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Iniciei a leitura, mas infelizmente resolvi abandonar antes da conclusão. Ainda que tenha amado VBSA, esse não foi aquilo que estava esperando.
Mas claro, a questão aqui de maneira nenhuma é a qualidade da obra. Foi apenas minha experiência com o livro, que na minha visão apresenta uma narrativa mais rápida e isso acabou me desmotivando a continuar.
O livro é muito bom foi uma surpresa, super recomendo, agora quero um físico na estante. Se querer uma leitura rápida, esse é o livro.
Esse é um livro que trasborda amor. Amor fraterno. Amor romântico. Amor por uma cidade. Amor por finalmente pertencer. E isso fez com que eu o amasse.
Mas também me apaixonei pelo quão despretensiosa essa história é em certos pontos, e engraçada. Perfeita para uma leitura leve, de deixar o coração quentinho.
A August é uma protagonista que tem muito de mim. E foi inevitável me identificar com seus conflitos e torcer por cada passo - e querer que seus amigos fossem meus também.
E não posso deixar de falar da tradução do Guilherme Miranda, que está impecável!! Com certeza, uma das minhas partes favoritas da história!
Li o primeiro livro da Casey logo após o lançamento nacional e me apaixonei pela escrita da autora, pela história e por seus personagem. Fiquei ansiosa no momento que soube desse lançamento, mas a leitura foi muito menos do que eu esperava.
Pode ser surpreendente já que a nota do livro está em torno de 4 no momento dessa review, porém eu precisei desistir da leitura no meio de um capítulo.
A Última Parada foi uma decepção por diversos pontos:
Os personagens são rasos, caricatos e não consegui criar uma relação com nenhum deles. Não foi possível se identificar com seus motivos, suas personalidades e seus ideais, uma bagunça de frases de efeito e personalidades irreais só pra gerar situações impossíveis.
O romance, até onde li, é péssimo. As personagens não tinham química, a protagonista se apaixonou por uma imagem idealizada de alguém que nem mesmo conhece e que nunca deu abertura para um possível romance. Todas as cenas delas são exageradas em significados ocultos que claramente só existem na mente da protagonista, que pela sua idade, não devia ter reações tão infantilizadas de encontros no metrô com uma completa desconhecida.
O plot mágico/suspense não me animou. Já sabia que a proposta do livro era uma especial de viagem no tempo, mas a decepção de como isso foi desenvolvido foi tão grande que nem mesmo tive curiosidade o suficiente para chegar ao final do livro pra descobrir o que se passa. Sinceramente, pra mim não faz diferença.
Culpo minha apatia ao possível desfecho à minha falta de identificação com os personagens. Simplesmente não me importo com eles o suficiente para ficar curiosa com o que acontece em seguida.
No final, fico triste que mais uma vez as mulheres saficas precisam se contentar com histórias rasas e falhas pela falta de representatividade que têm no Brasil. Mais um livro pra coleção de falhas de editoras brasileiras em trazer boas representatividades sáficas, com plots interessantes e personagens cativantes.
Já tinha lido o livro em inglês ano passado e agr li a versão em português, não tenho nada a reclamar sobre a tradução, o livro foi mto bom no final e fofo no decorrer dele, porém as cenas de sexo entre elas no meio do metro achei um tanto anti higiênico e me incomodou bastante, a escrita da Casey não é uma escrita ruim mas eu vejo que todos os livros dela a minha nota sempre será 4.
⋆★⋆★⋆★⋆ THANK YOU NETGALLEY FOR THE E-BOOK⋆★⋆★⋆★⋆
O livro foi bastante neutro pra mim, não teve nenhum momento de alta e nem de baixa, do jeito que começou ele também terminou. Eu não sou o público alvo da autora, por isso acho que não funcionou tão bem pra mim quanto funciona para algumas pessoas.
Mas é um livro ok, com muita diversidade e representatividade. A escrita é boa e tem alguns personagens bastante interessantes. A questão pra mim foi que eu me interessei muito mais pelos personagens secundários do que por August e Jane. Sinceramente, não comprei muito esse romance principal, estava muito mais entretida no arco do apartamento do que no do metrô.
Um pouco de PDA no metrô demais pro meu gosto, eu sei que é o local disponível mas É O METRÔ SUJO E NOJENTO DE NYC. O sci-fi também não me convenceu muito, além da conveniência excessiva presente quase que do começo ao fim do livro.
Foi meu primeiro contato com a autora e acho que não teve muito match, mas adoraria um livro focado na Jane lá nos anos 70, acho que seria mais interessante.
Última Parada é o novo romance new adult de Casey McQuiston, que escreveu Vermelho, Branco e Sangue Azul. Lançado aqui pela Editora Seguinte, essa história envolve viagem no tempo e um amor sáfico que vai aquecer o coração de todo mundo.
Na trama, August se mudou recentemente para Nova York pela faculdade e pela solidão. Ela encontra um quarto num apartamento com colegas cheios de energia e de espírito, e consegue um emprego na Casa de Panquecas de Billy Panqueca - com a ajuda de uma das garotas do apartamento.
