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Me surpreendi positivamente com a leitura, não esperava que fosse tão bom e que me prendesse da forma que aconteceu! Com toda certeza irei indicar para todos!

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É um livro ok, não é surpreendente, ou daqueles necessários.
Tem um bom ritmo de leitura e cumpre seu papel.
Não digo que me decepcionou, porque eu não estava com nenhuma expectativa, mas ressalto a todos que é necessário ler despretensiosamente.

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O livro é muito bom foi uma surpresa, super recomendo, agora quero um físico na estante. Se querer uma leitura rápida, esse é o livro.

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Garota, 11, conta a história de Elle, uma apresentadora de podcast sobre true crime. Ela recentemente começou a falar sobre o Assassino da Contagem Regressiva, um serial killer que sumiu por 20 anos, mas que agora ela acredita que está de volta.

"Um nome instigante é tudo o que preciso para transformar um caso local em uma sensação nacional.
Dentro de horas, todos os canais estavam o chamando da mesma coisa: O Assassino da Contagem Regressiva"

O livro tem uma narrativa que alterna entre o podcast e a vida de Elle, que faz uma investigação por conta própria pra tentar capturar o serial killer. A obra escrita em terceira pessoa tem uma leitura fluida e envolvente, nos fazendo entrar no mundo da Elle e sentir que estamos ouvindo de fato, o podcast.

O livro não conta com grandes reviravoltas, mas para quem curte o tema investigação, true crime e serial killer, ele é um boa pedida.

"... Era mais importante para ele que ela morrer quando ele queria, ainda que ela não morresse da forma como ele queria."

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Mais pessoas deveriam falar desse livro! É incrível, não consegui parar de ler e já quero uma edição física para minha coleção pq não pode morar apenas no meu kindle, quero poder recomendar esse livro pra tds os leitores de thrillers! INCRÍVEL!

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“A genética carrega a arma, a personalidade e a psicologia servem de mira e as experiências puxam o gatilho.”

Olá praticantes de Livroterapia!

Hoje a resenha é de um lançamento muito aguardado por aqui!

Garota, 11 é um lançamento da editora Suma, e o primeiro livro da autora Amy Suiter Clarke. Desde que a Suma, começou a divulgar o livro eu fiquei super curiosa para o ler.

Afinal é um dos meus gêneros literários favoritos e prometia uma trama interessante e com algumas novidades.

A edição da Suma, está uma verdadeira beleza, adorei a capa, o projeto gráfico e diagramação estão muito bonitos e confortáveis para a leitura.



Garota, 11 possui em sua narrativa a história de Elle Castilho, uma ex-assistente social, que se tornou uma podcaster (está correto esse termo?) cujo programa é focado em investigação de crimes não solucionados envolvendo crianças. O justiça Tardia.

Confesso que eu não sou muito adepta de podcast ainda, escuto eventualmente mas somente de conhecidos ou de assuntos que surgem na minha timeline, mas é bem eventualmente então, esse artifício de narrativa foi diferente. Porque Amy, colocou os episódios do podcast na trama entre os capítulos e isso foi como está roendo as transcrições dos episódios que ela ia lançando durante a trama, e também foi onde ela entregou muitas das pistas da narrativa.

“… de vez em quando, acontece algo que abala um estado inteiro. Um acontecimento cujo impacto é sentido por todos, unindo as pessoas em luto e em um propósito em comum.”

Amy, está em sua quinta temporada com o programa e após 4 temporadas de sucesso, ela se encontrou pronta para investigar um caso muito impactante e que tem sido sua obsessão. Há vinte anos atrás um serial killers botou o terror em Minnesota, a cada ano ele sequestrava e matava 3 garotas, começando com uma jovem de vinte anos e a cada uma delas, a idade ia diminuindo.

“O jovem futuro de Lilian havia sido sufocado da mesma maneira que o das outras garotas - com veneno e vinte e uma açoitadas.”

Conhecido como o Assassino da Contagem Regressiva (ACR), ele parou sua sequência de assassinatos com a Garota 11, e Elle estava determinada mesmo após 20 anos, em descobrir algo que leve as autoridades a prenderem e levarem justiça as vítimas.



A trama é boa e temos um bom uso de narrativa, entre as ações em tempo real, temos os episódios do podcast e tudo isso serve para irmos conhecendo os personagens centrais da história, confesso que não sei se gostei ou não do estilo de narrativa com essas pausas e tudo o mais, porém, não atrapalhou ou incomodou, só achei diferente.

