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"A Pena Mágica de Gwendy" entrega uma continuação morna para a história de Gwendy. Senti falta do Stephen King no enredo, e apesar de ser uma leitura bem fluida, o plot principal demora bastante a se desenvolver e acontecer na história. Tenho boas expectativas em concluir essa trilogia, principalmente com a volta do King para dar um desfecho para essa personagem.

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No segundo volume da trilogia, encontramos uma Gwendy adulta, que mais uma vez se vê com a caixa de botões. Misteriosamente, ela se reencontra com a caixa e decide voltar a Castle Rock.

Gwendy aqui é uma autora best-seller que começou uma nova carreira política. De alguma forma, após ter a caixa de botões em mãos mais uma vez, Gwendy se vê em meio a uma investigação sobre mulheres desaparecidas.

Eu gostei desse livro, mas no geral, meu sentimento durante a leitura foi de confusão. Passei confusa grande parte da leitura tentando entender as conexões entre este livro e o primeiro e onde o autor queria chegar. O ritmo de leitura fluiu super bem, a escrita do autor prende, mas ao mesmo tempo, eu sentia que era uma leitura que não estava funcionando tão bem pra mim. Finalizei a leitura tendo gostado de passar mais esse tempo com Gwendy, mas como o sentimento de ??? o tempo inteiro…

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A continuação de “A Pequena Caixa de Gwendy” é, dessa vez, escrita sem a ilustre presença de Stephen King. Richard Chizmar, entretanto, entrega um trabalho com altos e baixos, mas interessante de se acompanhar e de leitura fácil e rápida.

Curiosamente, nem a caixa de botões do primeiro livro – que reaparece – nem a pena mágica que dá título à obra se destacam nessa história. Ao invés disso, o autor foca nos desaparecimentos das garotas e – quase – nos entrega uma trama policial. Parece não fazer muito sentido, mas é bom e interessante de acompanhar (apesar da resolução morna).

A pena mágica pouco citada é, na verdade, uma analogia bem bacana (que poderia ter sido melhor explorada). Você precisa ler para entender completamente, mas está relacionada a escolhas e acreditar em si mesmo. Além disso, alguns questionamentos intrigantes são propostos pelo autor, como o assassinato em nome da paz mundial: se você pudesse, mataria o Hitler ainda bebê para ele não se tornar quem foi?

A obra também conta com um ótimo “fan service” e, caso você acompanhe as obras de King, irá reconhecer um certo cachorro e um serial killer que já passaram por Castle Rock. E, falando no mestre, King retorna para o terceiro e último livro, já publicado lá fora, e que encerra a história de Gwendy.

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Olá praticantes de Livroterapia.

Hoje a minha resenha, é uma fantasia do universo Stephen King, mas não foi escrito pelo mestre!

Estou falando de A Pena Mágica de Gwendy, segundo livro da trilogia: A Caixa Mágica de Gwendy. No primeiro livro, Stephen King escreveu em companhia de Richard Chizmar para o segundo volume, foi apenas Richard que escreveu. Mas não se preocupem, King, volta como autor para o livro final da trilogia, que tem previsão de publicação ano que vem.

Nós já temos a resenha do primeiro livro da trilogia aqui, caso desejem conhecer minha experiência de leitura dele, basta clicar na imagem abaixo:



Em A pena Mágica de Gwendy, vamos voltar a acompanhar a vida de Gwendy, que agora tem 29 anos e está longe de ser a jovem eu conhecemos, bom, acredito que devo falar brevemente do primeiro livro para apresentar Gwendy.

Ainda no começo da adolescência Gwendy conheceu um homem misterioso (Richard Farris) que lhe presenteou com uma caixa mágica, dizendo que tudo o que ela desejasse a caixa poderia lhe dar, com um custo é claro, ela deveria apertar um dos botões da caixa, e para ter seu desejo realizado algo deveria acontecer, cada botão era um continente, e tinha outros dois. Além desses botões misteriosos, a caixa entregava a Gwendy outros presentes inestimáveis.



E após alguns anos e muita coisa mudar na vida de Gwendy, a caixa voltou às mãos de Farris, e Gwendy acreditou que tudo estava acabado, que ela deveria seguir em frente com sua vida após todo trauma a que sobreviveu, e que a caixa agora era problema de outra pessoa.

