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Uma história sobre, amor ,luto , e acima de tudo sobre a vida.
Quando Elsie conhece o Ben ela não imaginava que a vida iria mudar tanto, que ela iria conhecer a felicidade como nunca achou que fosse possível, mas assim como o mundo da o mundo tira, e a vida dela desaba após um trágico acidente, apenas duas semanas após o seu casamento Elsie agora é viúva e vai ter que enfrentar um mundo que não sabe como é perder a coisa que mais se ama no mundo. Um mundo que acredita que é simples, que é só decidir voltar a viver.
O luto da Elsie é dolorido, e permeado pela culpa !

Uma história que vai te destruir , e vai te reconstruir no final, uma jornada única sobre as pessoas no pior momento da vida delas !

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Esse livro é completamente diferente do que li da autora até agora - Evelyn Hugo, Daisy Jones e Malibu. Nesse as personagens são pessoas comuns e acho que isso fez com que eu me envolvesse mais. Além disso, seus livros sempre têm um drama, mas nada comparado a esse :(. Aqui a autora vai se concentrar no luto, na dor da perda de uma pessoa querida e em como elaboramos esse momento. Além do luto, Elsie também tem que lidar com a mãe de Ben, que nem sabia que o filho tinha casado.

Quando Elsie e Ben se conhecem, uma paixão toma conta rapidamente e em seis meses eles estão casados e morando juntos. Mas numa noite comum, nada de especial, ele sai pra comprar bobagens no mercado e é atropelado. A partir daí, a narrativa vai se revezando entre o presente e o passado, Elsie conta como foram esses seis meses e todas as pequenas coisas que marcaram o relacionamento. Também explica porque a mãe de Ben não sabia de nada, mais um drama e história triste.

Então, não foi uma leitura tranquila - foi bem dolorida, mas muito boa! Me envolvi bastante e sofri junto. Taylor Jenkins Reid escreve muito bem, mas se você for ler, vai sabendo que é triste.

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"Eu não imaginava que isso pudesse acontecer. Pensei que tragédias só acontecessem com gente arrogante e presunçosa. Que não atingissem pessoas como eu, que sabem como a vida é frágil, que respeitam a autoridade de um poder maior. Mas aconteceu comigo." p. 16
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📖 Elsie não estava à procura de um romance, mas, quando encontra Ben, tudo muda. Durante seis meses, ela vive uma grande paixão – até que um acidente fatal vira seu mundo de cabeça pra baixo. Para atravessar sua dor, Elsie precisará olhar para trás. Não só para entender a dimensão de sua perda, mas também para conhecer a nova família que nunca chegou a ter – e para descobrir, enfim, quem ela se tornou depois de ter seu final feliz interrompido.
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🗨️ Esse foi o primeiro livro escrito pela autora do momento, Taylor Jenkins Reid. Logo nos primeiros capítulos, a história de Elsie já é apresentada. Confesso que fiquei esperando alguma reviravolta ou algo diferente acontecer, mas o objetivo da obra é mostrar o processo de luto. A história de uma mulher que viveu um grande amor e que, após alguns meses, perdeu ele. Os capítulos são intercalados e mostram momentos antes e depois do acidente de Ben. O leitor acompanha Elsie em todas fases do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. "Para Sempre Interrompido" mostra como a vida é frágil e que alguns amores são eternos, não importa se duraram alguns dias, meses ou uma vida inteira.
⚠️ Gatilho: Luto
Por @varlene.santos
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀📋Ficha Técnica
🔹Título: Para Sempre Interrompido
🔹 Autora: Taylor Jenkins Reid
🔹 Editora: Paralela
🔹Ano: 2021
🔹N° páginas: 304
🔹Avaliação: ⭐⭐⭐

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Eu já imaginava que, assim como todo livro que já li da Taylor Jenkins Reid, esse também me tocaria profundamente e me faria sentir as mais diversas emoções. E, realmente, de certo modo, eu estava certa. Entretanto, acho que Para Sempre Interrompido me tocou ainda mais fundo e me fez sentir ainda mais do que os outros livros que li da autora. Acho que isso se deve ao quão real essa história se mostra.

Esse é o primeiro livro com “pessoas reais” que leio da autora. Digo isso porque minhas outras três experiências com a TJR - Evelyn Hugo, Daisy Jones e Malibu Renasce - retratavam o mundo da fama, tinham como protagonista pessoas fictícias famosas. Não sei porque mas acho que era bem mais fácil separar o fictício do real quando eu estava lendo sobre uma banda, apesar de a narrativa ser muito viva.

