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Blackout foi uma daquelas histórias em que eu só sabia uma coisa… a luz ia acabar hahaha. E depois descobri que era um livro onde os protagonistas são negros, claro que eu queria ler, sem contar que histórias de amor são sempre bem-vindas.
A energia elétrica acabou em Nova York, e por todos os lugares o congestionamento parece aumentar. Assim vamos acompanhar histórias de diferentes adolescentes tentando chegar com muita dificuldade no seu destino e que pelo caminho descobrem que paixões podem surgir mesmo numa situação de blackout.
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A trama de Blackout acompanha diversos personagens passando por situações inusitadas durante um inesperado apagão em Nova York. Cada trama é escrita por uma autora e os personagens estão conectados de alguma forma (amigo de fulano, primo de beltrano, irmã de ciclano). Essa vibe de “você conhece alguém que eu conheço” pode confundir um pouco em função dos muitos nomes dos personagens, mas conforme você se liga em quem é quem se torna muito fácil enxergar as conexões e as histórias ficam ainda mais legais. Pra completar a naturalidade dessas relações, outro ponto muito bacana é a forma como os diálogos são escritos: os personagens usam expressões muito “vida real”, e não de jeito forçado. O uso de expressões como “dar rolê”, “fala, cara” e afins realmente trouxe uma pegada realista e fácil de se identificar. 😀
Outro aspecto super importante de Blackout é a representatividade: os personagens são todos negros e/ou latinos, e há também casais LGBTQIA+. É muito bom ler romances em que esses grupos protagonizam cenas fofas, alegres, otimistas e positivas. O preconceito e as dores causadas pelo racismo e pela homofobia são inegáveis, mas acho importante que esses grupos também possam se sentir representados em histórias nas quais a felicidade, o amor e as conquistas existam (algo que elogiei também em Acorda Pra Vida, Chloe Brown). Ainda assim, a obra traz toques sutis – mas certeiros – sobre como jovens negros são obrigados a se preocupar com os riscos do racismo: Kareem (do primeiro conto) não quis ficar no meio da multidão até escurecer, preferindo ir pra casa; JJ (do segundo conto) anda com um chaveiro com ferramentas e foi ensinado pelo pai a sair de qualquer transporte público em caso de emergência.
Além da ambientação (um blackout em Nova York) e das ligações entre os personagens, os contos têm mais uma coisa em comum: os personagens precisam se dirigir ao Brooklyn – ou pra voltar pra casa, ou pra participar de uma festa incrível de fechar quarteirão que vai rolar por lá. E enquanto a maior parte das histórias tem seu início e fim em si mesmas, existe uma delas (a mais longa) que é dividida em atos. Dá pra dizer que é um dos romances principais, e acompanha um casal de ex-namorados que se vê competindo pela mesma vaga de emprego e tendo que voltar a pé juntos pra casa (já que o transporte público não funciona). E já a ambientação está em pauta, vale dizer que Blackout nos faz querer viajar por Nova York. Os contos acompanham espaços icônicos da cidade, como a Biblioteca Pública de Nova York e o Apollo Theater.
Em suma, Blackout é um livro muito gostoso de ler, cheio de histórias fofas e encantadoras e com uma representatividade necessária. Recomendo! 🙌
❝Coisas assim só acontecem uma vez na vida e você nem para um pouco pra olhar. Olha. Pra cima.❞
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📑 Aconteceu um blackout em Nova York. Agora, com toda a cidade apagada, o trânsito um caos, o metrô parado e os aplicativos de carro congestionados, seis jovens casais precisam arrumar um jeito de chegar até o Brooklyn, onde terá A festa. Mas, antes de chegarem a festa, cada casal tem um assunto a resolver que pode mudar o rumo de suas vidas de forma que nenhum deles esperavam.
Blackout foi uma experiência de leitura diferente. Quando peguei para ler esse livro, eu achei que seriam vários contos, cada um escrito por uma das autoras, e que de alguma forma eles se interligariam no final. Mas esse não é um livro de contos, é uma única história, contada pelo ponto de vista de seis casais, cada narrativa escrita por uma autora diferente.
Um ponto que eu gostei da história é que temos uma representatividade LGBTQIAP+ por parte de alguns dos casais, assim como temos ex-casais, melhores amigos, casais que estão juntos, mas que não sabem mais se é isso mesmo que querem. Além, é claro, da representatividade negra que é bem presente na história, com ojanera de se esperar numa obra assinada por nomes como Nic Stone, Angie Thomas e Nicola Yoon.
Blackout é aquela obra que você começa a ler e precisa acabar logo para saber se todo mundo conseguiu chegar até a festa e se tudo deu certo para cada casal. É uma obra que te deixará com o coração quentinho e uma vontade enorme de ir a Nova York e conhecer todos os pontos citados na história.
Blackout: O Amor Também Brilha No Escuro foi escrito por seis autoras e apresenta a curiosa história de um apagão na cidade de Nova Iorque e como este apagão foi capaz de iluminar vários corações.
