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Para o Lobo é uma fantasia dark, com inspirações em contos de fadas (A Bela e a Fera, Chapeuzinho Vermelho, A Branca de Neve e O Barba Azul) e é o primeiro volume da duologia Wilderwood (pelo que sei, é uma duologia, e já tem o 2º volume publicado lá fora).

Neste primeiro volume acompanhamos a história de Red, uma gêmea segunda filha. Acontece que no reino de Valleyda a tradição é que a primeira filha fica com o trono e a segunda filha vai para o Lobo. E quem é este Lobo? É um ser místico que habita Wilderwood, uma floresta mágica onde acreditam-se que os antigos Reis que governavam o reino, estão presos. De acordo com a lenda local, o Lobo é o responsável por obrigar as segundas filhas a irem para a floresta, em troca da libertação dos antigos Reis. Também temos trechos onde podemos acompanhar a primeira filha, Neve. Neve quer fazer de tudo para mudar o destino de Red, livrando-a de ir para Wilderwood. E com isto, temos todo o desenrolar da trama. A cada capítulo que passa vamos entendendo mais sobre as origens das lendas e sobre o papel de cada um na história.

Eu amei demais gente. Fantasia rica, bem elaborada, com uma trama coerente. Minhas únicas ressalvas são que o final foi meio acelerado e que teve personagem mal aproveitado. Porém nada disso atrapalhou a experiência de leitura como um todo. Foi um livro maravilhoso, uma das melhores fantasias que li este ano, empatando ali com O domínio das sombras.

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Aviso de conteúdo sensível: este livro contém descrições de automutilação.

A primeira filha está destinada para o trono; a segunda, para o lobo. Durante toda a sua vida, Red soube que, como a segunda filha do reino, seu único propósito era ser sacrificada à floresta e ao Lobo. Embora sua irmã Neve se enfureça contra seu destino, Red aceitou, atormentada por um poder desconhecido e determinada a nunca machucar aqueles próximos a ela novamente. Como a única segunda filha nascida em 100 anos, Red tem ainda mais motivos para ir, mas quando chega o dia e ela sente a floresta puxando-a para frente, ela descobre que o que as lendas que lhe contaram não são totalmente verdadeiras.

"Não adiantava ficar pensando em mitos. Ela fazia parte daquelas histórias tanto quanto ele; já que sua destruição era iminente, preferia ser parte ativa em vez de observadora."

Quando iniciei essa leitura, eu não sabia nada, mas realmente esperava que fosse uma releitura de Chapeuzinho Vermelho, pois o título e a capa levam o leitor a criar essa percepção. Que surpresa boa foi descobrir que a referência mais viva e o foco maior da leitura é A Bela e a Fera - inclusive, um dos meus conto de fadas favorito. Eu sorria toda vez que descobria uma conexão, e devo admitir que nesta parte a autora Hannah Whitten foi incrivelmente criativa e ganhou meu coração.

Eu amei toda a atmosfera gótica e sombria de Wilderwood e os detalhes rústicos do castelo do Lobo. É escuro, úmido e perigoso (traz um friozinho na barriga e arrepios na nuca). A magia presente nessa história é cativante. Um dos aspectos que mais me entreteu. Se eu fosse descrever esse livro em apenas uma palavra seria obscuro.

Mas, esse livro é em estilo slow-burn, e geralmente tenho mais dificuldades em me manter entretida, e senti que algumas partes estavam arrastadas demais. Eu entendo o fato de que será dividido em dois livros, porque faltou muitas explicações - e espero que a autora traga elas na continuação, pois a curiosidade permaneceu frustada por não tido respostas. Acredito que a ideia da autora era deixar o leitor descobrir as coisas junto com a personagem, e, por isso, muita coisa ficou no ar. Embora eu tenha gostado de todo o conteúdo desse livro, ele não conseguiu me manter totalmente envolvida.

