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E a continuação deu uma desandada, preso em clichês e deixando a impressão de que Kate Rose Pool estava tentando agradar e não consegue dar rumo para o plot.
A história se perde bastante em diálogos construídos de maneira clichê e em personagens rasos.

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Eu gostei bastante da leitura de O domínio das sombras .
O livro tem boas qualidades, uma construção de mundo bem interessante, contudo, continuo achando que o enredo da série como um todo continua aquém do seu potencial. Eu não me senti atraída pelo enredo nesse volume como aconteceu no primeiro, e isso afetou a experiência de leitura. Achei os temas discutidos apropriados para a faixa etária do material, e a narrativa fluiu bem, e só..
Ele seria uma boa introdução para jovens iniciantes em leituras de fantasia, mas não sei se agradaria os fãs mais empenhados do gênero, porque certos personagens e enredos secundários ainda precisam de melhor desenvolvimento.

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O livro é muito bom foi uma surpresa, super recomendo, agora quero um físico na estante. Se querer uma leitura rápida, esse é o livro.

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Então, temos 5 personagens principais que, apesar de a sinopse dizer que "cinco jovens lutam para adiar o fim do mundo, forças poderosas se unem para derrubá-los", bom, não é bem assim.

Sim, eles estão lutando e sim, alguns deles estão querendo salvar o mundo, mas só quem está interessado em salvar o mundo, no momento são Jude e Anton.

"Guardião ou não, Jude ficaria. Aceitaria o que a Ordem decidisse, porque nada era mais importante para ele do que seu dever. Nem mesmo o Último Profeta."

Os outros estão em busca de algo para benefício próprio. Beru não quer mais viver, não aguenta mais que sua irmã mate outras pessoas para que ela viva, e junto com Hector, que agora é como Beru, vão à procura de um fim para sua vida, ou a forma que vivem. Nesta busca eles vão se apaixonar, ou acham que estão apaixonados já que seu sangue e seus sentimentos estão ligados. Eu espero que realmente um sentimento cresça entre os dois e que nenhum deles torne a morrer!

"Ele era Jude Weatherbourne, o Guardião da Palavra, Capitão da Guarda Paladina. Um garoto com um coração no peito e uma espada na mão."

Tudo o que Ephyra quer é salvar a sua irmã. Todas as suas ações, sendo certas ou erradas, boas ou más, são para salvar Beru da morte e em nome desse desespero desmedido, vai atrás de algo que jamais foi encontrado.

E temos ainda Hassan, rei deposto de Nazirah. Ele luta em prol dele mesmo. Quer recuperar seu reino. Age em nome dos súditos, mas parece que nunca faz nada certo, além de não ser muito confiável. Parece um menino mimado. Não cresce. Não desenvolve. as vezes tem algumas atitudes legais, mas na maioria das vezes erra. E erra feio!

"Os Profetas são a única coisa em que sempre acreditei. Minha fé é tudo que tenho. A única certeza da minha vida quando eu me sentia incerto em relação a todo o resto. E eu… eu… não sei como seguir em frente sem fé. Não sei como recuperá-la."

Claro que algo difícil de encontrar é algo capaz de destruir o mundo né? De libertar um monstro a muito adormecido que agora só quer destruição e vingança.


O livro é dividido em capítulos e cada capítulo pertence a um personagem. Então acompanhamos todos eles, cada um em sua busca, com seus dramas. Até que vemos todos reunidos e isso não é nada bom!

Claro que já se encontraram em algum momento desde o livro anterior e isso faz com que eles não confiem uns nos outros, mas este encontro irá mostrar que precisarão aprender a confiar se quiserem impedir a era da escuridão que se aproxima.

Claro que temos alguns casais que podem ou não vir a de fato, se tornar casais:

Hassan e Khepri estavam se conhecendo e seu relacionamento evoluindo, mas eu não gosto dele e não confio nela, me parece artificial demais, forçado demais e ele age feito uma criança junto dela.

Beru e Hector que começaram como inimigos, acabaram se tornando amigos e agora estão apaixonados, sem saber se esse amor é natural ou culpa da situação deles. Gosto dos dois juntos e espero que dê certo.

