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Hoang combina romance e temas culturais de maneira brilhante, criando uma narrativa que toca o coração, a autora é incrível!

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Assim como no livro Os números do amor a autora trouxe protagonismo autista, mas ela força muito algumas situações, mesmo ela sendo autista, não concordo com a abordagem dela em alguns pontos. E nesse livro achei que o romance deixou a desejar. A primeira parte do livro não me convenceu e nem o amor instalove que nasce entre eles.

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Amei a história, que com seus personagens nos fazem refletir sobre as diferentes condições que permeiam as vidas de cada um. Mas, mesmo enfrentando dificuldades, conseguem se reinventar, amadurecer e construir relacionamentos que ao final da história deixaram um quentinho no meu coração. Recomendo a leitura.

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A obra traz representatividade para personagens no espectro autista, mas peca ao resolver as questões de comunicação dos protagonistas por meio de personagens secundários, sem que os próprios tenham um papel mais ativo na resolução desses conflitos. Apesar dessas ressalvas, é inegável a habilidade de Hoang como contadora de histórias e a construção interessante dos personagens e suas famílias.

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Khai Diep acredita seriamente que é incapaz de amar. Por ter síndrome do espectro autista, ele sempre se questionou o porquê de não reagir aos sentimentos e emoções como todos que conhece. E após perder alguém importante em sua vida, foi aí que ele “percebeu” que se não conseguia sofrer e sentir dor, ele também não seria capaz de amar.
Por acreditar fielmente nisso, Khai nunca teve um relacionamento em seus 26 anos de vida, e se depender dele, ele jamais terá um. Mas sua mãe não pensa assim… cansada de ver o filho solteiro, ela parte ao Vietnã em busca de uma esposa para Khai.

Após inúmeras entrevistas com jovens solteiras que se mostraram infrutíferas, a senhora acaba conhecendo Esme, uma jovem que trabalha como faxineira no hotel. Esme tem 23 anos e engravidou com 16, para o desgosto de sua família. Mãe solteira e sem instrução, ela trabalha continuamente para tentar dar uma vida melhor para sua pequena filha.

Quando a mãe de Khai surge com uma oferta pra lá de tentadora, Esme vê ali uma oportunidade de melhorar sua vida. Mas para isso ela precisaria viajar para os Estados Unidos e passar três meses lá, longe de tudo que conhece. E nesse meio tempo, Esme precisa conquistar Khai e fazer o casamento acontecer. Será que ela vai conseguir?
Recebi uma prova antecipada de O teste do casamento da Editora Paralela para uma opinião sincera. E tendo amado o primeiro livro, Os números do amor, eu estava com expectativas boas sobre essa história, e não me decepcionei.

Diferente do primeiro livro que é uma comédia romântica com mais foco na parte erótica, O teste do casamento é uma história mais profunda. A autora não somente traz o autismo como um ponto principal, mas também todo o pano de fundo que envolve Esme e sua dificuldade em se “ocidentalizar”.

Ela é uma protagonista bastante humilde, que vem de uma criação pobre, sem ensino médio, mãe solteira e que precisa ajudar nas despesas de casa que consiste em um cômodo que acomoda ela, sua filha, mãe e avó. Quando parte para os Estados Unidos, ela vê ali uma maneira de ajudar a todos, mas ninguém lhe contou o quanto seria difícil estar em um país sem falar bem o inglês, ou de quanto para ela seria desconfortável estar no meio de pessoas ricas e bem de vida, enquanto ela se sente burra e desajustada.

Todas essas situações que Esme precisa lidar tornam a história mais delicada e sensível, trazendo a experiência da mãe da própria autora, que passou pelas mesmas coisas que a personagem passa. E é por isso que eu queria colocar ela em um potinho a todo momento, porque era triste ver o quanto ela sofria com essas circunstâncias da vida que não podiam ser controladas.

O relacionamento dela com o Khai é bem gradual e lento. Os dois precisam morar na mesma casa e passam a dividir a mesma cama, então existe bastante tensão sexual entre os dois, mas também uma tensão que resulta da não intimidade entre eles. E sem saber, Esme precisa aprender a lidar com um homem autista, com suas peculiaridades e diferenças. Muitas das situações em que eles se colocam poderia ter sido resolvida com conversa, mas isso faria perder toda a graça que o relacionamento deles oferece.

