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Este livro surgiu de uma ideia do Stephen King, que por algum motivo não deu continuidade, e foi terminado por Richard Chizmar.
A premissa da caixa é interessante, mas acho que muito fica sem ser explorado, graças aos poderes apocalípticos dela. Além disso, como a vida da protagonista melhora muito com a caixa, parte da história fica maçante. Mas mesmo em meio a isto, a consequencia de ter tal poder em mãos leva a tramas interessantes, como a da melhor amiga de Gwendy.
Gwendy não é a protagonista mais cativante de todas, mas serve bem ao propósito de nos conduzir pela trama, em especial quando criança.
Não acho que seja uma boa porta de entrada ao universo do King, mas vale a leitura, que é bem curta e não exige muito.
Em A Pequena Caixa de Gwendy, conhecemos Gwendy, uma menina que sofre bullying dos colegas por ser gorda e que, no verão, decide mudar isso, subindo e descendo uma escadaria que leva a pracinha de sua vizinhança. Em uma dessas subidas ela é abordada por um homem, que confia a ela uma caixinha cheia de botões, dizendo que ela traz alguns poderes: quando acionados, cada botão revela algo: um oferece chocolatinhos, outro moedas raras e os demais, destruição.
A partir daí, Gwendy vai vivendo sua vida, escondendo e protegendo a caixa de todos aqueles que conhece. Ela dedica-se a acionar os botões dos chocolates e moedas, mas reluta em acionar os que prometem destruição. Com o passar dos anos, com o que enfrenta na vida ficando mais pesado, ela precisa lidar com a tentação de acionar os botões "ruins".
Gostei muito de Gwendy, é daquelas personagens que a gente se envolve e torce para que dê tudo certo. O livro é curtinho, a leitura é fluída e terminei querendo ler logo o próximo da série. Apesar disso, não foi uma leitura que me morri de amores, mas com certeza vale a pena ler.
Uma leitura simples, rápida e fluida. Por incrível que pareça existe algo tocado por Stephen King com essas características. Fiz essa leitura em um dia, seja por seu texto nada prolixo ou por mera curiosidade de onde e como iria terminar.
A obra, que é uma espécie de releitura da história da “Caixa de Pandora”, prende ao inserir elementos de suspense, alguns mistérios, e um plot bem curioso: afinal, o que irá acontecer caso Gwendy aperte algum dos botões da pequena caixa que recebeu? Seria a destruição de um país? Ou ela somente ganharia um doce?
Além dessa premissa, que já seria o suficiente para interessar, a obra ainda conversa conosco sobre bullying e suicídio, mesmo sem se aprofundar muito nisso. O foco, na verdade, recai sobre a construção da protagonista, ao percorrer cerca de 15 anos de sua vida (sim, em apenas 140p. hahaha). Conhecemos Gwendy criança, adolescente e adulta. Seus anseios, medos, desejos, amizades, amores, e o maldito botão que ela ensaia apertar a cada capítulo (kkkkrying).
Apesar dessa parceria na escrita da obra, você não sente que foi escrita por duas pessoas em nenhum momento e ainda consegue identificar muito das características de King. O texto é satisfatório, envolvente e apresenta início, meio e fim – mesmo tendo uma continuação lançada recentemente. Recomendo que conheçam!
📚 Livro da vez: "A pequena caixa de Gwendy", de Stephen King e Richard Chizmar.
🎁 Gwendy é uma garota de doze anos preocupada com a nova escola e com os temas típicos da adolescência: peso, amigas, garotos. Um dia, é abordada por um estranho e ganha uma caixa misteriosa e que começa a transformar sua vida. Parece bom demais pra ser verdade, não parece? Claro que há pegadinhas, ou não seria um livro do King.
🍫 Não estava empolgada para essa leitura porque li um livro escrito pelo King em parceria com outro autor que foi decepcionante, para dizer o mínimo: "O Talismã", com Peter Straub. Ainda bem que deixei a desconfiança de lado, porque "A pequena caixa de Gwendy é excelente. A protagonista é cativante e me vi no lugar dela, pensando no que fazer com a caixa, como guardá-la e, finalmente, como me livrar dela.
😃 Embora o livro seja curtinho (dá para ler em uma tarde), a história é absorvente e ainda estou pensando nela... e doida pra ler os outros dois livros com a Gwendy.