Com certeza, quero ler a continuação, pois a escrita visceral da autora é invejável. Ela pega as palavras e as une tão lindamente. E te puxa para este mundo de perigo e romance e não te deixa ir. Bem raro, sendo que este é o romance de estreia dela. Definitivamente, uma jornada pelas profundezas da floresta obscura. Se você ama uma boa dark fantasy, com magia e elementos de conto de fadas, esse livro é pra você!

By Giovanna para o Relevando Sentimentos

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Nesse primeiro livro da duologia Wilderwood iremos conhecer o destino de duas princesas gêmeas, trata-se de um conto de fadas envolvendo elementos fantásticos com uma narrativa um pouco mais sombria. Há muito tempo o reino de Valleyda não vê o nascimento de uma segunda filha e como diz a profecia: a primeira filha é para o trono, ou seja a primeira filha irá tornar-se rainha e a segunda filha é para o lobo.
A segunda filha é nada mais que um sacrifício para a floresta, se o sacrifício for suficiente a floresta irá libertar os reis antigos que há muito tempo vivem aprisionados. Há quatro séculos o povo vive com base nessa crença, existe toda uma religião envolvida nessa situação.

Red aceitou seu destino há algum tempo, ela sente algo escuro e sombrio dentro de si, mas talvez seus poderes não sejam uma maldição. A partir do momento em que ela entra na floresta sua vida muda completamente, as histórias que vem sendo passadas por gerações não estão certas, o lobo não é uma criatura mágica, mas um homem que está ligado magicamente a Wilderwood; Eammon esconde vários segredos de Red, ele acredita que quanto menos ela souber, mais tempo ela ficará viva.

Neve nunca aceitou muito bem o destino que sua irmã carrega, ela faria qualquer coisa para libertar Red do sacrifício. Ela acredita que Red está viva dentro da floresta mágica e quando uma sacerdotisa mostra um novo e sangrento caminho para libertar Red das garras do Lobo, Neve aceita pagar o preço sem pestanejar.
Esse é um livro que aborda o amor entre as irmãs, muita magia, sacrifícios para o bem maior e com muito sangue envolvido no processo.

A autora constrói o universo de forma lenta e apresenta bem pouco sobre com funciona Wilderwood e tudo o que Red é capaz de fazer, assim como a personagem só descobrimos as coisas a medida que o Lobo explica aos poucos como tudo funciona.
No começo a história fluí muito bem, mas depois que Red entra na floresta a trama começa a ficar muito lenta. O romance da história também é um slow burn, então se você não tem paciência para um desenvolvimento lento prepara o coração, pois chega a ser cansativo.

Quanto mais eu lia a trama, mais eu queria que acabasse porém nunca chegava no final. O leitor sente que falta algo na história para dar um gás na fantasia e fica tudo muito cansativo, a luta final não é tão empolgante e fiquei bastante decepcionada com Neve que fez de tudo para salvar a irmã, mas não soube compreender quando descobriu toda a verdade.
O livro possuí o aviso de automutilação, fora isso não tem outro gatilho.

No geral a leitura ficou com aquela sensação que a autora não soube trabalhar a premissa que queria, algumas pontas ficaram soltas e bem mal explicadas, outro detalhe que me incomodou é que os vilões são sem graça demais.
Gostei muito da capa desse livro e amei a diagramação! Ainda estou na dúvida se leio a continuação ou não, mas até o lançamento eu decido se darei continuidade na duologia

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Para o Lobo é uma fantasia dark escito pela autora Hannah Whitten, corresponde a Editora Suma , traduzida por Helen Pandolfi e Natalie Gerhardt. Eu recebi o ebook pela Netgalley em parceria com a editora. È uma duologia, o próximo livro se chama Para o Trono. Aviso de conteúdo sensível: este livro contém cenas de magia com descrições de automutilação.

"A Primeira Filha é para o Trono. Segunda Filha é para o Lobo. E os Lobos são para Widerwood."

