me fazia cada segundo mais e mais adorar a narrativa, e Rose descobre muito mais sobre si mesma do que pensávamos a princípio, até mesmo em uma conversa maravilhosa com sua própria mãe.

A narrativa também não se prende a Rose e cobre o periodo de vida da personagem de 1998, quando ela conheceu Luke, passando pelo fatidico ano de 2006 na qual aquela briga pelas vitaminas acontece até o ano de 2025. Claro que ela é a personagem principal e temos uma visão completa da personagem, mas também entendemos que o destino é realmente um agente poderoso e que ele vai encontrar um jeito de se fazer de presente, não importa como as coisas parecem estar fora do lugar em determinados momentos. Alguns personagens são terríveis de se apegar (sim, estou olhando para toda família do marido, com Luke, Nancy e Joe, insuportáveis na minha opinião), e alguns outros deixam um gostinho de “queria saber mais” (e aqui estou olhando para Thomas), mas o livro não se arrasta mais do que deveria contar e isso também fez a leitura se tornar mais agradável ainda.

Claro que não aprovei todas as escolhas que as “Roses” fizeram durante a narrativa e confesso que tenho uma Rose favorita e ela definitivamente é a 9, mas terminei o livro com uma sensação leve justamente por mais que não pareça pela sinopse, “As nove vidas de Rose Napolitano” é um romance que também fala sobre acreditar em quem você é e esperar o melhor de situações difíceis e ruins. O destino vai chegar aonde ele precisa em sua vida, e você, por mais que se questione sobre aquela decisão tomada que tanto lhe assombra até hoje, pode ficar com o coração tranquilo porque você chegar exatamente aonde deveria estar. E isso é bom de se acreditar.

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Dica de Leitura : As Nove Vidas de Rose Napolitano @editoraparalela Lido pelo @netgalley em parceria com a @companhiadasletras

Ja pensaram que tem momentos na vida que se a gente tivesse dito uma palavra diferente ou não dito nada, poderia ter mudado nosso destino ?! Ou até mesmo melhorado ou acabado definitivamente com nossas relações ?!!

Em “As 9 vidas de Rose Napolitano” iremos acompanhar 9 versões diferentes de uma mesma conversa. E 9 rumos diferentes de sua vida, a partir daí, também traçada pelo destino.

“Não é fácil fazer uma escolha que ninguém mais à sua volta faz.”

▪️Rose ao se casar deixou claro que não queria ter filhos. E seu marido compartilhava da mesma opinião. Mas com o passar dos anos e a pressão dos pais, esse marido mudou de ideia. Impondo a condição de terem um filho pra continuarem casados. Colocando Rose em contradição com suas próprias vontades e sonhos.

🗣Cara, não é fácil ser mulher. Nunca estão satisfeitos com o nosso NÃO ou SIM. Sempre tem que ter uma justificativa. Sempre tem que está dentro do “padrão” esperado. E isso fica bem claro nesse livro. Na forma como Rose é levada pelas circunstâncias nos despertando muito o sentimento de empatia. Pois é impossível não se vê em algumas dessas situações.

Em uma história que aborda assuntos como : maternidade, feminismo, amor-próprio, carreira, egoísmo, adultério, culpa… com uma linguagem facil e de rápido envolvimento com os dilemas dos personagens. Podendo ser lido em apenas 2 dias.

Que nos deixa a reflexão do quanto das nossas escolhas, durante a vida, realmente partiram de nós mesmo e do quanto foram frutos das expectativas dos outros sobre nós. E uma mensagem, que no final, independente de nossas escolhas, o destino também tem sua parcela de importância.

“Às vezes as mulheres precisam mais umas das outras do que dos homens.”

Uma leitura que super recomendo a todos aqueles que gostam de dramas familiares, que envolvem matrimônio. Tenho certeza que terminarão com vários questionamentos sobre suas próprias escolhas.

▪️Agora é com vocês. Já leram ?! Tem vontade ?!

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As nove vidas de Rose Napolitano é um romance escrito pela Donna Freitas, corresponde a Editora Paralela sendo de literatura estrangeira. Eu consegui o ebook em parceria com a editora na plataforma Netgalley. A escritora repostou meu stories que eu escrevi em inglês que estava lendo o livro.

O livro cada capítulo representa uma vida ou duas da Rose Napolitano. Detalhes técnicos: Capa: Lynn Buckley, Preparação : Diogo Henrique, Revisão: Jasceline Honorato e Renato Potenza Rodrigues.

A obra é sobre Rose Napolitano uma moça que na primeira vida briga com o Luke por ela não querer filhos, a Rose no decorrer do livro mostra as nove vidas dela como se fosse a série Loki ou What if com diversas realidades alternativas de vidas diferentes dela. Ele poderia ter uma décima vida pois todas essas vidas ela acaba tendo a filha e gostando de ser mãe. Em meu ver poderia em uma vida sem ter uma filha e ser muito feliz com um gato , independente e com uma biblioteca em sua casa por exemplo. É bem interessante acompanhar as diferentes vidas da Rose. Donna aborda bem a temática de ser mãe ou não: Como não sou mãe, sou de um gato não posso entender o amor materno mas quem sabe no futuro, não sei.

