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Eu não canso de me surpreender com a flexibilidade do Stephen King de escrever histórias diferentes. Achei que tinha entendido para onde ele estava me levando com o persoangem só para ser surpreendida mais de uma vez, com um final particularmente muito bom.

"Billy Summers" já nasceu um clássico e confirma a maestria do autor em contar histórias envolventes. Como fã declarada do rei, não é surpresa que eu tenha amado e já adianto que, em minha humilde opinião, ele entregou uma obra que se destaca em sua já extensa bibliografia.
O enredo segue "Severino Verão" (gostou do apelido carinhoso?): um assassino de aluguel com um código de ética peculiar, que decide realizar seu último trabalho. Billy é, sem dúvida, um dos pontos altos. King criou um protagonista complexo e cativante, explorando suas nuances morais e psicológicas de maneira fascinante. A habilidade em desenvolver personagens profundos já é conhecida, a quantidade de suas criações que estão marcadas na história da literatura mundial é extensa, mas com Billy ele se superou: não precisou de muitas páginas para que uma conexão genuína fosse criada. Adorei desde o primeiro momento.
A trama é habilmente tecida com elementos de muita ação, mistério e uma dose calculada de violência. King não poupa esforços em criar situações inusitadas e inteligentes, mantendo o leitor constantemente intrigado e ansioso pelo próximo capítulo. A ambientação é rica em detalhes, transportando-nos para os cenários em que a narrativa se desenrola.
O que torna "Billy Summers" ainda mais especial é que pode ser uma excelente introdução ao universo do autor, pois não contém spoilers significativos de outras obras, permitindo que os iniciantes desfrutem plenamente da experiência sem se preocupar com referências cruzadas do famoso Kingverso.
A escrita de King permanece afiada, e sua capacidade de criar tensão é impecável, mantendo o leitor ansioso por cada virada de página.
Sou suspeita para falar, mas Billy Summers é só mais uma prova do talento inigualável de Stephen King. Com personagens intrigantes, uma trama envolvente e a garantia de uma leitura eletrizante, esta obra se destaca como uma adição essencial à biblioteca de qualquer fã do autor e, ao mesmo tempo, oferece uma entrada convidativa para aqueles que estão prestes a embarcar na jornada literária única de Stephen King.

Foi meu primeiro contato com a escrita do King, e achei que foi um ótimo início, embora a escrita seja bem prolixa, a construção de personagens dele é ímpar, o que motiva a leitura até o fim.
Relacionar a história de volta ao passado, com o ato libertador de colocar em palavras, através da escrita de um livro, foi ótimo.
Camadas de densidade de cada personagem que vai aparecendo, até culminar em transferir talvez o cargo de protagonista vs enredo, achei maravilhoso. Me motivou a ler mais obras.

Um livro bem diferente de todos os King que já li onde a trama é repleta de reviravoltas com traições que Billy Summet jamais esperaria

Não é novidade que as coisas darão super errado, né?
Vindo do King o suspense e o desespero são do início ao fim, não tem como evitar.
Aqui vamos conhecer a história de Billy Summers, um homem com a arma; um assassino de aluguel e um dos melhores atiradores do mundo. Mas ele tem um critério: só aceita o serviço se o alvo for realmente uma pessoa ruim. Agora, Billy quer se aposentar, mas antes precisa realizar um último trabalho. Veterano da guerra no Iraque e um mágico quando se trata de desaparecer depois do crime, o hábil assassino tinha tudo planejado. Então, o que poderia dar errado?
Achei intrigante e eletrizante.
Obrigada Netgalley e Companhia das Letras por me permitir fazer a leitura desse livro.

"Seu eu burro pode ser um otário, mas aí está uma verdade: ele só faz se for gente ruim. É assim que consegue dormir a noite. É evidente que ganhou a vida trabalhando para gente ruim, sim, mas Billy não enxerga isso como um dilema moral. Não tem nenhum problema com pessoas ruins que pagam para fazer com que outras pessoas ruins sejam mortas. Ele basicamente se vê como um gari armado."
📖 Billy Summers é um assassino de aluguel e um dos melhores atiradores do mundo. Mas ele tem um critério: só aceita o serviço se o alvo for realmente uma pessoa ruim. Billy quer se aposentar, mas antes precisa realizar um último trabalho. Quando Billy se acomoda em uma cidadezinha do interior, disfarçado como um escritor tentando superar um bloqueio criativo enquanto espera seu alvo ser transferido para julgamento, ele não imagina a trama de traições, perseguições e vingança que o aguarda.
🗨️ Já li inúmeros livros do Stephen King, mas confesso que igual a Billy Summers, eu nunca tinha lido. Já quero deixar claro que essa não é uma história de terror, ou mesmo que tenha relação com o sobrenatural, e mesmo não sendo do gênero pelo qual King é conhecido, é uma história que consegue prender o público. Falando sobre a história, é um thriller que conta a história de um assassino bastante incomum e que gosta bastante de ler. Ao longo da história, Billy percebe que está envolvido numa grande história envolvendo máfias e passa a lutar pela própria sobrevivência. Para quem gosta de uma boa história de máfia e para quem é fã de Stephen King, e quer vê-lo em um gênero diferente do habitual,, "Billy Summers" é uma excelente recomendação.
Por @dangomesn
📃 Ficha Técnica
🔹 Título: Billy Summers
🔹 Autor: Stephen King
🔹 Editora: Suma
🔹 Ano: 2021
🔹 Número de páginas: 472 (Edição Física)
🔹 Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
E vocês, já leram "Billy Summers"? O que acharam?

