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Se você está acompanhando as aventuras da irmãs Brown, já sabe que Se liga Dani Brown, da Talia Hibbert é o segundo livro da série. Então se prepare para conhecer a irmã do meio: Dani Brown.
Eu me apaixonei de cara com a história de Se liga Dani Brown. Não sei se foi o ritmo da narrativa ou se foi o carisma dos personagens. Só sei que logo queria saber como seria o amor entre Dani e Zaf.
O livro já começa te conquistando e mostrando para o que veio. Não tem enrolação e achei bem mais envolvente que o livro um.
Se liga Dani Brown conta a famosa história de não vou me apaixonar mais já estou me apaixonando. É bem divertido ver os dois personagens não querendo se envolver, mas caindo de amores um pelo outro. Além do grande cliché: vamos fingir que somos namorados em prol de um bem maior, mas não iremos nos envolver. Está na cara que iremos nos apaixonar e isso é o que faz essa história ser bem legal.
Mas é obvio que a trama de Se liga Dani Brown não tem só isso. Ao longo da leitura do Iremos ter contato com os traumas, preocupações e aflições que Dani e Zaf possuem que irão incrementar todo o dilema de se apaixonarem. O medo de se machucarem ao se entregarem aos sentimentos que tanto pulsam nos corações do casal faz com que o leitor se veja em algumas situações vividas pelos personagens. E tudo isso faz com agente se envolva mais na narrativa e fique na torcida para que esse amor der muito certo.
Posso colocar que meu interesse pela história da Dani e do Zaf só rolou porque não tem como a gente não gosta deles dois. E deles dois juntos. Eu me apaixonei pela Dani logo assim que a conheci. Me vi muito no temperamento e controle que ela tem. Estudiosa, extrovertida e muito curiosa. Zaf é um caso à parte. Gente, não tem como não amar esse brutamontes que ama ler romances e que está atrás de encontrar um amor pra chamar de seu,
Nesse livro também temos a ilustre presença bem rapidinha de Chloe e Red, o casal do livro 1, Acorda pra vida Chloe Brown. E claro que Eve Brown, a irmã mais nova também apareceu, mas a história dela só iremos conhecer no livro 3, que ainda não foi lido.
O que me chamou muito atenção na questão dos personagens nesse livro é que eles não são enfeites. O papel de cada um deles está muito bem limitado e não há razão para ficarmos tipo por que essa pessoa está na história. Todo mundo que aparece ali, tem uma razão de estar ali. E não tem como não gostar de cada um deles.
Uma coisa que curti muito é que o livro é voltando para o público adulto e tem classificação de romance hot. E o mais legal é que não achei que a parte mais hot da coisa não foi pesada ou estava ali por estar. Era algo muito mais pontual na trama. Claro que ficamos animadas com as cenas apaixonadas do casal, mas não era exagerado ou excessivo. E isso fez toda a diferença.
Por ser uma história com conteúdo adulto e classificado como romance hot, recomendo a história para todos os que leram o livro 1 e também para aqueles que estão atrás de um romance fofinho de ler para se entreter. Agora quero conhecer a história da Eve, a caçula das Irmãs Brown.
Danika Brown é uma mulher decidida e muito focada na carreira. Seu objetivo é conquistar o doutorado e se tornar professora concursada nos próximos quinze anos. Por isso, é compreensível que ela não queira se envolver romanticamente com alguém. Além de não ter tempo para lidar com emoções, suas últimas tentativas de namoro foram desgastantes e exigiram mais dela do que poderia oferecer.
É por isso que ela está tão desesperada em encontrar um parceiro casual. Alguém disposto a aceitar suas regras e que de quebra, lhe dê bons orgasmos.
Quando um treinamento de emergência na escola em que trabalha a deixa presa em um elevador e Zafir, o segurança do local, acaba indo em seu resgate, Dani acha que esse é o sinal que precisa para identificar o “escolhido”.
Zafir é um ex-jogador de rúgbi que encerrou a carreira repentinamente após uma perda trágica. Atualmente ele trabalha como segurança e toca um projeto paralelo em que ensina garotos a lidarem com suas emoções através do rúgbi.
Todo dia Zaf e Dani se encontram na escola e acabam conversando sobre suas vidas, e essa amizade rapidamente se torna admiração por parte de Zafir, que começa a fantasiar um romance entre ele e Dani.
O problema é que ele sabe que ela é totalmente avessa a relacionamentos e jamais aceitaria namorá-lo. Mas quando Zafir a salva do elevador, a situação sai do controle e todos começam a acreditar que eles estão juntos. A fama repentina começa a ajudar o projeto de Zaf, e ele resolve aproveitar e estender o status de namoro falso com Dani por mais tempo.
Só que quando as faíscas entre eles começam a se tornar algo mais, Zaf sabe que se envolver com Dani pode ser um caminho direto para um coração partido.
Se liga, Dani Brown é um livro muito divertido e perfeito para qualquer momento. Com uma narrativa bem humorada, a autora nos conduz pela história de Zaf e Dani, que competem por melhor casal da série junto com Red e Chloe. Sério, eu ainda estou decidindo de qual eu gosto mais porque a construção de toda a narrativa foi incrível!