Eu senti falta de mais interação entre a personagem e sua filha, que era um ponto importante na história, assim como uma resolução melhor do arco dela e de seu pai, que é desenvolvido com pressa no final. Mas fora isso, eu amei toda a história e pra mim, tudo compensou no final. O casal é fofo, a narrativa é leve e divertida, e ainda assim traz toda a intensidade que o tema requer, mas sem deixar o livro pesado, sabe?

Pra mim foi uma leitura 100% satisfatória e que me deixou com o coração cheio e aquecido. Amei demais e estou muito ansiosa para os próximos livros dessa autora. Recomendo!

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Esse foi o segundo livro que li da autora e acabei a leitura apaixonada mais uma vez. Com uma escrita e narrativa deliciosa, a Helen nos faz compreender todas as nuances desses personagens, que possuem várias camadas para serem destrinchadas.

Khai é autista, e isso explica o fato dele achar que tem algum "problema", já que tem dificuldade em expressar sentimentos profundos, como amor e luto. Ele precisa seguir alguns padrões no seu dia a dia, o que pode tornar as coisas complicadas.
Depois da morte de seu primo, Khai acabou se fechando ainda mais, pois uma parte de si sentia-se culpada pela fatalidade.

Esme, por sua vez, se acha inferior, tanto por não ter conseguido terminar os estudos, por conta da gravidez na adolescência, como pelo fato de ser pobre.
Ao chegar aos Estados Unidos, a jovem tem um plano em mente: conquistar Khai e fazê-lo casar com ela. Só que Esme vai encontrar no país a esperança de construir outro futuro para ela e sua família, que inclui os estudos e todos os sonhos que ela abandonou para trás.

Como Khai é reticente a qualquer tipo de contato físico e emocional, é claro que o romance vai sendo desenvolvido de forma mais lenta, o que eu adorei. O slow burn aqui é um deleite particular.
Os dois vão morar na mesma casa durante o verão, por pressão da mãe de Khai. A interação entre eles vai melhorando e se fortificando com o tempo.

O fato de termos uma personagem como a Esme é sensacional, visto que vamos acompanhar todo o processo dela de adaptação aos Estados Unidos. A jovem vai sofrer preconceito por não saber se comunicar em inglês perfeitamente e vai conhecer todos os lados da "ocidentalização".

A cultura vietnamista foi exposta de maneira magnífica. Através da Esme e da família do Khai vamos entender alguns costumes específicos, o que adorei. Essa é a segunda obra da autora que leio e que traz essa cultura, então só vou aprendendo cada vez mais.

Como alguém que convive com várias pessoas que estão dentro do espectro autista, posso afirmar que o Khai foi muito bem descrito. A personalidade dele, assim como a falta de compreensão em algumas situações, são pontos bem verossímeis. Eu cheguei a derramar algumas lágrimas em momentos específicos da história.

O Teste do Casamento traz um clichê invertido, com personagens bem construídos e uma carga emocional densa. Abordando questões como autismo, gravidez na adolescência, luto e adaptação em uma nova cultura, é o tipo de obra que você devora e que fica desejando mais dos personagens ao final. Apenas leiam!

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Para ler esse aqui, é necessário ler o primeiro volume chamado "Os números do amor".

Khai Diep já tem 26 anos, mas nunca teve um relacionamento sério com ninguém. Na verdade, ele acredita não ter sentimentos, já que ele se sente um coração de pedra, pois tem dificuldade em sentir algo profundo, a exemplo do luto e do amor. Ele acha que tem algum problema, mas sua família sabe que, por ser autista, ele processa as coisas de um jeito diferente e tem dificuldade com as emoções.

A mãe de Khai pensa diferente. Cansada de ver o filho solitário, ela viaja para sua terra natal, Vietnã, em busca de encontrar uma noiva perfeita para ele. Será que ela vai conseguir?

Após tantas entrevistas com jovens solteiras, lindas e que tinham tudo para dar certo, acaba se tornando infrutíferas. Ela não consegue encontrar o encaixe perfeito. Até que então ela acaba conhecendo Esme, uma jovem que trabalha como faxineira no hotel que está hospedada. E agora a mãe de Khai começa a ter esperança que as coisas passem a dar certo dessa vez. Será?

É um livro encantador, que surpreende, que encanta. Acho que você vai se envolver bastante.