Ephyra e Illya (irmão de Anton) são outros que ainda vejo como uma incógnita, se odeiam mas a química e atração entre eles é inegável. O relacionamento deles vinha crescendo e mesmo ele sendo um manipulador mentiroso, estou torcendo para que suas mentiras ajudem Ephyra e Beru agora.

E o casal mais difícil até agora, Jude e Anton. Eles não conseguem se acertar mesmo estando na cara que se amam. Anton é o profeta, destinado a salvar o mundo e Jude é o protetor dele, são muitos conflitos e muita coisa a superar se eles realmente quiserem um futuro juntos, se sobreviverem!

"— Não — rebateu Anton, os olhos escuros brilhando, desafiadores. — Ou vocês acham que ele é o Guardião da Palavra ou acham que não é. Mas isso não muda o que eu já sei. Eu preciso de você."

Ufa! Tem coisa demais acontecendo e eu confesso que no início achei tudo muito confuso, mas depois de pegar o ritmo da leitura, ela flui que é uma beleza! Amei a leitura e espero que o último livro da trilogia não demore muito, pois o final deste foi de deixar qualquer um morto de curiosidade!

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“O que eu acabei de ler aqui?”, foi a pergunta que eu me fiz assim que terminei de ler “O domínio das sombras”, o 2º livro da trilogia “A Era da Escuridão”, que foi a minha fantasia favorita do ano passado. Mas calma que eu vou tentar explicar porque pensei isso sem dar qualquer spoiler da trama – e vai ser difícil porque sinto que quase toda e qualquer coisa que eu mencionar será um grande de um spoiler, mas, vamos lá: se você não leu minha resenha do 1º livro, pode clicar AQUI e ler sem medo porque não dei spoiler algum.

Vamos começar a falar da trama pela mitologia que a autora já vem pavimentando desde o 1º livro, que aqui continua em expansão, mas de forma coesa e que faz total sentido para continuar guiando os personagens para seus papéis na chegada da fatídica era da escuridão, e preciso deixar claro algo que já falei na minha resenha anterior: não temos narradores confiáveis aqui, e justamente por termos isso e estabelecermos como verdade, já estamos esperando reviravoltas – mas, sinceramente, eu nunca tinha visto uma reviravolta na mitologia como foi criado aqui. E fez total, mas total sentido. Absoluto sentido. Mas ok, vou dar um passo para trás antes de chegar a falar sobre a surpresa desse livro (sem spoilers, prometo!).

Novamente estamos acompanhando Hassan, Ephyra, Jude, Anton e Beru, quase todos separados, com seus pontos de vistas completamente distintos e complexos. Por mais que o grande trunfo desta trilogia seja sim, a ambientação e a mitologia que trazem um grande frescor ao gênero fantasia, há ainda que se dar os créditos aos personagens que são sim, falhos, confusos, desesperados para alcançarem seus objetivos – tão desesperados que farão de tudo para conquistar o que querem. E, algumas vezes, eles só querem um ao outro, como é caso das irmãs Ephyra e Beru, que são, de longe, minhas personagens favoritas pela construção do relacionamento delas.

Mesmo fisicamente distantes, as duas ainda pensam uma na outra, e por mais que Beru esteja magoada com Ephyra, ela entende que a irmã tentou lhe proteger a vida inteira mesmo a um custo altíssimo até mesmo para si própria. A garota está tentando viver o que pode com o tempo que lhe resta, acreditando realmente está destinada a morrer, enquanto Ephyra novamente volta a tentar salvar Beru, se envolvendo com novas personagens que se tornaram meu núcleo favorito da leitura (Hadiza, estou olhando para você e, claro, mulheres sendo badass e chutando bundas: é pra isso que estou aqui). Como todo leitor pode presumir, é obvio que em algum ponto a narrativa das duas irá se cruzar novamente e você fica torcendo para acontecer logo porque elas duas valem a pena se resolverem. Sério, você quer torcer por essas personagens sim.

Jude e Anton são os únicos personagens do núcleo principal que estão fisicamente juntos, mas, apesar de estarem juntos fisicamente, os dois prefeririam não estar e aqui temos a melhor construção de relacionamento durante a série: enquanto as irmãs Ephyra e Beru obviamente já se conhecem e se amam, Jude e Anton estão aprendendo mais sobre quem são, sobre o que esperam daquela guerra que estão entrando, e, principalmente o que esperam um do outro. E você shippa os dois. Ah, você shippa os dois, pode acreditar que você shippa e shippa muito e shippa forte. E eu não vou dar spoiler nenhum sobre o atual status do relacionamento dos dois, só vou ficar aqui, querendo logo ler o terceiro livro e poder shippar mais ainda.