A trama apesar de ser empolgante após o início da segunda parte, eu não achei o suspense inovador ou instigante, para quem consome muito o gênero pode ficar claro muito rápido algumas coisas que a autora usou como reviravolta, é isso comigo tornou a leitura sem surpresas. Já ficou claro três pontos importantes antes mesmo do final da primeira parte ou início da segunda. Os clichês do gênero são bem utilizados, temos uma protagonista que passa por muita pressão para provar a si mesma e suas teorias, ao mesmo tempo que pistas parecem muito claras, também servem para levar a investigação a rumos que nos leitores sabemos que vai dar em nada, só criar a boa e velha tensão entre personagens só que considero quase padrão em certos livros de suspense: protagonista com zero cuidado com a própria segurança hahaha



Contudo gostei muito de algumas reflexões que a autora convida aos leitores a fazerem sobre a exposição de crimes reais nas mídias, e como isso pode impactar na romantização dos seriais killers ou incentivar a violência.

“O luto pode ser como uma dor crônica - tão pungente no começo, ele se torna parte de você até que não consegue mais se lembrar de como é a vida sem ele. Quando a dor é constante por anos, derramar lágrimas por ela parece exagero.”

Outro ponto que considero importante falar é que apesar da narrativa não ter me surpreendido, ainda assim, a leitura foi fluida, a narrativa teve todos os pontos bem amarrados e empolgante da metade até o final, e o início pode não te eme empolgado, mas foi bem escrito e serviu para basear bem a história.

Indico para quem curte suspense, goste de tramas bem amarradas, e quem gosta de podcast de crimes reais, pois a experiência fica bem interessante!

“Como em todos os casos, as vítimas se estendem muito além daquelas que foram mortas. Suas famílias, amigos e comunidades sofreram um mal irreparável.”

Pretendo continuar acompanhando a carreira da autora, já que esse primeiro livro mostrou que ela têm muito potencial.



Espero que tenham gostado da dica de hoje e até a próxima.

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A história é digna de interesse desde as primeiras páginas. O caso abordado se torna intrigante para o leitor facilmente pela forma que é narrado e pela forma como Elle tem um forte sentimento em relação a vontade de achar uma resposta para tais crimes.

A narrativa, em sua grande maioria, é apresentada em formato de entrevistas no podcast e isso a torna mais dinâmica e viva. Tive a sensação de ser uma das espectadoras da protagonista.

Ela não é uma simples apresentadora, é uma mulher com sede de justiça e de respostas. Casada com um médico legista extremamente amoroso, ela não consegue paz em uma vida caseira. Mergulhar neste universo de crimes hediondos parece ser a única coisa na vida que lhe dá suporte e força. Queremos entender o motivo de tanta sede, de tanto apego por tal tema para seu programa.

É uma leitura que fluiu rápido, uma trama que intrigou na medida certa, sem dar respostas fáceis. A escritora solta migalhas de pão para o leitor e nos faz seguir um caminho que ela traçou com cuidado e muitas surpresas.

Foi excelente não apenas seguir Elle na reconstrução do passado e na busca por respostas, mas também ver que no presente a trama foi ficando mais complexa e a rede de assassinatos mais difícil de desvendar. Acontecem muitas coisas, são muitos aspectos para analisar e conectar. Um verdadeiro jogo de detetive.

E há também boas reviravoltas, a melhor delas ligada a protagonista. Falando nela, pensem numa pessoas irritantemente sem noção de perigo, que pela verdade arrisca sua vida e não pensa em si. Eu me vi irritada, de um jeito bom, com a forma que ela se atirava nas situações e insistia em suas teorias.

Elle é uma personagem produtiva, bem construída e que poderia estrelar toda uma série de livros de investigação criminal.

Garota, 11, cumpre bem seu papel de entregar uma história de serial killer interessante de investigar, com um bom pano de fundo emocional e leves críticas sociais sobre sensacionalismo.

Apesar de ser a heroína da história, Elle também é abordada como causadora de certos problemas, como incentivadora do próprio criminoso e até mesmo uma pessoa sem ética. Fica a questão de ver até onde seu tipo de programa, celebrado por ela como um serviço para sociedade, pode ser útil ou nocivo. Vale muito a pena a reflexão sobre o tema.

Um livro que gostei de ler, que me prendeu fácil e deixou com vontade de ler mais trabalhos de Amy Suiter Clarke.

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21.

7.

3.

São números importantes para o Assassino da Contagem Regressiva (acho esse nome horrível).

E Elle quer saber o motivo. Ela é uma "investigadora independente", dona de um podcast de true crime famoso. Eu a imaginei como uma das mulheres que vejo produzindo conteúdo sobre casos reais não resolvidos esquecidos por muita gente, mas são elas que dão uma luz. Muitas vezes, procuradas até pelas famílias das vítimas. O nome do podcast de Elle é Justiça Tardia e a nova temporada está focada nesse assassino que há 20 anos não comete crime nenhum porque todos acreditam que ele esteja morto. O ACR sequestrava meninas-mulheres e dentro de um ritual de 7 dias e 3 meninas, ele matava.