Dani é bastante cética sobre as coisas e por isso ela se joga de cara no trabalho. Isso se deve as decepções amorosas que ela teve no passado. Convencer ela de dar uma chance ao amor vai ser um bocado difícil, e Zaf sabe bem disso. Mas quem disse que ele conseguir resistir a gostar dela?
Sendo o romântico incurável que é, Zaf só deseja encontrar uma pessoa que o entenda e compartilhe com ele seus melhores momentos. Desde muito antes ele vem se interessando por Dani, apesar de saber que não daria em nada, só que quando eles começam o tal do namoro falso, as coisas se complicam pro cara. Cada vez mais ele anseia por estar ao lado dela e fica difícil resistir ao charme sedutor de Dani.
E sim, aqui é o típico caso da mocinha querer sexo sem compromisso e o mocinho estar se guardando todo para o caso dela querer casar antes KKKK Foi muito legal ver ambos se apaixonando – no caso a Dani, já que Zaf só confirmou isso – e perceber nas entrelinhas o quanto eles dão certo, mas não enxergam isso.
E Zaf é um fofo! Ele é muito rendido pela Dani e a cada vez que ele fazia algo por ela, eu me derretia toda. Meu novo maior crush? Com certeza!
A escrita da autora continua bem leve e divertida, cheia de comentários sarcásticos. Eu achei esse segundo volume mais leve do que o anterior, mas ambos são igualmente ótimos. Acho que a Talia consegue escrever bem e desenvolver seus personagens de forma natural, sem deixar o enredo pesado, além de entregar cenas quentes ótimas. Recomendo muito para quem adora uma boa comédia romântica.
Esse livro NA trouxe tudooo! Um fake dating de muito sucesso e ainda trata de tema sensíveis de forma coesa e justa. Apenas tudo
Talia Hibbert está de volta com mais uma história das irmãs Brown e eu tô aqui me coçando pra contar tudo! Ok, não tudo “tudo”, pra não estragar sua a experiência de leitura, mas o suficiente pra você ter vontade de dar uma chance pra esse livro.
Se você acompanha esse blog, já deve ter visto minha resenha sobre a obra anterior da trilogia Irmãs Brown (se você não acompanha esse blog, saiba que nós não podemos ser amigos até que você corrija essa falha gravíssima de caráter). Acorda pra vida, Chloe Brown, o volume 1 da trilogia, é divertido, fofo e toca em questões extremamente pertinentes. E a autora não perdeu a mão porque o volume 2 é tão bom quanto ou talvez melhor (eu arriscaria a dizer).
Em Se liga, Dani Brown, acompanhamos a jornada da segunda irmã Brown rumo ao amor (e isso nem é spoiller, é um livro de romance, você queria o quê?). E, se no livro anterior tínhamos um enemy to lovers com o sentimento nascendo da implicância mútua, nesse aqui temos a amizade chegando de mansinho antes de qualquer outro tipo de envolvimento e construindo um friends to lovers (que é meu tipo plot preferido em romances), misturado com o velho clichê de fingir um relacionamento (que provavelmente é meu segundo tipo de plot favorito em romances).
Dani Brown é uma mulher adulta e bem resolvida, uma acadêmica de sucesso que já entendeu que não se dá muito bem com relacionamentos amorosos e que está tranquila com isso. Tudo que ela precisa no momento e que ela pediu pros seus guias foi um pouco de sexo casual, mas aparentemente a espiritualidade tinha outros planos pra ela… e aí que entra Zafir. E nosso mocinho é um personagem incrível! Ele tem beleza, ele tem carisma, ele tem um gosto por romances agua-com-açúcar, ele tem um coração enorme e a torcida incondicional do povo (pelo menos a minha e a dos guias Dani!).
Zafir é um ex-jogador de Rugby que abandonou a carreira de esportista e agora trabalha como segurança na universidade onde Danika (esse é o nome todo dela) trabalha e ele precisa de uma namorada de mentirinha, papel que ela se dispõe a desempenhar. E aí o cenário tá armado: eles vão precisar passar mais tempo juntos agora que são um casal fake, o que acaba estreitando a amizade deles e talvez, só talvez, evoluindo pra algo mais.
“Era como se setas em neon apontassem na direção de Zaf e o universo gritasse: pode ser esse aqui, já que você está tão impaciente.”
Ok, é um livro de romance, a gente sabe no que isso vai dar, mas a parte legal nesse tipo de livro é ver as coisas se desenvolvendo e, nesse quesito a autora tá de parabéns. Tal qual no livro anterior, os personagens são bem escritos, cheios de medos e traumas extremamente humanos, com gostos, defeitos, comportamentos e ideias que poderiam pertencer a uma pessoa real. Há momentos divertidos, emocionantes, fofos, sensuais e a maioria deles parece que poderia ter acontecido com qualquer pessoa (exceto talvez conhecer um ex-jogador de rugby com o porte físico de uma geladeira duplex e o coração de um ursinho carinhoso).
Sei que sou suspeita por que gosto da escrita da Talia. Gosto das protagonistas humanas e dos mocinhos impossivelmente bonitos. Gosto da pegada moderna e realista e do senso de humor. Mas quero deixar aqui a recomendação de leitura (caso você não tenha pegado a dica depois de todas as coisas legais que eu falei sobre o livro).