Dhonielle Clayton, Tiffany D. Jackson, Nic Stone, Angie Thomas, Ashley Woodfolk e Nicola Yoon criaram cada uma, uma história nesta noite sem luz. Cada história acaba se interligando com a outra e os personagens são todos conhecidos entre si. São todas sobre romances, mas nem sempre acabam com o casal junto, ainda que eu possa dizer que quando isso não ocorre, temos um final feliz.
Dhonielle Clayton organizou esta obra, convidando as outras autoras para participarem com ela deste projeto que visava aquecer corações em época de pandemia e isolamento social.
As histórias são muito fofas, com jovens em busca de amor, de encontro com eles mesmos, de ser parte de algo e ter alguém para compartilhar alegrias, sonhos e tristezas.
Eu não conhecia todas as autoras, apenas a Angie e a Nicola, e agora pretendo buscar mais obras de todas elas. Nem me importaria se rolasse uma parte dois deste projeto conjunto. Eu já havia lido um livro de Natal nestes moldes e acho que esse cruzamento de história funciona bem. Apesar de breves, elas se completam e trazem um final satisfatório para o leitor.
Eu me encantei pelos romances, fui cativada pelos casais e adoraria ver um filme da obra. Não são apenas histórias sobre amor, são sobre superar obstáculos, sobre amizades, se aceitar, se amar antes de amar alguém, se doar e compreender. É uma obra linda e de aquecer o coração, com representatividade em cada linha. Recomendo!
Blackout é um livros de histórias de amor. Claro que esse não é o único tema tratado, mas o amor e suas relações, causas e efeitos sobre o ser humano é o tema central.
Escrito por seis autoras negras, as histórias se unem como se fossem uma única, contínua. Imagine o caos de um blackout em pleno final de tarde em Nova York. Imaginou? Apague tudo e espere por uma história ainda melhor.
A história de Tammi e Kareem é o pano de fundo para os outros acontecimentos. Separados, mas nenhum dos dois sabe bem o porquê, eles são obrigados a caminhar por conta do blackout. Enquanto atravessam a cidade para chegar a uma festa que acontecerá no Brooklin, outras histórias de amor estarão acontecendo em diferentes lugares da cidade.
Dois garotos pressos no metrô vão descobrir o amor através da empatia. Duas garotas que nem se conheciam vão descobrir o amor através da admiração mútua. Amigos de infância se descobrirão melhores namorados. Mas também seremos lembrados que não precisamos estar com alguém para sermos felizes. E que o amor pode estar onde a gente menos espera.
Ao longo dessa jornada, o protagonismo negro, questões de gênero, preconceito e transtornos metais também serão abordados sob o olhar atento e militante de mulheres muito inteligentes.
Cheio de metáforas e mensagens deixadas nas entrelinhas, Blackout é um livro para celebrar o amor em meio a qualquer apagão, seja ele de energia elétrica ou de falta de energia humana, se é que você me entende.
“Blackout” começa em uma tarde absurdamente quente em New York, onde somos apresentados diretamente a Tam e Kareem, os personagens principais do conto “A Longa Caminhada” que nós vemos dividido em 5 atos e entre esses 5 atos somos apresentados a outros contos – e outros personagens, nesse livro que foi escrito por 6 autoras diferentes.
Em “A Longa Caminhada”, de Tiffany D. Jackson, nós ficamos sabendo mais do relacionamento de Tam e Kareem, sobre o término deles e o quanto eles ainda carregam de mágoa com o fim daquele relacionamento, e do que mudou nos meses em que eles estão separados – é quando estamos com eles, logo no início, que o calor faz com que o blackout aconteça e eles decidam ir embora juntos para o Brooklyn, onde ocorrerá uma festa e, bem, quem não gostaria de um pouco de drama com o ex percorrendo uma caminhada enorme?
No segundo conto, chamado “Sem Máscara”, de Nic Stone, nós conhecemos Jacorey “JJ” Harding Jr. e Tremaine Wright, que foram colegas de classe durante anos e vemos que JJ pode ou não ter sentimentos mais profundos por Tremaine do que ele se deixa demonstrar, enquanto passamos por flashback dos anos que eles estudaram juntos e pelo momento atual que eles estão enfrentando, presos dentro de um trem no blackout que toma conta da cidade inteira.
Em “Feitas para se encaixar” de Ashley Woodfolk, que é o terceiro conto, somos apresentados a Nella e Joss em um asilo. Nella está lá para visitar seu avô que mora lá e Joss sempre visita o lugar com seu cachorro, Ziggy, que é um cão terapeuta. Nella está passando por uma situação difícil de coração partido e é para Joss que ela se abre, contando tudo sobre o que está acontecendo na vida dela.