Eu gostei do livro, foi uma leitura muito fluída. Essa leitura foi indicação da Mari do @sobreamorelivros e depois de eu terminar de ler conversamos sobre a leitura, foi muito legal. Se você curte obras assim como essa que a Donna Freitas escreveu, eu indico esse livro! Está disponível na Amazon e em outras lojas virtuais.

"Talvez tudo isso tenha valido a pena, talvez tudo acabe bem, talvez um dia eu olhe para trás, para este momento , e perceba que ter um filho foi a melhor decisão que eu tomei em toda a minha vida."

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Uma leitura diferente de tudo que já li e que valeu cada segundo. O livro aborda um tema que ainda é um grande tabu em nossa sociedade: mulheres que não querem se tornar mães.

Como mulher esse livro me fez refletir diversas vezes sobre a trajetória feminina. Sobre o quanto a sociedade cobra de nós, do nosso corpo, e que está tão enraizado que passa despercebido.

Amei como tudo se juntou no fim e amei a força, coragem e determinação da Rose, que lutou pelo que ela queria e acreditava mesmo sendo fortemente pressionada a fazer o contrário.


E ainda chorei lendo os agradecimentos.

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Esse livro é P-E-R-F-E-I-T-O. Sério!!!
Comecei sem muitas expectativas e não sabia o que esperar, e com certeza fui muito surpreendida (positivamente)! Essa é uma linda história sobre identidade, maternidade e relações humanas, principalmente o amor. É um livro profundo e sensível, sem ser cansativo.
A única "crítica" é que, por vezes, acabava me confundindo nas vidas, então deixo aqui a dica para ir anotando os principais acontecimentos de cada uma delas.
Super recomendo!!!

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Resenha Ana Luiza Poche
“Minha vida ia ser sempre assim? Rose Napolitano, maldita seja por não ter um filho, e maldita seja se tiver?” - Capítulo 18, vida 4.

Esse pode ser um livro difícil de ler. Principalmente para pessoas com úteros. E não é por causa da narrativa, que flui impecável entre as vidas da personagem. Ou seus caóticos pensamentos, que ora falam do presente, ora voltam ao passado para pescar algo importante para a narrativa.

Tudo nele é intrigante. E amargo. E, cruelmente, real. Escrever nove vidas que se conectam e desconectam para explicar relacionamentos pode parecer uma loucura, mas sustentam a descoberta que podemos fazer no fim.

A discussão desse livro não é sobre maternidade. É sobre a identidade de uma mulher, Rose, e todas as coisas que fazem ela. É sobre o amor também. Sobre coisas que podemos ceder por esse amor, as relações familiares que temos por causa dele e o delicado equilíbrio que tudo isso precisa ter com a vida pessoal de cada um.

Rose é uma mulher forte, feminista e apaixonada por seu marido. É doutora em sociologia e está construindo uma vida acadêmica de sucesso. Seu casamento está indo bem e feliz. Mas depois de alguns anos casada, há algo que a assombra: a cobrança por ter filhos. Rose não quer e nunca quis ter. Mas Luke quer tentar e a convence a tomar vitaminas.

E é em uma noite onde os dois se desentendem por causa das vitaminas, que a vida de Rose se desdobra em nove, onde cada uma delas faz coisas diferentes naquele momento. E são as consequência dessas novas escolhas que são contadas em cada capítulo.

Não sabia o que esperar quando iniciei essa leitura e, mesmo agora que terminei, sinto que ainda vai retumbar muito em mim. Essa história faz questionar o papel que resumem as mulheres: dar filhos a sociedade. E também como não podem desejar nada muito além disso. Rose é questionada, desacreditada e tratada como alguém que não sabe o que quer. É vista como defeituosa, diminuída até ter que fugir.

Incômodo, pertinente e atual, uma leitura necessária.

Livro: As nove vidas de Rose Napolitano
Quem escreveu: Donna Freitas
Editora: Paralela
Ano: 2021
4,5/ 5 estrelas

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“A questão da maternidade, se vou me tornar mãe, e, em caso positivo, quando, e, se eu não me tornar, o que vai acontecer, tudo isso intimamente relacionado a quem eu sou enquanto mulher, boa ou má, realizada ou não, egoísta ou abnegada, feliz ou infeliz, tudo isso ligado a casamento, trabalho, divórcio, constituía uma pedra gigantesca, pesada, que carreguei durante anos, rolando, empurrando, como um Sísifo formoso, de salto alto ou tênis de corrida, com as roupas do trabalho, pijama ou calça jeans.
Agora dou um toquinho nessa pedra, de leve, e a vejo rolar montanha abaixo e se despedaçar na ravina.
Gostaria de nunca a ter carregado.”


O livro é maravilhoso, sensível e profundo na medida certa. Aborda a questão da maternidade de forma impecável, mas não se deixe enganar, vai muito além disso! Trata da pressão social que é colocada na mulher, para agir de certa maneira ou para se enquadrar em certos padrões, além de trabalhar na questão da identidade da Rose, não apenas como mãe, mas como mulher, esposa, filha e amiga. Esse livro é sensacional e eu definitivamente indicaria para meus amigos!

