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Carrie é um livro bem diferente do habitual, ele mistura a narrativa com partes de jornais e entrevistas. O que torna a leitura mais dinâmica. King conseguiu aqui, no seu primeiro trabalho, algo de destaque realmente. É uma ótima porta de entrada pro universo do autor, principalmente se você não tem costuma de ler terror.
Eu não costumo ler King, pois terror não é o gênero que mais curto, mas um clássico da literatura e do cinema não poderia passar em branco!
Achei a história muito bem planejada e o autor tem uma maneira única de manter nossa atenção, mesmo sabendo mais ou menos como tudo iria acontecer, fiquei imerso na narrativa, o que foi positivo tendo em vista as experiências negativos que tive com outros livros do autor.
A obra é viciante e carrega um peso emocional e sobrenatural maior que no filme que eu assisti, o que particularmente foi ótimo em minha percepção.
Um excelente livro para se começar a ler Stephen King, não só por ser o primeiro do autor, mas também por ser um livro relativamente curto (você não precisa se comprometer com um calhamaço para conhecer a escrita do autor). Em alguns pontos da para sentir que foi escrito na década de 70, mas isso não diminui o impacto da leitura! Único ponto negativo para mim é ser um romance epistolar, mas é uma questão de gosto pessoal: desde que li Drácula descobri que não faz muito o meu estilo. De qualquer forma o livro já é um clássico do terror e qualquer pessoa que gosta do gênero deveria ler!
Primogênito do King que tem seu potencial.
Não é dos melhores livros dele, mas é bem escrito, com personagens detestáveis.
Conta a história de Carrie, a típica adolescente tímida que sofre bullying e tem uma mãe "louca" e terrivelmente religiosa.
A vida não é fácil e quando ela é enganada pelos colegas da escola, coisas começam a acontecer...
Parece apenas mais uma história que colegial, mas é bem mais que isso.
primeiro do divo e eu amo muito! já deu pra sentir desde esse livro aqui que ele tem um potencial mto grande
Um titulo que não faz bem o meu estilo, mas gostei bastante da escrita do King. Fiquei com vontade de conferir outros títulos dele!
Hoje minha indicação de leitura é de um clássico atemporal!
Carrie, é o primeiro livro escrito pelo Mestre Stephen King, publicado pela primeira vez em 05 de Abril de 1974, recebeu uma edição comemorativa em comemoração aos 75 anos do autor. Está edição pertence ao Biblioteca Stephen King, da Suma das Letras, então podem imaginar o capricho e perfeição que está, capa dura, um projeto gráfico impecável e com uma nova tradução de Regiane Winarski, que fez um trabalho soberbo, atualizando a tradução de uma forma que ela se tornou a minha favorita. Recomendo quem já leu o livro, que leia novamente nesta edição, irá valer muito a pena.
Carrie, é um dos livros de King que possui uma das histórias de criação mais conhecida, King escreveu o livro e ao terminar não gostou e jogou no lixo, sua esposa Tabitha, resgatou o manuscrito e incentivou/obrigou, o marido a trabalhar nele novamente e mandou para as editoras, e após isso… tudo virou lenda!
Obrigada Tabitha, por Carrie! 🖤
Carrie, nos apresenta a adolescente Carrie White, criada por uma mãe fanática religiosa, ela desde a infância sofre mais tratos em casa, que vão desde abusos físicos, aos psicológicos e emocionais. A mãe vive a culpando por tudo que dá errado em sua vida, alegando que ela é uma criatura inferior e maligna. Todo este abuso, tornou ela uma adolescente com sérios problemas emocionais e isolada. Na escola, seus modos de agir e vestir é considerado estranho e ela então sofre muito com o bullying. Aqui lembrando que a história se passa na década de 70, onde muito pouco era feito para se proteger as crianças desse tipo de abuso.
Carrie, então passa por um evento ainda mais traumático que o habitual. Este evento na escola se torna o catalisador para tudo o mais que vai acontecer na trama.
Vejam bem, Carrie é uma romance Epistolar, nós vamos conhecer a história através de matérias de jornais, partes da investigação e dos depoimentos de sobreviventes da tragédia do livro, e paralelamente a isso, temos a história pelo ponto de vista de Carrie , de sua mãe (se existe uma vilã nesse livro é Margareth!), Sue e Tommy. Estes dois últimos são personagens que merecem a atenção.