“Você ainda tem muitas coisas a dizer para o mundo... e o mundo vai ouvir.”

Ela realmente acreditou nisso, e se tornou uma jovem mulher adulta, responsável, casada e com um emprego na política.

Até que a caixa volta para ela, e isso desperta antigas dúvidas em Gwendy, ela agora sabe exatamente o que a caixa pode fazer por ela, e o preço, então, não foi por acaso que uma mal estar e pânico começou a assolar a vida de Gwendy.

Ainda bem que a caixa voltou para a sua vida as vésperas do recesso de natal, e ela pode se afastar do trabalho e voltar a casa dos pais. E onde ela viveu sua primeira experiência com a caixa.

Mas agora ela não é mais uma adolescente, outras situações requerem sua atenção. então mesmo precisando lidar com a caixa, ela se vê no meio de uma investigação de seqüestros, é pega de surpresa com a vida de sua mãe em risco, seu marido está no meio de uma guerra... bom... MUITA coisa para ela lidar, e a tentação de usar a caixa para resolver seus problemas é grande.

Temos um foco interessante no crescimento de Gwendy, e na forma como ela lidou com tudo o que fez e ao que sobreviveu, em alguns pontos os medos e dúvidas que habitam dentro dela, são mostrados, o que nos leva a criar uma ligação com a personagem, a vimos crescer e agora estamos vendo quem ela se tornou e diante de tudo, quem ela ainda pode vir a se tornar.

Vocês talvez estejam se perguntando sobre a pena mágica do titulo, ela existe, mas dela eu não falarei nada...



Eu gostei da trama deste segundo livro, principalmente de ver Castle Rock em foco, a trama de suspense em volta do seqüestro à evolução do elo entre Gwendy e a caixa sendo bem utilizado. Foi um livro muito proveitoso, mas, contudo, preciso dizer que não senti o toque do horror pessoal tão costumeiro das tramas de King, o primeiro livro acabou me empolgando mais, apesar deste segundo ser até bem escrito e muito coeso para os padrões do universo King, é claro, que o final trouxe muitos questionamentos, porque aqui está uma pessoa que ama uma boa teoria e graças às várias referencias na história, tem muita coisa que eu gostaria que fosse explorada para o próximo livro, já que está história está longe de estar encerrada.

“- Ignorar a tentação dos botões é uma tarefa difícil durante o melhor dos tempos. Não são muitos que conseguem resistir...”

Uma indicação de leitura para os fãs dos livros do mestre King, e para quem não gosta de terror/horror, pode ler tranquilamente, nada muito terrível acontece!

A edição está muito bonita, capa dura, ilustrações e diagramação impecável. Um livro muito bonito e com todo o cuidado característico da Suma, a tradução está maravilhosa como sempre.

Espero que tenham gostado da indicação e até a próxima.

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Eu confesso que fiquei com o pé atrás pra ler esse livro, já que o primeiro foi escrito junto com o King (e razão principalmente de eu ter lido) e esse não. Afinal eu não conhecia a escrita do Richard Chizmar (até porque num livro escrito por mais de um autor a gente nunca sabe exatamente de onde cada coisa veio).

E o que eu posso dizer é que me arrependo de não ter lido antes. Definitivamente Gwendy ainda tem muito que mostrar pra gente.

O livro é rápido de ler (tão rápido quanto o primeiro) e é interessante visitar a Gwendy adulta e revisitar Castle Rock, cidade icônica do kingverso, vista por outros olhos, mas olhos que a conhecem tão bem quanto os leitores de longa data.

O plot é muito bom, tem mais de uma história ocorrendo em paralelo e a resolução foi muito boa.

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"Gwendy estica as duas mãos e hesita, os dedos pairando alguns centímetros acima da superfície polida. Sente os pelos nos braços começarem a formigar, ouve o sussurro baixo de alguma coisa no canto do cérebro. Ela se prepara e tira a caixa com cuidado da gaveta. E, quando faz isso, tudo volta..."