20 anos atrás, uma das vítimas do ACR fugiu antes de ser morta e ele supostamente teria dado fim à própria vida em um incêndio. Mas Elle não acredita nisso e, no presente, novos desaparecimento fazem ela pensar que ele está de volta com a contagem.

O livro tem uma narrativa em terceira pessoa muito fluida, li em 2 dias. Também é dividido em partes. Numa dessas partes, que pra mim foi a melhor, temos um pouco do passado do próprio assassino explicando o que os números significam pra ele e foi um elemento bem interessante de história. Explicar o modus operandi de assassinos acontece em histórias não fictícias sempre que a investigação consegue esse tipo de informação. Também conhecemos sobre a vida de Elle além do podcast, porque ela se empenha tanto em relatar esses casos esquecidos, a ponto de esquecer das próprias necessidades.

Garota 11 tem algumas reviravoltas, uma eu já esperava porque é bem óbvia, a outra foi bem surpreendente, pelo menos pra mim. As últimas páginas da história trazem uma reflexão que qualquer pessoa aficionada por crimes reais já fez a si mesmo ou já foi questionado sobre "mas isso não glorifica o assassino? E as vítimas? Por que o interesse?"

Honestamente, não dei 5 estrelas porque eu senti raiva da maioria dos personagens. Principalmente depois da grande revelação do livro. Gostei do início ao fim da Elle, do Martin e da Natalie… Mas o resto. Nossa. É uma leitura intrigante, bem construída e que vale a pena.

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Garota 11, é um thriller . Sua personagem principal é Elle Castillo, uma mulher forte, decidida e apresentadora do poadcast "justiça tardia", cujo objetivo principal é chamar atenção para histórias que caíram no esquecimento, casos arquivados (cold case) de desaparecimentos e crimes violentos que não foram solucionados.
Com o sucesso de seu poadcast, Elle vê um dos seus casos tomar uma proporção maior do que esperava, o caso do serial killer ACR (assassino da contagem regressiva).
Depois de vinte anos desaparecido, muitos acreditavam que ele estaria morto.
Assim, uma criança desaparece no mesmo modus operandi do assassino.
Será que o assassino retornou ou será que o seu poadcast, com tantas informações sobre o caso, trouxe à tona um imitador?
Apesar de nunca acreditar que ele estaria morto, Elle terá de lidar com toda sua culpa, angústias e indecisões acerca de continuar ou não seu poadcast e acerca da investigação do caso.

Fazer a leitura desse livro foi simplesmente incrível!! Ainda mais sendo uma ouvinte de poadcast de true crime, eu adorei!
A autora escreve muito bem. É um livro eletrizante, você não consegue parar de ler e tudo se encaixa muito bem. A construção dos personagens é muito boa, bem como os acontecimentos mesclando passado e presente.
O serial killer também é colocado sob um ponto de vista muito diferente do que costumo ler em ficção. As características dele são muito peculiares e a maneira que é contada faz você pensar se está mesmo lendo uma ficção ou relatos de casos reais.

Sobre a edição da editora Suma, está incrível, eu adorei a capa e a edição por completo!

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𝚁𝙴𝚂𝙴𝙽𝙷𝙰 | Garota, 11 - Amy Suiter Clarke || @editorasuma 5⭐
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Elle apresenta o famoso podcast de true crime: Justiça Tardia. Nessa temporada eles estão investigando um serial killer conhecido como Assassino da Contagem Regressiva (ou ACR), quanto mais a investigação avança mais conhecemos esse psicopata que matou mulheres nos anos de 1990. Ate que mais uma garotinha é sequestrada e Elle percebe o modus operandi do ACR. Ela mais do que ninguém possui as credenciais para pegar o assassino.
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Esse é o primeiro livro escrito por essa autora e eu daqui torço para que ela transforme esse livro em uma série de livros. O formato da narrativa, em podcast, torna a leitura fluida e dinâmica. Garota, 11 explora de maneira única e bastante real o mundo do true crime na internet. Eu mesma participo de um ou dois grupos de podcasts de true crime americanos e é uma comunidade super engajada na resolução de crimes não solucionados pela polícia.
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Elle é nossa principal narradora e uma personagem cheia de camadas. Casada com Martín, um médico legista, por quem é completamente apaixonada e com quem vive uma vida pacata e feliz, Elle é uma das podcasters do momento. Justiça Tardia está fazendo um sucesso estrondoso e a cada capítulo a gente entende mais o motivo dessa temporada ser tão importante para ela.
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O interessante desse livro é que ele não tem muitos núcleos de personagens, mas a história vai se costurando de uma maneira em que conhecemos as vítimas e o assassino e como a polícia lidou com o caso nos anos 1990.
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Uma maravilhosa opção para os fãs de thriller e true crime.
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#ResenhasLeD #truecrime #thriller