❗ Indico para quem gosta de suspense, para fãs do King ou pra quem curte literatura YA.
✨ Estrelinhas no caderno: ⭐⭐⭐⭐⭐
"- Os botões são muito difíceis de apertar - diz Farris. - Você tem que usar o polegar e apertar com força. E isso é uma coisa boa. Acredite em mim: você não vai querer apertar nenhum por engano, não mesmo. Principalmente o preto".
📖 Há três caminhos para subir até Castle View a partir da cidade de Castle Rock: pela rodovia 117, pela Estrada Pleasant e pela Escada Suicida. Em todos os dias do verão de 1974, Gwendy Peterson, de doze anos, vai pela escada e sobe em ziguezague pela encosta do penhasco. Em um banco na sombra, perto do caminho de cascalho que leva da escada até o Parque Recreativo de Castle View, há um homem de calça jeans preta, casaco preto e uma camisa branca desabotoada no alto. Na cabeça tem um chapeuzinho preto arrumado. Vai chegar um dia em que Gwendy terá pesadelos com isso.
🗨️ E depois de algum tempo, vamos de mais mais uma história de Stephen King, agora em parceira com o autor Richard Chizmar. Como já visto em outras histórias de King, temos como "protagonista" um objeto, e dessa vez temos uma caixa que pode te dar chocolates ou moedas, mas também causar uma tragédia de proporções mundiais, tudo isso apenas apertando um determinado botão. Usar essa caixa é muito tentador, e a personagem principal Gwendy, por vários momentos pensa em usar (ou não) a caixa para benefício próprio, e é esse o grande dilema da história, e King, junto com Chizmar, consegue prender o público. Para quem quer conhecer o estilo de King, é uma história bastante curta, e é possível ler ela até mesmo em um dia.
Por @dangomesn
📃 Ficha Técnica
🔹 Título: A pequena caixa de Gwendy
🔹 Autores: Stephen King e Richard Chizmar
🔹 Editora: Suma
🔹 Ano: 2018
🔹 Número de páginas: 168 (Edição Física)
🔹 Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐
Este foi um livro que li super rápido (tem menos de 200 pgs), mas que mesmo sendo tão curtinho achei bem completo. Os personagens são bem desenvolvidos, dá pra entender até mesmo o cara misterioso que entrega a caixa (dentro do possível) e Gwendy é uma boa protagonista ela carrega bem o livro e você se entretém com a vida dela. Como ponto negativo como este é um livro de terror (ou quase isso) achei que tivemos muitas explicações ao fim (aqui eu suspeitei total que o King não escreveu, porque convenhamos esse homem nunca explica nada nas suas histórias huahuahau) e com isso perdeu um pouco do terror para mim, mas acho que foi só isso mesmo. Ah e a capa, acho muito feia, sei que tem tudo que tem na história, mas não deixa de ser feia.
Em breve lerei a continuação e espero continuar gostando de Gwendy (não me decepcione hein). Recomendado para você que gosta de um livro sobrenatural com uma ponta no terror, e que no final faz você refletir sobre poderes.
A pequena caixa de Gwendy foi escrito pelo Stephen King e Richard Chizmar e publicado no Brasil em 2018 pela editora Suma.
Aqui nós vamos conhecer a Gwendy, uma menininha de 12 anos que após alguns episódios de bullying decide correr todos dias por uma escadaria com o objetivo de emagrecer. Até que um dia encontra um homem vestido de preto que lhe oferece uma caixa mágica. O que a Gwendy não sabia é que junto com os benefícios da caixa, ela viria com uma enorme responsabilidade e com questionamentos que lhe dariam pesadelos.
Essa história tem inspiração na “Caixa de Pandora”. Ao mesmo tempo que a caixa pode dar coisas muito boas para a Gwendy, também possui botões que podem ser muito perigosos, mas que a Gwendy não sabe ao certo que tipo de prejuízo eles poderia causar.
Nós vamos acompanhar o crescimento dessa menina e um pouco da sua angustia ao permanecer com a caixa depois de um tempo. A caixa lhe dá provas do quão poderosa é e de tudo que ela pode fornecer a Gwendy, mas a menina fica constantemente naquela tensão para não se deixar cair em tentação.