E, para completar, temos Hassan, que foi, de longe, o pior núcleo dessa leitura, o que foi meio decepcionante para mim. Eu gosto do personagens, mas, ao mesmo tempo que ele parece que já descobriu quem é, ele fica procurando motivos para duvidar justamente de quem é, atrasando a sua vingança que eu quero que venha pra ontem porque a pessoa que o traiu foi demais para minha cabeça – e, principalmente, como o traiu. A trama dele no 1º livro até a conclusão foi uma grande e dolorosa construção para se ler, então aqui parece que o personagem ficou mais estagnado envolvido em seus desejos e pouca execução. Vamos ver no próximo livro.

É assim como você sabe que as irmãs Ephyra e Beru vão se encontrar, você entende que todos personagens vão terminar se encontrando provavelmente antes do final da narrativa porque os destinos deles estão entrelaçados. A crescente e a procura deles por descobrir como evitar o que está vindo para eles é gigantesca, mas, ao mesmo tempo, parece que eles estão longe demais para simplesmente se esbarrarem, o que não faria sentido nenhum (também temos um mapa no livro guiando o leitor para entender as distâncias entre os núcleos dos personagens). Claro que toda jornada aqui é para chegar nesse ponto, e, se lembrem, este é um livro de transição entre a apresentação do enredo (1ª livro) e a conclusão (3º livro, chamado “Into the Dying Light”, já publicado lá fora). Como isso, eu te afirmo com todas letras que a narrativa não decepciona e entrega tudo que você já espera depois de “A Era da Escuridão”: você sabe que o perigo está ali e você sabe que esses personagens têm um papel naquela escuridão crescente, o que é realmente bom de se apresentar.

E lembra que eu comecei esta resenha com uma pergunta? Pois bem, eu a fiz porque esse livro me perdeu um pouco no começo da narrativa porque temos, de cara, uma grande surpresa em um dos núcleos, e foi uma surpresa que eu confesso que não gostei a princípio porque eu gosto da ideia do perigo e da possibilidade de que todos personagens estão em perigo, prestes a morrerem. Essa surpresa me tirou um tanto de ânimo de leitura por uma parte do livro, e quando eu enfim “aceitei” o que estava acontecendo ali (e acreditei que aquilo estava acontecendo por motivos de romance), veio a grande reviravolta no final que fez todo, mas todo sentido do motivo pelo qual está “surpresa” estava acontecendo – e que está ligada diretamente a reviravolta da mitologia que eu falei no começo desta resenha. É tão simples e brilhante ao mesmo tempo que fica difícil comentar sem entregar alguma coisa da trama, então eu só peço que você que me lê, confie em mim e dê uma chance a essa trilogia porque ela merece, merece muito mesmo, ser lida e adorada, porque por mais que a escuridão esteja chegando, você a quer presenciar em uma história de fantasia tão bem construída e ambientada que lhe dá vontade de participar daquela aventura. Mais uma vez, pode confiar em mim – mas não nos personagens desta série.

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O Domínio das Sombras é um livro de fantasia segundo volume da série Era das Trevas, o primeiro já resenhado se chama A Era da Escuridão, que foi escrito pela autora Katy Rose Pool, corresponde a Companhia das Letras do selo da Editora Suma. Eu recebi esse livro em parceria com a editora mais algumas cartas e o livro anterior. Quando eu fiz a resenha no blog do primeiro livro, a editora repostou.

"Aceitaria o que a Ordem decidisse, porque nada era mais importante para ele do que seu dever. Nem mesmo o Último Profeta." p.86

Esse livro contém: um mapa, é divido em partes e capítulos com os nomes dos personagens/numerados e possui agradecimentos. Capista: Mallory Grigg, Ilustração de capa: Jim Tierney, Mapa: Maxine Plasse. Preparação: João Pedroso, Revisão: Natália Mori Marques e Maitê Acunzo.

