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Essa foi a minha primeira explicação com os escritos de Muriel Barbery, mas minhas expectativas estavam altíssimas, pois todos elogiam muitíssimo "A Elegância do Ouriço" da autora.
Eu curto muito enredo que envolvem viagem e auto descoberta, e devo dizer que a autora construiu muito bem esse aspecto da narrativa, sobretudo por levar o leitor numa viagem incrível pelo Japão e que através das descrições bem executadas consegue promover uma visualização excelente de cada paisagem, aroma, cor, som, ela realmente tem um poder único e poético de nos transportar para o que está sendo descrito na narrativa.
Um livro excelente, doce, sentimental e que me deixou ávido para ler os demais livros da autora.
Primeiramente, obrigada Netgalley e Companhia das Letras por me permitir fazer a leitura desse livro.
Aqui vamos conhecer a história de Rose. Ela tem quarenta anos e acaba de receber a notícia da morte de seu pai . Ela precisa partir para Kyoto, saindo da França, para poder saber sobre o testamento.
A partir daí as coisas começam a ficar intrigantes... Quando Rose chega lá, acaba descobrindo que o homem, com quem nunca teve contato, lhe deixou um misterioso itinerário para ser percorrido com Paul, um antigo funcionário. O roteiro inclui passeios por templos, jardins zen e casas de chá, além de encontros com os amigos de seu pai. À medida que os segredos vêm à tona, Rose aprende a aceitar uma parte de si mesma que nunca foi capaz de reconhecer – e percebe que talvez o amor esteja mais próximo do que ela imagina.
A história é tocante, meus amigos. Muito! É emocionante, mas ao mesmo tempo é sutil, delicado. Mesmo em meio ao luto podemos ver beleza em algumas coisas, basta olhar ao nosso redor.
"Se todavia Rose pudesse se ver pelos olhos dos outros, ficaria perplexa. Suas feridas lhes pareciam mistérios, seu sofrimento soava como pudor, pensava-se que tinha uma vida secreta, intensa, e como era bonita mas austera, intimidava e mantinha à distância os desejos."
⠀⠀Olá, leitores!
⠀⠀Hoje vamos apresentar para vocês mais detalhes do livro "Uma Rosa Só", escrito pela romancista francesa, Muriel Barbery.
⠀⠀Em seu novo livro, a autora de "A elegância do ouriço" constrói uma narrativa emocionante sobre amor e autodescoberta, ambientada nas charmosas paisagens de Kyoto, cidade do Japão.
⠀⠀Rose tem quarenta anos e acaba de receber a notícia da morte de seu pai – e que deve deixar a França e ir até Kyoto, no Japão, para ouvir a leitura do testamento.
⠀⠀Ao chegar lá, descobre que o homem – com quem nunca teve contato – lhe deixou um misterioso itinerário para ser percorrido com Paul, um antigo funcionário. O roteiro inclui passeios por templos, jardins zen e casas de chá, além de encontros com os amigos de seu pai.
⠀⠀À medida que os segredos vêm à tona, Rose aprende a aceitar uma parte de si mesma que nunca foi capaz de reconhecer – e percebe que talvez o amor esteja mais próximo do que ela imagina.
⠀⠀Emocionante e delicado na medida certa, "Uma rosa só" é uma história inesquecível sobre segundas chances e a possibilidade de ver beleza mesmo em meio ao luto.
⠀⠀Lançado em fevereiro de 2022 no Brasil, a obra tem 176 páginas e foi publicada pela Companhia das Letras.
⠀⠀O título original do livro é "Une Rose seule".
⠀⠀Lembrando que o livro aborda luto, podendo ser um gatilho para alguns.
Belo e simples, embora retrate um japão numa forma bem posta para os turistas, o livro traz a sensação de estar em todos aqueles lugares com a maestria da narrativa de Barbery encarregada ora de causar nostalgia deste lugar que nunca conhecemos, ora apreço e vínculo com os lutos enfrentados pela personagem durante a trama.
Olá, leitoras. Como vocês estão?
Hoje trago para vocês a resenha do livro Uma Rosa Só, da autora francesa Muriel Barbery que já fez sucesso no Brasil com A Elegância do Ouriço (cuja resenha você pode ler aqui). Já de inicio digo que a autora mantém a sensibilidade ao contar uma história, ainda que os dois livros sejam tão diferentes um do outro é possível reconhecer a escrita dela.