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Um livro interessante que explora a curiosidade pelas investigações e o true crime que vem crescendo com podcasts e programas focados nisso, ao mesmo tempo em que constrói uma trama investigativa e tensa sobre um desaparecimento; ao mesmo tempo em que a autora abordou ótimas discussões sobre como o crime afeta as famílias e as vítimas, e também o perigo de banalizações que abordagens sobre true crime sem sensibilidade podem trazer, a trama do livro em si foi um pouco fraca. Fácil de prever, sem grandes reviravoltas instigantes. Esperava um pouco mais dessa parte, mas gostei. É um bom livro.

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Gostei demais do livro!
A narrativa possui uma estrutura diferente, pois além da narração, temos a transcrição dos podcasts que são gravados pela protagonista.
Temos aquele thriller clichê: uma protagonista com um passado misterioso e que investiga um serial killer de forma persistente.
O começo se concentra mais em contar sobre os atos do serial killer no passado, por isso, a grande ação de suspense do presente demora um pouco a acontecer.
Alguns personagens me irritaram muito por conta da postura deles, mas amei como o final conseguiu resolver isso.
Foi uma leitura agradável! Recomendo!

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Para surpresa de absolutamente ninguém, desde que eu descobri a publicação nacional de “Garota, 11” eu fiquei louca para lê-lo, que tem basicamente um mega combo de coisas que eu adoro: investigação, serial killer e personagens femininas que prometem ser fortes. Claro que já fiquei na espera e assim que surgiu a oportunidade, fui ler o livro que estava em minha cabeça há quase um mês. E que coisa maravilhosa é quando você fica ansiose para ler um livro e ele não te decepciona em absolutamente nada! Sim, meus amigos, este livro não me decepcionou e não parei de pensar nele desde que o terminei de ler.

A narrativa aqui se divide de duas formas: uma é pelo ponto de vista da personagem Elle (até certa altura, depois temos o ponto de vista do assassino também) e também as passagens que narram o podcast que Elle é a anfitriã. O livro também se divide em 4 partes: “A Contagem regressiva”, “Começando de novo”, “O Estopim” e “O Sacrifício”, aonde o foco é cada uma das passagens da história – e muito bem focado, para ser sincera. Tudo na estrutura do livro é construído para se levar ao final repleto de ação e suspense exatamente como acontece.

Elle é a personagem principal, uma mulher na casa dos seus 30-e-alguma-coisa anos. Ela era uma assistente social que deixou seu emprego depois de colocar uma criança em perigo por ser obcecada com um serial killer apelidado de Assassino da Contagem Regressiva, ou apenas ACR. Depois que deixou seu emprego formal, Elle se dedicou integralmente ao seu postcast “Justiça Tardia”, um podcast de crimes reais que tentar ajudar com investigações particulares de crimes não resolvidos que envolvem crianças. Depois de 4 temporadas de um sucesso crescente, Elle sente que chegou a hora de rever os casos do ACR. E se você se pergunta porque ele tem esse nome, é exatamente o que quer dizer: um serial killer começou a sequestrar garotas com idades decrescentes e depois as matava, tudo com um prazo miticuloso entre as datas. As mortes começaram com uma garota de 20 anos e pararam com a garota dos 11, que conseguiu fugir da casa na qual estava presa. Assim que ela fugiu, um incêndio começou no lugar e 3 corpos foram encontrados cabonizados, levando ao caminho natural de fazer a policia acreditar que o ACR estava entre aqueles corpos carbonizados e nunca reconhecidos.

Apesar de sua profissão, Elle leva uma vida bastante pacata e tranquila com seu marido, Martín Castillo, um médico legista que participa esporadicamente do podcast da esposa. Eles tentaram conceber um filho por anos, até que entenderam que aquilo não iria acontecer com eles – e tudo isso é tratado no livro, mesmo que brevemente. Elle tem como melhor amiga Sash, sua vizinha, que teve uma filha através de fertilização in vitro porque não sente atração por alguém a ponto de conceber uma criança pelo sexo (achei essa representação, mesmo que pequena, bastante significativa). A filha de Sash, Natalie, é uma criança de 10 anos que é esperta, inteligente e que é o mais próximo que Elle tem de uma experiência materna, por isso se faz bastante presente na vida da garotinha. São relacionamentos completamente saudáveis e simples de entenderem, já como Elle e Martin desejavam tanto um filho que não veio, jogando assim sua atenção na garotinha filha da vizinha que tem uma família reduzida, e a Sash agradece justamente toda atenção dada a sua filha por ser uma advogada e trabalhar bastante, então é bom ter essa rede de apoio. Logo no começo, vemos o aniversário de Natalie e a forma como os 4 funcionam como uma família. Um começo bastante comum. Mas só o começo mesmo.