Não falarei muito sobre a trama do livro, pois ela é bem conhecida, tem filmes e até mesmo peças inspiradas nela, mas para aqueles que não leram, acredito que uma leitura sem mais informações, será ainda melhor.
Basta saber que temos uma história onde King, como sempre mostra que os piores monstros são os humanos.
“É impossível imaginar o planejamento dedicado à ruína de Carrie White - foi um plano feito com cuidado, ensaiado muitas vezes, ou só uma coisa que aconteceu de um jeito meio desastrado?”
Com uma história que infelizmente ainda é uma realidade, Carrie, é um dos romances de estreia mais impactantes que já li, Em um texto extremamente cruel e fluído, King, vai nos entregando uma história que é impossível não se sentir desconfortável, o que Carrie precisa suportar em sua vida, são imensas provocações e seu declínio mental é a prova de como uma criação pode destruir uma pessoal.
Recomendo a leitura para todo fã do mestre King, mas para todos que gostam de uma história de horror pessoal, jornada de vingança e por que não dizer um clássico atemporal do terror! Abordando a intolerância religiosa, o bullying extremo, o terror real se mescla com a paranormalidade entregando um dos meus livros favoritos de King.
“Ela fechou os olhos, dormiu e sonhou com pedras enormes e vivas caindo na noite, procurando a Mamãe, procurando Eles.”
Nessa edição ainda somos brindados com conteúdo exclusivo e curiosidades. Edição impecável!
Espero que tenham gostado da indicação e até a próxima.
Carrie, de Stephen King, é um livro que me deixou completamente envolvido desde a primeira página. Eu não esperava gostar tanto de uma história de terror, mas King conseguiu me conquistar com sua narrativa impecável e sua habilidade em criar personagens complexos e memoráveis. A protagonista, Carrie, é uma personagem fascinante, que desperta ao mesmo tempo compaixão e medo. Sua história de vida é trágica e dolorosa, e é impossível não se sensibilizar com tudo o que ela passou. Mas é a forma como ela lida com seus poderes sobrenaturais que realmente me cativou. King consegue transmitir com maestria a angústia de Carrie ao tentar controlar seus poderes e lidar com as consequências de suas ações. Além disso, o livro é muito bem construído e os personagens secundários também são muito interessantes. As cenas de horror são arrepiantes e King sabe como manter o leitor preso na história do começo ao fim. No geral, Carrie é uma leitura incrível que me surpreendeu positivamente. Eu recomendo muito para quem gosta de histórias de terror, mas também para quem procura uma narrativa envolvente e personagens cativantes.
Esse é um livro que nos traz várias reflexões, pois temos uma personagem que foi podada durante sua vida inteira pela mãe, que é bem extremista. Sendo assim, Carrie não tem conhecimento sobre coisas básicas da vida. Isso abre margem para uma questão: o quanto a desinformação pode influenciar a vida das pessoas?
Por conta do bullying que sofreu no vestiário, as culpadas pela ação vão ser punidas. Porém, uma delas, Chris, não aceita a situação, sendo ela a responsável por jogar sangue de porco em Carrie durante o baile.
A narração do livro tem umas partes que são feitas por relato. Confesso que se fosse um livro narrado em primeira pessoa, teria me conectado melhor, mesmo assim continua sendo uma obra sensacional.
A relação de Carrie com a mãe é disfuncional. A senhora White se culpa pelo nascimento de Carrie, por isso trata a adolescente de forma detestável, culpando-a por tudo o tempo inteiro. Esse fanatismo religioso da personagem traz um bom paralelo para nossa realidade atual.
O final do livro é recheado de ação, com uma cena atrás da outra de tirar o fôlego. Sério, todos precisam ler essa história!
Era que Carrie White tinha o poder da telecinesia.
Meu primeiro contato com a escrita de Stephen e resolvi começar com Carrie. Eu gostei muito da forma do enredo e de como ele apresentou passado, presente e futuro de forma clara, detalhada e objetiva.
