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Desta vez o ladrão, até então considerado morto, volta em busca de desvendar o segredo do projeto de um magnata de diamantes. No entanto, durante a emboscada ao magnata, o homem morre e a polícia acredita que pode ter sido Lupin o assassino. Isso não demora para mudar, Lupin dá golpes, mas não é assassino e logo tanto ele quanto a polícia estão atrás do verdadeiro criminoso. A jornada, apesar de Lupin não ser mais tão comediante e sim um tanto depressivo e melancólico, consegue ainda divertir o leitor, especialmente quando vemos as ótimas interações de Lupin com a polícia. Ele é astuto, ardiloso, sem papas na língua e faz os homens da lei de marionetes. Todos dançam conforme sua música.Sendo ele um rei dos disfarces, ninguém sabe qual novo personagem vai representar e neste livro ele se superou, interpretando o que eu diria ser o mais ousado deles. Eu amei isso, foi uma bela reviravolta em uma trama cheia delas. Não vou contar quem ele fingiu ser, mas posso afirmar que foi brilhante. 813 é uma obra diferente das anteriores, de clima mais pesado, com um Lupín transtornado, com vislumbres de sua antiga forma, mas ainda extremamente abalado pelo que já sofreu. O final o leva para um lugar distante, dizendo que deseja um novo começo, mas não acredito que ele vá se manter longe da França e dos grandes golpes. É esperar para ver. Uma história intrigante do começo ao fim, com uma trama complexa de segredos políticos, assassinatos e corações partidos.

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