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Eu não sabia muito bem o que esperar deste livro, e apesar de ter gostado da leitura de Os números do amor não amei a história. Porém, tudo aquilo que eu havia sentido falta nele encontrei em O teste do casamento.
Assim como acontece em Os números do amor, Helen Hoang aborda temas importantes de maneira leve com a dose certa de humor e também traz mulheres fortes e independentes que são uma verdadeira inspiração, principalmente Esme que rouba a cena e se torna a grande protagonista da história.

A história de Khai e Esme começa de forma que é longe de ser o ideal, mas conforme vamos entendendo mais sobre a cultura e o passado de cada um, entendemos que para as coisas acontecem era necessário um empurrãozinho.

O teste do casamento é aquele livro que nos deixa de coração quentinho! Helen Hoang entregou uma ótima história e a nota da autora no final do livro é um bônus que deixa tudo ainda mais interessante.

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Acho que é aquele clássico livro para passar o tempo entre uma leitura e outra, eu comecei a leitura achando o enfoque seria no Khai (como o primeiro livro que o foco maior é no personagem autista), mas é mais sobre o desenvolvimento da Esme o que não é um problema, porém tive a impressão de personagens não muito desenvolvidos. Acho que tinha tudo para ser uma excelente historia, mas sinto que faltou algo.

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Confesso que fiquei com um medinho de ler esse livro. No começo achei que ele se passava muitos anos depois do primeiro, mas ai percebi que era um flashback para contar o background do personagem principal. Gostei bastante da história, mas o primeiro segue sendo o meu favorito dos dois.

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O Teste do Casamento #ResenhaCDM

Esme é uma jovem de origem humilde, que trabalha como faxineira em um hotel no Vietnã. E é em meio a seu trabalho que ela conhece Cô Nga, uma mulher decidida que está em busca de uma candidata a esposa para seu filho, Khai.

Vendo em Esme uma boa candidata, Cô lhe faz uma proposta: ela irá para os Estados Unidos no verão e ficará jospedada na casa de Khai. Os dois irão fingir que estão noivos e, durante esse tempo, Esme precisará conquistar o coração de Khai. Se até o final do verão os dois não se acertarem , ela retornará ao seu país.

Khai não deseja se casar, principalmente por acreditar que não é capaz de amar alguém. Ao conhecer Esme ele se sente fortemente atraído, afinal ela é linda, mesmo o irritando em diversos momentos. Contudo, quanto mais tempo eles passam juntos, mas ele vai se acostumando com o jeitinho fofo de Esme. Será que Cô vai, finalmente, conseguir arrumar uma esposa para o filho?

Começo essa resenha dizendo que dsyou apaixonada! Eu já tinha amado o livro anterior, Os Números do Amor, mas esse aqui me conquistou ainda mais (se é que isso é possível). Me rendi a história logo nos primeiros capítulos e a cada avançar de páginas ficava mais apaixonada!

Acompanhar a história de Khai e Esme é divertido e gostosinho demais! Eu amei a interação entre eles, a forma como se aproximaram e como, mesmo sendo tão diferentes, eles são tão perfeitos um para o outro.

Senti uma conexão muito forte com Esme, que é uma garota incrível, que só queria mudar a sua realidade e de sua família. Torci tanto por ela, não só para que o romance desse certo, mas para que conseguisse alcançar tudo aquilo que desejava.

A conexão entre ela e Khai é maravilhosa, eles têm uma química forte e funcionam super bem juntos, mesmo com todas as diferenças.

O Teste de Casamento é uma história linda, que mexeu com minhas emoções e me levou do riso às lágrimas com muita facilidade. Sem dúvida, um dos favoritos do ano! ❤

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Apesar de ser o volume dois da série Os Números do Amor, os livros podem ser lidos separadamente, pois trazem história independentes. O que há em comum são protagonistas que devido a certas condições, têm dificuldades que os impedem de se relacionar de maneira mais simples com outras pessoas.

Khai é um homem adulto, mas que por ser autista, não processa sentimentos e emoções como nós. Ele é bem sucedido, independente, até mesmo feliz, mas nem pensa em relacionamentos amorosos. Isso deixa sua mãe meio que em desespero e ela resolve interferir na vida amorosa do filho arranjando para ele uma noiva. Ela viaja para o Vietnã e traz para os EUA a tal noiva, a jovem mãe solteira Esme Tran.

Khai de começo reluta em deixar a moça ficar morando com ele, mas a mãe com uma boa dose de chantagem consegue convencê-lo e assim começa a convivência de duas pessoas totalmente opostas.