Nesta história acompanhamos Rose, uma mulher na faixa dos 40 anos que foi criada pela sua avó e só recentemente descobriu que tem um pai muito rico no Japão, cuja herança ela herdou após seu falecimento. Para isso ela viaja até o Japão, onde passa a conviver com alguns dos funcionários mais próximos de seu pai e seguindo um roteiro turístico deixado por ele.
O livro é narrado em terceira pessoa, mas o tempo todo temos a perspectiva da protagonista. De certa forma eu senti falta de estar dentro dos pensamentos dela lidando com essa mudança brusca de país, cultura e a ideia de que sua vida inteira teve um pai que se preocupou com ela mas nunca a procurou por causa de sua mãe.
Durante a viagem ela acaba ficando muito próxima de Paul e desconta algumas de suas frustrações em relação sua paternidade dele. Da mesma forma que acaba conhecendo seu pai através da admiração e palavras dele. Paul foi o meu personagem favorito da história, pois possui camadas que foram sendo reveladas aos poucos. Primeiro conhecemos seu lado profissional e com as páginas virando conhecemos seu lado familiar, carinhoso e romântico. Já deu para perceber que tem um romance na história, mas se você ama romances não se empolgue. O foco está longe de ser o relacionamento de Rose e Paul, mesmo que ela tenha sua relevância para a protagonista.
Um grande ponto que é destacado no livro é a cidade de Kyoto, uma importante cidade no Japão. A ideia principal é fazer com que a protagonista viagem e conheça essa cidade a fundo até o momento de receber sua herança, mas conforme as páginas foram passando a minha impressão é que ela estava sempre no mesmo lugar já que ela visita templos e restaurantes. Eu não sei o turismo que Kyoto proporciona, e apesar da personagem não ter ido lá a passeio eles são um ponto importante na trama, então eu esperei por mais descrições e lugares diferentes. Com exceção desse detalhe eu gostei muito do livro e acho que já posso considerar a autora como uma das minhas queridas do momento.
Este foi meu primeiro contato com a escrita da Muriel Barbery e para mim o saldo positivo. Achei incrível as descrições que ela faz, com tão poucas palavras ela transmite muitos sentimentos, e por mais que o livro seja sobre luto e que carregue sim muita tristeza nos capítulos gostei de ver Rose entendendo as coisas aos pouquinhos. E por mais que tenhamos um desfecho um tanto quanto de repente, gostei de a autora querer terminar ali e ponto.
O romance "Uma rosa só", de Muriel Barbery, é uma experiência de leitura fascinante.
A história é contada em primeira pessoa por Rose: uma botânica francesa que viveu com sua mãe e avó sem nunca ter conhecido o pai, Haru.
Aos 40 anos — já sozinha no mundo — descobre que seu pai, que era japonês, morreu e lhe deixou uma herança em Kyoto, no Japão.
Ao chegar na cidade, Rose conhece Paul, um amigo de seu pai, que foi incumbido de levá-la para visitar vários templos budistas. E é neste processo que Rose vivencia o amor e o perdão.
A leitura me fez imergir num mundo tão diferente do meu; senti estar junto de Rose em cada descoberta, das singularidades daquele lugar, das paisagens (tentando visualizar a descrição dos templos), e de como tudo que ela viveu impactou o seu eu, causando o seu renascimento.
Vamos descobrindo a história de Rose aos poucos. E, na narrativa, isso faz toda a diferença, pois é como se caminhássemos junto à personagem, acompanhando a mudança nas suas percepções.
Ao final do romance, o aprendizado sobre perdão, transformação, renascimento, além da conexão consigo mesma e com outras pessoas. Tudo envolto numa atmosfera de espiritualidade e sabedoria que inspiram.
Observação: O livro tem alguns diálogos em inglês, o que pode dificultar a leitura de algumas pessoas que têm pouca compreensão da língua. O ideal seria que os textos em inglês viessem acompanhados com uma nota de rodapé com tradução.
Uma Rosa Só, da autora Muriel Barbery é uma leitura sensível sobre o luto, o perdão e segundas chances, que podem acontecer quando menos esperamos.
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Rose é uma mulher de 40 anos, botânica, que deixa a França para ir até Kyoto, no Japão, para a abertura do testamento de seu pai. Haru Ueno foi um importante marchand japonês, o pai que Rose nunca conheceu.