Em Para Sempre Interrompido, os protagonistas não são pessoas famosas contando coisas extraordinárias ou vivendo coisas muito loucas. São pessoas mais reais, vivendo um cotidiano muito próximo do nosso. Por isso, o que Elsie viveu nesse livro, o luto, a dor, a angústia, eu senti de forma profunda e crua.

A forma como a autora alternou a narrativa entre o passado de Elsie e Ben e o presente de Elsie deixou tudo ainda mais real e doloroso de se ler. Você se apega a algo que já aconteceu e que você sabe o final - que não é feliz - então, você sofre. Foi uma leitura dolorida, confesso, foi angustiante em vários momentos e me tirou lágrimas em outros vários

Favoritado porque me fez sentir, sentir muito, mesmo que, por muitos momentos, sentimentos não tão bons. Favoritado porque me fez lembrar que um livro te faz sentir.

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Uma história dolorosa sobre luto.
De um lado, uma mãe sentindo-se rejeitada pelo único filho, do outro, uma esposa que mal pode desfrutar o casamento recente.
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Ben e Elsie viveram uma paixão avassaladora e achavam que tinham todo o tempo do mundo. Infelizmente a vida provou que não, e a morte prematura de Ben virou a vida de Elsie de cabeça para baixo. Mas o luto não será o único desafio que Elsie terá de enfrentar, ela não faz ideia de como interagir com a sogra, que acabou de conhecer, enquanto lida com um forte sentimento de culpa que a corrói pouco a pouco.
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“Para Sempre Interrompido” foi o primeiro livro publicado de Taylor Jenkins Reid e o talento da autora para envolver o leitor já se mostra bem evidente nesta trama. Elsie é uma protagonista vivenciando o ápice da dor, então achei compreensível as atitudes egoístas dela. Não posso deixar de mencionar que a história apresenta personagens secundários bem interessantes e diálogos extremamente emocionantes, sério, o livro me fez chorar logo nas primeiras páginas! 🤧
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E o que eu aprendi com esta história? Que não se deve julgar a dor alheia! Não importa se você conviveu 20 anos ou 6 meses com alguém, a dor da perda será igualmente insuportável. O tempo de convivência jamais será um parâmetro para mensurar os sentimentos.

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Eu achei que não ia ser tão fisgada por essa história, mas a TJR me surpreendeu mais uma vez! Não tem o peso narrativo de Evelyn Hugo ou Daisy Jones, mas com certeza aborda dramas reais de maneira vívida. A maneira com que ela fala sobre o luto foi realista, e baqueou o suficiente para que a história se tornasse uma jornada pessoal para mim. É uma história de amor e de dor, do começo ao fim.

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Ben e Elsie estão muito felizes, pois se casaram a uma semana. Planos feitos, metas para alcançarem juntos, estão em puro êxtase de tanta felicidade por compartilharem, em suas vidas, momentos ternos do amor que sentem um pelo outro. Até que um acidente acontece e Ben é atropelado ao sair de casa, infelizmente não resiste aos ferimentos e morre no local. Sem chão, perspectivas e marido, Elsie vê tudo que eles planejaram ruir de uma só vez, restando apenas o grande vazio da solidão e o medo de não conseguir sair da espiral de dor na qual sua vida se tornou.

Mais uma vez eu tiro todos os chapéis existentes para TRJ, que livro poderoso, reflexivo e intenso! A autora soube como retratar a profundidade da dor de perder quem amamos e como pode ser difícil reconstituir-se após ter sua vida, planos, sonhos completamente devastados pelo destino. Uma narrativa dura sobre os modos de enfrentar o luto, devo dizer que esse sentimento é quase palpável durante a leitura.

Apesar do luto ser cerne principal, a obra não se torna repetitiva e faz o leitor caminhar pelos sentimentos mais crus que Elsie sente. Enganam-se aqueles que pensam que essa história se detém apenas na tristeza de perder alguém, Jenkins nos faz refletir sobre a efemeridade dos momentos importantes questionando-nos se o tempo pode mesmo medir a força e veracidade do que sentimos.

Fazendo uso de sua forma real de abordar as emoções de seus personagens, a autora nos faz chorar, sofrer, rir e principalmente emocionar com a trajetória de Ben e Elsie. Ao longo da leitura acompanhamos como eles se conheceram, apaixonaram, amaram e amadureceram nos meses anteriores ao fim.