O quarto conto, “Todas as grandes histórias de amor… e pó” de Dhonielle Clayton, conhecemos Lana e Tristán que são amigos praticamente a vida toda e tem uma história muito fofinha de friends-to-lovers dentro de uma biblioteca onde eles estão em busca de um livro que possa resolver uma aposta que fizeram, isso antes de irem até a famosa festa no Brooklyn.
No quinto conto, que se chama “Sem dormir até o Brooklyn” e foi escrito por Angie Thomas, nós não conhecemos apenas um casal, mas sim quatro pessoas que estão envolvidas em uma situação complicada – e que não moram em New York como os outros: Kayla, Tre’Shawn, Jazmyn e Micah. Kayla e Tre’Shawn são namorados de longa data, mas também não tem mais tanta certeza de onde esse relacionamento irá levá-los. E é aí que Jazmyn e Micah entram. A história se passa em um ônibus de turismo que estava levando todos para darem uma volta quando o blackout acontece – e isso é tudo que eu posso contar sem dar spoilers!
O 6º e último conto, “Seymour & Grace” de Nicola Yoon, conta sobre, bem, Seymour e Grace, que se conhecem pelo aplicativo de uber. Grace está tentando chegar até a festa no Brooklyn, onde ela quer mostrar ao ex-namorado que ela está perfeitamente bem e é Seymour o motorista que está levando ela até lá enquanto eles têm grandes discussões filosóficas no caminho.
Bom, falando de um por um dos contos, se eu fosse colocar eles em uma ordem de preferência seria: o primeiro, o quarto, o segundo, o sexto, o quinto e o terceiro. Eu gostei demais, demais, demais da história de Tam e Kareem, nossos primeiros protagonistas, porque eu gosto bastante dessa vibe de ex-namorados que aparentemente não se superaram ainda e tem muitas coisas não-resolvidas entre eles.
Eu vi bastante gente reclamando desse conto em específico, principalmente da mocinha, mas como uma pessoa bem insegura, eu consigo entender alguns dos atos dela e algumas coisas que ela pensa. Mas também acho que sempre vale o principal em qualquer relação (seja ela romântica ou não): a comunicação. Isso é uma das coisas mais importantes do mundo e eu acho que é isso que esse conto mostra muito.
Eu adorei toda a construção de JJ e Tremaine, no segundo conto. Achei bonitinho e leve a forma como foi tratado o fato de que ele ainda não tinha assumido nem pra ele mesmo como se sentia, principalmente pelo meio em que ele vivia (ele é um jogador de basquete). Eu achei esse conto recheado de uma delicadeza sem limites.
E claro, o quarto conto, que está no meu top 3, é porque como que eu posso resistir a um friends-to-lovers, que é meu segundo tipo de romance favorito (logo atrás de enemies-to-lovers). Eu amei absolutamente tudo sobre esse conto, acho ele o mais fofinho da vida.
Agora não posso deixar de fazer uma menção honrosa a “Sem dormir até o Brooklyn” porque: EU. PRECISO. DE. MAIS. Juro. Eu preciso saber o que acontece, como as coisas vão ser dali pra frente. Esse foi o conto que terminou mais em aberto e me deixou ENLOUQUECIDA. Assim como “Seymour & Grace” também. Eu preciso saber o que vai acontecer, minha gente, não façam isso comigo!
Falando de um modo geral, eu achei tão bonito e tão bem escrito, perfeitinho demais como tudo foi se entrelaçando conforme os contos passavam, como as histórias se encaixam umas nas outras para ter um final na tão comentada festa no Brooklyn e o plano de fundo, com New York completamente apagada é a cereja em cima do bolo de um livro muito bem escrito, com relacionamentos maravilhosos.
E, é claro, eu nem preciso falar sobre a diversidade de personagens que existem ali. O livro todo é recheado de representatividade e é uma representatividade BOA.
Eu, sinceramente, acho que todo mundo deveria pegar esse livro e ler. É aquele tipo de livro que faz a gente sentir um pinguinho de esperança e ver coisas boas no mundo, perfeito para deixar a gente com um sorriso bobo no rosto e um quentinho gostoso no coração.
Em uma pequena nota: Os Obamas (sim, o ex-presidente e a ex-primeira dama) estão produzindo uma adaptação de “Blackout” para a Netflix. O projeto é fazer não só uma adaptação para série, mas também para filme. Segundo a matéria, isso significa que algumas histórias serão transformadas em filme e outras em série. Não tem ainda muitos detalhes de como isso acontecerá, nem data de lançamento e nem elenco escolhido, mas algumas das autoras do livro vão participar do processo de criação de roteiro.
Blackout é uma antologia de romance, e conta a história de 6 jovens casais durante um apagão em Nova York. O livro é escrito por 6 autoras negras e protagonizados por personagens negros.
Além de ser cheio de representatividade racial, o livro possui representatividade LGBTQIA+ também, já que um conto o casal principal é sáfico (Feitas para se Encaixar), outro possui um casal com dois garotos (Sem Máscara), além de vários personagens secundários LGBTQIA+ que aparecem em algumas das histórias.