Foi muito bom ler tudo pela perspectiva da Carrie e entender que motivos levou ela a fazer o que fez. BRILHANTE!!!
Eu não imaginava que a história seria construída através de relatos e perspectivas diferentes, sem uma divisão definida de capítulos e isso no começo me causou uma certa estranheza, mas logo me adaptei e a leitura começou a fluir de forma melhor.
Gostei muito da construção da personagem Carrie e toda a investigação por trás dos terríveis acontecimentos na cidade de Chamberlain, Maine.
Carrie #ResenhaCDM
Carrie White nunca fez nada de mal a ninguém, mas é conhecida como a esquisita. Na escola ela sofre um bullying pesado e, em casa, o relacionamento com a mãe é desastroso já que Margareth White é uma fanática religiosa que não deixa a filha ter uma vida normal.
Após um acontecimento na escola, uma das garotas que mais atormentava a vida de Carrie resolve se vingar. Na cabeça dela, Carrie é a culpada de tudo que ela está passando e, ajudada pelo namorado, trama uma vingança que acontecerá no baile da escola. O que ela não imagina é que seus atos desencadearam uma sucessão de eventos que ficarão marcados na história da cidade.
Sempre que alguém me pede indicações de livros de terror mais leves, Carrie é sempre um dos primeiros da lista. Ele tem uma narrativa ágil e envolvente, com personagens marcantes e uma trama que deixa o leitor focado do início ao fim. Apesar do teor da história, eu a considero leve em relação a outros livros do gênero e o que mais choca nela é justamente os fatos que não estão ligados ao sobrenatural.
A relação entre Carrie e sua mãe é, na minha opinião, o ponto chave da história. Ela é julgada por todos por conta da mãe, não pode ter uma vida normal e nem acesso a informações básicas. As punições aplicadas, os discursos inflamados e a forma como Margareth tratava a filha me deixaram enojada. O mesmo serve para os colegas de escola de Carrie que sempre a trataram mal.
Essa foi a minha segunda leitura desse livro e é engraçado perceber o quanto a história ainda mexe comigo. Embora não seja meu livro favorito de King, tenho um carinho especial já que foi o primeiro livro dele que li.
Carrie é um livro curto, com uma história curta e que traz muitas reflexões por conta dos temas que aborda. Acredito que, pra quem quer começar a ler algo de King, esse é o livro certo. Recomendo demais!
Confesso que comecei a leitura com um “pé atrás” por conta dos comentários que já havia ouvido sobre o livro e cá entre nós? Acabei sendo surpreendida pelo enredo, por sua construção e pela qualidade do primeiro livro escrito pelo King!
Primeiramente, temos que lembrar que é um livro escrito em 1974 e que tratava do bullying, quando pouquíssimos meios falavam sobre o assunto. É muito interessante ver King tratar desse assunto, ainda mais inspirado por sua vivência pessoal, se inspirando em garotas que sofreram algo parecido ao que Carrie sofreu e não tiveram maneiras de mudar suas histórias (ele trata um pouco sobre esse assunto na introdução do livro).
Acho que outro ponto que adorei foi a construção dos personagens e a complexidade de Carrie, uma garota repleta de questões e que devido a suas vivências, acaba tendo uma batalha interna entre luz e trevas que não é algo simples ou clichê, acaba sendo muito interessante e instigante na verdade. Eu me afeiçoei a personagem, consegui sentir um pouco da sua dor, de todo o constrangimento sistematicamente sofrido e eu simplesmente adoro quando o autor consegue fazer com que me conecte tão plenamente com seus personagens.
Posso estar sendo prolixa, mas ter todos esses elementos em seu primeiro livro não é de maneira alguma algo simples. Através desse livro tenho um vislumbre ainda maior do fascínio de King em seus leitores e sua consagração como rei (inclusive, longa vida ao rei! rs).
Bem, acredito que tenha dado para sentir o quanto essa obra me impactou e o quanto gostei da experiência de leitura, certo? Ao contrário de muitos, recomendo sim Carrie! É uma experiência de leitura fantástica, bem escrita e construída, que mostra as origens de King e sua qualidade indiscutível de escrita desde o início. Recomendo muito a seus fãs e àqueles que tem curiosidade em relação a sua escrita.