"Para Sempre Interrompido" é um drama sobre encontrar a vida após perder tudo que dava sentido, mostrando que mesmo parecendo impossível podemos nos reeeguer, rir de novo, ser feliz outra vez sem sentir culpa por isso, pois os que partiram permanecerão vivos enquanto lembrarmos deles com amor.

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Taylor Jenkins Reid não decepciona nunca!! A forma como ela abordou o luto foi incomparável. Esse livro foi diferente de outros que li da autora e fico cada vez mais impressionada com a versatilidade dela. Acompanhar o início do relacionamento da Elsie e do Ben foi lindo, mesmo que durante vários momentos eu me perguntasse o porquê de ele ter morrido, quando na verdade essa é uma história que já aconteceu muitas vezes na realidade, é real e possível. Uma leitura que edifica e ensina, 4 de 5 estrelas com gostinho de mais!

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Linear, emotivo e sensacional!
Prende a atenção do início ao fim, conversa com o leitor de uma maneira muito sincera e ainda deixa reflexões importantes.

Não é um livro de reviravoltas ou surpresas, é um livro sobre a vida real, a dor da perda e seguir em frente. Sobre aprendermos a viver por nós mesmos.

A escrita da Taylor é maravilhosa e a gente mergulha junto com os personagens nesse mundo de amor e angustia. Na mesma medida.

PERFEITO.

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Hoje é o dia da publicação do último livro da Talor Jenkins Reid ainda inédito no Brasil e eu não poderia não trazer uma resenha de “Para sempre interrompido” para vocês, então ok, vamos lá: fazem mais de 6 dias que terminei de ler “Para sempre interrompido” e não sei se vou ser capaz de colocar no papel tudo que eu quero e senti enquanto lia o livro. Acho o mais justo começar falando e explicando que eu comecei lendo Taylor Jenkins Reid de trás para frente em uma ordem completamente fora da cronologia: a ordem de publicação dos seus livros é “Para sempre interrompido”, “Depois do Sim”, “Em outra vida, Talvez?”, “Amor(es) Verdadeiro(s)”, “Os sete maridos de Evelyn Hugo”, o conto publicado somente em formato eBook na Amazon “Evidence of the Affair”, “Daisy Jones and The Six” e “Malibu Renasce”. Eu comecei lendo justamente por “Os sete maridos de Evelyn Hugo”, pulando para “Daisy Jones and The Six” e depois voltando para “Depois do Sim”. E isso foi um erro.

Foi um erro porque, como todo autor, a escrita da Taylor desenvolveu e evoluiu durante os anos. Ler “Os sete maridos de Evelyn Hugo” e “Daisy Jones and The Six” para depois ler “Depois do Sim” foi trapaça da minha parte porque esperei demais do livro, que foi o segundo da carreira da Taylor. Estou contando isso para ilustrar meu “relacionamento” com “Para sempre interrompido”: seria o livro da Taylor que eu iria ler, mas estava controlando as expectativas porque sabia que era o 1º livro escrito por ela. Pareceu correto na minha cabeça tentar conter as expectativas pelo que tinha acontecido antes, afinal, a Taylor de 2013, ano original da publicação deste livro, obviamente não é a mesma Taylor de 2021 que escreveu “Malibu Renasce”. Peguei o livro e fui ler tentando dizer para mim mesma deixar a mente aberta, não esperar demais e aproveitar, apesar de ser um tema que eu claramente me identifico, o luto. E bem, agora que terminei, não sei se foi sábio da minha parte deixar as expectativas tão baixas porque a Taylor conseguiu algo com esse livro que eu particularmente nunca tinha visto em um livro sobre perdas: uma narrativa real, chegando até mesmo a ser cruel, mas, ainda assim, doce. Mesmo nos piores momentos da jornada de Elsie, você sente uma sensação de que está lendo algo que foi escrito com delicadeza, não para amenizar o que é realmente sofrer quando se perde alguém que se ama, mas sim porque há também amor nessa história, o que nos leva a ter certeza que o luto está diretamente proporcional a quantidade de amor investida. E eu amei este livro. Ainda doí lembrar e falar sobre, porque ele é um ciclo completo do luto, com negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. E passar por tudo isso doí.