Essa leitura foi indicação da Mari do Sobre Amor e Livros. Essa obra é sobre as irmãs gêmeas Neverah ou simplesmente Neve e Redarys ou simplesmente Red, Neve destinada ao trono e Red destinada ao sacrifício para o Lobo, uma releitura de chapeuzinho vermelho Red irá a floresta de Wilderwood e descobrirá que na verdade o lobo é um humano, ele é um homem não um monstro. Eu amei a paixão da Red pelos livros.

"Uma bolsa de couro gasto ia a seus pés, cheia até a boca com livros."

Com isso Red aprenderá controlar os poderes. Essa jornada envolverá pactos, romance, fantasia , aventura e muita magia. Com elementos de contos de fada, Hannah Whitten fará assim que terminar o livro ficará curioso para saber o que acontece no segundo volume. Eu imaginei o tal Lobo um rapaz muito lindo, e o contexto descritivo dá para emergir no livro no cenário da floresta citada.

"Tinha dez anos e já era uma leitora voraz."

Portanto eu gostei muito do livro, foi muito bem escrito e foi bem envolvente. Eu pretendo ler a continuação com certeza. Ele está disponível na Amazon, no site da editora e é facilmente encontrado. Se você gosta de fantasia dark com certeza eu indico esse livro. Eu também indico o vídeo depois da leitura no canal da Tamires do Resenhando Sonhos junto com o Leo Oliveira no quadro Lendo em Voz Alta no Youtube.

"Ela se esgueirara até a biblioteca logo depois do nascer e retirara seus romances e livros de poesias favoritos das estante."

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Vou começar pelo aviso de gatilho que a própria Editora está dando aos leitores: “Para o Lobo” contem cenas de automutilação. Aproveito o espaço para dizer que as cenas são de momentos no qual se requer sangue para se evocar magia, então se cenas assim são capazes de te causar desconforto, talvez o livro não seja para você. (e há mais de uma cena!) Também há que se deixar claro que não é uma fantasia YA, ou seja, juvenil, e sim uma fantasia adulta, com personagens adultos e que agem como tal. Dito isso, também deixo claro que o livro é um livro dark por causa da magia e da mitologia que contêm, sem cenas de sexo fortes que se fizessem necessário esta denominação. Explicado esses pontos, vamos falar mais sobre o livro e a duologia.

“Para o Lobo” é o 1º livro de uma duologia que se chama “Wilderwood”, sendo que cada livro irá contar a vida de uma das gêmeas princesas. O 2º livro, que se chamará “Para o Trono” aqui no Brasil, já foi publicado lá fora e nem preciso dizer que está fazendo bastante sucesso entre os fãs de fantasias dark por ter uma mitologia e construção que beira o impecável, recriando os contos de fadas que tanto já conhecemos – e sim, tem mais de um conto de fadas recriado e remodelado aqui, e confesso que amei cada pequena adaptação que a autora fez porque dá um toque adulto, sombrio e mais atrativo a cada um desses contos, com suas princesas e seus príncipes. Eu já estava esperando um bom livro de tanto que eli sobre, mas confesso que tudo superou minhas expectativas e é realmente um livro que vai fácil pra minha lista de melhores do ano ao final de 2022 – e se você ler, você também vai adorar.

Vou dar somente mais uma informação que não precisaria estar nesta resenha: a sinopse desse livro não chega a entregar nem 20% do livro. Em tempos nos quais tanto entregam já de cara para tentar atrair a atenção do leitor, é sempre muito, muito bom ser pega de surpresa, o que aconteceu comigo. Claro que o que tem na sinopse é parte presente da trama, que segue as irmãs gêmeas Neve e Red. Princesas do reino Valleyda, as irmãs foram uma surpresa para a Rainha Isla, já como o reino vive sobre um acordo feito quatro séculos atrás com a floresta que é exatamente a quote acima: a primeira filha é para o trono, ou seja, será a Rainha, enquanto a segunda será entregue ao Lobo na floresta de Wilderwood. Claro que nenhuma mãe quer entregar uma filha para ser sacrificada, então nenhuma concebia uma segunda filha, mas Red veio como gêmea e nada mais poderia ser feito além de a entregar para o Lobo ao completar os seus vinte anos.