Billy Summers é um livro de suspense escrito pelo autor Stephen King, corresponde a Editora Suma, traduzido pela Regiane Winarski. Eu recebi o ebook em parceria com a editora pela Netgalley por indicação do Nifrido: Daniel Heldt Urban. Eu li na maratona de Halloween Creepytober e na Corrida das Páginas.
"Flores para Algernon, do Daniel Keyes, é outro exemplo."
Billy Summers é um ex-militar assassino de aluguel, que tem um critério: só aceita matar se a pessoa for ruim. O último trabalho dele, ele se disfarça de escritor. Interessante reflexões sobre a escrita e o ato de escrever. Pois o Billy Summers com o tempo acaba gostando de escrever igual ele estava se disfarçando ele acaba escrevendo sobre a vida dele.
"No fim das contas, talvez ele seja mesmo um escritor."
Esse livro tem duas partes as resolução do mistério e a apaição de outra personagem, com reviravolta. É um livro bem envolvente, bem direto e com ótimas descrições nos lugares característicos. Antes de ler o livro eu imaginava não sei porquê que era um livro de terrror ou horror mas não é um thriller/suspense. Esse livro tem referência a Jornada do Herói, o livro Flores para Algernon, Law & Order, Osacar Wilde, a Amazon, Chapeuzinho Vermelho e tem meu nome Kelly.( E nome do meu irmão Milton).
"Ah, quem dera ter a vida de um escritor!"
Portanto eu gostei desse livro, muito bem escrito me surpreendeu e vou continuar lendo mais livros desse escritor Stephen King, o final desse livro é incrível. Eu recomendo, pode ler ele como primeiro livro do King se quiser. Muito interessante como esse livro o personagem que é escritor principalmente para quem quer ser ou admira alguns escritores.
"Já está pensando no que vai escrever no dia seguinte."

Mais um acerto do reizinhi King.
Que história meus amigos, que livro. Muita tensão e mistério como o King adora. O livro é bem detalhado

Opções de leituras de novos autores vêm e vão, mas, quando se trata do mestre do Terror, não há o que discutir ou pensar. Ele sempre estará entre minhas listinhas de prioridades.
Billy Summers está a um passo da aposentadoria, mas, antes de tal feito, ele resolve aceitar o tão famoso último trabalho. O grande problema é que sua atual ocupação não é lá, digamos, muito convencional. Ele é um assassino de aluguel. Mas, se existe algo que possa falar em seu favor, é que ele só mata pessoas ruins.
Billy é um protagonista interessante de se acompanhar, pois, além de ser uma caixinha de surpresas, ainda vamos descobrindo todo o seu passado bem complicado, através do seu processo de escrever um livro com suas memórias. Sim, somos brindados com “duas tramas”: A atual, e o livro que Summers vai escrevendo nesse percurso.
Fico com a impressão de que, se Stephen quisesse, poderia, facilmente, escrever duas tramas diferentes com o material que ele nos apresentou.
“Seu eu burro pode ser um otário, mas aí está uma verdade: ele só faz se for gente ruim. É assim que consegue dormir à noite. É evidente que ganhou a vida trabalhando para gente ruim, sim, mas Billy não enxerga isso como um dilema moral.” Posição 69
Um dos grandes pontos positivos é o leque de personagens bem complexas. Não apenas Billy, mas todas as outras são bem desenvolvidas e garantem um equilíbrio interessante para toda a trama.
“- Entendido. - Billy pensa: Mas o inferno ainda vai estar te esperando, Georgie. E, se esse lugar existir mesmo, acho que vou te encontrar lá. Nós vamos tomar um drinque. Enxofre com gelo.” Posição 5704
Outro ponto positivo é a já conhecida característica do autor: A sua narrativa. King tem um controle rítmico impressionante. A oscilação entre os picos de tensão e os momentos de respiro são muito bem desenhados. Ele tem o dom de manter os leitores vidrados em suas páginas.
Já o ponto negativo, pelo menos para mim, é outra característica forte do autor: Sua riqueza descritiva. Em alguns momentos, acabei me perdendo em suas descrições de cenas. Entendo que detalhes dão uma visão ampla do que estamos acompanhando, mas, o excesso delas pode dispersar os leitores mais dispersos (eu, por exemplo. Risos).
Entretanto, como estamos falando do Mestre do Terror/Horror, meu pano está pronto para ser passado. Em relação a parte gráfica, a editora está de parabéns. A capa é bonita, e não encontrei erros.
Finalizo a resenha indicando para os amantes de uma trama com a assinatura do King: Personagens complexas e narrativa cativante.