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"Eu gostaria muito que o mundo fosse diferente. Que as pessoas achassem tão normal uma mulher não querer ter filhos quanto querer. A pressão que eu sinto para ser alguém que não sou às vezes é forte demais."

Rose é uma mulher que não deseja ter filhos. Ela sempre foi muito clara sobre isso com todos a sua volta, inclusive, seu marido Luke, que dizia o mesmo até um dia mudar de ideia. Após anos de casamento, eles têm o desgaste emocional de verem suas vidas e escolhas indo por caminhos diferentes. É nesse ponto que o livro nos apresenta as várias vidas da protagonista, cada uma delas percorrendo um desfecho baseado nas escolhas feitas no processo.

Amor, maternidade, divórcio, traições… O leitor é colocado numa janela onde vê o trem descarrilar à medida que Rose é pressionada a ser alguém que ela nunca quis ser. Em cada trajetória refletimos com ela as suas decisões e consequências e percebemos que, independente do caminho, muitos problemas existiam antes mesmo dela se dar conta e como outras coisas precisavam ser notadas por ela.

Fiquei um pouco confusa durante a mudança das vidas de Rose e confesso que às vezes não lembrava qual era qual, mas rapidamente a gente se habitua a narrativa e a sensibilidade temática que a história traz acaba sendo mais forte.

O livro foi muito reflexivo e aborda um tema que ainda é tabu: uma mulher que não deseja ser mãe. Percebemos como a sociedade não respeita a decisão dessas mulheres, institui um sistema de opressão e invalida a sua escolha. Rose se sente o tempo todo cansada, ao ponto de cogitar mudar quem ela é para satisfazer o desejo do outro.

A história retrata muito bem a questão, trazendo realidades onde essa mulher entra no mundo da maternidade (ou não) e mais uma vez é invalidada quando muda de opinião. Temos também as próprias indagações de Rose se ela poderia ser uma boa mãe quando nunca quis ser uma.

Confesso que concluí a leitura sentindo muita empatia pela protagonista, mesmo eu sendo uma mulher que sempre desejei ser mãe. Durante a leitura eu queria entrar na história para que as pessoas apenas a deixassem em paz e respeitassem a sua opinião.

Foi um processo gradual. Se eu não entendia completamente no início, ao fim tive uma nova visão, e isso foi graças a Rose Napolitano. Preciso agradecer a autora, Donna Freitas, por nos trazer um enredo tão importante, mesmo nos tempos atuais. E a todas as Roses espalhadas por aí, todo o meu apoio e respeito.

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"Quem tem amor, amizade e uma família tem o bastante para atravessar os períodos difíceis, os dias, os meses e anos de perda, o luto inevitável de se estar vivo. Há paz nisso, e uma espécie de felicidade. Isso é tudo que alguém pode esperar, acho, de uma única vida."

Uma das únicas certezas da vida de Rose Napolitano era que ela não teria filho. Apesar da maternidade ser um desejo de muitas mulheres, se tornar mãe não era uma possibilidade que ela cogitou. Não era fase, não era brincadeira, não mudaria com o tempo. Essa era a sua vida, e ela tinha o direito de não querer filho. Até que o seu marido exigi de Rose um bêbê, e ela vê o homem que amou indo embora, seu casamento prestes a acabar e um leque de futuros que se moldarão a partir de suas escolhas.

Uma leitura que me surpreendeu. Como o título nos mostra, a histótia de Rose mostra 9 possíveis vidas para as escolhas da protagonista e isso foi feito de maneira bem pensada, apesar do estranhamento no início, logo nos acostumamos com a narrativa e ficamos preso as escolhas e futuros que são contados.

A obra toca em um assunto que a sociedade insiste em reforçar: a maternidade. As mulheres são submetidas a constantes pressões, mesmo que subjetivamente, para se tornarem mãe, algo que é somente decisão delas mesmas, mas a herança do patriarcado e a dificuldade social de destruir determinados estigmas exige que a mulher se tornem mãe, como se o corpo feminino fosse de domínio público e devesse cumprir o desejo da sociedade. Ter ou não ter uma filho é decisão de cada indivíduo, ninguém tem o direito de interferir nessa decisão.

Donna Freitas discute essa temática com muita sensibilidade e ao apresentar as diversas vidas de Rose, nos faz entender como as cada decisão modifica nosso futuro e quem nos tornamos ao passar dos anos. Sobre luto, as nuances da maternidade, luto, sonhos, amizade, família e amor, "As Nove Vidas de Rose Napolitano" é uma história linda de reconhecimento e identidade, escrita de modo original, que revela como determinados acontecimentos estão destinados a acontecer e nenhuma de nossas escolhas poderá mudar isso.




QUOTE:

"Eu gostaria muito que o mundo fosse diferente. Que as pessoas achassem tão normal uma mulher não querer ter filhos quanto querer. A pressão que eu sinto para ser alguém que não sou às vezes é forte demais."

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