📖 Algo maligno invadiu a pequena cidade de Castle Rock, no Maine. Agora, o xerife Norris Ridgewick está em uma busca incansável por duas garotas desaparecidas. Morando em Washington, Gwendy Peterson não se assemelha nem um pouco à adolescente insegura que costumava ser, quando foi incumbida de cuidar de uma caixa de botões bastante peculiar, entregue a ela por um desconhecido de terno preto. Gwendy nunca falou para ninguém sobre a caixa, até que, um dia, ela ressurge. Gwendy retorna a Castle Rock, onde tentará resgatar as garotas desaparecidas antes que algo horrível aconteça com elas.

🗨️ Para quem não sabe, esse livro é a continuação de "A pequena caixa de Gwendy", que já tem resenha aqui na página, e dessa vez a história é escrita apenas por Richard Chizmar, mas Stephen King aparece no prefácio contando detalhes bem legais da criação do primeiro livro. Falando sobre a história, ela continua com a mesma linguagem dinâmica do primeiro livro e com inúmeros acontecimentos, fazendo com que você queira ler a história bem rapidamente. E sobre a tão temida caixa, diferente do primeiro livro, dessa vez ela tem menos destaque, mas ainda causa medo na vida de Gwendy, fazendo ela relembrar de vários pontos do seu passado. É uma história que não tem a mesma força do primeiro livro, mas é uma excelente opção de leitura.
Por @dangomesn

📃 Ficha Técnica
🔹 Título: A pena mágica de Gwendy
🔹 Autor: Richard Chizmar
🔹 Editora: Suma
🔹 Ano: 2022
🔹 Número de páginas: 352 (Edição Física)
🔹 Avaliação: ⭐⭐⭐⭐

E vocês, já leram "A pena mágica de Gwendy"? O que acharam?

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Simplesmente amei !

Nem senti falta do King nesse livro !
Richard soube trabalhar muito bem com o que tinha em mãos e foi fiel ao trabalho em conjunto com King no livro anterior ao construir e desenvolver o enredo dessa nova obra.

Leitura envolvente e eletrizante.

Espero que não parem por aí.

Resenha já disponível no @tiakahresenha

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A Pena Mágica de Gwendy é a sequencia de A Caixa Mágica de Gwendy, mas diferente do livro anterior escrito a quatro mãos por Stephen King e Richard Chizmar, este aqui é inteiramente escrito por Chizmar e apenas o prólogo é de King.

No prólogo King conta como a história de Gwendy surgiu na sua cabeça na época em que ele estava trabalhando na Trilogia Bill Hodges e como ele escreveu as primeiras páginas com muito gás. No entanto, a disposição inicial arrefeceu e Gwendy ficou em uma pausa que parecia ser eterna.

Quando Chizmar o contatou sobre uma parceria, King lembrou de Gwendy e ambos terminaram o livro que considero um dos meus favoritos do autor.

Esta sequencia vem para mostrar que a jornada de Gwendy, da caixa e do homem do chapéu está longe do fim. Hoje a personagem é uma mulher madura, a mais jovem congressista na Casa Branca, com uma vida bastante estável. Até que, perto no Natal, a caixa reaparece e Gwendy fica atordoada e apavorada.

Ele sabe o que a caixa pode fazer, mas não o que esperar. Se um dia coisas boas aconteceram, ruins aconteceram em igual medida e Gwendy não sabe se desta vez a caixa vai ajudar ou prejudicar.

Não nego que fiquei surpresa com a ausência da mão de King na história, mas felizmente Chizmar soube manter a história interessante e proporcionar ao leitor uma nova e empolgante aventura de Gwendy.

Não dá para prever o que acontecerá, mas nem de longe pensei que a caixa fosse de alguma forma dar poder à Gwendy e não apenas lhe fornecer mudanças. Nem imagino o que a protagonista poderá fazer agora e acredito que no próximo volume da trilogia, ela vá ser muito impressionante.

Eu gostei da sequencia, ver Gwendy adulta foi ótimo e ela manteve o mesmo carisma apresentado anteriormente. Ela, de uma garota curiosa, se tornou uma adulta ousada e bem corajosa.

A caixa continua sendo um símbolo das escolhas de cada um e do preço que estamos dispostos a pagar para conquistar algo. Eu acredito que um dia vai chegar uma conta bem grande para Gwendy pagar e não sei se ela vai ter saldo suficiente para sanar tal débito. É aguardar para ver no que vai dar. Que venha logo o terceiro e último volume.