Sem nunca ter sido muito apegada a sua família, Eleanor – ou melhor, Elsie, como gosta de ser chamada, sempre encontrou todo conforto e amor em sua melhor amiga, já como seus pais, renomados médicos, não conseguiam entender que sua filha não era uma extensão deles e tinha seus próprios sonhos e desejos. Já na faculdade, ela entende que nunca iria alcançar as expectativas dos pais e muda seu curso para biblioteconomia, e quando Ana decide se mudar para Los Angeles para perseguir a carreira de atriz, a decisão chega bastante fácil, fazendo com que a dupla saia da costa leste do país para se mudar para a costa oeste, colocando bastante distância entre seus pais. Ana, que é brasileira (!!!), é o oposto dela: enquanto a amiga sempre consegue qualquer homem que deseja, parecendo ser muito intensa, Elsie é calma, tranquila e gosta de ser assim. Vivendo para o trabalho, tendo o apartamento que decora do jeito que deseja, passeios com Ana (elas não moram juntas porque Elsie sabe que jamais daria certo) e algumas festas, a vida está boa e tranquila.

Até que no dia 1º de janeiro, depois de uma grande festa de virada de ano, Elsie vai até uma pizzaria próxima do seu apartamento pegar uma pizza para comer, já como a entrega demoraria muito. E assim, em uma noite chuvosa, sem qualquer perspectiva de grandes acontecimentos, Elsie conhece um cara que também estava esperando sua pizza. A química é instantânea e o leitor é apresentado ao melhor mocinho que poderia esperar: Ben é calmo, tranquilo, um leitor ávido e que se apaixona por Elsie na mesma intensidade que ela se apaixona por ele. Contatos são trocados e pronto, o casal está formado com essa intensidade toda, com essa química toda, com essa paixão toda.

Mas calma que eu comecei falando da trama do livro em ordem cronologia e não é assim que acontece na narrativa: de cara, nas primeiras páginas, vemos Elsie e Ben recém-casados no mês de maio, em uma conversa corriqueira no sofá do apartamento dela (no qual vão morar) e ela decide que quer comer um tipo específico de sucrilho que nem é popular no Brasil, e Ben, sendo o doce que é, decide que vai comprar para a esposa. Ele pega a bicicleta, se despede com um beijo e sai do apartamento. E é isso. Ele nunca mais volta.

Depois de uma espera que considera excessiva e ligações para o celular do marido, Elsie escuta barulho de sirenes e desce desesperada, vendo a cena que ela (e o leitor) não queriam ver: a bicicleta retorcida de Ben embaixo das rodas de um caminhão, com sucrilhos pelo chão. A reação de Elsie é a mesma de qualquer pessoa que acaba de se ver em uma situação dessas: ela não entende, não acredite e se desespera, tudo ao mesmo tempo. Elsie escuta a noticia que ninguém está preparado para ouvir e o leitor sofre com a personagem. Realmente sofre. Nada parece fazer sentido, nada faz sentido – e é assim que ela é levada por um policial ao hospital, que a pergunta se deveria ligar para alguém. A resposta é óbvia: Ana. Mas, para sua surpresa, uma mulher entra no lugar chorando, claramente afetada pela mesma morte que está destruindo Elsie: sua sogra, Susan, a qual nem ao menos foi apresentada oficialmente.

Porque sim, elas não foram apresentadas: Ben e Elsie se conheceram no 1º dia do ano, passaram 5 semanas em um romance intenso, decidiram morar juntos e em maio eles casaram praticamente fugidos, somente os 2, e pouco mais de uma semana depois, Ben morre. E o leitor fica confuso porque entende que Ben e Elsie estavam fugindo do típico romance clássico, mas Ben, que sempre pareceu (e disse ser) bastante apegado a mãe, estava escondendo o romance dela – então o que estava acontecendo aqui? Por que ele iria esconder algo assim, uma parte tão grande de sua vida? A resposta vem na narrativa e é mais mundana do que esperávamos: não há uma trama de suspense ou uma tentativa de enganar Susan ou Elsie. Há somente a vida. E é a vida que continua guiando o que vai acontecer as personagens.

Continuamos divididos entre ler e entender como todo relacionamento perfeito de Elsie e Ben aconteceu (e também entendemos o que estava acontecendo com Susan e o que ela já estava passando em sua vida) com a colisão forte que é o primeiro encontro das duas mulheres em luto: Elsie está arrasada, basicamente em choque de saber que perdeu o amor de sua vida, enquanto Susan está com raiva de descobrir que o filho escondeu uma esposa pela qual estava profundamente apaixonado. Claro que isso não termina bem, e claro que Elsie toma as atitudes que tomou: a falta de energia e força está mais presente em sua vida do que a raiva.

