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sensível, bem-humorada e responsável. um história de amor neurodivergente. capacitismo-free. com mocinha independente e moreno de passado trágico.
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um narrativa fiel às mesmices que o clichê pede, mas sem deixar de trazer diversidades — além do autismo da stella, michael é americano de ascendência vietnamita.
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para além de mais uma comédia romântica, a obra de helen hoang, despertou em mim um pouco mais de empatia. assim como, vontade de pesquisar mais sobre o espectro e entender um pouco melhor essa diversidade neurológica, tão cheia de estereótipos — é um espectro, é diverso.
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leiam. leiam as entrelinhas. sintam. divirtam-se. e não deixem de conferir a nota da autora — é simplesmente bela.
Eu amo que a Paralela trouxe para o Brasil essa série da Helen Hoang. A protagonista, Stella, está no espectro autista, o que acaba trazendo várias dificuldades para ela na hora de se relacionar com outras pessoas. A história se complica quando ela sente pressão dos pais para se casar. Ela então encontra uma solução lógica para seu problema: um especialista para ajudá-la a aprender o básico de um relacionamento amoroso. Para isso, ela contrata Michael, um garoto de programa. O Michael também tem uma história bem desenvolvida (eu particularmente amo a família dele e fiquei feliz que ela aparecerá em peso nos próximos livros). O casal é interessante e a história fica fácil de ler, pois o leitor realmente se envolve com os personagens. No fim, foi um dos melhores romances que li no ano e acho que não recebe a atenção que merece. Ah, e aprovei demais a decisão da editora em alterar a capa da nova edição para a mesma da edição original, acho que combina muito mais do que a capa utilizada anteriormente.
Perfeito! Achei o romance apaixonante, com personagens cativantes e numa escrita deliciosa de se ler.
Na primeira vez que li esse livro não estava acostumada a escrever resenhas, então acabei deixando para lá. Mas isso não anula o fato de que amei o livro do início ao fim. A autora tem uma escrita delicada e muito envolvente, me fazendo esquecer completamente que o livro é escrito em terceira pessoa. Tenho muita dificuldade de me envolver com romances que não são narrados em primeira pessoa, mas Helen é uma das autoras que conto nos dedos de uma mão que conseguiu me fazer esquecer isso.
O livro conta a história de Stella e Michael. Stella é portadora da síndrome de Asperger, por esse motivo ela tem problemas de socializar com as pessoas. Sua mãe está lhe pressionando para arrumar um namorado e tudo que ela mais teme é ter um envolvimento com alguém, por causa das suas experiências anteriores. Já Michael, está atolado de dívidas, uma delas devido a falta de saúde sua mãe. Então, há três anos ele tem trabalhado como acompanhante profissional.
E é assim que ele e Stella acabam se conhecendo. Por causa de experiências sexuais que viveu, ela acredita que o problema seja ela, então contrata Michael para poder ajudá-la. Mas Michael logo percebe que ela não consegue se soltar e afirmar que não irá forçar nada com ela. Stella acaba sugerindo que ele a ajude em algumas sessões para que ela consiga se sentir confortável. Precisando de dinheiro, Michael acaba aceitando. Inicialmente eram apenas aulas, porém quanto mais próximos eles ficam mais se envolvem um pelo outro.
Eu não conheço pessoas que são autistas, mas fiquei extremamente mexida com os dilemas de Stella durante a leitura. Mesmo quando ela pareceu indelicada fazendo perguntas indesejadas, só queria proteger ela de tudo aquilo. Ela é uma pessoa doce e inocente que não vê maldade nas coisas. Me recordo que quando li a primeira vez, fiquei aflita quando ela não podia agir de outra forma e as pessoas não percebiam que ela era diferente. Então um caroço se formava na garganta e acabava chorando.
A autora quebrou muitos tabus com o enredo que trouxe para os seus personagens. Stella é uma mulher que trabalha envolvida, enquanto Michael é um estilista impecável. Querendo ou não, mesmo em pleno século XXI, existe muito preconceito nas profissões. E foi muito gostoso ver esse clichê sendo quebrado. O livro é muito tocante e emocionante. É quase impossível não querer proteger os personagens com todo amor do mundo. O romance é desenvolvido de forma meiga, o que encaixa perfeitamente com tudo que a autora mostrou em sua escrita.
Um fato interessante e que tornou a história ainda mais verdadeira para mim foi saber que a autora também é portadora do Asperger. Então, acredito que o que foi exposto é como realmente é na vida real. Após a leitura, recomendo que leia a Nota da Autora no final do livro para entender melhor.
Resenha Mylena Suarez
Assim que vi essa capa e li a sinopse me apaixonei pelo velho clichê, garota tímida precisa de cara experiente, mas juro que não esperei o que encontrei logo nas primeiras páginas.
Stella é uma garota de trinta anos, tão tímida quanto inteligente. Extremamente dedicada ao trabalho, ela meio que pira ao sentir a pressão da mãe para ser avó, pois não tem o menor traquejo social para conseguir um namorado muito menos mantê-lo para casar. Decidida a agradar a mãe, ela acaba contratando um acompanhante de luxo para tentar aprender a lidar com sua falta de motivação sexual e aversão ao toque.