Outro ponto que me surpreendeu muito foi a forma como o King sempre soube fisgar a atenção de seu leitor. Estamos falando aqui de um escritor que em 1974, em seu primeiro livro, usa uma forma de narrar ousada e ainda assim consegue fazer com que o leitor não largue seu livro até chegar na última página. Isso porque sabemos que algo de muito errado aconteceu com Carrie através dos recortes e depoimentos, mas só entendemos sua história quando chegamos em sua última página. Vejo que algumas pessoas têm dificuldade com esse estilo de narrativa, mas para mim acaba fluindo super bem.
Carrie é o primeiro livro do King e para época creio que tenha sido bem diferente, desde utilizar uma personagem tão controversa (afinal você sentia pena dela, porém ela se torna alguém bem malvada), e também porque temos uma cenas gore pelo livro. Por ser o primeiro livro dele relevei algumas coisas que não relevaria hoje em dia, como por exemplo a falta de suspense (achei bem pouco). E o final bem, se você está acostumado com os livros do King sabe que este não é o forte dele. O final de Carrie é ok, poderia ser melhor? Sim, mas não sei como também.
Carrie é uma adolescente que não tem uma vida feliz. Vive com a mãe, uma fanática religiosa, que impõe a menina uma vida bem regrada. Ela é uma menina quieta, que sofre muito bullying na escola.
Como a mãe abomina qualquer coisa que considere obscenidade, quando a primeira menstruação chega numa aula na escola, Carrie entra em pânico, por acreditar que está morrendo. As colegas não se solidarizam com o ocorrido – pelo contrário, reforçam o coro sobre a esquisitice da garota.
Toda a agressão psicológica desencadeia um poder telecinético em Carrie e, a partir daí, segue-se uma investigação sobre uma tragédia que se abateu na pequena cidade de Chamberlain, no estado do Maine.
Com uma narrativa epistolar, que mescla as cenas com documentos de uma comissão que investiga os acontecimentos, trecho de livros e artigos de sobreviventes, o livro traz uma estória não linear, com uma trama que trata de horror – não o sobrenatural, mas humano. Não me surpreendo mais, tendo em vistas os últimos acontecimentos no Brasil e no mundo, mas é triste.
Ainda, trata do perigo do fundamentalismo – seja em uma crença, seja em uma pessoa. Carrie enfrenta um ambiente hostil na escola, mas também em sua casa, que deveria ser seu refúgio. E, provavelmente, foi o ponto de ruptura para ela: quando nem a mãe a acolhe, ela passa de vítima a agressora. Seus poderes telecinéticos estão soltos e desenfreados, e sua fúria se volta contra uma cidade que a marginalizou.
É um livro triste, sobre os sonhos de uma garota que são destruídos por ser diferente, com um final avassalador. O primeiro livro do autor, demonstrando que ele veio com tudo.
Clássico e um dos melhores do King!
Esse livro te prende do início ao fim e as cenas são tão bem descritas que você fica vidrado nessa história! 5 estrelas com toda certeza
Acho que estou tornando-me repetitivo, mas, no meu caso, é impossível recusar um convite do grande mestre do horror/terror. E, quando trata-se de um de seus maiores clássicos, não há nada que se pensar, é só começar a primeira página, e esperar que o Stephen faça o resto.
Carrie nada mais é do que uma vítima da sociedade. Desde seu nascimento, sofre com toda uma estrutura extremamente cruel e opressora de todos os lados. Margareth White, sua mãe, é sua primeira grande algoz. Fanática religiosa, cria sua filha baseada em seus delírios bíblicos, em que tudo é errado. Para se ter uma ideia de seus devaneios, para ela, até ser mulher é pecado (que personagem odiosa). Não bastasse esse tipo de educação recebido por essa senhora, Carrie ainda tem que aguentar sessões de torturas psicológicas na vizinhança e, principalmente, na escola (livro com recorde de personagens escrotos por metro quadrado. Risos). Não bastasse esse leque de personagens, os temas abordados são bastante pertinentes e atuais, mesmo a história tendo sido criada na década de 1970.