Billy Summers é um assassino de aluguel que está prestes a se aposentar. Para executar seu ultimo contrato de trabalho, ele precisa passar um tempo disfarçado, e nesse período vai escrever um livro . Parece uma história bem atípica pra quem relaciona King com terror e sobrenatural, mas os leitores assíduos sabem bem que esse livro é mais um exemplo do estilo e talento do autor.
Temos uma boa trama, um estudo de personagem muito bem feito que nos prendem à leitura, e reviravoltas que sempre nos surpreendem. Se você é alguém que ainda tem receio de ler algo do King por conta da sua associação com determinado gênero, "Billy Summers" pode ser o livro ideal pra começar a sua jornada publicações do autor
Como boa fã de Stephen King, não podia deixar passar a chance de ler algo novo e inesperado, e gostei muito da experiencia

É tão difícil de falar desse livro, de verdade.
A princípio, a leitura começou arrastada, bem lenta, e eu achei que ia demorar muito pra finalizar a leitura.
Porém, em um determinado momento, tudo mudou,e eu passei a ler o livro como se minha vida dependesse disso.
Não se iluda: Billy Summers não é um livro de terror, não tem nem mesmo referências ao gênero. Esse livro é um suspense. Um suspense tão bem construído, que me afastar dele era angustiante.
Cada acontecimento narrado é necessário, nada é para "encher linguiça". Um livro muito coeso.
E o final... Aquele final... Sem palavras, apenas lágrimas. Triste and depressiva

😎 Billy Summers é um matador de aluguel e meu primeiro pensamento quando comecei o livro foi "não faltava mais nada, agora vou torcer por um matador de aluguel" - porque a gente sempre acaba torcendo pelos protagonistas do King...
💵 Para aliviar a consciência (do personagem e do leitor), Billy só mata homens ruins. E este é seu último trabalho. A grana é boa e ele vai se aposentar. Mas... há algo de errado nesse trabalho, e Billy pressente isso desde o começo.
🏡 Esse não é um livro típico de Stephen King. Não há monstros, fantasmas ou outros elementos sobrenaturais. Por outro lado, esse é um livro muito típico de Stephen King se você, como eu, virou fã do escritor não exatamente por causa das tramas, mas dos personagens. Em Billy Summers, há os flashbacks que geram familiaridade, os dilemas interiores e as contradições que estão presentes nos melhores trabalhos do rei. Billy é apaixonante. Mas ei, não pense que a trama não é boa! É sim, bem amarradinha e com umas guinadas surpreendentes.
💜 Uma excelente porta de entrada para quem nunca leu nada do King e, ao mesmo tempo, uma história certeira para agradar os Leitores Fiéis.
✨ Estrelinhas no caderno: ⭐⭐⭐⭐⭐

O livro é muito bom foi uma surpresa, super recomendo, agora quero um físico na estante. Se querer uma leitura rápida, esse é o livro.

Eu amei a leitura. Em termos de estilo, parece nem ter sido escrito pelo King. Muitos irão estranhar. Nem todos irão gostar. Mas é um livro que vale muito a pena conhecer.
Não é o melhor livro pra quem está pensando em conhecer a escrita do mestre do terror. É uma história emocionante, talvez até muito intimista do autor, por ele falar tanto da relação de Billy com a escrita. Mas ela não contém grandes plots ou revelações surpreendentes, o que para alguns, pode tornar a narrativa cansativa.
Billy Summers é um assassino profissional. Mas ele não é um assassino qualquer, ele tem seu próprio código de moral' Só mata pessoas que realmente merecem morrer. Ao decidir que a tarefa de matar alguém é seu último trabalho, ele assume o disfarce de um escritor que está com dificuldade de terminar o seu romance.
Ao decorrer da narrativa, conhecemos muito sobre a vida de Billy e porque ele faz o que faz. É inevitável não torcer para que ele seja bem sucedido, Stephen King consegue criar uma empatia enorme por Billy nessa história. Mas, o final de King mostra o que ele realmente pensa do assunto.
Eu gostei muito do livro, para mim, vale muito a pena ler!