Espero que você leia esse livro e o anterior e que se divirta tanto quanto eu. Afinal, eu preciso de companhia pra ficar na expectativa do terceiro e ultimo livro da série, não quero ser a única ansiosa.
Como o primeiro livro a escrita é bem fluída e gostosa de ser lida
Os personagens são simplesmente maravilhosos e é impossível não se apegar a eles o Zaf é a coisa mais fofa do mundo e a Dani é simplesmente inspiradora cm toda a sua força e determinação já estou louca pra ler o terceiro
comédia romântica muito fofa e caliente. com muita representatividade: negra, gorda e muçulmana. não tem nenhuma problemática e super consciente, o que é ótimo, pois vc pode adorar um chick list e ainda sim ser consciente.
perdeu uns pontinhos pois queria ver mais da relação da dani com a melhor amiga e em alguns pontos ficou um pouco arrastado, enquanto para chegar ao desenlance do final foi muito corrido. no mais já quero ler os outros livros das irmãs brown.
Se Liga, Dani Brown é o segundo livro da trilogia das Irmãs Brown, Dani já tinha aparecido (bem pouquinho) no livro da outra irmã (Acorda pra Vida, Chloe Brown) então eu não sabia muito sobre ela e com certeza a personalidade dela me surpreendeu ao longo da história.
Dani Brown está a procura, a procura de uma pessoa que possa se ‘divertir’ com ela, mas não se enganem ela não quer um compromisso, desde o último ela nem quer ouvir falar do assunto porém. Zaf seu jeitinho rabugento de ser nunca se aproxima de muitas pessoas, mas quando ele resgata Dani de um elevador parece que a aproximação dos dois vai acontecer de qualquer jeito, afinal foi assim que começaram os rumores que os dois estavam juntos.
"Barreiras foram feitas para serem derrubadas, tetos de vidro foram feitos para serem quebrados."
Dani é uma mulher independente e totalmente focada em seus estudos e carreira. Além de ser professora universitária, ela está fazendo seu doutorado e tudo isso demanda muito de seu tempo. Assim, a única coisa que Dani quer é alguém para passar algumas noites quentes, uma amizade colorida por assim dizer, mas nada de relacionamentos. Afinal, ela acha que não serve para isso.
Zafir é um ex-jogador de Rúgbi e agora trabalha como segurança na universidade, além de fazer um trabalho lindo em sua ONG. Assim que colocou seus olhos em Dani se apaixonou, mas a única coisa que eles possuem é uma restrita amizade. Dani leva café para ele todos os dias e ele sempre tem uma barrinha para ela. Apesar de se sentir muito atraído por Dani, Zafir jamais disse ou fez algo para que ela percebesse isso. Ele nem sabe se ela gosta de homens.( ela é bissexual, mas Zafir não sabia.)
Um dia acontece um treinamento na universidade, claro que Dani sequer leu o e-mail e acaba presa no elevador. Zafir percebe que Dani não está fora da universidade e mesmo que seja apenas um treinamento, vai atrás dela. Ele consegue tirá-la do elevador e a pega nos braços, até aí tudo bem certo? Mas eles são gravados e o vídeo viraliza na internet. Inclusive eles ganham uma hashtag "Rugbaby". Super fofo aliás!
A ONG de Zafir acaba nos holofotes, ele ajuda jovens garotos com oficinas de saúde mental e treinamento de Rúgbi. A internet simplesmente ama esse casal, então os dois fingem que estão namorando. Dani não liga muito para o que aconteceu, mas para Zafir é muito difícil. Anos antes, enquanto sua carreira estava no auge, ele perde o pai e o irmão. A mídia não parava de falar sobre isso e causou danos em Zafir. Ele luta todos os dias com a falta de sono e tenta controlar sua ansiedade.
Como eu disse, Zafir sente algo por Dani, mas ele é super romântico, para ele sexo tem muito mais significado. Ele é um personagem tão fofo e amável, que é impossível não se apaixonar, além disso... ELE É UM LEITOR! SIM! E UM LEITOR DE ROMANCES ! Como superar isso ? IMPOSSÍVEL!
Dani não quer relacionamentos por não ter tempo, assim ela sempre acaba magoando alguém. Mas ela se sente muito atraída por Zafir e sua fofura. Ele a entende, cuida dela e diferente de outras pessoas, não cobra aquilo que ela não pode dar. Acima de tudo, não reclama e exige coisas.
A química entre eles é uma coisa surreal, os diálogos por vezes são recheados de piadinhas sexuais e acredite, Dani não está para brincadeira, ela é uma mulher que sabe o que quer e vai atrás. Algo que realmente me encantou nesse livro, foi como os dois se comunicavam sempre que um obstáculo aparecia. Os dois são muito maduros e sempre dialogavam sobre o que queriam e esperavam, algo que é bem difícil de se ver na maioria dos romances.
A autora fala com muito cuidado sobre a ansiedade e como ela muda a vida das pessoas. Além disso, mostra como o respeito é a base de uma relacionamento. Que os dois precisam ver as necessidades um do outro e respeitá-las, entendê-las.
Um livro simplesmente delicioso, divertido e do jeito que eu gosto... Com aquelas cenas sensuais nos momentos certos e nada exagerado!
Demorei pra entrar no ritmo do livro, não consegui me apegar muito aos personagens e achei muito repetitivo.