Leitura rápida, envolvente e que nos leva de volta a Castle Rock para matar saudades. Que fã de King vai dispensar esta viagem?

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O que me motivou a querer ler o 2º livro, que a editora Suma me enviou, foi justamente a Gwendy. O primeiro livro tem um final, então eu não sabia o que esperar dessa continuação, mas a Gwendy era uma menina adorável e de bom coração no primeiro livro que eu queria ver quem ela tinha se tornado na fase adulta.

E eu tenho o prazer de dizer que a ela se tornou uma pessoa que senti muito orgulho. Foi uma personagem que me senti bem em acompanhar e, no mundo real, com certeza seria alguém que eu gostaria de ser amiga.

Temos algumas críticas nesse livro referente ao machismo em ambiente de trabalho, a política em si e trazendo questionamento mais intensos referentes a caixa mágica. Qual a diferença da caixa para os países que possuem um arsenal nuclear capaz de destruir toda a vida na terra? Gostei muito da forma que esse tipo de questionamento foi apresentado através da Gwendy. Afinal o conhecimento de mundo de uma criança e uma pessoa adulta é bem diferente.

Nesse livro pude conhecer melhor a escrita do Richard, já que foi somente ele que escreveu essa continuação. Algo que me agradou bastante. Apesar de também manter um ritmo calmo, acho que ele soube nos apresentar muito bem quem a Gwendy se tornou e ele soube construir muito bem a ambientação de cidade pequena de um jeito que me senti muito imersa.

As únicas coisas que eu não gostei nessa história foi o título em si. Demora muito para gente saber essa questão da “pena mágica” e a verdade é que o que é importante mesmo continua sendo a caixa. O livro também tem um mistério referente a alguns desaparecimentos que estava muito interessada, só que a maneira que ele se desenrola ali no final foi muito rápida. Eu queria que tivesse tido mais desenvolvimento nessa parte, mas ainda assim foi um livro que me agradou muito.

Obviamente existe uma ordem para os livros serem lidos. Não dá para ler “A pena mágica de Gwendy” sem o primeiro, mas assim como o primeiro ele também tem um final. Inclusive nem sei o que esperar do 3º volume. Eu gosto muito da escrita, da ambientação, da personagem e sei que o Stephen King retorna para escrever junto com o Richard, então com certeza leria. Fiquei bem ansiosa e feliz ao ver o anúncio da editora sobre o lançamento do 3º volume em 2023.

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Nessa continuação iremos ter um salto no tempo de 15 anos onde acompanharemos Gwendy Peterson como uma congressista. Após devolver a caixa de botões no primeiro livro, ela seguiu com sua vida sem qualquer problema, uma coisa ou outra ainda a assombra, mas tudo isso ficou no passado. Até que certo dia um dólar de prata está em sua mesa e ela sabe imediatamente que a caixa voltou.
Gwendy nunca falou com ninguém sobre a caixa, nem mesmo com o próprio marido; agora que a caixa voltou sem qualquer explicação .. o que Gwendy deve fazer?

A mulher viaja para sua cidade natal afim de passar as festas de final de ano com seus pais, mas algo tem perturbado Castle Rock. Algumas meninas tem desaparecido e ninguém tem qualquer pista sobre as garotas, mas Gwendy se prontifica a fazer qualquer coisa que for necessário para ajudar nas investigações.
A caixa tenta Gwendy em alguns momentos e se ela fizesse um senador sumir ou mudasse a situação politica de algum lugar? Mas, Gwendy se mantém forte em não apartar os botões!

A doença da mãe acaba voltando e Gwendy não sabe o que fazer, então ela se lembra da caixa de botões. Assim que Gwendy começou a usar a caixa, ela acabou ficando mais forte e mais rápida, quase nunca adoecia .. e se ela fizer a mesma coisa com sua mãe?
Com uma narrativa fluída, mas uma história muito insossa, A pena mágica de Gwendy vem trazendo uma continuação bem mediana.