“Pessoas ruins precisam pagar. E o preço tem que ser alto.”
Billy Summers, é novo lançamento do autor Stephen King, que para surpresa de zero pessoas, é um dos meus autores favoritos. Nosso mestre King é publicado no Brasil pela Editora Suma e ela tem trazido os lançamentos muito rápido para nós, para alegria da minha vida e tristeza do meu bolso tem tido vários Kings novos para eu chamar de meus e morar na minha estante!
A edição está linda, eu amei o projeto gráfico, a capa e diagramação estão lindas e super confortáveis para leitura, vale super a pena o investimento, dessa vez eu adquire ele direto no site da Companhia das Letras, com um lindo desconto de uma pesquisa que a Companhia lançou uns meses atrás, ou seja, quando verem uma pesquisa de opinião da Cia das Letras por aí, participem que sempre tem lindos mimos, uma pena que eu só consegui pegar quando já não tinha mais disponível os brindes da pré venda, eu estava sonhando com o caderninho e o marcador desse livro! Alegrias e sofrimentos de uma fã!
Vale sempre também da uma olhada no site da editora que tem umas promoções ótimas!
“Conhecer gente, sim. Gostar delas é ser gostado de volta, sim. Mas não dá para ficar muito íntimo. A intimidade é má ideia. A intimidade é perigosa…”
Muito tem se falado do livro por aí, mas como Billy sou perita em fugir! Ele de cenas de tiroteio e eu de spoilers, eu mal li a sinopse, só para saber o básico mesmo, então minha leitura foi cheia de surpresas.
“O homem que minha mãe morava voltou pra casa de braço quebrado…”
King é conhecido como mestre do Terror, mas para quem já acompanha um pouco sua carreira, sabemos que ele é muito mais que isso, é uma referência no terror? É! Porém, ele passeia tranquilamente em muitos outros gêneros literários: Suspense, Thriller, Drama, Romance policial, etc, levando sempre seu estilo de escrita a cada livro, ou seja, sempre há um terror ou algo fantástico/sobrenatural.
Aqui, nós temos um belíssimo thriller, na sinopse é bem definido como Thriller Noir, uma forma elegante de falar suspense policial, vou colocar a definição de um artigo da PUC-RS, porque ela deixa bem claro, para mim, o que é a Literatura Noir:
A literatura noir se caracteriza por apresentar histórias que misturam terror, mistério e elementos policiais, detetives e investigações que vão além dos conhecimentos de investigação criminal.
Billy Summers é um protagonista de King que me conquistou, quando King quer ele sabe como criar personagens tão complexos e com tanta luz e sombras que somos obrigados a amar, mesmo com suas sombras.
Nós sabemos desde o início que ele é um atirador de Elite, um ex-fuzileiro que sobreviveu aos horrores da guerra, o que já o torna um personagem que devemos esperar surpresas. Afinal, pessoas boas não se tornam assassinas de aluguel, mas assassinos de aluguéis possuem um código de conduta igual a de Billy?
“— É uma pessoa ruim?
— É uma pessoa muito ruim.”
O início tô livro foi bem denso, tinha muita coisa acontecendo e ler sobre tudo e como esse último trabalho estava. Atingindo Billy, o mudando após anos de um profissionalismo distante, não foi fácil, estava bem claro que logo algo muito ruim ia acontecer, até porque muita coisa aconteceu rápido e o livro estava longe de terminar.
Ai que King, me deu um soco no estômago! Quando a trama parecia estar a ponto de cair em um marasmo (que quem lê King sabe que as vezes acontece), surge um personagem, Billy toma uma decisão que nos leva a…
Bom não vou falar aqui não é mesmo? Leiam!!!
“… mas a gente não controla o que sente. Os sentimentos são como a respiração, entram e saem…”
Billy Summers é mesmo um livro sobre guerra (e aqui fica meu gatilho, pois existe a descrição de momentos de Billy passando pelos horrores da Guerra), Amor (E quando ele escreve sobre amor, ele parte nossos corações e reafirmar o poder e fé nesse sentimento), Sorte (e principalmente quando não existe ela) e Destino (quem somos nós diante dos planos do destino? Nada!).
“Escrever é bom. Ele sempre quis escrever e agora está escrevendo. Isso é bom. Mas quem poderia imaginar que doía tanto.”
Com uma trama bem escrita, personagens cativantes, somos levados a conhecer um pouco da vida de um homem que foi moldado pelo que foi obrigada a fazer e suportar e como ele busca redenção e viver.
É também um livro de Stephen King, então podem esperar muitas críticas sociais e políticas, tramas que podem causar desconforto, afinal o terror não é apenas fantástico ou sobrenatural e King é mestre em escrever sobre o pior dos males. O mal humano. Existem gatilhos: violência familiar, abuso de menores, abuso sexual, violência militar.
Porém, não se assustem, King também como eu disse é mestre em escrever sobre amizade, lealdade, amor e sobre os sentimentos que mudam a vida das pessoas.
“Vamos lá no porão…”
Gostei muito, um favorito mesmo não gostando de umas coisinhas pro caminho, que não posso falar pois são soluções de alguns mistérios e o que levou ao final, que não é ruim. Eu só queria outra coisa mesmo… ahhh eu não aprendo 🤣
“É como um cinto de segurança. Você usa não porque espera sofrer um acidente, mas porque nunca sabe quem pode vir pela frente, descendo a colina na sua pista da estrada. Isso também vale para a estrada da vida, onde as pessoas derrapam para todo lado e dirigem na contramão.”
Super indico para todos que gostam de um bom Thriller, King sendo King 🖤