O casal não me convenceu muito, achei o hot um pouco forçado. A representatividade é massa, a autora aborda assuntos importantes de forma leve e descontraída.
No geral é um livro ok, mas não empolgou para ler os outros da série.
É um livro leve, divertido e os diálogos são muito bons. Esse tem a pegada mais hot que o primeiro da série.
A história demora um pouco a engatar o início pq parece que o casal não tem tanta química, mas depois que começam um fake dating aí da pra começar a torcer pelo casal.
Eu amei de mais esse livro! Dani e Zaf são personagens que conseguiram me conquistar aos poucos e eu adorei a forma que a autora os desenvolveu ao longo do livro, tanto o relacionamento dos dois, quanto individualmente. E, apesar do livro ser centrado nesse "namoro de mentira" que eles começam e, claro, no romance, você consegue ver que as vidas deles não ficam centradas só nisso.
Os dois personagens tem seus defeitos e suas qualidades, seus traumas do passado, e isso faz as ações que eles tomam no presente serem plausíveis com suas experiências de vida e seus medos. Eu amo que o Zaf lê livros de romance sem se importar com qualquer julgamento e como ele e a Dani já se importavam muito um com outro antes mesmo de começarem qualquer coisa.
É construído um relacionamento muito saudável entre os dois, e isso conseguiu me ganhar muito nesse livro. Consegui me envolver com os personagens mais nesse livro do que no anterior, mas recomendo muitíssimo a leitura dos dois para quem gosta de chick-lits (com um toque +18). Agora quero muito ler o livro da próxima irmã, Eve.
Você já imaginou encontrar o amor da sua vida através de uma situação totalmente aleatória?
Dani e Zaf trabalham na mesma faculdade e têm uma relação de amizade regada a piadinhas inteligentes e uma crescente tensão sexual. Ambos têm interesse no outro, mas não se deixam levar por isso por motivos diferentes. Ela porque é focada no trabalho e não se sente pronta para as cobranças que vêm com um relacionamento mais sério. Ele porque não acha que tem alguma chance com ela.
Porém, após um treinamento de incêndio onde Dani fica presa no elevador, a vida dos dois vai virar de ponta cabeça. Isso acontece porque o vídeo do resgate, com Dani nos braços de Zaf acaba viralizando na internet os transformando em um casal badalado.
Essa situação acaba trazendo visibilidade para Zaf e seu projeto com adolescentes, o que faz com que eles decidam fingir que estão namorando. Mas será que isso vai mesmo dar certo?
Com uma pegada mais divertida, Se Liga, Dani Brown! traz uma historinha bem clichê, mas muito bem construída e com personagens cheios de carisma e muita química. Acompanhar os encontros e desencontros de Dani e Zaf é muito gostoso e, mesmo sabendo como tudo isso vai terminar, o desenrolar da história acaba sendo bem interessante.
Eu gosto muito da escrita de Thalia e da forma como ela cria histórias tão simples, mas que encantam. Foi assim com o livro anterior e com esse também. Amei a interação entre Dani e Zaf, e a inserção de novos e antigos personagens na trama.
Se Liga, Dani Brown é uma história divertida, fofinha, que tem algumas cenas bem hots e que traz, além do velho e bom clichê romântico, alguns dramas pessoais dos personagens. Leitura rápida e recomendadíssima para quem ama um bom romance.
A última coisa que Danika quer na vida é ter um relacionamento que envolva sentimentos. Para que complicar se é tão mais fácil se somente envolver o desejo e a satisfação de ambas as partes? Por isso nada de jantar antes, nem conversa depois do sexo. Todos os seus relacionamentos foram assim, inclusive o último com Josephine. Se aquela coisinha desagradável chamada amor resolve aparecer, Dani foge o mais rápido possível. Mas desde Josephine, está difícil de encontrar alguém que queira o mesmo que ela, por isso Dani resolve apelar para as forças superiores e pede ajuda a Oxum para encontrar alguém que só queira se divertir, sem complicações ou sentimentos envolvidos, e que quando estiver diante dessa pessoa ela receba um sinal de que é a pessoa certa.
Dani fica muito atenta, já que essa não é uma de suas qualidades, mas lá se vão alguns meses e nada ainda do sinal. Então ele vem, quase que na forma de um príncipe montado em um cavalo branco e pronto para salvar a donzela em perigo. No caso foi Zaf, o segurança do prédio onde Dani dá aulas, que veio tirar ela do elevador onde ficou presa durante um treinamento. Dani sabe que Zaf não combina muito com ela, já que ele é um cavalheiro que com certeza está atrás de compromisso, mas ela não pode ignorar os sinais e se foi ele que o universo mandou, ela vai aceitar. Ainda mais que Zac saiu do prédio com Dani no colo e um dos alunos filmou tudo e o vídeo acabou viralizando.
O que Dani não imaginava era que essa fama repentina pode ser um pesadelo para Zaf, que na verdade é Zafir Ansari, um jogador de rúgbi aposentado há sete anos depois que uma tragédia se abateu sobre sua família. Mas Zaf tem uma ONG e quando ele percebe que a mídia não está interessada em seu passado e que o vídeo pode trazer visibilidade e muita ajuda para as crianças do projeto, ele resolve entrar na onda. Mesmo que isso signifique fingir um namoro com Dani, já que por causa do vídeo todos acreditam que eles estão juntos. E Dani está super de boa com esse namoro falso, já que assim ela pode ter a parte boa da coisa, sem precisar fingir sentimentos que não existem. Mas será que não existem mesmo?