Michael é um rapaz super família que precisou assumir a responsabilidade sobre a mãe depois que o pai a abandonou e levou todas as suas economias. Assim, ele precisou abandonar seus sonhos e acabou decidindo ser um acompanhante de luxo, porém, todo seu mundo irá virar de ponta a cabeça quando se aproximar de Stella, pois ela, com seu jeito doce e travado, acaba fazendo com que ele queira romper sua principal regra: não sair mais de uma vez com a mesma cliente.
Com Michael, Stella sente todas as suas barreiras serem, aos poucos, rompidas e cada toque, cada beijo, cada momento com ele provoca nela reações que nunca imaginou sentir.
O que achei interessante na caracterização dos personagens é que a pessoa super rica e inteligente é a mulher e o cara é que se apresenta inseguro em relação a si mesmo e se sente inferior a ela e não merecedor de sua atenção, quando normalmente, na maioria dos livros que li, principalmente os Hots, é justamente o contrário. Não é verdade? Ponto para a escritora.
Outro detalhe interessante foi como Helen Hoang inseriu elementos da cultura oriental no livro de forma suave e sem estereótipos, além de trazer um protagonista descendente de uma mãe vietnamita com traços fortes desta raça e um avatar de tirar o fôlego, Daniel Henney.
Michael sabe exatamente como seduzir Stella e a escritora sabe exatamente como seduzir o leitor e deixar a gente arrepiada a cada momento de encontro desses personagens, destaque myl estrelas na cena do sorvete de menta com gotas de chocolate. Momento mais delicinha do livro!!!
Amei de paixão apaixonada do início sedutor ao final super hiper mega romântico.
Stella é uma econometrista, portadora de Asperger, super bem sucedida. Mas isso não parece o suficiente para sua família. Cansada dos arranjos da sua mãe, que acha que ela já passou da hora de casar, e da sua dificuldade de interagir com o sexo oposto, ela decide contratar um acompanhante que possa lhe ensinar tudo o que precisa para se tornar uma boa namorada.
Michael Chan é o cara escolhido para isso, contudo, ele não repete clientes. Depois de alguns intercorrências indesejadas, ele acha que é melhor assim. Porém, após conhecer Stella, ele acaba topando ensiná-la, transformando-se em seu namorado falso e correndo o risco que prometeu que nunca mais faria.
Esse livro foi uma experiência bem gostosa. Stella é uma melhor formidável que luta contra as dificuldades do seu espectro. Às vezes eu me via aflita quando ela fazia "gafes" e sofria com elas. Quando finalmente ela se expõe para Michael, é como um lufar de ar fresco e aceitação. O relacionamento deles que de início deveria ser puramente sexual, evolui com primazia, ambos vendo versões do outro escondidas dentro de si.
Apesar de aparentemente Stella ser a personagem com bagagem, Michael Chan não fica para trás. Ele tem seus motivos para sua vida como acompanhante de luxo e tem que rebolar para manter seu duplo emprego escondido da família, enquanto tenta bancar as contas de saúde da mãe.
O livro não é grande e tem uma escrita muito fluida. Por a autora também ser autista, temos um personagem muito mais embasado e real, e isso conta muito ponto na leitura. Espero agora ler o restante da série e curtir tanto quanto foi na história de Stella e Michael Chan.
First of all, I would like to thank NetGalley, Helen Hoang and Companhia das Letras for this incredible opportunity allowing me to read this book in advance in exchange for my honest review.
“Os Números do Amor” foi um livro que me pegou de surpresa. Uma premissa clichê com alguns toques originais que me fizeram ficar envolvida na leitura e não querer largar dele de forma alguma.
Stella é uma mulher bem sucedida, em um emprego ótimo e um salário melhor ainda, a vida dos sonhos. Logo de início, assim que somos apresentados a nossa protagonista, descobrimos que a mesma é portadora de Asperger (uma condição que faz parte do transtorno do espectro autista) onde no meio de uma rotina sistemática, sendo extremamente organizada, ela lida com um de seus maiores desafios - a dificuldade de interagir socialmente.
Sua condição somada aos empurrões da mãe em formar logo uma família, em total desespero, faz Stella tomar uma decisão drástica: contratar um acompanhante para ensiná-la a ser uma boa namorada. O que Stella não esperava, era que Michael Phan fosse extremamente charmoso e que, por alguma razão, um cara com que ela facilmente conseguia se comunicar.
O romance vai se acendendo aos poucos e é impossível não sentir junto as personagens. Se você gosta de um “slow burn”, - aquele romance que vai bem devagar mas ainda na intensidade certa para você devorar as páginas - com aquele smut certeiro e muitas cenas fofas, acredito que esse livro é para você!
“Os Números do Amor” tornou uma das minhas leituras favoritas desse ano, simplesmente adorei como a autora criou o ciclo das personagens, os acontecimentos, os diálogos e principalmente a inclusão de assuntos extremamente importantes dentro da trama. A única coisa que particularmente me incomodou foi a narração em terceira pessoa, o que creio que seja uma preferência da minha parte.
Mas em geral, é um livro que flui, com cenas engraçadas, fofas e que me deixaram com um sentimento de não querer dar adeus as personagens.