Entretanto, ao chegar à cidade, ela descobre que a leitura do documento é a última parte de um itinerário que deverá cumprir ao lado de Paul, assistente de seu pai.
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A narrativa é feita em terceira pessoa e nos mostra uma personagem amargurada por feridas que carrega por toda uma vida. E só vamos realmente entender tudo que ela passou e sente conforme avançamos na história.
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🌹O livro é dividido em 12 capítulos e cada um deles é precedido por um breve conto dentro das tradições japonesas e se relacionam com o que vamos encontrar nas próximas páginas.
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A escrita da autora nos envolve de tal forma durante os passeios feitos por Rose, que é muito fácil fechar os olhos e se sentir parte desse roteiro.
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Uma leitura bastante delicada e significativa, onde o principal objetivo de Paul é mostrar a Rose partes de sua história que ela jamais conheceu e assim cicatrizar feridas e mostrar sua capacidade de amar e ser amada.
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🌹Um livro de uma sensibilidade enorme, repleto de sentimentos, que mexe com dores que são carregadas por uma vida, mas que também traz o conhecimento, o perdão e o recomeço. E que pode acontecer quando menos esperamos.
“uma rosa só” o novo livro de muriel barbery, autora de “a elegância do ouriço”, foi um dos web recebidos que a companhia das letras enviou para os seus parceiros. sempre vi comentários positivos sobre a autora e o seu livro mais conhecido pelas bookredes, já tinha um tempo que eu estava curiosa para conhecê-la, então quando a cia das letras enviou o e-book eu não pensei duas vezes e já engatei na leitura.
o livro acompanha a botânica rose, uma francesa fechada para o mundo e com tendência para ser triste, em passagem por kyoto. a sua viagem até a cidade japonesa se deve a leitura do testamento do pai falecido que nunca chegou a conhecer. além da herança, ele também deixa uma roteiro de experiências. entre flores, caminhadas nos templos e santuários budistas, casas de chá e restaurantes tradicionais repletos de saquê, acompanhamos rose nessa jornada triste e, ao mesmo tempo, reveladora.
a viagem de autodescoberta escrita por muriel barbery é escrita de maneira delicada e poética, alternando o romance com lendas japonesas, refletindo sobre temas como o luto, a ausência, principalmente daqueles que nunca chegamos a conhecer, e a tristeza inerente à cada um de nós. aos poucos, vamos presenciando o desabrochar de nossa rose para o seu passado, para o novo e para o amor.
para mim, o ponto alto do livro foi toda a ambientação da cultura japonesa que a escritora colocou nos mínimos e sutis detalhes. a tradicional e caótica kyoto, a calmaria dos templos, os cheiros das flores, as reflexões da contemplação e o barulho incessante da mente de rose, tornam a narrativa mais envolvente e palpável. é um livro em que o encanto existe nos detalhes simples, que nos convidam à uma reflexão sensível sobre os caminhos de nossa vida, sobre os laços familiares e afetos. além disso, nos mostra que é possível se metamorfosear e se reinventar quando inevitável.
além da indicação do livro, também deixo a indicação do podcast Rádio Companhia da companhia das letras que tem um episódio dedicado ao livro, junto com a sua tradutora, admiradores e editora.
resenha disponível no ig: @daniellalelivros
📚 Livro da vez: "Uma Rosa Só", de Muriel Barbery.
🥀 Rose começou a se fechar para o mundo ainda na infância, uma forma de defesa contra a solidão e as perdas. Aos quarenta anos, recebe uma carta informando que seu pai morreu e deixou um testamento, e que deve viajar ao Japão para ouvir a leitura.
🏯 Ao chegar em Kyoto, Rose se vê em uma peregrinação por templos entremeados de jardins e pessoas interessantes. Ela começa a questionar suas convicções e a forma como tem levado a vida.
🍵 O livro tem uma linguagem delicada, quase poética em certos momentos. O leitor precisa ir devagar, desligando-se das preocupações cotidianas e imergindo em um tempo mais lento e suave. "Uma rosa só" é para saboreado com calma, como uma xícara de chá quente.
🤔 Minha única ressalva é quanto ao desfecho: achei que tudo aconteceu muito rapidamente, uma revolução em poucos dias. Faltou verossimilhança.