Meu conto favorito foi Seymour & Grace. Os dois personagens principais, além de serem muito carismáticos, têm muita química juntos, e a história foi interessante o suficiente para me manter presa até o fim. Gostei como a autora conseguiu desenvolver os dilemas e problemas pessoais de cada um.
Sem Máscara me pegou de surpresa, pois eu não imaginava que iria gostar tanto assim. Acabei me identificando bastante com o protagonista, o JJ, e o romance slow-burn entre ele e o Tremaine funcionou muito bem. Adorei a representatividade bissexual e as discussões sobre LGBTfobia dentro dos esportes. O apoio da família do JJ, principalmente de sua irmã, em relação a ele ser bissexual, foi muito importante pra mim.
Feitas para se Encaixar fala sobre superar amizades perdidas, relações familiares e conhecer um novo amor. Achei fofo o casal sáfico Nella e Joss, e amei a relação da Nella com o seu avô, principalmente por ele apoiá-la em tudo.
Todas as Grandes Histórias de Amor e Pó não funcionou muito bem para mim, já que achei a história muito parecida com um episódio de Modern Love que não gostei. Apesar disso, a escrita da Dhonielle Clayton é delicada, poética e sensível, então mesmo não gostando da dinâmica do casal, eu consegui gostar do conto.
Sem Dormir até o Brooklyn traz uma proposta diferente, já que dessa vez são 2 garotos disputando a mesma garota. Kayla, a protagonista, está longe de ser perfeita. Ela tem defeitos e faz coisas erradas, e por isso gostei dela, por ser bastante humana e real.
A Longa Caminhada foi o conto que menos gostei. Trata sobre 2 personagens que são ex-namorados que se reencontram numa entrevista de emprego, a Tam e o Kareem. Um dos motivos do término dos dois foi a falta de comunicação: Tam em diversos momentos foi insensível quanto à questões do Kareem, e como ele mesmo não expressava seus sentimentos em relação a isso, o namoro dos dois foi se desgastando. O estopim para o término foi o ciúme quase que paranoico de Tam, que desconfiava do namorado sem ele dar nenhum motivo para isso, e terminou o namoro à toa. É um conto que fala sobre amadurecimento e reflexões sobre as próprias ações, então mesmo não gostando, deu para tirar algo de bom dele.
Em resumo, cada história desse livro é especial, e recomendo para todo mundo que gosta de livros com relações bem desenvolvidas.
Nesse livro iremos ler seis histórias de amor com protagonismo negro, tudo isso tendo uma Nova York caótica como cenário devido a uma onda de calor tão forte que causou um apagão. Todas as histórias estão acontecendo ao mesmo tempo durante o apagão, alguns casais aparecem mais que outros - como por exemplo A Longa Caminhada, dividido em 5 atos -, mas alguns contos são curtinhos ocupando pouco espaço no livro.
A Longa Caminhada conta a história de Tam Wright, uma garota que está indo assinar o contrato do seu estágio, mas acaba descobrindo que houve um erro e duas pessoas foram chamadas para assinar com o local e o outro concorrente é ninguém menos que o ex-namorado dela. Como se não bastasse isso, acontece um apagão antes da entrevista e os dois precisam voltar para casa sem saber quem foi o escolhido para o estágio, mas como voltar com todo o caos que está acontecendo? A única solução no momento é voltar andando, mas não será uma tarefa fácil.
A partir desse conto os outros contos se conectam a essa história de alguma forma, inclusive todos os personagens estão indo para a mesma festa que vai acontecer durante a noite, por isso existe uma certa urgência de todos eles em chegar ao local.
Nesses contos encontramos romances para todos os gostos! Amigos que sempre foram apenas amigos e nunca quiseram arriscar a amizade ao se declarar, tem aquele casal que acabou de se conhecer e a conexão é imediata, tem aquela pessoa que mente para si e não quer aceitar sua sexualidade por medo, tem o casal que nem sabe ao certo como e por que terminou, e por ai vai.
Por tratar-se de um livro de contos cada história é escrita por uma autora, então é possível ver a diferença na escrita ou no ritmo da história, inclusive confesso que a história de Tam se prolongou muito, enquanto que outras histórias ficaram um pouco "apagadas", gostaria que fossem melhor trabalhadas e um pouquinho mais extensas para dar mais aprofundamento as tramas.
Apesar disso temos muitos momentos doces, histórias envolventes, dramas familiares e personagens reais, personagens esses que você consegue se identificar. Trata-se de um livro que fala sobre o amor em suas várias formas e que com certeza vale a pena ser lido.
Esse livro foi disponibilizado para mim em formato ebook pela plataforma netgalley, por isso não falarei da edição física.
*Thank you Netgalley and the publisher for providing me with a copy of this book for review, all opinions are my own*
This is the kind of book you can read in a day, and it's quick and fun to read.
