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O Império Iskat governa vários planetas, cujos tratados se dão na forma de casamentos arranjados. Mais que um tratado, eles refletem no acordo com a Resolução, uma federação que protege os impérios sob sua jurisdição.
Por isso, o Príncipe Kiem não vê como escapar do casamento com o Conde Jainan, representante de Thea. Ele está de luto pela morte do marido, o Príncipe Taam mas, como um novo acordo com a Resolução está em vias de ser assinado, Jainan precisa se casar de novo.
Kiem sempre foi visto como playboy, por noites de bebedeiras que o levou ao exílio em um mosteiro - muito diferente de Taam, um Coronel Militar, responsável por uma operação importante para o Império.
Jainan é um homem inteligente, bonito, com doutorado em engenharia, e que parece em profundo luto por Taam. Por isso, Kiem resolve impor uma distância respeitável no casamento. Mas a ordem é de que pareça perfeito.
Entremeado a isso tudo, os dois acabam esbarrando em algumas informações bem sigilosas – há, inclusive, a ideia de que talvez o acidente de Taam não tenha sido apenas isso. Com a proximidade da assinatura do tratado, Kiem e Jainan descobrem que o Conde é suspeito do provável assassinato, e os dois se envolvem em situações arriscadas. E, como nem o exército nem a Segurança Interna parecem acreditar na inocência de Jainan, os dois percebem que são os únicos que podem buscar a verdade – doa a quem doer.
Uma space opera com investigação, romance LGBTQ, casamento por conveniência... pois temos tudo e um pouco mais. Os personagens são envolventes: Kiem é delicioso; Jainan demora a cativar, mas quando descobrimos seus segredos, fica impossível largá-lo. A assistente pessoal, Bel, é uma caixinha de surpresas!
Mas é a cena política que dá forma ao livro, cada camada trazendo reviravoltas. Além disso, a relação de Kiem e Jainan cresce na medida certa, trazendo a discussão dos aspectos essenciais numa relação saudável: é preciso confiança e honestidade. Quando eles descobrem o que realmente faz o jogo funcionar, as faíscas voam!
Eu não sou o maior fã de Ficção Científica, eu geralmente aprecio a leitura do gênero, mas, ela é sempre muito difícil para mim por ter uma linguagem muito técnica, mas, quando eu li a sinopse de Órbita de Inverno eu não consegui me segurar, precisava ler o livro porque a sinopse me conquistou.
Vou começar dizendo que eu adorei a escrita da autora e a forma como ela vai desenvolvendo e destrinchando a história aos poucos me fazendo pensar que qualquer um dos personagens poderiam ser o grande vilão da história. Ainda que seja um sci-fi, achei o uso de termos técnicos bem leve o que me agradou demais tendo em vista que essa é minha maior dificuldade no gênero, entretanto, a história tem uma trama política muito forte, que eu achei muito bem desenvolvida e pessoalmente adoro livros com intrigas e jogos políticos.
Eu amei Keim logo de cara, super desenvolto, engraçado, carismático e além disso um grande romântico, mas ao mesmo tempo uma grande safada rsrs. Gostar de Jainan foi muito fácil, na verdade foi quase obrigatório dele, passei a maior parte da leitura sofrendo com e por ele, tudo o que eu queria era abraçá-lo e dizer que ele era maravilhoso. Preciso dizer o quanto adorei os personagens secundários principalmente Bel e Gairad, elas proporcionaram ótimos momentos para mim durante a leitura.
Eu adorei essa leitura, eu estava participando de uma LC, mas, não consegui me manter no cronograma e li o livro todo rsrs. O desenvolvimento do romance me agradou demais, ele foi no ponto e em nenhum momento roubou o foco da história, na verdade foi muito bem usado para desenvolver a trama principal da mesma. Esperava gostar do livro, mas, não tanto quanto gostei, eu não queria largar a leitura, precisava descobrir onde as tramoias levariam a história e o que aconteceria com o casal que conquistou meu coração muito fácil, isso me deixou muito feliz pois, tinha tempos que não me sentia assim em relação a uma leitura.
Uma ressalva que faço é que ainda que o livro seja uma ficção científica, ele tem como ponto chave jogos políticos e talvez isso acabe decepcionando um pouco quem busca o livro por causa da FC, que nessa história fica em segundo plano e é usada como pano de fundo.
Eu sou uma leitora que adora politicagem e o livro tem muito disso. Confesso que senti falta de algumas explicações sobre o universo e de um mapa. Mas nada que atrapalhe a experiência de leitura.
No mais, gostei da representatividade lgbtqiap+ e da diversidade entre os personagens. A forma como a autora apresentou as questões de gênero foi criativa.
Um aspecto interessante também é a inclusão de linguagem neutra, já que temos personagens não binários.
Eu adorei o livro! Achei a capa muito bonita e as personagens passaram por um amadurecimento que me cativou. As estratégias políticas e o mistério me deixaram doida para saber o que ia acontecer. Recomendo demais a leitura!
Desde que li a sinopse desse livro quando ele saiu em inglês eu fiquei doida pra ler só de ler a sinopse: um príncipe tem que casar com o viúvo de seu primo para manter um tratado com outro planeta.
Minha cabeça correu e pensou logo que seria um enemy to friends to lovers (meu clichê preferido!) E cheio de cenas 🔥 (eu não costumo ler romances, hot ou não, mas eu gosto de uma pitada nos livros que eu leio).
Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que o livro não era sobre isso!
Órbita de inverno na verdade é uma space opera recheada de segredos e intrigas políticas! Tem romance? Tem sim, só ficou devendo nas cenas quentes, mas o desenvolvimento da relação entre os personagens principais foi muito gostosa se ler (eu amo um slow burn e nossinhora esse livro!).
Recomendo muito!