🌸 Recomendo para um fim-de-semana tranquilo ou como um refúgio na correria do dia-a-dia.
✨ Estrelinhas do caderno: ⭐⭐⭐⭐
No seu mais novo lançamento, Barbery traz como personagem principal Rose, uma mulher que recebe a notícia do falecimento do pai, Haru, e precisa cuidar do testamento. O único problema é que ela nunca o conheceu, tendo sido criada pela mãe e pela avó durante 40 anos. Assim, Rose precisa sair da França e viajar ao país natal do pai, Japão, para encerrar o seu ciclo completamente.
Estando no Japão, ela descobre que Haru deixou um itinerário de passeios que gostaria que ela fizesse com Paul, amigo, conselheiro e confidente dele. E quase todo o enredo gira em torno desses passeios: a autora não hesita em descrever minuciosamente cada ponto turístico visitado, cada alimento consumido e cada flor que aparece no caminho (sim, o livro tem muitas referências a tipos de flores). O ritmo de leitura é lento, sem nenhum acontecimento marcante, e se assemelharia bastante a um romance água com açúcar se não fossem os ditados e provérbios japoneses que iniciam os capítulos.
Particularmente, confesso que só persisti na leitura porque queria muito confirmar minhas suposições sobre o final – e também porque o livro tem menos de 200 páginas, então dá pra ser lido rapidinho. Quem quer encontrar a mesma profundidade de ‘A elegância do ouriço’, pode se decepcionar um pouco; quem nunca leu Barbery e curte romances contemplativos e a atmosfera japonesa, com certeza vai adorar.
Existe um provérbio japonês que diz: "O MUNDO É UMA CEREJEIRA QUE NÃO OLHAMOS DURANTE TRÊS DIAS." Esse é o tempo do desabrochar da cerejeira, flor símbolo do Japão, onde é conhecida como Sakura e representa a impermanência. Esse provérbio é um lembrete de que o tempo é um bem muito precioso, portanto, faça escolhas sábias, aproveite o momento, celebre sua chegada e aproveite sua passagem.
"Uma rosa só" é um acalento de beleza e delicadeza. Recomeços e segundas chances que podem acontecer nos momentos mais inusitados.
"A VIDA É TRANSFORMAÇÃO. ESTES JARDINS SÃO A MELANCOLIA TRANSFORMADA EM ALEGRIA, A DOR TRANSMUDADA EM PRAZER. O QUE VOCÊ VÊ AQUI É O INFERNO FEITO BELEZA."
Nesse livro, conhecemos a história da Rose, uma mulher de 40 anos que deixa a França para ir até Kyoto, no Japão, depois que recebe a notícia da morte de seu pai.
"O MAIS DURO, NA VERDADE, NÃO É SER FELIZ SEM O OUTRO [...], É MUDAR, NÃO SER MAIS AQUELE QUE ÉRAMOS COM O OUTRO."
Demorei para entender a protagonista, Rose é amargurada, teve uma vida conturbada. Mas só sabemos o que ela realmente passou, conforme a narrativa desabrocha.
"A VIDA TALVEZ NÃO SEJA MAIS QUE UM QUADRO QUE SE CONTEMPLA ATRÁS DE UMA ÁRVORE. ELA SE OFERECE A NÓS EM SUA TOTALIDADE MAS SÓ A PERCEBEMOS ATRAVÉS DE PERSPECTIVAS SUCESSIVAS. A DEPRESSÃO NOS TORNA CEGOS PARA AS PERSPECTIVAS. O CONJUNTO DA VIDA NOS ESMAGA."
Antes de todo capítulo, temos um provérbio japonês relacionado. Assim, a autora vai linkando toda a história. A escrita transborda a natureza, é fácil fechar os olhos e se transportar para as ruas do Japão, jardins zen, e cerimônias tradicionais de chá.
"SE A GENTE NÃO ESTÁ PRONTO PARA SOFRER, NÃO ESTÁ PRONTO PARA VIVER."
Rose não conhecia seu pai, e seu espanto foi grande ao descobrir que não tinha apenas um testamento a sua espera, mas todo um itinerário com passeios por templos e restaurantes. Aos poucos, não só os segredos de Haru, seu pai, vão ficando evidentes, mas, também, suas dores, seu verdadeiro eu... uma nova vida, talvez um novo amor...