It will leave you with a silly smile on your face with every couple and wanting more of them.
This story left my heart warm and me feeling all the feels.
I just loved how the authors interspersed these stories in the details but also with a common event, I thought I had a favorite story but in the end, I fell in love with them all.
My only problem was with the translation of this book to Portuguese, I think I would like it even more if I had read it in English, I felt that the translation sinned and lacked in some parts, but I highly recommend this book, it's about love, black love, and there's no way you can't leave it without feeling embraced by the love stories!
Não posso dizer que amei, mas acho que a culpa é toda minha.
Comecei esse livro com as expectativas muito altas, por uma série de motivos: as autoras são INCRÍVEIS, a representatividade é gritante e todas as resenhas que vi eram super positivas. Contudo, admito que não curti tanto assim. Explico.
Em primeiro lugar, ressalto que gostei bastante do plano de fundo interligando todas as narrativas (blackout em NY, e a famosa festa de parar o quarteirão). Apesar da premissa ser realmente incrível, eu achei algumas histórias bem fracas e superficiais, com personagens irritantes e draminhas extremamente adolescentes, o que já não me identifico tanto. Por vezes, pensava que os personagens eram dramáticos ao extremo e se preocupavam com questões facilmente resolvidas com uma conversa decente.
Alguns contos foram super arrastados e chatos, de forma que até me decepcionei com as autoras, que tanto admiro. Já dois contos em especial (Sem máscara e Seymour & Grace) conquistaram meu coração e deixaram um quentinho muito bom!!!! Definitivamente meus favoritos.
Não é que eu não recomende esse livro, só acho que li na época errada - se fosse mais jovem, provavelmente iria gostar muuuuito mais!
Ah! A representatividade não deixou a desejar, e deve ser exaltada, merecendo uma estrela só para ela!
Oii, hoje venho falar um pouco sobre Blackout, uma antologia composta por 6 contos escrita por autoras diferentes, que tem como cenário um apagão nos EUA. São histórias fofas e super leves de acompanhar, com personagens carismáticos e que nos deixam querendo saber mais sobre eles.
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Em Blackout, tudo começa quando Nova York está enfrentando temperaturas altíssimas e todos os habitantes da cidade estão procurando uma forma de fugir do calor, até que um apagão toma conta da metrópole, deixando um caos por todos os lugares. Assim, será em meio a toda essa confusão, que vamos acompanhar 6 casais tentando chegar aos seus destinos.
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AMEI esse livro, trazendo protagonistas adolescentes super cativantes e toda a magia de NY, Blackout é aquele livro que aquece o coração e nos faz dar algumas risadas. O meu conto favorito foi o da Tiffany D. Jackson, no qual traz a Kareen e o Tammi, dois ex-namorados que guardam mágoas, mas toda essa bagunça na cidade vai uni-los novamente.
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Um dos pontos mais encantadores nesse livro, foi a forma como todas as histórias e personagens estão conectados e entrelaçados, ao avançarmos na leitura, podemos acompanhar uma sequência de acontecimentos que culmina numa festa incrível. Além disso, no decorrer dos contos, podemos visitar os vários pontos turísticos de NY, só que de uma forma diferente, sem todas as luzes que cercam a cidade. Isso nos faz perceber, sob o olhar dos protagonistas, os detalhes do dia a dia que muitas vezes passam despercebidos.
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Além de ser uma história super encantadora e apaixonante, as autoras inseriram vários temas importantes, como a busca por identidade, os primeiros amores e descobertas, as relações familiares, os medos e anseios que cercam a saída da adolescência para a vida adulta, bem como o movimento Black Lives Matter.
Me surpreendi com o quanto esse livro é fantástico. Não sou muito fã de livro de contos, e pensei que esse aqui iria ser assim, por ter várias autoras. Mas basicamente cada capítulo dele fala sobre uma história, porém, os personagens dessas histórias tem alguma relação. A protagonista de um capítulo é irmã de um menino que aparece em outro capítulo. Tem um cara que está organizando uma festa e a maioria dos personagens estão indo para essa festa e esse cara é primo de uma menina que aparece em outro capítulo. Sério, esse formato é muito foda.
Tem uma história principal, que entre um capítulo e outro, esses personagens voltam, mas tem capítulos que são histórias únicas, só é apresentado o ponto de vista deles ali, eles não voltam mais para frente. Mas mesmo assim, os autores conseguiram fazer algo bem completinho.
Tem bastante representatividade nesse livro, todas as autoras são negras e grande parte dos personagens que aparecem nas histórias também são. Mas também tem alguns personagens LGBTIA+.
O foco maior aqui é o romance, sempre tem algo romântico acontecendo e é tão fofo, de aquecer o coração de tão gostoso de ler. Fora que a escrita das autoras é excelente, fluiu demais a leitura, nem da para perceber o tempo passar. O livro também tem muito dialogo entre os personagens, isso é ótimo para a leitura fluir.