Vamos entendendo o que aconteceu no passado com toda trama do ACR com os episódios do podcast que detalham as mortes e quem eram as vitimas, além da grande sacada de trazer entrevistas com pessoas que conheciam essas pessoas e foram diretamente afetadas pelo sequestro e morte daquelas garotas. É muito, muito eficaz e um dos melhores recursos para a narrativa, já como você basicamente vive as duas etapas da trama: no passado, no ano de 1996, e no presente, durante o final de 2019 e começo de 2020. O podcast ainda traz a presença do detetive Sykes, agora aposentado, e que participou das investigações no passado. Ele parece sentir que poderia ter feito mais e o leitor simpatiza com ele, assim como todas as pessoas que falam pelas vitimas e por Elle, que é uma anfitriã muito, muito competente.

A medida que os episódios da 5º temporada de Justiça Tardia vão sendo divulgados, as coisas começam a ficar bizarramente estranhas. Elle começa a revistar o passado, descobrindo pistas que a polícia deixou passarem batidas. Tudo parecia bastante promissor, até que recebe uma ligação estranha de um homem falando que tem informações cruciais para dar, mas só o faria pessoalmente. Indo até o lugar sozinha, portando sua arma, Elle descobre o tal homem morto – e ai sim, a trama realmente começa com uma rapidez intensa, já como logo em seguida uma garota é sequestrada, a fazendo ver bastante semelhanças na forma como o ACR atraia suas vítimas e como a garota foi levada no presente.

Depois de anos trabalhando em investigações particulares auxiliando a policia, é claro que Elle já tem contatos dentro da delegacia de polícia, inclusive a detetive Ayaan Bishar. A confiança da mulher em Elle parece ter sido abalada e por mais que o leitor se questione o que aconteceu, não temos todas as informações, o que começa a parece o caso de uma narradora não confiável por parte de Elle. Por parte do livro, você vai se questionar isto, já como ela parece muito instável m determinados momentos importantes. Toda situação começa a piorar com a chegada do policial Sam Hyde, que obviamente confia zero em Elle. A situação toda parece um barril de pólvora prestes a explodir, até porque você, leitor fã de suspense, começa a fazer teorias a partir de determinadas frases do livro. Parece pouco, mas é bem isso que a narrativa te leva – e então tudo realmente começa a fazer sentido.

Elle está basicamente sozinha em certa altura da trama, sem quase ninguém acreditar nela pela suspeita que ela levanta parecendo estar realmente obcecada pelo ACR – mas por que ela estaria por ele e não pelos outros assassinos das temporadas anteriores do seu podcast? Já como a crença é que o serial killer morreu no incêndio de anos atrás e com a polícia e todos ao redor de Elle acreditando que ela está lidando com um copiador do ARC, tudo parece empurrar a personagem para o precipicio, mas o que seriam de personagens principal sem bons personagens coadjuvantes? Elle então que aproveita a ajuda remota de Tina, a editora do seu podcast e, ao que parece, única pessoa que tem motivos para entender Elle não ser tão estável e também compreender que estes são justamente as razões pelas quais ela é a pessoa mais confiável neste caso. Alias, preciso destacar como as personagens femininas deste livro são reais, desde sua inteligência nos papeis que ocupam até mesmo a incompreensão e desespero quando o inimaginável acontece com elas. Você vai adorar, amar e xingar praticamente todas personagens femininas deste livro, e isso me dá um grande prazer de escrever porque é isso mesmo que eu quero: mulheres (e garotas!) botando pra quebrar, sempre, sem precisar de um príncipe para as salvarem. Uma mulher tem o poder para se salvar.

Não vou mentir e dizer que “Garota, 11” me surpreendeu profundamente porque não, não me surpreendeu: o que você começa a esperar provavelmente irá começar a acontecer, mas a questão aqui não é se vai acontecer, mas sim como irá acontecer. De uma forma muito, muito competente, você começa a juntar as peças bastante cedo na trama, que vai lhe entregando pedaços de um quebra-cabeças bastante aparentemente simples, mas com papéis bastante definidos. Há 3 segredos acontecendo na trama e 2 deles são bem mais fáceis de se descobrir, mas se prepare para a conclusão no 3º grande mistério da trama. Pode confiar em mim.