O que a Rainha Isla não sabe é que Red e Neve escondem um segredo: Red tem poderes. E na sinopse não conta como ela tem esses poderes (Nasceu com eles? Os conquistou? Conseguiu? Se sim, como?), e não será eu que irei te contar, mas posso te afirmar que é algo que termina sendo determinante na narrativa e bastante interessante de ver se desenvolver. Lembra que falei no paragrafo acima o quanto a sinopse não entrega toda trama? Então você precisa estar preparado para quando descobrir mais sobre Red (com clara referência ao vermelhos de Chapezinho Vermelho) e seu famigerado Lobo, que pode não ser quem você está sendo levado a acreditar que seja quando a narrativa começa.

Mas, pegando em ordem cronológica e parando de falar em linhas gerais sobre a trama, logo no começo da trama somos apresentados a Redarys, ou melhor, Red, gêmea mais nova por alguns minutos de Neverah (que é chamada carinhosa de Neve. Sim. Faça a ligação hahaha), que será a Rainha, enquanto Red irá morrer – pelo menos é que todos acreditam porque não há registro de nenhuma segunda irmã que foi até a floresta e voltou para contar (e nenhuma que foi entregue há pelo menos 100 anos). Neve tenta de todas as formas convencer Red a fugir, que esta não aceite o destino que deverá está marcado em seu corpo com uma marca ao se aproximar da data do seu aniversário. Só que justamente por ter alguns poderes que não sabe exatamente controlar, Red tem medo de machucar Neve, a pessoa que ela mais ama, e deseja ir para a floresta.

Como se não bastasse viver a vida inteira com o peso de saber que seria sacrificada, Red não é nada próxima da mãe, a Rainha Isla, que parece sempre estar acima de todas essas bobagens sentimentais e entender que a filha seria morta, então por que se apegar? Mas não há nada ruim que não possa piorar, e o casinho de Red, Arick, se tornou o Consorte eleito de sua irmã – sim, o peguete de Red vai se casar com sua irmã, que não poderia se importar menos com o carinha e sim só com a irmã (coisa que amei, é claro), mas a mãe não parece se importar nada com os sentimentos das duas e deixa isso bem claro em certa passagem do livro. Confesso que fiquei curiosa sobre a personagem, mas não acho que haverá aprofundamento sobre ela, conformada e rígida, aceitando todas imposições que a sociedade do seu Reino impõe a ela e suas filhas desde sempre, mesmo que seja entregar uma à morte em prol de um suposto bem geral.

Se você está se questionando porque Red deve ser entregue ao Lobo, é bem simples: um pacto foi selado entre determinados Reis e as forças ocultas da floresta de Wilderwood. Ao longo dos quatro séculos que este pacto vigora, somente 4 irmãs foram entregues, e Red deverá cumprir seu papel e ir tranquilamente. O que ela faz. E, a partir daqui, é tudo diferente do que você imagina porque entra magia, mentiras, manipulações, personagens que fizeram pactos e o amor entre duas irmãs que terminam não aceitando o papel imposto para ambas. E, pode confiar em mim e me cobrar, você não espera a quantidade de menções e misturas de mitologias que acontecem aqui.

Red é a irmã principal do primeiro livro, mas não pense que temos somente pontos de vista dela: enquanto ela está na Floresta, lutando por sua vida e tentando se adaptar, também temos o ponto de vista de Neve e sua inconformidade com ter perdido a sua irmã, junto com uma trama palaciana muito maior do que esperávamos quando começamos a leitura, já como pela sinopse, a trama estaria somente com Red – de novo, essa sinopse não entregou quase nada!