Certo, mas você me pergunta ... e a pena mágica que é citada no título? Bom, a pena tem uma história envolvendo algo da infância de Gwendy, mas assim como surgiu ela é logo esquecida.
O livro não aprofunda quase nada que surge durante a trama, o desaparecimento das garotas é resolvido de forma sem graça e o leitor fica com vários questionamentos acerca dos poderes que surgem na história. A explicação sobre a caixa mágica ter surgido para Gwendy é okay, devido ao seu histórico, mas tudo que envolve a caixa ainda é um grande mistério e basicamente o leitor acompanha 352 páginas de enrolação. Eu sinto que o autor ficou com medo de criar algo, já que esse volume foi escrito apenas por ele e que o King retornaria para escrever o último livro.

Eu li esse livro bem rápido, mas realmente é gritante a diferença de escrita do King para Richard, mas visto que Richard estava escrevendo sozinho, se ele tivesse colocado mais dele eu teria apreciado muito mais a leitura. No geral eu me decepcionei um pouco com esse livro visto que fiquei apaixonada pelo anterior e toda as reflexões morais que temos ao ler a obra, mas com certeza lerei o próximo para saber como tudo termina.
O livro é de capa dura e assim como o primeiro volume tem uma diagramação incrível. Eu não sou tão fã da arte das capas, mas amei muito o trabalho interno do exemplar.

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Como é bom voltar a personagens que já conhecemos e vermos outra fase de suas vidas! É exatamente o que “A pena mágica de Gwendy” nos proporciona: agora com 37 e congressista dos Estados Unidos, Gwendy deixou de ser a garotinha que aprendemos a amar e temer pelas escolhas no livro “A pequena caixa de Gwendy”. Confesso que a vida de Gwendy tomou um rumo que não esperava, mas ai está a beleza do destino, certo?

Mas, pegando do começo, enquanto o 1º livro, “A pequena caixa de Gwendy”, foi escrito por Chizmar e Stephen King, esse 2º volume conta somente com a autoria de Chizmar – Stephen King explica todo processo criativo, tanto do livro anterior, quanto a sua decisão de não voltar para este segundo volume no prefácio escrito por ele, e confesso que cheguei em um nível de stan do King que até ler o prefácio dele me deixou feliz. Mas se você pensa que o livro perde tendo só um autor em seu comando, você está completamente enganado – e vou te explicar os motivos.

Em “A pequena caixa de Gwendy” temos o dilema moral sobre o que faríamos se tivéssemos o poder de mudar o curso de nosso destino – e também de milhares de pessoas. Para quem não está familiarizado com a trama, Gwendy é uma garotinha que está fazendo bastante exercícios físicos porque sofre bullying no colégio por sua forma física. Um dia, correndo por uma escadaria em sua cidade, ela é parada pelo Senhor Farris, com o qual inicia uma conversa e que termina lhe presenteando com uma caixa com 8 botões e uma gavetinha que aparece um delicioso chocolate. É a partir dai, de começar a comer esses chocolates e ficar sem fome, alterando seus relacionamentos, que Gwendy começa a entender que aquela caixa é realmente magica e pode gerar o bem e o mal.

O dilema moral é justamente esse: o que você faria se tivesse o poder de destruir o mundo? Parece louco e utópico, mas o livro leva o leitor a realmente se questionar o que faria no lugar da garotinha, com todas aquelas escolhas à sua mão no formato de uma caixa estranha de madeira com aqueles botões. Agora, no segundo volume, o que temos é a questão que a protagonista se questiona por grande parte da narrativa: O que eu me tornei foram minhas escolhas ou consequências da caixa? – e confesso que tem muito, muito fundamento essa pergunta porque Gwendy sabe que a vida dela mudou drasticamente naquele verão há 25 anos na narrativa.

Ver quem Gwendy se tornou, a adulta bem sucedida, casada com o amor de sua vida – Ryan – e feliz, é gratificante para o leitor, mas claro que esse não seria um motivo que levaria a ter um livro escrito só para nos mostrar a vida caseira que os personagens levam, mesmo sendo uma congressista morando na capital norte-americana. Aqui temos uma Gwedy lidando com a mãe que está convalescente de um câncer, enquanto seu marido, Ryan, um renomado fotografo, está do outro lado do mundo fazendo seu trabalho e que mal entra em contato, além de lidar com um Presidente bastante cretino (usando uma palavra bastante delicada) que está basicamente levando o país para uma possível guerra – e, somando a tudo isso, 2 garotas adolescentes sumiram em Castle Rock, sua cidade (sim, A Castle Rock) e a mãe de uma delas não está aceitando a falta de respostas da policia local e que em certa altura da narrativa cobra Gwendy com uma ferocidade gigantesca (o que faz todo sentido, afinal Gwendy é a representante do condado e é pra isso que foi eleita – e sim, devemos cobrar os políticos). Preciso também apontar que o livro é repleto, mas repleto mesmo, de referências ao Kingverso, coisa que eu simplesmente amo – sempre que vejo uma menção a um cachorro que matou pessoas ou a um certo psicopata de Castle Rock, dou uma risadinha de reconhecimento imediato.