Pelo leitor, ver essa constante luta da Gwendy sobre usufruir somente do mínimo necessário e proteger a caixa por ter noção do quão perigosa ela pode ser dependendo de com quem esteja faz a gente se apegar muito fácil a essa personagem.
A personagem passa por momentos de curiosidade e situações em que é até mesmo guiada por algumas emoções. Algumas dessas, fizeram eu me preocupar genuinamente sobre qual atitude ela tomaria.
O livro possui uma escrita bem fluída e mesmo que seja escrito por dois autores, achei que eles souberam combinar muito bem seus trabalhos. Se eu não soubesse que eram duas pessoas, não perceberia. A história também é muito interessante porque traz essa questão de que não é o poder que corrompe as pessoas. O poder só mostra o que há dentro delas.
Mas tudo acontece num ritmo bem tranquilo e a cena mais agitada acaba acontecendo somente no final. Isso pode ser bom ou ruim dependendo do leitor. Eu já estou acostumada com esse tipo de estrutura e gosto bastante dela. E quando acontece em livros curtinhos assim me agrada bastante.
Outra coisa que gosto muito no final desse livro é que, apesar dele fazer parte de uma trilogia, temos “início, meio e fim” que faz com que ele funcione como livro único. O desejo de ler a sua continuação vem da curiosidade de ver a Gwendy em sua fase adulta mesmo após o final do 1º livro ser bem satisfatório.
Com certeza recomendo o livro! Ele possui uma ambientação, escrita, questionamentos e uma personagem que podem conquistar diversos públicos.
Nesse livro acompanhamos a vida da Gwendy, da infância até o início da vida adulta, com apenas os fatos mais marcantes sendo narrados.
A caixa de botões foi dada a ela junto com uma grande responsabilidade, já que é um objeto que pode, literalmente, causar a destruição do mundo.
No início, Gwendy se vê muito animada com essa chance que caiu em seu colo, mas com o passar do tempo e do florescer da sua maturidade, ela também começa a ficar receosa com o tamanho da responsabilidade.
E ao comprovar que pode causar grandes desastres, Gwendy diminui, quase anula, o consumo dos chocolates, tentando ficar o mais longe possível da caixa.
A Gwendy é uma personagem bem madura para sua idade, pois ela tinha algo de grande valor em suas mãos e não extrapolou seu uso, sendo bem comedida, até.
Essa não é uma história com personagens memoráveis, longe disso, mas a Gwendy nos conduz bem por sua história.
A Pequena Caixa de Gwendy é uma obra com uma pegada mais juvenil, sem grandes revelações ou impactos. É uma história curta, que pode ser lida em algumas horas, e que os fatos são desenvolvidos rapidamente. No entanto, pode trazer boas reflexões acerca de poder, responsabilidade e atitudes. Não espere encontrar um livro com a marca do King, se já é um fã do autor.
Existem três caminhos para subir até Castle view, um deles é a Escada Suicida onde Gwendy está subindo nesse exato momento. No verão de 1974, Gwendy Peterson tem subido todos os dias pela escada suicida, a escada fica presa por parafusos muito fortes na encosta de um penhasco. No começo a garotinha de 12 anos subia a escada com dificuldades, mas agora tem sido um pouco mais fácil, porém Gwendy não imaginaria que estava sendo observada por um desconhecido de chapéu preto.
Um dia um homem a aborda, ele está sentado em um banco perto da escada e Gwendy vai até ele (apesar de todos os avisos que seu cérebro dá sobre o perigo eminente de falar com um desconhecido). O Sr. Farris a presenteia com uma caixa cheia de botões e alavancas, cada botão faz algo perigoso e precisam ser apertados com muita força para funcionar, já as alavancas dão pequenos presentes; uma delas dá um pequeno chocolate que fará com que Gwendy não exagere ao comer e a segunda alavanca lhe dará uma moeda.
A partir daquele dia Gwendy começa a sofrer com a tentação de apertar os botões, mas caso aperte algo terrível irá acontecer em algum lugar do mundo, mas o botão vermelho pode ser apertado mais de uma vez e ela pode até mesmo especificar o que deseja fazer .. e se ela o testasse?