Eu achei muito desrespeitosa a atitude da mãe de Khai de se intrometer na vida do filho desta maneira e também achei a Esme bem interesseira de começo por aceitar este acordo apenas para conseguir um visto americano.

No entanto, encarando como uma comédia romântica com pitada hot, me deixei levar pelo enredo e acabei achando a relação surgida entre os dois um tanto engraçada.

Esme que chegou ali apenas pelo benefício de conseguir algo com casamento, acaba acordando para vida e enxergando que para chegarmos em algum lugar, o mais digno é que seja pelo nosso esforço. Ela então, apesar de tentar seduzir o Khai, acaba indo atrás de estudar e se desenvolver e com isso ganhou pontos comigo. O esforço dela para adquirir educação em um país estrangeiro e assim dar um futuro melhor para a filha é de admirar.

O Khai por seu lado é maravilhoso, um homem que faz de tudo para ser gentil com as pessoas que o cercam, mesmo ele tendo tantas dificuldades de mostrar sentimentos. Mas nós sabemos que Khai ama o irmão, a mãe e até o bando de mulheres enxeridas da família. Ele amou muito o melhor amigo e até hoje não superou sua perda e a entrada de Esme em sua vida abala suas estruturas de tal forma, que ele se vê inspirado a abrir seu coração e enfrentar seus medos.

Os dois acabam por ser boas influências um para o outro. Ele mais contido ensina que ela as vezes precisa ser mais moderada e ela com sua falação desenfreada e espontaneidade, mostra ao Khai que ele pode viver a vida com menos rigidez e menos medo de errar.

Além do romance desenvolvido entre os dois, a autora aborda fortemente a questão dos imigrantes e suas dificuldades, mas nada pesado. A história ainda que tenha pequenos dramas, é direcionada para o lado de esperança e finais felizes.

Assim, ainda que eu não passe pano para a atitude invasiva da mãe de Khai na vida dele, acho que o resultado foi bom e o final é digno de Sessão da Tarde, deixando quem ler de coração quente.

Espero que a autora tenha planos futuros para um livro do irmão do Khai, pois este moço deu todo um charme para a história.

O Teste do Casamento é divertido, com muitas cenas de vergonha alheia e uma ótima distração depois de uma leitura mais séria.

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É impossível ler Os números do amor e não deixar de se encantar com a adorável e impecável escrita de Helen Hoang, certo? E junto com a nova edição do livro, a Paralela também lançou a sequência desta maravilhosa obra! Por esse motivo, e porque estou muito animada para falar sobre, é que a resenha de hoje é de O Teste do Casamento.

Stella e Michael não são mais os protagonistas da vez, eles já ganharam seus devidos encerramentos e não há realmente uma grande necessidade de prolongar mais nos personagens. Afinal, tudo foi bem completinho e não ficou realmente qualquer ponta solta em relação ao dois. Desta vez o protagonista é um personagem que eu já estava ansiosa pra conhecer desde o primeiro livro: o Khai!



Esme Tran é uma jovem vietnamita que leva um vida de humildade e pobreza em Hồ Chí Minh, sua vida nunca foi fácil e parece está ficando cada vez mais difícil. Mesmo assim ela batalha diariamente para criar a filha, que tem apenas cinco anos, e ajudar a mãe e a avó. Em mais um dia de trabalho, de forma completamente inusitada, ela conhece uma senhora que a oferece um acordo tentador: ir para os Estados Unidos conquistar e se casar com seu filho.



Depois de passar por uma perda , Khai Diep está convicto de que é incapaz de amar e relacionamentos sem dúvida é algo fora de seus planos. Ele é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e está satisfeito apegado a sua rotina diária, mas obviamente sua mãe não aceitaria essas suas certezas. Tudo fica totalmente confuso quando sua mãe fala que uma mulher estará se mudando para sua casa e se tornará sua esposa.



Esme aceita toda está proposta na esperança de modificar sua vida e oferecer condições melhores a sua família, por outro lado, Khai topa a experiência devido a grande insistência de sua mãe. Três meses morando juntos parece tempo o suficiente para Esme fazer de tudo e conseguir conquistá-lo, mas ela nunca pensou que este homem tão lindo fosse tão difícil. Já Khai está enlouquecendo com todas as mudanças que ela já está fazendo em sua vida, mas também está espantado com a atração que cresce cada vez mais por ela.