"Não. O que eu quis dizer é que um relacionamento não deveria ser assim. Não deveria ter prioridades diferentes, ninguém deveria ser punido por ser quem é."
Eu amei o primeiro livro das Irmãs Brown, por isso estava super ansiosa para a leitura desse, já que a Dani me pareceu ser uma mulher bem interessante nas vezes que apareceu no livro da Chloe. E não sei se foram as altas expectativas, mas acabei não gostando desse segundo da mesma forma que gostei do primeiro. Talvez para quem for ler os livros com um espaço de tempo entre eles, essa impressão seja diferente. Não que o livro não seja bom, pelo contrário, os livros da autora tem se mostrado os melhores romances contemporâneos publicados ultimamente, e pensei muito antes de dar minha nota, porque dei um cinco para o livro da Chloe, mas o livro da Dani merece mais do que um quatro. Então seria um quatro e meio.
O motivo de eu não ter dado nota máxima para o livro foi justamente a Dani. Mas pensando bem agora que estou escrevendo a resenha, isso pode ser um pouco de machismo da minha parte. A autora escolheu a protagonista feminina para falar de algo que estou cansada de ver nos livros, mas no papel masculino: Dani tem medo de relacionamentos. E se a gente aceita de boa isso quando é em um homem, porque esse pé atrás quando acontece com a mulher? Temos que rever isso. Mas ainda assim, como disse, a história da Chloe está bem viva na minha memória e fica inevitável a comparação entre as duas e a Chloe me conquistou muito mais. Ainda mais que Zaf é perfeito e a gente acaba tomando as dores dele.
Zaf é o típico príncipe encantado que só existe nos livros infelizmente. E que acaba estragando nossa visão dos homens reais. Porque quem não queria ter alguém como ele para amar e ser amada? Esse tanto de leitoras solteiras é tudo culpa dessas autoras que descrevem um homem ideal que nunca vai existir de verdade hehe. E a Talia é perita nisso, porque não sei quem é mais perfeito, o Red ou o Zaf. Acho que o Zaf tem uma certa vantagem porque imaginem, ele gosta de ler romances. É pra acabar mesmo. E teve uma cena que me acabei de rir porque já aconteceu parecido comigo, ser pega quando está lendo bem as partes mais hots da historia.
E risadas foi o que não faltou durante a leitura. Nos dois livros da série a autora usou da comédia romântica para abordar assuntos sérios de uma forma leve, mas profunda e muito bem escrita. Aqui além do já citado medo da protagonista de desenvolver sentimentos por alguém e não alcançar as expectativas de ambas as partes, temos um pós luto que agravou a ansiedade do protagonista masculino. E ainda temos toda a representatividade presente na história. Dani é negra, gorda, bissexual e bruxa e Zaf é descendente de mulçumanos. Enfim, fica aqui a minha indicação de leitura. Se ainda não leu, aproveite e já se jogue nos dois livros da série porque são leituras super válidas e gostosas. Quanto a capa, gostei bastante, e nem sou fã dessa cor, mas representa bem os protagonistas.
QUE DELICIA MDS SEI NEM DESCREVER O SABOR
Só consigo repetir a resenha de Isabela Boscov e dizer que: " É inovador e revolucionário? Não. Mas durante aquela meia hora cria ali pra você um lugar tão aconchegante, tão reconfortante..."
Eu gostei de "Acorda para a vida Chloe Brown" mas, não foi tão fluido, gostoso e prazeroso quanto poderia ter sido.
Felizmente, Dani Brown foi. Eu gostei dos dois protagonistas logo de cara e o desenvolvimento do romance entre eles foi TÃO BOM de ler.
Acho que a autora fez um ótimo trabalho em entregar tudo que ela se propôs a fazer aqui: o fake date é bem justificado, a amizade entre a Danika e o Zafir é linda, as irmãs fazem aparições certeiras, os dramas de ambos os protagonistas são bem elaborados, os hots KKKK aiai os hots...
Enfim, tudo nesse livro se encaixa muito bem e compõe um romance encantador como eu acho que os livros desse gênero tem que ser.
Sempre que me pedirem indicação de um livro para aquecer o coração, é esse aqui que vou citar.
Uma atração inegável. Um namoro de mentira. Uma mulher de opiniões fortes. Um homem extremamente carinhoso. Misture tudo e tenha um caldeirão fervendo de emoções.
Namoro de mentira é algo muito divertido de acompanhar. É certo em todos os casos que o casal vai acabar se envolvendo de verdade e aqui não foi diferente. No entanto, Zaf e Dani querem coisas diferentes.
Enquanto a autora vai mostrando o dia a dia e a evolução desta relação, vamos conhecendo estes dois como indivíduos e as pessoas que os cercam. Ambos têm famílias amorosas e muito presentes.
Individualmente Zaf e Dani são encantadores, o que os leva a ser o casal de sonhos de todo romântico de plantão. Ele é muito carinhoso e dá muita força para Dani em muitos aspectos. Ele é um verdadeiro companheiro e nada machista. Salve por ainda existirem mocinhos assim, que veem a mulher como alguém para se ter ao lado e não sob domínio. Ele vê Dani como uma preciosidade enorme.