Recomendo demais esse livro, principalmente se você está procurando uma leitura leve, rápida e tranquila para sair de uma ressaca literária ou depois de ler um livro pesado.
Me interessei primeiro pelas autoras que participam do projeto e depois pela proposta do livro. Pensei ser uma leitura que me traria uma experiência boa e o pensamento foi acertado: me diverti muito.
Um decisão que achei enriquecedora foi começar o livro com "A grande caminhada" da Tiffany D. Jackson e transformar esse conto em cinco atos que se intercalam com os contos das outras autoras. Então enquanto Tammi e Kareem iniciam a caminhada para o bairro onde moram e para a festa de Twig cruzam ou param nos mesmos lugares que os protagonistas dos outros contos. Essa construção criou uma tensão e curiosidade sobre o relacionamento atual e pregresso, já que Tammi parece não ter superado Kareem e está com muitas questões sobre ele e si mesma a resolver.
Nic Stone desenvolveu "Sem máscara" tendo JJ como o protagonista que está tentando entender sua sexualidade mesmo com medo de como o time de basquete pelo qual joga vai receber a noticia. Importante como a autora trata a questão porque tem muito dos tabus relacionados a determinados esportes. Enquanto JJ é dúvida, Tremaine é conforto. Ele entende quem é e está bem com isso. A diferença da situação dos dois é um dos pontos mais atrativos do conto, pois eles se equilibram mesmo com alguns desentendimentos a consertar.
Em "Feitas para se encaixar", Nella e Joss também estão em momentos diferentes, mas o avô de Nella está tentando mudar isso. O conto é bem delicado, trata de responsabilidade afetiva e de novas chances. Aqui a autora Ashley Woodfolk fala também de pessoas não-bináries e a tradutora teve o cuidado de usar a linguagem neutra, gostei muito dessa atenção. Outra coisa que me chamou a atenção foi o nome de uma das protagonistas, Nella, e de sua avó, Zora, que são nomes de autoras negras do Harlem, Fiquei feliz em encontrar essa referência.
Amante de enredos com amor entre melhores amigos fiquei toda empolgada com Lana e Tristán. Além das várias referências literárias e do cenário - uma biblioteca - tem todo o nervosismo da possível mudança de relacionamento agora que as mudanças de vida estão tão próximas. Dhonielle Clayton consegue expor tudo isso em "Todas as grandes histórias de amor ... e pó" e resultado foi bem positivo.
A nostalgia das viagens da escola bateu forte ao ler "Sem dormir até o Brooklyn", embora as dúvidas da Kayla não sejam o sentimento que se espera estando em Nova Iorque. Eu ainda não li nada da Angie Thomas (eu sei, deveria ter vergonha), mas pelo que vi de algumas entrevistas, seu conto tem bem a cara dela, onde o amor é importante tanto quanto respeitar seu próprio espaço e momento. Ela também tem um senso de humor ótimo que não minimiza questões importantes.
O último conto é da Nicola Yoon, que eu amo desde O sol também é uma estrela. Em "Seymour & Grace" nossos protagonistas estão como motorista de aplicativo e passageira com pensamentos distintos sobre como lidar com pessoas importantes na vida deles. A conversa entre ambos me lembrou bastante os papos que rola nesse tipo de serviço e a maneira que a autora os uniu foi cheia de momentos supre críveis com acontecimento do destino. E a narrativa de dividiu entre os dois, o que foi ótimo para entender os pensamentos de ambos.
Para mim o ponto principal de todos os contos é como pessoas negras tem suas próprias histórias de amor, dúvidas e escolhas, para além do que sempre se espera quando eles são protagonistas: dor, racismo e injustiça. Aqui são somente jovens com toda a carga que a idade exige, com faculdade e relacionamentos, com descobertas sobre si mesmos. Amei ter enredos leves onde essa negritude foi tratada como deveria ser tratada sempre e com representatividade LGBTQIA+ responsável. Estava precisando ler um livro assim e vocês também vão gostar.
O livro foi escrito por seis autoras maravilhosas e tem seis casais onde cada autora é responsável pela história de um deles, mas as histórias estão todas interligadas, então é como se fossem uma história só. E gente que livro maravilhoso. Um dos melhores que li esse ano. Temos seis histórias que se passam em poucas horas, e foi o que bastou para eu me apaixonar por cada personagem e principalmente pelas autoras, que eu só conhecia a escrita da Angie e agora quero ler tudo delas.
O livro é de protagonismo negro, mas temos muita diversidade, e uma coisa que vi pela primeira vez em um livro, a Companhia da Letras aliás merece elogios por estar a frente nessa questão e já a tempos venho percebendo eles fazendo a parte deles, é que em uma das histórias temos linguagem inclusiva com palavras como elu, delu, amá-le.