Com essa trama bastante competente e segura, o livro entrega pontos de vista do serial killer, explorando seu passado sem encontrar desculpas para seu comportamento doentio, coisa que me agradou bastante porque acredito que algumas pessoas são simplesmente más, e mesmo tendo passado por traumas, elas escolhem perpetuar o mal e espalhar maldade por ai. Some a personagens bem construídos, o 1º livro de Amy Suiter Clarke se transformou em meu livro investigativo favorito do ano, de longe, a ponto de estar de olho na autora e já ter descoberto seu próximo lançamento para o ano que vem (o livro se chama “Noble Wife” e vamos cruzar os dedos para a Suma trazer ele pro Brasil também). Também estou me descobrindo bastante fã de livros que envolvem podcasts e documentários em sua narrativa, literalmente trazendo pedaços destes descritos. A trama envolve crianças e sequestro, mas não há nenhuma descrição gráfica de qualquer tipo de abuso – há surras, abuso, ferimentos, mas nada do tipo que revire seu estômago, caso seja o seu medo.

A capa nacional contem uma arte original de Guilherme Xavier para o Brasil e eu a adorei porque traz toda a atmosfera do livro, com seu cenário gelado de Minnesota, nos Estados Unidos, e sua personagem feminina muito, muito forte. A Edição da Suma é aquela que vocês já conhecem: excelência em tudo e não encontrei nada, absolutamente nada para reclamar.

Não vou terminar sem assinalar a representatividade que o livro trouxe em diversos pontos. Já falei sobre a personagem Sash e a sua assexualidade, mas também há diversas passagens na qual Elle fala sobre o que os imigrantes na America sofrem, e ainda há uma gama de personagens de diversas cores e muito, muito girl power (já falei isso antes, mas preciso reforçar). Com sua narrativa rápida, o livro é uma ótima pedida para aqueles fãs de montar charadas em forma de livros, de tentar adivinhar aonde o assassino está e qual personagem você pode confiar – se é que pode confiar em algum. E, sinceramente, eu não me incomodaria se tivermos uma série de livros com Elle Castillo e seu podcast Justiça Tardia – acho que quem vai ganhar é o leitor.

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Em “Garota, 11”, de Amy Suiter Clarke, conhecemos Elle e seu podcast “Justiça Tardia”. Elle trabalhou no serviço de proteção à criança por alguns anos e, com isso, foi pegando experiência com investigações criminais. Além disso, algo no seu passado sugere que ela tenha uma empatia especial com crianças que passam por apuros. Por isso, ela decidiu criar o Justiça Tardia.

No podcast, Elle investiga crimes antigos que não foram solucionados, analisando depoimentos e provas para ver se com o passar do tempo, avanços podem ser utilizados para novas descobertas.

O podcast está em sua quinta temporada e Elle passa a investigar o caso do Assassino da Contagem Regressiva. Um serial killer que levou pânico a cidade 21 anos atrás, escolhendo suas vítimas em ordem decrescente de idade. Começou com uma moça de 20 anos até chegar em uma vítima de 11 anos.

O livro vai intercalando os capítulos entre transcrições dos episódios do podcast, com capítulos que acompanhamos o que acontece na vida dela, as investigações, seu casamento e suas amizades.

Gostei muito da trama que a autora construiu e de como realmente me senti acompanhando um podcast de true crime (o que pra mim foi ótimo, já que não tenho coragem de ouvir os baseados em crimes reais e achei interessante ter uma experiência ficcional). É interessante acompanhar o passado de Elle aos poucos, a tensão vai se construindo conforme vamos descobrindo que há mais camadas escondidas.

Embora eu tenha deduzido cedo no livro muito do que viria a seguir, não senti que isso afetou o desenrolar da história.

A autora lida com sensibilidade ao tratar de temas delicados, o que ajuda ainda mais na imersão na leitura.
Para quem, assim como eu, gosta de thrillers é uma ótima opção.

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Resenha Ana Luiza Poche

Romance de estreia de Amy Suiter Clarke, Garota, 11 conseguiu entregar a combinação perfeita de coisas que gosto: podcast e thriller. Publicado pela editora Suma e com tradução de Helen Pandolfi, este livro consegue prender do início ao fim. Além de fornecer um entretenimento satisfatório, a narrativa questiona os limites éticos de narrativas de true crimes que estão tão em alta.