Ela é incrível e adorei a forma como a autora a criou sendo uma mulher livre, com uma segurança sexual invejável. Ela fala abertamente sobre o que deseja e nunca é vulgar. E além disso fala o que quer, quando quer, sem temer a opinião alheia sobre qualquer assunto. S
A jornada deste dois é divertida demais. Sem dúvidas o leitor vai se pegar rindo sozinhos com os pensamentos aleatórios deles, mas também vai se ver emocionado quando eles abrirem o coração e contar sobre o que os aflige. É um romance construído de maneira adorável e que ganha a torcida e o coração de quem segue essa história.
O livro tem conteúdo +18 e felizmente a autora tem mão boa para estas cenas mais quentes. Ela soube fazer ser tudo muito sexy, excitante e sedutor e nada vulgar. Aplaudo isso!
Se Liga, Dani Brown é um romance de muito carisma, que cativa fácil e impossível de parar de ler. Estou com muita vontade de ler os demais volumes da série. Eu espero que você que ama romance não deixe de conferir.
O começo desse livro é super divertido. Os personagens são muito bem desenvolvidos, Zafir é um amor, e Danika é uma mulher incrível. Se você for achando que é um romance fofinho, você vai encontrar um pouco disso, mas também MUITA safadeza. Senti que algumas coisas poderiam ser melhor desenvolvidas antes deles caminharem para os “finalmentes”, mas talvez seja apenas a minha preferência por romances slow burn aflorando.
O meado do livro me empacou um pouco, e precisei insistir muito para a história continuar fluindo. Acredito que foi a sensação das coisas estarem caminhando muito rápido, sabe? E algumas questões sobre os personagens que ficaram confusas. A partir dos 70% a história voltou ao ritmo do início, o que me ler o resto do livro em muito menos tempo.
Recomendo muito pra quem quer sair de uma ressaca literária, curta uma safadeza e também uma reflexão sobre sentimentos. A melhor parte do livro foi o jeito que a autora trabalhou a saúde mental dos personagens (o Zafir, que tem problemas com ansiedade e questões que interferem no seu dia a dia) e a obsessão da Danika com o trabalho e o seu bloqueio emocional. É o segundo livro das irmãs Brown, mas você pode lê-lo sem ter lido o primeiro, como eu fiz!
Acho que fazia muito tempo que eu não ria TANTO lendo um livro como foi com “Se Liga, Dani Brown”. Já tinha lido (e resenhei e vocês podem ler aqui a resenha sem spoilers) “Acorda pra vida, Chloe Brown”, o primeiro livro da série das “Irmãs Brown” e quando eu li, ainda não tinha (se tinha eu não lembro, minha memória de 0 centavos) alguma confirmação de que os livros eram mais de um e confesso que foi uma gostosa surpresa quando eu soube porque: eu amei aquele universo da Chloe e as irmãs dela são simplesmente MARAVILHOSAS.
No livro da Dani, nós somos apresentados mais formalmente a ela: Danika Brown é uma professora de faculdade, uma mulher foda pra caramba e que é absurdamente cínica a respeito do amor: ela não acredita em relacionamentos românticos, só gosta de sentir prazer e assim só o que ela cultiva são relacionamentos sexuais e, a partir do momento em que a pessoa demonstra estar começando a ter sentimentos, ela salta fora. Logo que o livro começa, Dani está passando justamente por um momento assim: ela acabou de terminar um “relacionamento” com uma amiga porque essa amiga quis algo mais: queria um namoro sério e com romantismo e Dani não estava disposta a isso.
Então, lá está ela, pedindo por sinais do universo para encontrar um novo amigo colorido (ou amiga colorida) com quem ela possa se divertir. O problema é que quando o universo começa a apontar na direção de Zaf, ela não quer acreditar que o destino está falando sobre ele porque ela não acha que ele seria assim tão bom de cama para satisfazer o que ela queria, já como ele parece o tempo todo tão bonzinho e preocupado com ela.
O problema é quando o destino resolve jogar na cara dela e por causa de um teste de alarme de incêndio no prédio da faculdade onde eles dois trabalham, ela acaba presa em um elevador e é salva por Zaf, que a leva para fora da faculdade, a carregando nos braços como se ela fosse uma princesa – e é claro, num tempo de redes sociais, os alunos gravaram um vídeo da cena e esse vídeo viralizou. Agora, com todos achando que eles namoram de verdade e as oportunidades que isso trás para Zaf por conta de uma ong que ele tem, ele pergunta se Dani aceita ser sua namorada de mentira e é aqui que o não-relacionamento dos dois começa mesmo.
Eu já tinha amado absurdamente o livro da Chloe, mas nunca ia imaginar que Dani ia acabar se tornando a minha irmã favorita (bom, isso até sair o próximo né, não posso garantir nada) porque a forma com a qual ela leva a vida é tão engraçada que me fez rir demais – porque ela não é só completamente cínica sobre o amor, mas como ela carrega junto com ela uma mala de traumas que a fizeram ser assim, obviamente.