Susan é uma personagem que é muito, muito forte e vai sendo construída a medida que a narrativa vai sendo apresentada. Não espere gostar dela em sua primeira aparição porque ela está desesperada, em choque, nervosa com a morte do filho único. Não espere gostar dela na sua segunda aparição quando está tomada pela dor, raiva e ressentimento por entender que o filho estava escondendo Elsie dela e decide que quer as coisas do seu jeito, mesmo Elsie falando que não deveriam ser assim. Não espere gostar dela nem em sua terceira aparição, quando ela enfim entende que foi grosseira com a nora que não conhecia e reaparece pedindo desculpas. O gostar pela Susan é construído em grande parte do livro, a medida que o luto de Elsie vai crescendo e a forma como ela começa a lidar com tudo que sente.

Elsie, na contramão, está lutando para simplesmente manter a cabeça fora da água e conseguir respirar. A dor da personagem está lá, latejando, pulsando, lembrando que ela tem uma ferida aberta que não pode ser simplesmente ignorada. Elsie vai se tornando amarga, má, grosseira, todas as coisas que quem sofre usa para transforma sua dor e colocar para fora. Eu sei que quem convive com alguém que está passando por essa dor tamanha não tem obrigação de aguentar esse tipo de coisa, mas, infelizmente, algumas dores precisam ser sentidas, e são sentimentos venenosos, capazes de destruírem relacionamentos. Ver a personagem entender que está sendo mesquinha até mesmo com sua melhor amiga é difícil de ler, realmente difícil, mas faz sentido dentro do que ela está passando. Não estou dando carta branca para quem sofre fazer o que quiser e ser maldoso da forma como quiser, mas estou afirmando que uma pessoa pode ser maldosa e ruim em um momento aonde dói, dói tudo, dói muito, e depois entender o quão horrível estava sendo.

Além de Elsie, Ana e Susan, temos outro personagem que ajuda diretamente na condução da narração: trabalhando como bibliotecária, Elsie conhece um velhinho chamado George Callahan, que termina conhecendo Ben e fazendo parte de muitas passagens na vida de Elsie, tentando ajudar da forma com seus quase noventa anos de idade. A medida que os meses vão passando, a dor da personagem vai se modificando, transformando-se em outros sentimentos tão intensos quanto, e muitas escolhas são feitas, até mesmo as mais estúpidas – eu também iria rir se fosse você, Sr. Callahan (quando você ler, você vai entender). Acho que foi uma das coisas que mais gostei no livro foi a forma como os meses se passam e, de certa forma, tudo muda e tudo continua exatamente estático, no mesmo lugar, com Elsie tentando sobreviver aquele caos que se instalou em seu peito.

Em duas passagens eu tive MUITO medo que a narrativa fossem pelo caminho “mais fácil” e menos doloroso, mas, para minha surpresa, mesmo sendo seu primeiro livro, Taylor mostrou porque ela é tão boa em seus livros: algumas vezes o menos difícil não acontece (e isso está presente em seus livros) e, assim como os personagens, nós, na vida real, somos obrigados a lidar com aquelas situações. Elsie passa por toda dor e todo processo de luto como falei no começo desta resenha, e leva o leitor com ela, mostrando que há sim, doçura e amor em momentos difíceis, em situações desertas, no desespero: por que se ela não tivesse amando tanto Ben, ela não estaria sofrendo tanto. O luto, a raiva, o desespero, tudo isso faz parte da jornada dela e de quem a acompanha, de um jeito que marca e no leitor. E sim, eu, que tanto falo que não gosto de chorar em diversas resenhas, confesso que chorei aqui mais de uma vez – e uma delas foi com a Susan no velório do filho. E, no final, você vai sentir que seguiu uma jornada que teve o final que era o que podemos esperar da vida de quem sobrevive, de um jeito agridoce e honesto.