Nem só de terror vive o mestre do terror. King é um autor versátil, que consegue se aventurar por mais de um gênero. Billy Summers é uma de suas empreitadas pelos thrillers e posso dizer que novamente o mestre se saiu bem. Quem diria que esta sua leitora fiel ia ser cativada por um assassino de aluguel?
A jornada de Billy é intensa, além de nos levar por este seu presente incerto, King torna seu personagem também um escritor e enquanto Billy Summers escreve suas memórias, conhecemos seu passado de uma criança vítima de violência doméstica até a perigosa vida de soldado. Tudo isso o moldou para ser quem se tornou e o humaniza para nós leitores.
A obra é densa, pesada em muitos momentos e King destila seu personagem a cada página. Não de uma maneira bonita ou romantizada, mas acaba que a gente gosta dele de algum jeito no final e até torce pelo sucesso dele na sua busca por justiça.
Eu gostei bastante da história. Billy tem boas companhias em sua jornada, como a moça que ajudou e um amigo/parceiro de negócios de confiança. Ambos são personagens secundários essenciais para mostrar mais de Billy e nos dar a visão completa do desfecho da história.
King não tem pressa na narrativa, ele vai com calma descrevendo tudo que envolve Billy e se aprofunda bastante no lado psicológico do personagem. Tem ação, mas também muitos detalhes para moldar quem é Billy Summers. Apesar deste livro não ser um de seus tijolos, ele não é tão curto, mas posso dizer que nenhuma linha está ali por acaso. É tudo necessário para nos levar para um final que chega a ser bem agridoce, mas o mais politicamente correto para a jornada deste homem inusitado que foi Billy.
Quem deseja ler algo do mestre, mas tem medo de tomar sustos, leia Billy Summers. Traz a escrita excelente de King, mas sem fazer você ler sem se pular quando uma porta se fechar sem querer. Recomendo!

5 estrelas daquela filha da mãe da Marge
"Billy Summers" é um livro sobre muitas coisas e entre elas está um último serviço. Sabe aqueles filmes onde o protagonista já fez muito trabalho de procedência duvidosa e está seriamente pensando em se aposentar, mas então do nada aparece uma última proposta quase irrecusável (e bastante perigosa)? É exatamente o que temos aqui.
Billy Summers é um dos melhores atiradores de elite de Nick Majarian conhece, e é por isso que ele o escolhe pra confiar um trabalho muito importante: mata um criminoso que está muito perto de abrir a boca no tribunal e causar um escândalo com o nome de um peixe grande.
Billy não se importa muito com quem quer quem morto, desde que ele esteja matando apenas pessoas ruins. Com uma recompensa caprichada o suficiente para seus planos de sumir do mapa se tornarem realidade, Billy passará alguns meses disfarçado de um escritor numa cidadezinha esperando o momento certo em que sua vítima aparecerá e seu trabalho será concluído.
Enquanto espera, além de acabar se afeiçoando com a vizinhança, Billy também resolve por um pouco de verdade no seu disfarce e começa a escrever, a princípio despretensiosamente, a história de sua vida. Desde quando seu padrasto matou sua irmãzinha e talvez passando pela época em que ele serviu o país no Oriente.
O tempo passa e Billy se aprofunda no seu projeto de escrita, ele também começa a analisar melhor o trabalho que tem que fazer e cada vez mais está certo de que Nick não planeja ajudá-lo depois do assassinato e sim meter uma bala em sua testa assim que tudo acabar.
Então Billy decide que é hora de cultivar uma terceira identidade para garantir sua segurança e sua fuga.
Será que Billy conseguirá realizar o trabalho, fugir e finalmente recomeçar uma vida nova enquanto deixa seu passado e sua história para trás?
Eu juro que eu não tenho nem palavras para descrever como essa leitura foi incrível em níveis inimagináveis. Eu passei raiva, eu chorei, vibrei e tudo o que tinha direito. A cada vez que Billy pegava o computador para escrever seu passado, eu me sentia puxada mais e mais para dentro da sua história, compartilhando da sua dificuldade para pôr tudo no papel e a sensação que só quem ama a escrita consegue entender.
Para mim, um dos melhores tipos de leitura é quando o protagonista vira seu amigo ou uma pessoa próxima muito querida. E foi isso que Billy se tornou para mim, um amigo que me marcou e que vai fazer muita falta (pelo menos até eu abrir o livro de novo).
Não poderia esperar menos de um livro do Stephen King. Ele sempre consegue despertar emoções que eu nunca achei que seria possível experimentar durante uma leitura. Com certeza já é um favorito desse ano!
(MENÇÃO HONROSA PARA AS CENAS COM REFERÊNCIAS AO HOTEL OVERLOOK DE O ILUMINADO, FIQUEI GRITANDO CADA VEZ QUE MENCIONAVA)
🔞: este livro possui diversos gatilhos: morte, assassinato, estupro, abuso, violência gráfica, guerra, mutilação entre outros... Não recomendado para menores de 18 anos.