E, é claro, Zaf também tem suas próprias bagagens e eu quero entrar nisso por um minuto: logo no início do livro é avisado que trata de assuntos sensíveis e é sobre isso mesmo a história dele. Ele perdeu o pai e o irmão num acidente (isso não é spoiler, porque é dito logo no início do livro) e é muito sobre o luto dele e sobre como isso desencadeou ataques de pânico e de ansiedade. O que eu tenho pra dizer é que Talia Hibbert tratou esse assunto com tanta calma e com tanto respeito, que eu não pude deixar de sentir um quentinho no coração. Não foi só uma coisa que ficou jogada ali no meio, foi algo bem retratado e que teve a devida atenção e eu amei demais o cuidado que ela teve com esse assunto tão sensível não só pra mim, mas pra muita gente também.
Fora a representatividade da personagem principal: assim como Chloe, Danika é uma mulher negra e gorda e é PROTAGONISTA do seu livro e não só isso, ela ainda é bi e como eu disse lá em cima: ela é foda pra c*r*lh*. Eu sempre adoro quando livros tem uma representatividade importante, não só um personagem jogado no meio pra dizer que “ah, pelo menos tem alguém aqui”. Está na hora (já passou da hora, pra falar a verdade) de ter mais diversidade em livros SIM.
Eu sei que eu falei uma resenha anterior que já tinha escolhido minha romcom favorita do ano, mas eu tenho que abrir esse espacinho para Dani Brown e sua boca suja e seus cabelos coloridos porque ela tomou conta do meu coração todinho! Se você quiser ler uma romcom que tem cenas quentes (tem mesmo, cuidado se isso é algo que você não gosta!), dá uma chance pra esse livro e venha dar gostosas gargalhadas com a Dani – e também sentir o coração quentinho com o romance dos dois.
Danika Brown não tem relacionamentos. No máximo, um amigo com benefícios e só; a única vez que ela se entregou em um relacionamento não terminou bem. Então ela pede ao universo que mande alguém para que juntos possam se divertir. E assim ela acha que o universo respondeu na forma de Zafir Ansari, o segurança do local onde trabalha. Não poderia ser algo ruim, mas Zaf tem escrito por toda sua cara que é um homem romântico e não se envolve em transas casuais. Entretanto, os dois tendo que fingir um relacionamento para ajudar a ONG de Zaf pode mudar um pouco as coisas..
Dani faz o tipo desapegada com seu humor ácido e respostas na ponta da língua, mas é uma fachada da mulher leal e prestativa que ela é. Zaf é um cara que não medo de falar seus sentimentos e ser honesto. Os dois são um tanto opostos; Dani é bem extrovertida e falante, já Zaf faz o tipo mais quieto e mal humorado, e isso faz com que a dinâmica deles seja maravilhosa de acompanhar.
Gostei muito do foco na questão da mulher que é bastante focada em sua carreira. Ainda há bastante crítica quando a mulher coloca sua carreira em primeiro lugar, principalmente por parceires que parecem não entender/compreender essa ambição. Com Zaf, a autora mostra um cara que entende esse lado focado de Dani e mostra que é possível sim equilibrar relacionamentos e carreira.
A autora também toca um pouco em ansiedade. Após perder entes queridos, na época Zaf era uma estrela em ascensão e o cerco da mídia fez com que tudo fosse pior. Em alguns momentos, é um pouco angustiante estar na sua cabeça quando a ansiedade está querendo dar as caras, mas só quem sofre sabe como é uma batalha interna diária para não deixar tomar conta da sua vida.
Além da representatividade negra em Dani, a professora também é bissexual. Em Zaf, temos sua descendência mulçumana. As irmãs Brown também tem sua participação e eu adorei bastante a família de Zaf. Inclusive, seria pedir demais um spin-off de sua sobrinha?
Só tive um pequeno problema com o tamanho dos capítulos, que achei mais longos que no livro anterior, mas de resto tudo foi como prometido: divertido e sexy.
Danika, ou Dani, é uma doutoranda cujo foco total está no trabalho, pois sua prioridade é conseguir atingir seus objetivos de carreira no tempo planejado. Ela, contudo, também tem suas necessidades enquanto mulher (risos) e por isso faz um ritual pedindo ao universo por um p** amigo. É aí que entra em jogo Zaf, segurança da universidade em que Dani trabalha. Os dois têm uma rotina de conversas breves e flertes diários, e existe uma atração física mútua. Acontece que ele não poderia ser mais diferente de Dani: apesar dele ser um muçulmano não-praticante, o que poderia levá-lo a sexo sem compromisso, Zaf leva relacionamentos e sexo bastante a sério, e sabe que qualquer relação casual com a mulher com a qual fantasia em segredo seria sua ruína emocional. Mas o universo dá o seu jeitinho, e em uma simulação de evacuação de emergência ele “resgata” Dani de um elevador quebrado e sai do prédio com ela no colo, cena que as pessoas filmam e gera uma hashtag viral. Todo esse destaque faz com que descubram duas coisas muito importantes sobre Zaf: ele é um jogador de rúgbi profissional aposentado e comanda uma ONG chamada Enfrente, voltada a auxiliar jovens com suas questões psicológicas por meio do esporte. A visibilidade gerada pela viralização começa a auxiliar a ONG, então a dupla resolve fingir um relacionamento em prol da organização. Clichê dos clichês, eu sei.