“Para sempre interrompido” se tornou um dos meus livros favoritos da Taylor, e uma altura dessas eu nem sei qual é meu favorito mais, sinceramente. Pensei em dizer que era “Os sete maridos de Evelyn Hugo”, mas me lembro da dor que “Para sempre interrompido” me causou, e acho que é ele. Eu sei que o enredo do livro pode parecer, a primeira vista, não ser o tema favorito de quem me lê, mas nem todos livros são sobre amores que duram a vida inteira ou o tipo de final feliz que esperamos, assim como a vida não é. E justamente por não podemos escolher o final que vamos ter, que precisamos pensar que sim, alguns “para sempre” são interrompidos. E nós vamos sobreviver. Mesmo que nunca mais sejamos iguais.

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Aqui estou eu falando sobre mais um livro da Taylor Jenkins Reid, ler essa mulher se tornou algo completamente viciante, não posso saber de um livro novo dela disponível que se eu tiver oportunidade eu irei com toda certeza ler. Para Sempre Interrompido é o livro de estreia da autora, pois é, foi lançado depois de muitos outros livros dela aqui no Brasil, depois de ter lido os livros mais recentes e mais maduros dela, seria até errado julgar esse a partir do que já li dela.

Nesse livro já perceptível, que a Taylor se tornaria uma grande autora que entregaria histórias que encantariam muita gente, a escrita dela é fluida e envolvente, o desenvolvimento da história é bom, sempre intercalando entre o presente e o passado, com os acontecimentos do passado trazendo sentido de forma muito eficiente para o acontecimentos do presente.

Elsie é uma personagem interessante, em certos momentos ela pode até ser irritante pela forma exagerada que ela lida/reage com as coisas, mas, com o passar da história é possível perceber como algumas de suas relações a tornaram tão insegura, e como a perda de Ben que era seu porto seguro, o lugar que não havia dúvidas a afetaram tão intensamente. Ana sem dúvidas deveria ser canonizada, ela sempre está lá para Elsie, uma amizade sincera e verdadeira, mesmo sendo tratada absurdamente mal pela amiga, ela sempre busca ser empática e entender o sofrimento de Elsie. Por fim temos Susan, mãe de Ben e sogra de Elsie, gostei bastante da personagem e de como ela foi aproveitada e da sua importância para dar desenvolvimento a história.

Esse não é o melhor livro da Taylor, mas, passa bem longe de ser um livro ruim, ele não é perfeito, algumas coisas não me agradaram, mas, encontrei nele tudo o que mais amo nos livros dela, personagens cativantes, um plot interessante e um bom desenvolvimento de história. Depois desse livro não há mais como negar que a Taylor é uma das minhas autoras favoritas, mal posso esperar para ler mais uma obra dela.

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No livro conhecemos Elsie Potter Ross, recém-casada com Ben Ross. Ambos viviam uma vida tranquila e cheia de amor, quando Ben sofre um acidente fatal. Devastada, Elsie tenta se recuperar da tragédia e enfrentar a dor da perda do marido. No livro, a autora intercala passado e presente, nos contando como Elsie está lidando com o luto no presente e, no passado, como ela e Ben se conheceram e se apaixonaram.

Agora entendo todo o hype pela autora, a sua escrita é maravilhosa. Super gostosa de ler. Você vai lendo página após página e quando se dá conta já está no final do livro. Porém, no livro ela usa alguns clichês que eu não gosto muito, por isso não avaliei com 5 estrelas esse livro. O primeiro é o romance arrebatador, aquele em que os personagens se apaixonam perdidamente um pelo outro em pouquíssimo tempo. Desde o momento em que se conhecem até o casamento, se passam apenas 6 meses. Eu sei que esse tipo de coisa pode acontecer na vida real, mas as possibilidades são baixas. O segundo clichê é do cara diferentão. Ben Ross é lindo, fofo, engraçado e com uma personalidade extrovertida e peculiar. Todos somos seres humanos e seres imperfeitos, porém Ben, não. Pelo menos, a autora não apresentou nenhum defeito. Isso tirou um pouco da realidade da história, pelo menos para mim.

Tirando esses dois pontos, achei que a autora desenvolveu muito bem o luto pela qual a personagem principal passa. Momentos de desespero, raiva, inconformismo e tristeza foram muito bem desenvolvidos. Apesar dos pontos levantados, eu gostei sim do livro, acho uma ótima opção para quem ama livros de romance.

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Agradeço ao NetGalley e à Paralela pela cópia digital em troca de minha opinião honesta.

Este livro intercala o presente e o passado da protagonista. Vemos então como ela está lidando com o luto e como ela conheceu e como foi seu relacionamento com Ben. Fica o aviso que o livro trata de luto, se for um assunto sensível para você, talvez seja melhor não ler.