"O homem caiu no chão enquanto a marca pálida de uma mão brilhava em sua pele." p.266

Essa obra nesse segundo volume fica mais sombria, é sobre cinco jovens que vão numa jornada em busca de adiar o fim do mundo, com uniam de forças para ajudá-los. O personagens são: Ephyra, Beru, Jude, Anton, Hector e Nazirah. Envolvendo relacionando com o primeiro livro a Era da Escuridão virá o fim do mundo. Esse livro possui ótimos plots, essa fantasia continua falando sobre profeta, reino. maldição, luz e escuridão.

"(...) A Era da Escuridão está chegando e...somos nós que a provocamos." p.78

Eu gostei de ler esse livro, fiquei muito curiosa para ler o último livro que fecha a trilogia mas não foi lançado. Esse livro está disponível na Amazon, no site da Editora e em outros sites virtuais (acho que também deve ter em lojas físicas). Quero finalizar agradecendo a Editora Suma pelo envio dos exemplares, eu pretendo ler o último volume. Essa experiência lendo essa série está ótima e eu indico.

"- Você não acredita nisso. Isso é blasfêmia contra os Profetas. Eles escolheram você." p.63

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Por muito tempo os profetas guiaram a humanidade com suas visões do futuro transformadas em profecias. Agora, 100 anos depois do desaparecimento dos profetas, uma última profecia está para ser realizada. Ephyra, Beru e Hassan estão mais envolvidos do que pensam com a chegada da Era da Escuridão, enquanto Jude e Anton, mais do que nunca, acham que sabem muito bem do papel que precisam desempenhar para que nada disso aconteça.

A Era da Escuridão espreita… e, quando a luz e a escuridão se chocam, tem início o fim do mundo.

O Domínio das Sombras traz a continuação da história iniciada em A Era da Escuridão e posso dizer que ele consegue ser melhor do que o livro anterior. Até mais ou menos 70% eu estava gostando bastante e achando que a história tinha um futuro muito promissor, porém, infelizmente, os últimos 30% desandaram bastante para mim.

Uma das coisas que mais me pegou, e que ainda estou tentando entender, é o porquê dos personagens entregarem as coisas de mãos beijadas para os vilões, sem o mínimo esforço para tentar impedir eles. Os vilões nem precisam ter tanto trabalho pra destruidor o mundo, fiquem a vontade. Isso me passou muito a sensação de conveniência de plot e falta de um desenvolvimento melhor.

Sobre os personagens, eu reclamei do Hassan no primeiro livro e vou reclamar de novo porque nossa, que personagem chato. Parece que tem 13 anos e só quer saber de reclamar e do par romântico dele. É um personagem avulso demais quando você pega ali o quadro com todos os personagens.

A Ephyra começou com um plot muito bom, ela estava seguindo ali o propósito que vinha seguindo desde o primeiro livro, mas acho que as coisas acabaram se perdendo um pouco em um determinado ponto. Já a Beru, apesar de aparentemente ser importante em algum momento, não consegue mesmo me conquistar e não podia me importar menos.

O Jude e o Anton seguem carregando essa história nas costas. São os únicos que para mim tem algum desenvolvimento de verdade ao longo da série e que fazem alguma coisa, apesar do fiasco no final. Se eu ainda estou aqui é por eles.

Apesar de ser melhor do que o primeiro livro, O Domínio das Sombras acaba perdendo o bom desenvolvimento que conseguiu adquirir em relação ao primeiro, voltando a ser um grande novela teen.

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Eu absolutamente amo essa história!

Se eu já tinha gostado de A era da escuridão, O domínio das sombras veio para mostrar que o volume anterior era (literalmente) apenas o começo. Neste segundo volume, a história ganha ainda mais profundidade, ação, caos, amor e desenvolvimentos maravilhosos para todos os personagens.

Eu amo a dinâmica dessa autora, pois a maioria dos capítulos são bem curtos, o que torna a leitura muito mais rápida e instigante, ainda mais com tudo que acontece aqui. Normalmente o segundo volume de um trilogia serve mais para preparar o terreno do que vem na conclusão, e aqui não é diferente, mas você não fica com essa sensação durante a leitura, porque é tudo muito bem desenvolvido e com ações muito boas.

Eu nem sei o que esperar da conclusão dessa trilogia, mas sei que vem muito sofrimento e espero que ao menos um pouco de beijo e amor desses personagens que me ganharam de corpo e alma.

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