Vou ser sincera com vocês: achei de uma breguice tão grande a cena do resgate com a “princesa em apuros no colo” que já tive dificuldade de comprar todo o resto da trama, incluindo o namoro fingido. Não consigo entender o motivo pra tanta gente surtar com um casal saindo do prédio e o tanto que as pessoas shipparam isso pra se tornar viral por mais do que uma semana. E o fato de eu ter achado tudo tão forçado provavelmente me gerou uma experiência pior com a leitura do que poderia ter sido. Sempre digo que gosto de clichês, desde que eles sejam bem conduzidos, e infelizmente não senti isso aqui.
Dani é uma protagonista da qual não consegui gostar. Ainda que ela seja uma pessoa generosa e tenha ajudado Zaf, sua recusa em ter qualquer tipo de envolvimento sentimental me soou boba, teimosa e infantil. Os motivos que a levaram a isso são coerentes, e realmente vale a pena ficar de orelha em pé e desconfiada quando você viveu uma situação parecida. O problema é que ela tirou da equação o fato de Zaf ser… Zaf. Desde a primeira página, fica nítido o quanto o ex-jogador rabugento gosta dela – muito antes dele sequer pensar em admitir isso. [...] Gostei do plot dele, falando nisso. O ex-jogador passou por uma perda pessoal devastadora que tirou toda a sua vida dos trilhos. Ele abandonou o rúgbi e ficou em um “dark place” por muito tempo, até conseguir se recuperar e retomar o controle da própria vida. Com essa experiência, e sabendo o quão vulneráveis os seres humanos podem ser, Zaf passou a se dedicar a ensinar a jovens garotos como lidar com as próprias emoções. Considerando que, apesar de algumas evoluções, ainda vivemos em uma situação patriarcal e machista na qual homens são inibidos de chorar e demonstrar o que sentem, foi muito legal ver um personagem masculino tão focado em 1) admitir suas próprias fraquezas e lidar com elas e 2) ajudar a construir um espaço seguro para que outros rapazes também possam se sentir assim.
Outro ponto positivo do livro é o mesmo que mencionei em Acorda Pra Vida, Chloe Brown: Talia Hibbert traz representatividade positiva em seus protagonistas. Dani é uma mulher plus size, negra e bissexual, e ela é muito feliz e segura com cada uma dessas características. Zaf é descendente de paquistaneses, então há representatividade não-branca no mocinho também. É muito bacana ver representações positivas de pessoas que fazem parte de minorias, e eu sempre defendo essa abordagem em livros que optam por esse caminho (como é o caso também de Heartstopper, por exemplo, que traz um olhar inspirador e otimista sobre um romance gay). Mais um elogio merecido ao livro são as descrições espirituosas de Talia Hibbert. Ela intercala capítulos em terceira pessoa focados em cada protagonista, e a autora escolhe palavras e formas de estruturar frases que fazem parecer que estamos contando ou ouvindo uma história de algum amigo, sabem?
e Liga, Dani Brown é um romance despretensioso e bem clichê, mas que infelizmente não me marcou muito profundamente. É um livro legal, mas sem muito carisma, então ficam essas ressalvas pra que vocês decidam se estão curiosos o suficiente ou não pra conferir. ;)
A resenha completa te espera no blog! Bora? ♥
QUE LIVRO MARAVILHOSO! A Talia nunca erra em suas histórias, e aqui não foi diferente. Ela trouxe um enredo incrível, com muita representatividade e personagens sensacionais. Se tiverem a oportunidade de ler esse livro, não percam tempo, vale cada segundo.
Dani está escrevendo sua tese de doutorado e tem aversão a relacionamentos. A jovem é negra, bissexual e bem espirituosa. Ela está muito focada em seus estudos e trabalho no momento.
Zaf é um ex-jogador de rúgbi, que perdeu seu pai e irmão em um acidente de carro, o que acabou mudando sua vida para sempre. Zaf criou sua ong, para trabalhar a questão da saúde mental com as crianças, por causa dessa fase ruim da sua vida.
Em um primeiro momento, todo o holofote que o "relacionamento" com a Dani vai gerar, não vai ser bem visto por ele, mas isso muda quando ele percebe que pode trazer benefícios para seu projeto.
É uma delícia acompanhar a interação de Dani e Zaf, principalmente porque ambos são bem diferentes. Dani não quer nada sério, Zaf gosta de ler romances. O relacionamento falso vai iniciar para Zaf aproveitar as oportunidades para sua ong, mas também vai ser a oportunidade de Dani conseguir sua amizade colorida.
Só que é claro que as coisas vão se complicar quando sentimentos entrarem no meio dessa jogada.
Achei muito importante a autora falar sobre saúde mental. O Zaf tem ansiedade e teremos algumas cenas dele tendo crises. Como alguém que também tem o transtorno, achei bem crível a forma como a Talia abordou tudo.
Confesso que chorei no final, e isso ocorreu pelo simples fato de sentir o amor transbordar desses personagens. Foi algo arrebatador.
Se liga, Dani Brown é uma comédia romântica com fake dating, friends to lovers e cenas hots de colocar fogo no parquinho. Uma história bem escrita, com a pegada certa de comédia e drama. Dani e Zaf vão aprender coisas importantes um com o outro. Recomendo demais!