Ok, vou começar essa resenha dando um spoiler do bem: se você sempre quis ler algo do Stepphen King e não lê por causa do sobrenatural em seus livros (sejam palhaços assassinos ou pessoas que voltam a vida depois de enterradas em um cemiterio estranho ou ainda pessoas ou crianças que escutam espíritos), “Billy Summers” é seu livro. Não há sobrenatural no livro porque o grande mal a se combater na narração é somente o mal que há dentro das pessoas, o que, pra mim, é bem mais assustador do que qualquer poder/ser que não podemos ver ou que não existem. Sobre a edição e tradução: é a Suma, em mais um livro do Stephen King, com tradução da Regiane Winarski – não tem como dar errado, é um combo de coisas boas. Não encontrei erro nenhum e é mais uma edição com sacadas do nosso idioma usados diariamente. Se você deseja um livro do King, pode ficar tranquilo que a satisfação e a qualidade é mais do que garantida.
Isso quer dizer que a narrativa é leve e sem gatilhos? Não mesmo, nem de longe. Estamos falando de Stephen King, o Reizinho da literatura que foi capaz de escrever e passar por todo processo de edição de publicação deste livro do começo da pandemia para cá, então pode esperar cenas sangrentas e, claro, violência – se bem que deixo claro que a violência desse livro está bem abaixo do que eu considero mediano (mas leva-se em conta que eu sou acostumada com este tipo de leitura/filme gráfico), mais focada em violências que infelizmente são diárias. E há um gatilho grande para quem não consegue lidar com narrativas que envolvem violências sexuais: a cena não é gráfica e nem mostrada acontecendo na trama, mas há menções e, como mulher, me sinto na obrigação de assinalar para você que me lê. Se você consegue lidar com tramas assim, pode vir comigo porque “Billy Summers” é mesmo o que todo mundo está falando e afirmo, sem medo algum, de que é um dos melhores livros de King por mostrar a redenção e miséria humana presente em cada um de nós.
Como diz na sinopse (e que entrega muito, muito pouco da trama, pode acreditar em mim), Billy Summers é um veterano de guerra que se tornou um matador de aluguel, mas só aceita serviços no qual o alvo é “uma pessoa ruim”, e aqui temos o primeiro grande questionamento da trama: como alguém que já matou outras pessoas e atualmente vive de matar mais algumas pode ter moral para decidir quem vive e quem morre? Parece muito os níveis morais que algumas pessoas usam em suas vidas, sempre apontando para os outros coisas que fazem e que deveriam ter a consciência moral de jamais apontar os outros. Mas, voltando a trama, Billy faz isso e não esconde de ninguém, deixando claro que antes de aceitar qualquer trabalho, ele irá ter total poder de decidir se quer ou não executá-lo.
Logo no começo da trama, vemos Billy chegando a pequena cidade de Red Bluff, aonde deverá morar por um tempo fingindo ser um escritor. Lá ele deverá se integrar a sociedade local, criar laços e até mesmo relacionamentos, mas sem nunca se envolver demais, já como todos dizem que ele é ótimo nisso: se envolver, mas não demais. Há vários personagens que aparecem para Billy nesse ponto da trama que, mais para frente, voltarão a ser importantes (Nick Majarian, Frank Macintosh e Giorgio Piglielli). A ideia é, ao mesmo tempo, simples e complexa, já como enquanto Billy for David “Dave” Lockridge, o personagem que deverá representar ao se integrar na cidade, ele fingirá que é um escritor recém-descoberto no qual seu agente (o também bandido que faz parte do esquema Giorgio Piglielli) que o acompanha na cidade, tendo alugado uma sala em um prédio comercial, aonde deveria ir todos os dias escrever, parecendo um trabalho real. A história é bastante crivel, já como Dave tem um passado com bebidas e drogas, por isso foi levado para a cidade por seu agente para se focar na sua escrita. Claro que o prédio fica de frente ao tribunal da cidade, aonde o alvo de Billy (chamado Joel Allen), é esperado para uma audiência, que até acontecer, impede que o plano se movimente. Mirabolante, mas que provavelmente daria certo. Mas Billy sente que tem algo estranho nesse plano.
Sempre tido como um mestre na hora de desaparecer depois de completar suas “missões”, Billy sente que realmente há algo naquele plano e muito provavelmente ele detestar Ken Hoff desde o primeiro momento que o conhece – todos outros são velhos conhecidos dele e ele “confia” de sua forma: sempre desconfiando. Levando em conta seus próprios sentimentos de alerta, ele recorre a sua identidade de Dalton Smith, que nada mais é a identidade que ele guardava para seu último trabalho e depois sumir se tornando definitivamente aquela pessoa. Enquanto leva sua vida como Dave, Billy também começa a movimentar sua vida como Dalton, alugando um apartamento afastado com outro disfarce.
Ainda há algo que preciso apontar sobre Billy: sua inteligência. Ele é tão inteligente que ele se faz de burro, e quando precisa, ele deixa o “eu burro” assumir: ele acredita que é muito mais fácil lidar com as pessoas com as quais lida as enganando assim, deixando com que acreditem que ele é só bom de mira e tem muita sorte em simplesmente sumir depois. Mas Billy é um leitor voraz, com uma inteligência aguçada e bastante perspicaz, além de realmente parece ter um código de ética forte ao qual se guia, e isso para mim é difícil de entender, já como ele trabalha com o que trabalha e não quero romantizar o personagem – mas King fez seu trabalho e fez até mesmo umas mais céticas das pessoas se encantar com o personagem e suas escolhas: eu mesma.
Billy não sabe o mandante real do seu último trabalho que lhe renderá sua aposentaria. Por esse trabalho, ele irá ganhar 2 milhões de dólares, já tendo recebido 500 mil adiantados. Todas as pessoas que entraram em contato com Billy, até ali (como os já citados Nick, Frank e Giorgio) são somente intermediários, e somente Ken Hoff, o dono da sala, sabe quem é o tal mandante. Billy não se incomoda e, sinceramente, ele só quer fazer seu trabalho em paz e se aposentar. O disfarce começa muito bem e logo Billy está fazendo amizade com o casal vizinho e jogando jogos de tabuleiro com os filhos do casal, fazendo churrascos em seu quintal e chamando os vizinhos para comerem com ele. No prédio, a história dele ser um escritor trabalhando cola muito bem, e ele também faz amizade com uma contadora, além do porteiro do prédio, sempre comendo e andando despreocupado por todos caminhos comuns do prédio. Tudo parece dentro dos conformes, mas a sensação de que algo não está certo ainda o incomoda profundamente, e ele continua com seu disfarce do disfarce.