Então, um dia que parecia nada diferente de que qualquer outro, Gwendy reencontra a caixa em seu escritório. Por um segundo, ela acredita que está imaginando coisas, mas não, não está. Obviamente tudo parece fora do lugar, a incerteza do que poderia fazer com aquela caixa que ela sabe que tem tanto poder voltando a aparecer. Voltando para Castle Rock, as coisas parecem se fechar mais em seu entorno, a levando a usar os poderes da caixa novamente – mas não da forma como você pode acreditar primeiramente.

Um dos grandes trunfos do livro é que ele não tenta explicar tudo em pormenores detalhados e não perde tempo e nem páginas nesse excesso de explicações. Você está lendo um livro de fantasia adulto, você precisa embarcar que algumas coisas simplesmente são (sem ultrapassar o limite de abusar desse recuso, se não se tornaria praticamente impossível acreditar em qualquer trama se simplesmente jogassem informações e mandassem o leitor acreditar porque… sim. Enfim, acho que vocês entenderam meu ponto!). Gwendy se tornou uma mulher forte, inteligente, dona de si e consciente do papel que desempenha e do cargo que ocupa, coisa que me deixou bastante orgulhosa (porque a sensação que tinha com a personagem era de voltar a ver uma prima que eu só encontrei criança e agora a encontrava adulta), e todas as suas decisões são bem claras e coerentes, assim como a trama, que é enxuta e não enrola a ir direto ao ponto. É se você tem medo de ser assustador demais, pode ir sem medo porque não, a trama não vai te deixar apavorado de jeito nenhum, já como o sobrenatural aqui funciona para o bem – e isto é a única coisa que vou falar sobre.

Em uma edição capa dura com qualidade Suma e com ilustrações que acompanham a narrativa, poderia dizer que fiquei surpresa como o livro foi fácil de ler e agradável, mas seria repetir a mesma coisa que falei do primeiro, então o que eu falarei para você, que me lê, é que se há realmente magia ai fora, seja na forma de objeto que acreditávamos ser magico quando éramos crianças, seja uma caixa que nos foi dada por um estranho, talvez seja para nos ajudar a viver em um mundo melhor e mais seguro – e salvar quem amamos.

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“Não escolha a coisa fácil a fazer, escolha a coisa certa a fazer.”

Hoje trouxe uma resenha de um livro que li assim que lançou, mas estava esperando chegar o físico para publicar o post para vocês. Não é novidade que eu amo King, e a protagonista Gwendy é uma queridinha pra mim.

Na sequência de “A pequena caixa de Gwendy”, best-seller do New York Times, escrito por Stephen King e Richard Chizmar, Gwendy é convocada de volta a Castle Rock após o misterioso reaparecimento da caixa de botões. Expliquei um pouquinho sobre ela na primeira resenha.

A história já começa com Gwendy adulta, passa-se anos depois do seu livro antecessor, quando ela era uma adolescente insegura, que tinha o hábito de se exercitar na Escadaria Suicida de Castle Rock. Aqui encontramos uma personagem forte, com 37 anos de idade. Gwendy mora em Washington e tem uma profissão que representa poder, uma personalidade forte, afinal, ser representante do estado do Maine não é pra qualquer um.

Misteriosamente, algo estranho acontece em Castle Rock. Preocupado, o xerife Norris Ridgewick começa a investigar o desaparecimento de duas jovens. E motivada a tentar ajudar, pois essa é a personalidade marcante de Gwendy, ela retorna à sua cidade natal em busca de respostas.