Uma das histórias que mais gostei foi a da Tiffany, que é a que se estende pelo livro todo e deixa o leitor ansioso para saber o que vai acontecer com o casal. E é essa história que liga as outras. Por exemplo tem uma hora que eles passam por uma biblioteca que é o cenário de uma das histórias, em outra hora eles cruzam com um ônibus, que também é palco de outra história. E uma coisa bem legal é que todos os personagens são ligados de alguma forma, um parente do outro, que é amigo daquele, que conhece fulano e por ai vai. E no fim todos eles estão indo para uma mesma festa, que corre o risco de não acontecer por causa do apagão.
E temos histórias românticas para todos os gostos. Tem o casal que terminou e não sabe bem o porque, tem o outro que nunca foi um casal, tecnicamente porque a amizade deles era bem mais do que apenas amizade. Tem o casal que acaba juntos por uma tramoia de um velhinho que tinha certeza de que elas seriam perfeitas juntas. Tem o outro que os dois se gostam há muito tempo, mas um deles tem medo de assumir o que sente por medo do preconceito que vai sofrer. Tem também o casal que acaba de se conhecer, mas que a conexão é imediata. E tem o casal, triângulo, ou seria um quádruplo?
Mas enfim, não vou falar muito mais porque quero que vocês sintam o mesmo que eu lendo o livro. E só posso recomendar e muito esse livro porque fazia tempo que não lia um jovem adulto de romance tão bem escrito. Eu me apaixonei por cada palavra que ia lendo. O livro é tão amorzinho e tão fofo, mas tão forte e representativo ao mesmo tempo, que é um livro que todos deveriam ler. É tudo tão natural como todas as leituras deveriam ser desde sempre. Mais que recomendado..
Blackout: o amor também brilha no escuro é um romance juvenil escrito por diversas autoras: Dhonielle Clayton, Tiffany D. Jackson, Angie Thomas, Ashley Woodfolf e Nicola Yoon. Corresponde a Companhia das Letras no selo da Editora Seguinte sendo de literatura estrangeira. Eu recebi o livro com marcador em parceria com a própria editora e escritora Dhonielle Clayton repostou meus stories quando eu postei que eu estava lendo.
O livro possui: dedicatória aos jovens negros, capítulos nomeados divididos em atos cada com uma autora diferente, a história são ligadas de alguma forma a cada capítulo e no final agradecimento de todas as autoras. Capista: Erin Fitzsimmons, Preparação: Stéphanie Roque, Revisão: Natália Mori Marques e Adrana Bairrada.
A obra são seis histórias de amor entrelaçadas, tinha tudo para dar um desastre por causa que em todas ocorre um Blackout... as luzes se apagam porém acaba sendo brilhante e melhor do que se imaginava. Esse livro possui principalmente: Coração quentinho, representatividade negra, ruas de Nova York e um pitbull adorável. Os personagens nos enchem de esperança mesmo num Blackout! Possui uma referência do Abba uma banda dos anos 80 e a heroína Mulher-Maravilha. E tem meu nome: Kelly como uma personagem no livro!
Eu amei esse livro, a leitura foi muito fluída e esse livro brilha no escuro mas claro tem que primeiro deixar perto de uma lâmpada para o fluorescente funcionar melhor. E eu destaco li esse livro junto com o Luhran do bokkstagram @preconceitoliterario e foi uma experiência incrível. Esse livro está disponível na Amazon e outras lojas virtuais e eu indico.
Finalmente uma história de romance escrito por pessoas pretas e protagonizada por pessoas pretas! Blackout é tudo aquilo que sempre quisemos: um livro para preto que não seja de dor e sofrimento, mas de amor e clichêzinho! Adorei a forma como as autoras trabalharam em Blackout: conectando seus contos e transformando o livro em algo bem próximo de um romance; a diversidade trabalhada ao longo das páginas; e a simplicidade de pode trazer um puro clichê de amor, onde tudo dá certo no final de cada história!
Você já pensou sobre o amor entre pessoas pretas?
Essa é a temática principal de "Blackout", publicado pela Editora Seguinte, um livro escrito por seis mulheres negras que abordam personagens diversos, com sexualidades diversas, durante um blackout em Nova York. O interessante é que os seus contos estão interligados, inclusive um deles passa entre os outros, quero dizer, ele não termina assim que aparece, você encontrará os outros atos entre as histórias.
A conexão estabelecida é bem interessante. No segundo conto já estava mais atenta, prestando atenção na relação entre os personagens e nos lugares para saber como tudo iria se conectar. Além disso, gostei de todas as histórias - algumas me identifiquei mais, outras me apaixonei mais, mas não teve nenhuma que me desagradou -.
É incrível ver como uma única temática e a mesma ambientação podem ser utilizadas de maneiras tão diversas.
Houveram duas coisas que chamaram muito a minha atenção: a aparição de personagens não-binários e o uso da linguagem neutra, algo que me deixou muito feliz, pois foi o primeiro livro publicado por uma grande editora que vi fazendo esse uso - e ficou muito bom, portanto, devemos dar os créditos para a tradução Karine Ribeiro - e o fato de algumas autoras que já conheço terem mostrado as suas características de escrita em um conto, como a Nicola Yoon, os personagens são muito Nicola Yoon, isso deixou tudo mais divertido e eu tive vontade de conhecer as outras.