Tudo vai bem, dentro da sua zona de conforto, até que August esbarra, literalmente, em uma moça no metrô. Na linha Q, ela conhece Jane. Na linha Q, ela descobre que Jane é uma viajante do tempo. Na linha Q, ela decide que vai ajudá-la. E, na linha Q, vai nascer uma história de amor.
"Mais de oito milhões de pessoas em Nova York e apenas uma Garota do Metrô, perdida tão facilmente quanto foi achada."
Última Parada é uma história de amor sobre todos os tipos de amor. É um ode a Nova York barulhenta, caótica e confusa, e também a Nova York cheia de vida, de pessoas, de diversidade e de alegria. É um ode à cultura queer e à maneira com que diferentes pessoas se encontram e formam uma família porque se entendem como mais ninguém.
Última Parada é um livro querido, do tipo que te faz sorrir e chorar porque você se apaixona pelo romance, pela amizade, pela família encontrada, pela maneira doce e irreverente com que Casey narra essa história.
Diferente de Vermelho, Branco e Sangue Azul, nem mesmo os capítulos gigantescos foram um problema para mim. Última Parada fluiu ainda mais, como uma linha de metrô; a história tem seus solavancos, suas paradas, suas voltas, e seu ponto final.
A jornada da August é muito sobre entender quem ela é longe da solidão. August viveu toda a sua vida sozinha; sua mãe passava o tempo todo investigando o sumiço do irmão, e cabia a August ajudar onde podia - o que tornou ela uma especialista em descobrir coisas - e aguentar firme no resto do tempo. Criou uma camada de amargura e de frieza que a gente vê nitidamente nos primeiros capítulos.
Mas Nova York, as pessoas ao seu redor, e a Garota do Metrô quebram isso, aos poucos. E August, principalmente, se livra disso, com o decorrer da trama.
"Essa menina poderia esta carregando um gramofone na bolsa todos os dias, e ainda assim August se jogaria no meio da Quinta Avenida por ela."
Ela foi uma protagonista querida, mesmo em sua amargura, porque era real. Eu me identifiquei com muitos sentimentos da August. Essa perdição de estar na vida adulta sem saber o que quer fazer dela, essa vontade de sair da zona de conforto sem a coragem para tal coisa, essa ânsia de se encontrar e não admitir que está perdida.
Quando está com os novos amigos, e com Jane, e com essa nova vida em Nova York, August desabrocha e se torna a melhor versão dela mesma.
Jane, diferente dela, é pura energia desde a primeira cena. Conhecemos essa misteriosa viajante do tempo conforme August se aproxima dela; nos apaixonamos por Jane junto com ela - sério, é impossível não se apaixonar.
Jane veio dos anos 70, e não conhece o novo mundo fora dos trilhos do metrô. É com August que ela passa a conhecer. Enquanto investigam um jeito de tirá-la desse loop temporal, Jane se aproxima do mundo através da August; dos seus relatos, músicas, histórias.
O amor que nasce entre elas é calmo e explosivo. É uma faísca que se acende e de repente pega fogo. O jeito com que o livro constrói essa relação é muito queridinho; trabalha os flertes e a atração e a sensação desesperadora de que uma quer a outra sem estragar o slowburn desse amor recente nascendo.
Lembrando que Última Parada é um livro NA, para o público adulto, e tem muitas cenas hot! É indicado para maiores de 16 anos.
Além do romance impossível entre a garota das panquecas e a viajante do tempo, temos também um leque irresistível de personagens coadjuvantes. Niko, Myla, Wes, Isaiah. Drag queens que enchem as páginas de música e referências e bom humor afiado; Niko e Myla e seu relacionamento querido cheio de demonstrações de amor do mais puro possível, e sua mentes brilhantes guiando cada um deles para um surto novo todo dia. Wes e sua barreira emocional protetora que o mantém distante daquele por quem está obviamente apaixonado.
"Ali estão Jane e August. Dois pares de tênis em um pedaço de metal. Duas garotas no meio de um furacão, cortando a linha em alta velocidade. Ela está olhando para Jane, e Jane está olhando para ela."
Como eu disse, Última Parada é um ode ao amor. Todos os tipos de amor. A história fala sobre se amar, sobre amar o mundo, sobre amar quem te ama. Fala sobre amar uma cidade, uma Casa de Panquecas, uma linha de metrô, uma garota dos anos 70 perdida numa linha de metrô.
A narrativa também é muito engraçada. Não apenas pelas referências que são perfeitamente encaixadas e não enchem as páginas em excesso, mas também porque o jeito com que August e seus companheiros de aventura reagem ao mundo é hilária. Seja auto-depreciação, seja sarcasmo, seja respostas afiadas. É genuinamente engraçado.
A edição da Seguinte é primorosa, e meu deus a tradução feita por Guilherme Miranda ficou um ESPETÁCULO! Palmas e mais palmas pras adaptações dos nomes das drag queens, uma mais hilária e criativa que a outra.
Última Parada é um livro que eu vou guardar no coração - mas não vou guardar demais, porque quero que ele ganhe o mundo e todo mundo. Essa é uma história de amor pela qual vale muito a pena se apaixonar.