Gwendy sempre foi solícita, disposta a ajudar e a se dedicar para melhorar as pessoas ao seu redor. Isso fica claro quando um homem misterioso deixa uma caixa de botões com ela e, mesmo após tantos anos, Gwendy nunca contou para ninguém esse segredo, nem mesmo para seu esposo. As coisas tomam um rumo diferente quando essa caixa reaparece. Porém, não apenas ela. Nossa protagonista recebe uma pena mágica dos seus pais – e qual seria o objetivo desses objetos? Eles ajudariam a resolver o problema de Castle Rock? É o que vamos descobrir com a leitura desse segundo volume.

Depois de um primeiro volume surpreendente, a gente fica com altas expectativas para a continuação, claro. O ponto diferente aqui é que no primeiro livro King tem uma participação forte na escrita, coisa que não acontece aqui – então de cara você já percebe a diferença. Pra mim, sinceramente, isso não incomodou.

Algo que eu senti falta foi trabalhar mais o desaparecimento das garotas. A caixa parecia que seria um assunto importante, assim como a pena, coisa que também não aconteceu – talvez tenha sido proposital, pra trazer mais elementos no último livro, não sei. Mesmo tendo gostado mais do primeiro, aguardo ansiosamente o terceiro volume para saber como vai terminar.

E para quem tem medo de terror e por isso não lê os livros do King, essa trilogia seria uma ótima forma de embarcar em suas histórias, pois essa é bem leve.

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Diferente do primeiro livro, esse não foi escrito por Stephen King, então talvez você sinta falta de um toque a mais na obra. Porém, isso não irá interferir, porque diferente do primeiro, este é um livro bem mais trabalhado e bem mais adulto, o que achei ótimo, por sinal.

A vida da Gwendy mudou muito ao longo dos anos. Ela tornou-se uma autora de sucesso, teve seus livros adaptados para o cinema, porém, depois de uma tragédia com um amigo, decidiu focar na vida de congressista, como uma forma de ajudar o próximo.
Ela também casou-se, mas como o marido dela encontra-se em uma viagem de trabalho, vamos conhecer muito pouco dele.

Voltar a Castle Rock com a caixa de botões vai acabar despertando emoções variadas em Gwendy. Muitas vezes ela se verá em pânico, por conta da responsabilidade que está por trás de ter a caixa em mãos e pelo fato da mesma não poder cair em mãos erradas.

Os assassinatos também vão movimentar a trama, já que Gwendy tentará ajudar o povo da sua cidade, o que poderá acabar sendo perigoso.
Já a doença da mãe dela a fará tomar algumas decisões delicadas, principalmente em momentos difíceis.

Com esta obra podemos refletir bastante a respeito de nossas escolhas e como elas podem modificar o curso das coisas. Apresentando um toque de mistério, suspense e até mesmo drama, A Pena Mágica de Gwendy é uma leitura rápida, que devoramos facilmente e que nos proporciona bons momentos. Para quem leu o livro anterior, esse é obrigatório!

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a história de gwendy e sua caixa (e agora, pena mágica) sempre serão especiais para mim, embora nesta sequência a história não tenha se desenrolado de forma tão frenética e sem grandes acontecimentos. apesar de ressalvas, foi bom rever a gwendy, agora adulta, e um pouco da sua vida. só me resta torcer para que o próximo livro seja melhor.

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Há algum tempinho tive o prazer de ler A caixa de botões de Gwendy (Clique aqui pra conferir a resenha) , do ilustríssimo Stephen King junto à Richard Chizmar, e amei muito a história, o toque de mistério com a sagacidade dos moradores de Castle Rock é algo que sempre cai muito bem. Apesar de a história do primeiro livro ser fechada, Richard Chizmar trouxe de volta a nossa queria personagem em mais duas histórias (O terceiro livro, publicado esse ano lá fora), que agora adulta tem que lidar com a pequena caixa de botões novamente, e é assim que começa a história de A pena mágica de Gwendy.

"Se alguém perguntasse a possibilidade de aquilo acontecer, mesmo que dezoito meses antes, ela teria respondido com um sonoro não. A vida é mesmo engraçada, pensa ela, cortando por um caminho de cascalho na direção da rua nove . Cheia de surpresas… e nem todas boas."