“- Ah, Senhor - declarou a Mamãe grandiosamente, a cabeça inclinada para trás -, ajude essa mulher pecadora ao meu lado a ver o pecado de seus dias e de seu modo de agir. Mostre a ela que, se ela tivesse ficado sem pecado, a Maldição do Sangue nunca teria acontecido com ela. Ela pode ter cometido o Pecado dos Pensamentos Luxuriosos. Ela pode ter ouvido rock’n’roll no rádio. Ela pode ter sido tentada pelo Anticristo. Mostre a ela que é a Sua mão gentil, vingativa trabalhando e...”. Posição 825
Me desculpem a todos os que discordam de mim, mas fui #teamCarrie desde a primeira página. Sua última cena foi a que mais me tocou, pois mostrou claramente que, mesmo tendo poderes, ela não passava de uma adolescente frágil e psicologicamente abalada após tantos anos de sofrimento. A sucessão de acontecimentos que culminaram com todo o caos criado por nossa protagonista, nada mais foi do que um grito de basta a tudo que ela sofreu. Sua vingança saiu do controle, mas é impossível exigir equilíbrio de uma mente completamente dilacerada por tantos anos de perseguição.
“Carrie estava muda no centro de um círculo que se formava, com água escorrendo em gotas pela pele. Parada ali daquele jeito ela parecia um boi calmo, ciente de que era o alvo da piada (como sempre era), atordoada e constrangida, mas não surpresa.” Posição 158
Falar da narrativa do autor é chover no molhado, pois sempre é potente. O que posso acrescentar é que as inserções de matérias jornalísticas, trechos de livros e depoimentos em meio a trama, deram um tom realístico incrível a história. Muitas vezes me peguei refletindo se era ficção ou realidade.
Outro ponto que destaco foi acompanhar a história por vários pontos de vista, inclusive a mesma cena contada por personagens diferentes. Foi interessante ver a enorme sequência do caos por ângulos diversos, mas nada que se compare ao deleite de ser pelos olhos de Carrie (Confesso que me senti realizado).
Em relação a parte gráfica, a editora mandou bem. Capa bonita e não encontrei erros. Talvez, se pudesse melhorar algo, seriam algumas “quebras de cenas”. Em alguns momentos, não sabia se ainda estava em algum depoimento ou havia voltado a trama.
Finalizo a resenha indicando a leitura a todos os amantes de uma trama curta, mas com uma carga psicológica bastante densa, e a todos os fãs do autor que ainda não leram essa preciosidade.
Carrie já pode ser considerado um clássico do horror nas telas e como livro também. Acredito que não existe vivalma que não conheça a famosa cena do banho de sangue - referenciada em diversas obras da cultura popular (incluindo Chocolate com pimenta!).
O ritmo do livro tem um passo estranho, os relatos reportados de jornais e revistas parecem em alguns momentos, atrapalhar o avanço da leitura mas vale a pena passar por cada detalhezinho nas páginas.
Aqui já temos as características que iriam consagrar o King anos mais tarde: o retrato de pessoas cruéis tendo fins violentos, crianças sofrendo bullying na escola e cenas violentas gráficas de tirar o fôlego.
Hoje em dia não é um livro que eu veja como favorito, os trabalhos do King melhoraram muito com o passar dos anos. Mas esse aqui é altamente recomendado para quem deseja começar a ler os livros do mestre.
A edição está lindíssima, e finalmente com uma capa que não é horrorosa.
O primeiro livro de Stephen King e certamente um dos melhores que li dele, talvez pela simplicidade e o tamanho reduzido dele (assim como Joyland, outro preferido do autor, Carrie é relativamente curto para os padrões de King). O livro fala essencialmente sobre religiosidade, bullying e adolescência, com elementos sobrenaturais. Gostei muito e é interessante ver como esse livro influenciou tanto a cultura pop, o cinema e as séries de televisão. A nova tradução está excelente e fiz questão de comprar o livro físico, porque a edição está primorosa.
Primeiro livro publicado pelo mestre do horror e o responsável por seu sucesso. Li esse livro pela terceira vez e só posso dizer que fica cada vez melhor, principalmente depois de conhecer a obra e personalidade do autor, além das histórias curiosas por trás do livro. Leitura essencial pra quem é fã de horror e de Stephen King.