Se eu tenho algo para falar mal do livro é a falta de um mapa, porque claro que entendemos muito bem que Valleyda faz divisa com a flores Wilderwood, mas há outros reinos que são mencionados e que confesso que fiquei perdida sobre como era a divisa da floresta. Tirando esse ponto, eu simplesmente não tenho o que reclamar porque li este livro de quase 400 páginas em uma sentada só porque eu estava loucamente shippando Red e o Lobo – mas também preciso avisar vocês que o romance não é o fio condutor da trama. Claro, há uma grande parte da trama destinada a mostrar o envolvimento dos dois e também para mostrar o relacionamento de ambos se desenvolvendo, mas o centro de tudo aqui é realmente a floresta e tudo que acontece a partir dela, inclusive os poderes de Red e como eles podem impactar o futuro de Neve, terminando em um final que lhe deixa ansioso para ler logo o segundo livro e conhecer a jornada da gêmea mais velha.

Se você, como eu, ama uma boa Fantasia e sentia falta de algo que enchesse seu coração com um mundo repleto de novidades e adora também contos de fadas, o livro que vai roubar sua atenção por dias chegou. A forma como a narrativa vai desenvolvendo todos segredos da trama e como esta culmina ainda estão ressoando em minha mente mesmo dias depois de terminar a leitura, tudo porque eu penei para escrever essa resenha sem entregar nenhum dos segredos da trama, pode acreditar em mim. Estou aqui, querendo ler logo o segundo livro, que não pode chegar rápido o suficiente para saciar a minha curiosidade. E ah, uma última coisa que não poderia encerrar sem mencionar: que dedicatória maravilhosa! Eu fui comprada ali, com essas palavras: “Para aqueles que reprimem a raiva tão fundo que ela é incapaz de sair, para os que se sentem afiados demais para tocar em algo delicado, para aqueles que estão cansados de carregar mundos nas costas.” – você, Hannah, é uma escritora que eu vou acompanhar o que escrever, quando escrever. Paro por aqui, afirmando que se uma irmã é para o trono e a outra é para o lobo, ainda bem o livro ficou para nós, leitores. Nossa sorte.

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Começamos o livro acompanhando as irmãs gêmeas Red e Neve se preparando para o ritual do sacrifício da Segunda Filha. De acordo com uma profecia antiga, quando o Rei e a Rainha do reino de Valleyda tiverem filhas gêmeas, a segunda filha deve ser ser entregue para o Lobo que vive na floresta de Wilderwood. Red é a segunda filha e já se conformou com o seu destino, Neve, porém, não.

Gostei muito do universo criado pela autora. Aqui temos um reconto de famosas histórias de contos de fadas, como Chapeuzinho Vermelho, A Bela e A Fera e Branca de Neve. Achei muito criativa a forma como a autora utilizou elementos de todas essas histórias para construir o mundo de Para o Lobo.

Gostei também do foco que a autora deu para o relacionamento das irmãs Neve e Red. Cada uma possui seu par romântico, porém o foco é o relacionamento entre as irmãs. Em relação aos relacionamentos amorosos, quem gosta de romance slow burn, vai adorar esse livro.

Apesar desses pontos positivos, a história não me conquistou. Acredito que a minha eu leitora adolescente teria adorado essa história, porém, hoje em dia, histórias young adult, já não mais me agradam muito. Além disso, achei que a autora se estendeu muito em algumas partes do livro, que na minha opinião, não acrescentaram muito para o desenrolar da trama.

Porém, se você gosta de romance slow burn, histórias young adult, fantasia com romance e recontos de contos de fadas deveria dar uma chance para esse livro. Não funcionou comigo, mas pode funcionar com você. Vale ressaltar que o livro contém cenas com descrições de automutilação, o que pode incomodar pessoas mais sensíveis.

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