Agora uma escritora famosa e Congressista, ela acaba tendo a surpresa de encontrar a pequena caixa em suas coisas um dia, do mesmo jeito que ela desapareceu há 14 anos, reapareceu hoje, bem perto de quando ela voltaria para Castle Rock para passar as festividades de fim de ano com os pais.
Mas Castle Rock apesar de ser uma cidade pequena do interior, não é nada pacata, e agora mesmo está enfrentando um mistério do desaparecido de duas garotas, inesplicavelmente, e os policiais não tem pista alguma sobre. E como Congressista, Gwendy também terá sua parte na missão de encontrar essas garotas, pelo menos é isso que os eleitores que votaram nela naquela cidade esperam.

A pena mágica de Gwendy é uma história curtinha, que com o passar das páginas mistura elementos de suspense, mistério, política e é claro de relações familiares intensas. Gwendy de volta aquela cidade que é palco de várias histórias sinistras de Stephen King mostra que a pequena Castle Rock não tem um minuto de paz, e é claro que junto à um serial killer, à doenca da sua mãe, aquela caixa tinha que aparecer para lhe deixar louca.

"Sempre foi do tipo que acredita . Esse seu lindo coração te levou por caminhos inesperados, mas sua fé, em você mesma, nos outros, no mundo ao seu redor , sempre te guiou. É isso que essa sua pena mágica representa."

Junto à protagonista passamos a história toda imaginando qual a missão daquela pequena caixa com relação a tudo que está acontecendo. Ficamos tão apreensivos quanto Gwendy, com medo de alguém pegar a caixa e apertar aqueles botõezinhos tentadores, e ao mesmo tempo torcemos para que a Congressista não faça nada louco, ainda mais com tanto poder e acesso à informações políticas que ela detém nessa posição.
Eu me perdi nas páginas dessa leitura e fiquei apreensiva do começo ao fim. Richard Chizmar agora solo, soube dar continuidade a história de Gwendy, trouxe momentos intensos em um dos cenários mais memoráveis do mestre e também nos mostrou lindas cenas da nossa (agora não tão pequena) garota com sua família, que sempre a apoiou em tudo, e continua sentindo um orgulho imenso dela.

Para quem quer uma história cheia de suspense e com um ar de cidade do interior onde todo mundo conhece todo mundo, vale a pena fazer essa leitura. E mesmo que vocês não tenham lido o primeiro podem ler esse tranquilos, até porque ele explica o que precisa do primeiro livro e não te deixa nada perdido, assim como possui um final fechado e não é necessário fazer a leitura do terceiro.

Espero que a Suma traga o próximo livro logo, pois quero até ver o que vai acontecer a Gwendy e se a caixa de botões voltará a aterrorizar seus dias novamente.

"Apesar de tantas histórias sombrias e idiossincrasias, Castle Rock ainda é um lugar que cuida dos seus."

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Em A Pena Mágica de Gwendy, acompanhamos Gwendy, agora adulta e em uma profissão que lhe concede bastante poder, reencontrando em seu escritório a caixa de botões do primeiro livro. Ela volta para Castle Rock para passar o Natal com a sua família. Na cidade ocorreu o sumiço de duas jovens e todos os habitantes da cidade estão assustados com a situação.

Como no primeiro livro, eu acho que a premissa tinha o potencial de se tornar uma história muito mais complexa, do que a que foi apresentada. A personagem principal, novamente, não foi colocada em situações mais complexas, que a fizesse entrar em confronto com dilemas morais.

Além disso, com Gwendy adulta, o reaparecimento da caixa e com o sumiço das duas jovens, eu pensei que a história seria mais dinâmica, teria mais ação e reviravoltas, porém a história não apresentou nenhum desses elementos. É uma história boa, porém morna e sem emoção, como no primeiro livro.

Como pontos positivos destaco o fato de ter sido uma leitura rápida e fluida. O livro possui capítulos curtos e a escrita do autor é muito boa. Da mesma forma como no primeiro livro, essa edição conta com várias ilustrações lindas. Para quem leu o primeiro livro e quer saber o que acontece com a Gwendy, indico a leitura deste livro. O final deixou um ótimo gancho para o próximo livro. Espero que o autor consiga entregar uma história mais dinâmica e complexa no próximo livro.

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