Achei o casal fofo, mas achei o relacionamento deles muito instalove e não me apaixonei por nenhum dos dois. Achei tudo muito corrido e não consegui tanto me apegar a eles. O que me cativou mais foi a parte do presente, que apesar de sofrida é muito bonita.

O que mais me interessou no livro foi o luto da Elsie, em especial sua relação com Susan e como ela se desenvolve. No começo parece que a Susan será uma antagonista, porém amei como ela foi desenvolvida e como as duas se apoiam nesse momento tão difícil. Gostei muito do final das duas envolvendo a biblioteca.

Outros personagens relevantes para a trama são Ana, a melhor amiga (brasileira!) da Elsie e o sr. Callahan. Gostaria de ter um fechamento melhor para a história dos dois, principalmente sobre o relacionamento da Ana e se Elsie conseguiu de fato ajudar o sr. Callahan.

Foi o primeiro livro publicado pela autora e tendo lido outros livros dela deu para perceber como a escrita dela evoluiu, embora não tenha achado ruim aqui. Não entrou pro meu top livros da autora, mas ainda assim achei bom e com certeza vale a leitura.

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Para Sempre interrompido é o livro de estreia da Taylor, então se assim como eu você começou pelos hypados, entenda que aqui a ambientação está para personagens mais gente como a gente assim como é em Amor(es) Verdadeiro(s) , Em outra vida, Talvez? e Depois do sim , mas Se você é leitor assíduo do Every little book você já sabe que nesse blog , você já sabe que eu vou ler toda e qualquer coisa que a Taylor lançar, então de antemão adianto que eu amei essa história como todos os outros títulos já resenhados aqui. O que precisamos ter em mente é que apesar desse livro ter chego no Brasil em 2021 ele foi originalmente escrito em 2013 então a maneira de narrar é um pouco diferente dos tão aclamados Os sete maridos de Evelyn Hugo, Daisy Jones and the six e Malibu Renasce, mas ainda sim é maravilhoso..

As primeiras páginas já nos faz pensar EITA como é que se começa uma história assim? Se Ben vai morrer na "página 05" como é que ela vai conseguir nos manter nessa leitura até o fim? Sim a Taylor faz, ela narra a história de uma casal comum, o senso de vida real é muito palpável,. Ben e Elsie nos convence que é possível viver um amor tão intensamente, como se o felizes para sempre fosse possível mas então somos obrigados a enfrentar a fatalidade de um acidente e esse amor por diversas vezes vai esbarra em questões tão burocráticas e tristes que vai nos deixar pensativos por dias.

"Durante a vida acontecem coisas que jamais poderíamos imaginar.Mas o tempo vai passando e te mudando e aí os próprios tempos mudam, e quando você vê está vivendo uma vida que nunca pensou que fosse possível."

Alerta de pegue o lencinho! Mais importante do que contar o que acontece, é contar como acontece e é nos pequenos detalhe s das memorias que Elsie revisita, e de todos que tiveram uma breve relação com o Ben que nos apaixonamos por um personagem que conhecemos por menos de 10 páginas. Quando uma relação é brutalmente rompida,as pessoas que sobram constroem novas versões de si, de quem eram e das histórias que deixarão de viver.

"Precisamos aprender a rir das pequenas coisas.Por mais que a pessoa seja forte,inteligente ou durona, o mundo sempre encontra uma forma de jogar a gente pra baixo e , quando isso acontece, a única que é possível fazer é aguentar firme."

Todos os personagens secundários são como de costume nas história da Taylor fundamentais para a veracidade de uma história que fica sempre difícil de acreditar que seja fictícia. Dá mesma maneira que Elsie tem sua vida mudada ao ir comprar pizza, onde acaba encontrando seu grande amor, o destino faz ela estar seis meses depois casada, com menos de 15 dias depois de casada está viúva; entre acontecimentos repentinos e recordações banais e lindas da mesma maneira acontece o encontro entre uma mãe que perdeu o filho e a noiva/esposa que essa mãe se quer chegou a conhecer nos vai fazer viver uma montanha russa, como se parte do luto também fosse nosso.

Retomando minha pergunta lá do começo essa narrativa nos prende porque não é sobre ma história de amor, mas sim sobre como sobreviver após experienciar tal amor, o livro conta o processo de cura da dor de perder alguém e o quanto é difícil perceber que o mundo continuar a girar, as pessoas continuam sorrir e viver independe do seu mundo estar colapsando.