Se você, assim como eu, gosta do gênero thriller, vai gostar de ler a história da podcaster Elle Castillo. Com um enredo ágil e uma narrativa instigante, que ora é narrado em terceira pessoa e ora é a transcrição de episódios do podcast Justiça Tardia, Garota,11 vai te envolver num clima de tensão enquanto investigamos, junto com a protagonista, os crimes do Assassino da Contagem Regressiva.

Diferente de outras narrativas que vão nos apresentando pouco a pouco ao criminoso com falas mais expositivas, a escolha da autora por fazer esta introdução usando episódios transcritos tornou mais envolvente. Tem descrições até mesmo de sons e pausas para aumentar a tensão. Apesar da linguagem mais formal e impessoal, as cenas transcritas dos episódios ainda podem deixar qualquer leitor com nó no estômago.

Além desta proposta diferente de apresentar a história, há outros pontos que foram muito bacanas e tornaram minha experiência mais especial. Garota, 11 apresenta críticas muito pontuais e pertinentes sobre a produção e o consumo de narrativas criminais, o impacto que o foco tanto nas vítimas quanto nos criminosos pode causar e a realidade de quem trabalha com isso na internet. Elle tem sua vida invadida por anônimos, sofre desde assédios até hate. E tem que lidar com tudo isso enquanto busca por justiça.

O único ponto negativo desta leitura é em relação a alguns desdobramentos do enredo. Mesmo com pontos bastante originais e até a escolha de apresentar personagens utilizando o podcast, alguns caminhos da narrativa, para fãs do gênero, podem ser previsíveis e pouco emocionantes. Porém, para alguém que busca algo “mais leve” dentro da temática, Garota, 11 pode ser uma leitura confortável e satisfatória.

3,5/5 estrelas

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O podcast Justiça Tardia é um grande sucesso, e a mente por trás dele é Elle Castillo que através dessa plataforma ela busca justiça para casos nunca solucionados. Em sua quinta temporada Elle falará sobre o ACR, O Assassino da Contagem Regressiva, um homem que matou mulheres na idade entre 20 e 12 anos, e cada vitima era um ano mais nova do que a anterior.

O serial killer aterrorizou Minnesota entre os anos de 1997 e 1999, até parar após a vítima de 11 anos conseguir escapar com vida. Todos acreditam qhe o ACR está morto, mas quanto mais Elle se aprofunda nesse caso, mais ela duvida disso. A medida que a temporada ganha mais repercussão, Elle recebe e-mails de incentivo, outros de haters e até ameaçadores, mas um deles se destaca: alguém afirma saber quem é o ACR, que ele está vivo, e que tem provas disso.

Hoje em dia os podcasts de true crime são um grande sucesso, e ter um livro se baseando nesse universo me deixou totalmente interessada. Desde o momento que peguei "Garota, 11" eu não consegui mais largar, a escrita da autora prendeu a minha atenção e sempre me levava a querer começar o próximo capítulo, nada estava ali casualmente. A Elle é uma personagem forte, inteligente, determinada, que mesmo quando erra, não deixa de analisar tudo novamente e ver um novo caminho.

O formato do livro se divide entre capítulos narrados em terceira pessoa e capítulos do podcast, o que me fez pensar que essa história ficaria ótima como audiobook. Eu só não dei 5 estrelas por apenas alguns detalhes, mas que não falarei por ser spoiler. Nada disso tirou a minha empolgação com esse livro, recomendo muito a leltura e já ficarei no aguardo de mais livros dessa autora.

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This is a hair-raising story that could have happened and it could be true! I spent the night reading this story and imagining what life could be like for the girl who was able to run away from the killer and what were the consequences for her life. She became an incredibly strong and wise woman who made her life's mission help find those responsible for unsolved crimes. Her past, however, comes back fast and becomes her present, mixing feelings and past nightmares with the present ones. Elle is lucky that she had a strong marriage relationship and made a few strong friendships that helped her to find the truth, and finally, go on with her life in peace.
Probably if I had read this book in English I would rate it 5 stars.

Embora tenha gostado desta estória e considerar o enredo bem suportado pelos fatos apresentados e apreciar a forma como foi escrito, acredito que a tradução para o português tenha sido muito literal e poderia ter sido melhor adequada ao nosso idioma. Entretanto, é um livro que vale a pena ser lido, é interessante, deixa o leitor super interessado em entender todos os meandros da mente criminosa e faz com que torça para que o assassino seja preso. É provável que se eu tivesse lido este livro em inglês, eu atribuiria como nota 5 estrelas.