Como último fato essencial que o leitor precisa saber neste início de trama é que Billy realmente gosta do disfarce de ser um escritor e começa a escrever suas próprias memórias. E é através da sua escrita que vemos o garotinho com 11 anos de idade, morando em um trailer com sua irmã, sua mãe e um padrasto abusivo. É fácil entender o que aconteceu com a vida do garoto e o que o levou a se defender do homem, mas é difícil demais ler. Como falei antes, este livro a violência é menor do que em diversos outros livros do King, mas a trama é repleta da maldade humana, e a infância de Billy foi marcada por ela, além da negligência de sua mãe. Claro que um desastre em cima do outro acontecem e Billy termina em uma casa de adoção – se lembrem que lá nos Estados Unidos algumas famílias recebem crianças para cuidarem delas, recebendo ajuda do governo. O tempo de Billy la é repleto de descobertas, criando laços com algumas das outras crianças que moram no lugar, até que com 17 anos, ele pede para ser emancipado e entra para os fuzileiros. Sem grande perspectivas de vida e já com bastante bagagem, parece a solução mais certa para Billy, mas claro que entrar no exercito é outra provação, e, nesse caso, provavelmente para qualquer pessoa. O horror visto lá parece entrar na pele do personagem, e o leitor entende exatamente o que ele está passando.
Então o dia do trabalho chega. Tudo parece estar certo e claro que Billy faz sua parte do trabalho, mas, exatamente como seu sexto sentido lhe alertava, há uma armação para ele. Por sua inteligência e com o disfarce de Dalton, Billy consegue escapar, indo para o apartamento que tinha alugado como aquele disfarce. Escondido ali por dias, observando as notícias pela TV – porque claro que já chegaram em sua identidade real e até mesmo já houve outra morte além do homem que ele executou –, ele começa a pensar e criar um plano porque obviamente não iria aceitar se passado para trás assim. As coisas parecem se complicar mais e mais, mas Billy não está nem um pouco disposto a simplesmente sumir e sair daquela história daquela forma.
E em mais uma virada do destino, ele vê uma van com 3 homens, praticamente jogar uma moça na rua. Ela está parcialmente vestida e claramente drogada. Não demora para Billy entender o que aconteceu, e em uma decisão tomada motivada por seus sentimentos do passado (quando você lê as lembranças do Billy criança, você entende muito bem a motivação do personagem), ele resolve levar a garota para o apartamento aonde está se escondendo. A garota acorda e entende o que aconteceu com ela, com grande parte de suas lembranças apagadas, mas entende que quem lhe salvou foi Billy, o mesmo homem do atentado contra o preso que passava na televisão. Assustada, Alice decide que pode confiar naquele homem porque tem flashes da noite passada e sabe que foi um cara que ela estava saindo que a drogou, com seus colegas de apartamento de juntando a ele no crime que cometeram contra ela. A medida que Billy vai ajudando Alice a se curar fisicamente, ele também oferece para cuidar de quem fez aquilo com ela, e amigos, aqui preciso falar e apontar a violência que Billy comete contra os 3 homens e que eu adorei cada segundo dessa leitura. Não há como não se sentir vingada pela personagem – e chega, não vou falar mais sobre porque sei que posso terminar dando mais dicas do que já dei.
Billy então retoma seu plano para se vingar e conseguir seu dinheiro de volta, agora com a ajuda de Alice, que decide que realmente quer ajudar Billy. O relacionamento deles vai crescendo de uma forma que fica fácil para o leitor entender a proximidade deles apesar da diferença de idade entre eles, já como Alice era uma universitária ainda tentando descobrir o que fazer com o resto de sua vida, e Billy, já deve ter mais ou menos o dobro da idade da garota. De alguma forma, Alice traz a tona o que há de melhor em Billy, que vai deixando um rastro de sangue por onde passa, refazendo os caminhos para encontrar todos seus contatos até chegar ao nome do mandante real do que seria seu último trabalho.
Eu sinto que preciso terminar essa resenha, mas eu poderia ficar mais páginas e páginas falando o quão bem Stephen King conduziu essa trama: a forma como Billy cresce como personagem, mostrando todos seus lados, sua vulnerabilidade e a forma como ele vê o mundo é maravilhosa, mas preciso apontar a maturidade com que o autor levou toda trama de Aline: a vítima não foi culpada, os estupradores não foram atenuados e saindo de uma pessoa traumatizada de um crime horrível, a garota foi se tornando uma mulher forte e segura de suas decisões. Eu acho que o relacionamento dos dois é o centro do livro, mas também a forma como um impacta o outro é natural, orgânico e faz o leitor comprar o que está acontecendo. E não, não estou falando romanticamente – por favor, é um livro do King, então por mais que haja alguma coisa romântica, não espere que ela salve Billy em nome do amor porque as coisas não são assim.
A conclusão sobre o mandante do crime foi algo que me pegou de surpresa porque pareceu surpreendente, e, ao mesmo tempo, genial, se levarmos em conta os tempos atuais nos quais vivemos, mesmo que parte do enredo ali tenha embrulhado meu estômago (mas, novamente, não é nada descrito no livro). Confesso que eu já tinha minhas teorias de como o seria o final do livro e não me surpreendi com o desfecho dos personagens. Não esperava outra conclusão para a trama de Billy e achei extremamente satisfatório tudo como aconteceu, apesar de King ter conseguido me surpreender em certa altura. Quando a narrativa termina, você sente um certo aperto no peito, como se despedindo de velhos amigos dos quais você se afeiçoou e gostaria de manter com você, mas o livro, assim como a jornada de Billy e Alice, chegam ao fim – e se você se aventurar nela com eles, você não irá se arrepender. Prometo.