Essas histórias são lindas, recomendo demais!
O livro tem seis contos de seis autoras negras cuja temática em comum é: meninas negras como protagonistas de histórias de amor, com finais felizes. Só essa proposta já me deixou curiosa, e acho que o livro entrega uma leitura rápida e fluída, e um dos seus pontos positivos é amarrar os personagens de um conto com os de outros, assim deixando uma sensação de familiaridade, como se Nova York fosse uma cidadezinha de interior onde todos se conhecem de vista.
No entanto, por serem vários contos de autoras diferentes, que não necessariamente escrevem YA, o quanto eu gostei deles variou bastante. Todos tinham uma história fofa pra contar, mas muitos tiveram conclusões apressadas e pouco tempo (pelo pouco espaço ocupado no livro) para se focar em algum desenvolvimento dos personagens, e isso pra alguém como eu, que valoriza muito tal desenvolvimento, acabou pesando negativamente. As histórias são bonitinhas, mas algumas não funcionaram muito comigo provavelmente porque eu já sou mais velha e a proposta foca bem em comportamentos de adolescentes, o que é normal, e porque como leitora não tinha muito tempo pra se apegar aos personagens.
Obs: achei a tradução em mais de um conto estranha, com o uso exagerado de gírias como "aff", ou termos aleatórios sendo jogados como "boy lixo" ou "bedelho" (que adolescente fala bedelho?). Em alguns momentos eu lia a frase e não tinha como não notar na tradução.
Notas de cada conto:
- Sem máscara: 3 estrelas. Fofinho e tem personagens ok, mas não me conquistou. É uma história legal de ver, especialmente porque é voltada pra adolescentes ainda se descobrindo.
- Feitas para se encaixar: 4 estrelas. Tem idosos fofinhos, cachorros adoráveis e um casal sáfico vivendo aventuras durante o apagão. Meu segundo favorito.
- Todas as grandes histórias de amor... e pó: 3.5 estrelas. A narrativa é meio diferente (com várias notas de rodapé), o que achei legal, e a história é bonitinha. A cena final foi uma graça, mas as coisas foram meio corridas.
- Sem dormir até o Brooklyn: 3.5 estrelas. Era o que eu tinha mais expectativa pq amo a Angie Thomas, mas achei a protagonista meio chata e a resolução rápida demais. Gostei de ver que as coisas parecem estar se encaminhando pra juntar todas as histórias
- A longa caminhada: 3 estrelas. É o conto que teve o maior espaço do livro, mas mesmo assim no final tem uma conclusão corrida. Os personagens são ok, mas o clichê de falta de comunicação é utilizado fortemente aqui, mesmo com os protagonistas passando o conto todo juntos.
- Seymour & Grace: 4 estrelas! Meu conto favorito de longe, achei os personagens charmosos, e a escrita muito gostosinha de ler, foi o que li mais rápido.
NOTA GERAL: 3.5 estrelas no meio de um apagão
*Esse livro foi fornecido pelo NetGalley e pela editora Seguinte em troca de uma resenha honesta
Gostei dos contos no geral, alguns me prenderam mais, como o da Dhonielle, mas senti que eram bem fáceis de ler e com personagens carismáticos.
Achei ótima a ideia de juntar diversas histórias que ocorrem durante o mesmo período, funcionou muito bem. O conto da Tiffany intercalando durante os demais trouxe uma dinâmica muito interessante para o livro.
Em “Blackout” vamos acompanhar seis histórias que ocorrem durante um apagão, em um dia quente em Nova York. Escritas por 6 incríveis autoras, nesse livro elas abordam temas como representatividade, amor, aceitação e reconciliação.
Nas histórias temos casais que se reconciliam, casais que se conhecem de formas inusitadas, temos casais LGBTQIA +, entre outras histórias fofas e românticas. Todas as histórias se interligam de alguma forma, seja porque os personagens são parentes ou amigos.
A narração das histórias é simplesmente maravilhosa. O número de personagens e histórias sendo narradas, não prejudicou a experiência de leitura, uma vez que é perceptível que houve um ótimo trabalho de edição final do livro. A leitura foi fluida em todo o livro. A cada página que eu avançava, eu só queria continuar lendo para descobrir o que iria acontecer em cada história.
Foi bem legal ver como as famílias dos protagonistas dessas histórias aceitam e apoiam a orientação sexual dos personagens. Nos faz pensar como seria, se na vida real, isso também acontecesse. Enfim, essa foi uma leitura muito gostosa de se fazer, que deixa nosso coração quentinho quanto terminamos. Além disso, foi uma ótima oportunidade de conhecer a escrita de algumas das autoras que eu ainda não tinha tido oportunidade de conhecer.