Com uma escrita fluida e uma trama envolvente, A Pequena caixa de Gwendy vem trazendo uma história sobre responsabilidade, sobre um poder muito forte nas mãos certas ou erradas e sobre tentações. O Sr. Farris disse para Gwendy que a caixa era dela, ela teria uma responsabilidade de cuidar e proteger a caixa, e se a caixa caísse em mãos erradas ... quais estragos o mundo sofreria?
Gwendy sente um enorme peso em guardar a caixa durante o passar dos anos, mas a mesma também trouxe benefícios para ela. Gwendy não precisa mais usar óculos, entrou para a equipe de corrida do colégio, tira boas notas e está guardando as moedas que a caixa dá para vendê-las em algum momento (são moedas colecionáveis, elas valem muito dinheiro e esse valor pode pagar a faculdade dela no futuro).
Por ser uma história curta é possível ler em um único dia, a trama não é tão aprofundada nesse primeiro livro e você fica torcendo para que Gwendy não ceda as tentações de apertar os botões.
Foi uma leitura muito prazerosa, me vi envolvida com Gwendy e sua responsabilidade, apesar de pensar em vários momentos que aquele era um grande fardo, Gwendy não percebe quantas vidas salvou ao proteger a caixa, quantos acidentes foram evitados .. e se algum dia o Sr. Farris pegar a caixa de volta? O novo portador terá o mesmo cuidado que ela teve ao proteger a caixa ou cederá as tentações?
Terminei o livro cheia de perguntas e muito curiosa! Apesar de ter recebido a caixa com 12 anos de idade, Gwendy foi uma boa portadora, cuidou para não exagerar em diversas situações ao usar a caixa, sentiu-se culpada quando testou o poder ao apertar um dos botões e percebeu que era real. Não posso falar mais que isso, pois seria spoiler, mas houveram momentos difíceis de perigo eminente que mudaram a vida dela para sempre.
Aguardo ansiosa para ler o segundo livro; esse primeiro volume foi cedido para mim através da plataforma netgalley (por isso não posso opinar acerca do exemplar físico).
A Pequena Caixa de Gwendy é uma obra de Stephen King em parceria com Richard Chizmar e com um tom bem mais leve do que a maioria das obras do mestre, mas que tem como cenário uma cidade bem conhecida por seus fãs, Castle Rock. O livro não é um dos famosos tijolos, não possui nem duzentas páginas, ainda assim não deixa ser uma leitura inebriante.
Gwendy Peterson é uma mocinha de doze anos que resolveu perder peso e resolve malhar subindo até o topo de Castle View pela Escada Suicida. Em um dia que chega no fim de sua maratona, vê um homem vestido com uma elegância antiquada sentado em um banco. E ele acaba puxando conversa com ela. De momento, Gwendy reluta em falar com um estranho, mas usando de muita lábia, ele a convence a se sentar, bater um papo e aceitar uma estranha caixa.
A dita caixa possui um infinidade de botões e compartimentos secretos. Há até umas gavetinhas que liberam de moedas de prata raras e antigas, até estranhos chocolates que saciam mais do que fome. Gwendy passa a ter um dependência dos presentinhos da caixa ao mesmo tempo que teme apertar um daqueles botões. Segundo o homem, coisas improváveis podem acontecer ao apertá-los. Coisas que podem ser boas ou ruins.
A obra se prova intrigante desde as primeiras páginas por não revelar o que a caixa é e o que a menina pode ser capaz de fazer com ela. A história se estende por vários anos da vida de Gwendy e vemos como a caixa opera maravilhas, milagres e desastres em sua jornada.
A caixa é um objeto curioso e que pode despertar o pior e melhor do ser humano. Vejo –a como um exemplo das escolhas que fazemos na vida, da liberdade que temos para escolher ser bom ou mau. Claro que sendo uma obra de King as escolhas não são simples. A protagonista enfrenta verdadeiros dilemas e o bom é que não temos como afirmar se é algo que realmente iria acontecer ou foi influência da caixa.
A história é rápida de ler, traz reflexões interessantes em seu desenvolvimento e deixa o leitor ávido por mais a cada segundo. Não assusta, não é sangrenta, não tira o sono. Mas tem um bom mistério, humor inteligente, personagens com carisma, humanidade. Em resumo, traz as características que tornam os livros de King especiais. Eu gostei e considero um dos queridos do mestre.
Nota: a edição da Suma está impecável, com capa dura, ilustrações e ótima diagramação.