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Ótimo thriller. Uma história original e bem desenvolvida. Em “Garota, 11” conhecemos Elle Castillo, uma apresentadora de podcast de true crime, chamado “Justiça Tardia”. Na temporada atual, Elle narra a história do assassino que ficou conhecido como Assassino da Contagem Regressiva ou ACR. Ele recebeu esse nome da mídia, pois cada nova vítima que ele fazia tinha um ano a menos que a anterior. Exemplo, a primeira vítima tinha 21 anos, a segunda 20 anos e, assim sucessivamente, até chegar a vítima com 11 anos de idade, que conseguiu fugir e pedir ajuda. Após a fuga dessa vítima, ACR parou com seus crimes. Vinte anos após o último caso, novos crimes começam a acontecer e a polícia e Elle se questionam se seria o ACR ou um imitador que estaria por trás desses novos casos.

A leitura do livro foi super dinâmica. No livro temos a transcrição dos episódios do podcast da Elle, além disso, os capítulos não são grandes, tornando a leitura mais fluida. A escrita da autora também é ótima. Ela consegue desenvolver bem os personagens secundários. Além disso, é possível perceber que a autora fez uma pesquisa minuciosa acerca de alguns temas importantes para aprofundar a narrativa do livro, como, por exemplo, autópsia de corpos e o efeito de certas substâncias no corpo humano. Isso enriqueceu a narrativa do livro, tornando-a mais verossímil e complexa. Esse é seu primeiro livro e, na minha opinião, ela começou com o pé direito. Vou acompanhar sua carreira e, com certeza, quero ler outros livros que ela venha a publicar no futuro. Super recomendo essa leitura!

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Em "Garota, 11" acompanharemos Elle Castillo, uma apresentadora de podcast de true crime famosa por desvendar casos arquivados sem solução da polícia que envolvem crianças. Após quatro temporadas que foram um sucesso, Elle finalmente decide se dedicar a um caso que aparenta ser um dos mais difíceis, cruéis e enigmáticos que ela já enfrentou: o do Assassino da Contagem Regressiva, que sequestra e mata garotas, cada uma um ano mais jovem que a anterior.

Quando iniciei a leitura imaginei que esse seria um livro que me deixaria arrepiado e eufórico dos pés a cabeça, como a maioria dos thrillers costumam fazer, porém ao ler as primeiras 100 páginas eu consegui sentir que a vibe do livro era completamente diferente das expectativas que eu havia criado para ele. Foi a partir daí que eu reajustei as minhas expectativas de acordo com a proposta do livro e tudo me pareceu muito melhor e mais interessante a partir de então.

Logo nas primeiras páginas me senti um pouco incomodado com alguns trechos que me pareceram expositivos demais, mas conforme a leitura avançou isso aconteceu com menos frequência e eu já não me sentia mais retirado da história para receber informações. Acredito que isso tenha se dado por ser o livro de estreia da autora e naturalmente sempre acabamos percebendo alguns traços comuns como esse em autores estreantes, mas isso de forma nenhuma tira a qualidade da história e da pesquisa incrível que a autora fez, pois esse se trata de um livro de thriller que embasa toda a sua investigação nos mínimos detalhes e nos detalhes mais reais possíveis e isso dá muita consistência para a história.

A personagem protagonista pode parecer muito impulsiva no início da trama, mas conseguimos entender os motivos da mesma conforme a leitura avança e descobrimos mais sobre o psicológico dela, além de o livro ter um discurso forte sobre empoderamento feminino, crítica ao gaslighting e ao desmerecimento de trabalhos feitos por mulheres, algo super importante e necessário para ser debatido no contexto da história e que ainda assim se apresenta de forma sutil e natural, assim como a inserção de personagens negros e suas questões raciais e LGBTQIA+.

Fãs de true crime definitivamente vão amar esse livro, porque mesmo se tratando de uma ficção, a autora fornece tantos detalhes sobre os casos e sobre a investigação policial que a história soa extremamente verídica na mente do leitor, além de possuir uma narrativa diferente e dinâmica, alternando os capítulos entre o ponto de vista da protagonista em terceira pessoa e transcrições dos episódios do podcast, com direito a descrição de efeitos sonoros, vinheta, entrevista e tudo mais.

No geral, esse é um livro que se preocupa mais com uma história consistente e rica em informações do que com um thriller cheio apenas de adrenalina (o que é super gostoso de ler, mas acaba não agregando muito), que trabalha com elementos "mais do mesmo", mas que possui uma mensagem final que fura completamente a bolha na qual a maioria dos thrillers estão inseridos, trazendo à tona a responsabilidade que criadores de conteúdo sobre true crime precisam ter para dissecar sobre o assunto na internet e em como esses mesmos criadores podem não só afetar as pessoas envolvidas nos casos como diversas outras pessoas nos mais diversos cantos do mundo.

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