Durante as primeiras semanas após a morte do Ben a narrativa nos faz ficar tão envolvida que parece que somos uma especie de sombra da protagonista, ela vai pra sala , você se imagina lá, ela deita na cama e sente o cheiro dele no travesseiro e você escuta seu próprio coração rachar , eu não sie como a Taylor faz isso, mas essa é uma leitura perfeita para quem ama se imaginar parte da história; talvez parte do encanto que eu sempre encontro nas narrativas da Taylor Jenkins seja facilidade e naturalidade que ela tem em construir diálogos, todas as conversas parecem muito reais e as vezes até com uma certa subjetividade que a nos convencer de quanto os personagens são humanos.

"[...] só porque durou menos do que deveria, não significa que não aconteceu, simplesmente só durou menos do que deveria, só isso, você precisa se perdoar[...] seu casamento durou 9 dias e isso não diz nada sobre o quanto você era apaixonada por ele."

Os capítulos são intercalados entre as memorias dos momentos vividos com o Ben e da vida agora sem ele, o caminho árduo de descobrir quem o marido era como filho e mostrar a mãe do Ben o quanto o filho dela foi um excelente marido (mesmo que por pouco tempo). Elsie enquanto tenta entender a relação da sogra com o Ben, revisita sua conturbada relação com os pais (e aqui prepare se para odiá-los) e sua profunda amizade com Ana, que faz o papel da melhor amiga brilhantemente. [Resenha completa no blog Every Little Book]

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Quando peguei esse livro, já imaginava que ia sofrer. Primeiro porque é a Taylor escrevendo, segundo, por conta do tema do livro.

Elsie e Ben viveram um amor avassalador. Sabe quando você conhece uma pessoa e tudo é lindo e intenso? Um dia poderia equivaler a um mês ou um ano. Era isso o que sentiam, provaram e viveram. Seis meses. Esse foi o tempo que eles tiveram juntos antes que Ben falecesse em um acidente pouco depois de uma semana de casado. Agora Elsie tem apenas o vazio, uma casa repleta de itens do seu falecido marido e seus próprios cacos para juntar.

Não é fácil ler um livro que corre pelo luto de um amor interrompido. A dor de Elsie é cruel, ainda mais ter que vê-la o tempo todo na defensiva para provar que o seu relacionamento com Ben, mesmo que curto, havia sido verdadeiro. Ela não tem nem sua certidão de casamento ainda e não havia conhecido a mãe dele. Mas eles se amaram e tê-lo arrancado de si era devastador.

O livro intercala entre passado e presente. Ao mesmo tempo que vamos passando pelos dias de profundeza que a Elsie passa no pós acidente, temos a retrospectiva onde possamos conhecer o Ben. E, nesse ponto, eu não sei se quero bater ou abraçar a autora por me fazer amar um personagem de tal forma, mesmo sabendo que ele morreu. Era doloroso ver aquele Ben alegre, amoroso, romântico e de bem com a vida e depois ter jogado em nossa cara que ele não estava mais aqui.

Eu me senti mais a Elsie do que imaginei que poderia e isso dói. É com um aperto no peito que escrevo essa resenha, mas preciso focar também na importância do processo de cura. Não só da protagonista, mas da mãe do Ben, que é um ponto importantíssimo no enredo.

Para sempre interrompido não é um livro fácil. Vai doer, talvez até te dilacerar - a Taylor Jenkins tem o poder para essas coisas. Contudo, você também vai poder aprender a respirar novamente, um passo de cada vez, respeitando seu processo e entendendo que há amores explosivos, mas que podem não ser eternos. E que, apesar das interrupções da vida e do que o futuro nos reserva, a gente volta a caminhar, mesmo recolhendo pedaço por pedaço.

"Gosto de pensar que você e Ben foram assim - ela continua. - Tiveram um fim abrupto, mas no pouco tempo que estiveram juntos, viveram uma paixão que valeu por uma vida inteira."

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Mais uma vez a autora nós traz uma história tão real e humana. Durante a leitura me identifiquei por diversas vezes com a personagem principal Elise, e não pude deixar de gostar também da Susan.

Pontos: durante a leitura do e-book, encontrei pontuações fora do contexto, palavras separadas por hífen sem necessidade, sem parágrafos.

Fora isso, foi uma leitura bem densa e com um misto de sentimentos!

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