A trama é bem construída, mas em alguns momentos é tanta descrição que a coisa beira a embromação. Chega quase a ser demais. Quase. rsrs
Algumas partes são bem violentas, mas se encaixam na trama. Não achei que extrapolavam só para chocar, como já vi em alguns livros.
Achei muito interessante o fato de que nosso herói é, na verdade, um anti-herói. Apesar de ser um “assassino com escrúpulos”, ainda assim é um assassino. E ao nos apresentar o passado de Billy, King quase justifica as decisões de sua personagem.
[Spoiler leve rsrs] Mas ao salvar Alice, ele se torna, de certa forma, um herói e se redime.
Mas cabe ao leitor a reflexão de que ele está conscientemente torcendo pelo anti-herói.
Levando tudo isso em consideração, achei o final perfeito!
Não é o final que eu esperava ou imaginava (mas não sou escritora!), mas para mim, foi perfeito! Diferente de muuuuuitos dos livros do King que já reclamei do final.

Trama: A sinopse já faz um bom trabalho em dizer do que se trata o livro, então vou pular essa parte e falar sobre o que eu achei da história. Apesar de não ser dos livros mais longos do King, senti que a história se desenvolveu de forma lenta, se tornando até um pouco repetitiva em alguns momentos, o que me fez questionar várias vezes para onde aquilo estava indo. A história basicamente começa de uma forma e termina de outra, a trama vai nos levando por um caminho inesperado, mas admito que fiquei meio entediada ali no meio às vezes. O livro traz algumas referências a "O Iluminado", o que eu gostei, principalmente por não ser jogado do nada na história, então quem leu com certeza vai pegar e vai dar um sorrisinho com a destreza do King em se referenciar em mais uma obra sua.
Os Personagens: Demorei um pouco a me apegar a Billy Summers (o protagonista mesmo), mas foi impossível não me importar com ele depois de um tempo. Um homem bem na sua, apesar do seu "trabalho", vamos desvendando cada vez mais sua personalidade ao longo do livro, com flashbacks do seu passado em formato do livro que ele está escrevendo. Temos alguns outros personagens importantes ao longo do livro, mas mencioná-los seria quase spoiler, já que não se encontram na sinopse e foram uma surpresa genuína quando apareceram, então vou deixar essa mistério para quem mais for ler também.
Capa, Diagramação e Escrita: Eu gosto muito dessa capa, acho que é uma das mais bonitas de algum livro do King, e ela combina muito com a história. A diagramação é boa para leitura, bem no padrão dos outros livros do autor publicados pela Suma. A escrita do King, apesar de lenta e repetitiva em alguns momentos aqui, ainda consegue me cativar e me prender na maioria das vezes. Não é segredo que ele sabe criar uma trama complexa, cheia de reviravoltas e com personagens reais, e com esse livro não foi diferente.
Concluindo: "Billy Summers" está longe de ser um dos melhores livros do King, mas é uma história que vale a pena ser lida pelos fãs do autor. Os capítulos finais foram a melhor parte, na minha opinião, e a forma que foram conduzidos fez eu gostar mais do livro. A história num geral me lembrou bastante do filme "O Profissional", que eu adoro.