Mais uma vez Helen Hoang traz em sua escrita personagens bem construídos e muito reais, com personalidades encontradas em diferentes pessoas e até mesmo fácil de se identificar com eles. Esme é mais uma protagonista que surpreende com sua persistência e obstinação, mesmo em toda sua humildade. Já Khai é conquista pela forma protetora em que age, por sua gentileza e atenção mesmo quando luta contra tantos traumas.



Mais uma vez as páginas abordam o Transtorno do Espectro Autista com uma sutileza e suavidade que muitos outros livros não carregam, não ficando presos a uma narração técnica e sim mostrando de forma descontraída a realidade do TEA. Além disso é possível mergulhar ainda mais na cultura e idioma vietnamita, que já foi muito colocada também no livro anterior. Só com isso já dá pra perceber as inúmeras aprendizagens durante a leitura, que acrescenta ainda mais nos capítulos que arrancam suspiros e divertem os leitores.



O melhor de tudo é que, por mais que seja uma continuação de Os Números de Amor, este também é um livro que dá para ler separadamente. Então, embarquem o quanto antes nesta leitura

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Por ser autista, Khai tem uma certa dificuldade em lidar com pessoas e seus sentimentos. Após uma experiência na infância, ele crê que não é possível para ele ter sentimentos, mas suas atitudes mostram o contrário. Sem nem mesmo perceber, Khai é um homem generoso, leal, carinhoso e que se importa com as pessoas que são importantes na sua vida.

Esme é uma garota sonhadora cujo objetivo é dar uma vida melhor para sua filha, Jade. Em certos momentos ela parece ser um tanto inocente, mas ela se mostra uma moça bastante determinada e resiliente. A vida de qualquer imigrante não é fácil e Esme está disposta a provar que ela é mais que uma vietnamita caçadora de dinheiro.

Sobre essa ideia maluca da mãe de Khai arranjar uma noiva para o filho, é até engraçado e interessante como se desenvolve essa situação. Khai aceita só para agradar a mãe e Esme é muito pé no chão sobre como essa situação pode acabar.

As interações entre Esme e Khai são bem gostosinhas de ler. De início, Esme não sabe que Khai é autista, o que a faz tratá-lo de uma forma normal e isso continua até depois que ela conhece sua condição. De primeira, Khai não deseja a presença de Esme em sua casa, quebrando sua rotina, mas logo ele se vê desejando mais e mais a companhia da moça.

Aos poucos, Esme vai quebrando as barreiras de Khai e é nesse detalhe que se dá o desenvolvimento do casal. Para Esme, é claro como o sol que ela está apaixonada pelo contador. Já para Khai é um processo bem mais complicado. Até que ele aceite seus sentimentos por Esme, é um caminho de autodescoberta e aceitação por parte dele.

Porém, pra mim, quem roubou a minha atenção foi Quan. O personagem apareceu no livro anterior e aqui ele teve mais destaque. Quan é a voz da consciência e da verdade de Khai, sem desistir de fazer o irmão perceber seus sentimentos por Esme. Assim como sua mãe com essa ideia maluca do casamento, ele só quer a felicidade do irmão.

Michael e Stella (Os Números do Amor) fazem uma pequena participação, porém é em uma cena juntamente com Khai e Quan que Michael faz sua melhor aparição.

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A mãe de Khai atravessou o mundo sem autorização dele atrás de uma possível esposa para ele, ela avaliou várias candidatas, mas a resposta estava na faxineira do local - a Esme - que ela estava fazendo as entrevistas, assim elas fecham um acordo de que Esme fosse para os Estados Unidos passar três meses conhecendo Khai, caso nesse tempo ele não a pedisse em casamento, ela volta para o Vietnã.

De qualquer esses três meses serão um bom negócio para Esme, se ela se casar consegue um pai presente para a filha e sai das condições que está vivendo, se não rolar ela ainda pode focar em descobrir onde está seu pai, um americano que passou uma temporada no Vietnã, mas nem ela nem sua mãe sabem o paradeiro dele.

Khai gosta de sua rotina e vive de forma bem metódica, o seu grande dilema na vida é acreditar que é incapaz de amar (e não estou somente falando do amor romântico), e a presença de Esme embaixo do mesmo teto abala até o último fio de cabelo de Khai.

Faz alguns anos que li Os Números do Amor e nem busquei reler ele para ler O Teste do Casamento, por conta de seguir um casal diferente e não senti que perdi algo de importante para a continuação. Logo no início do livro tive a certeza que gostaria de todo o ponto de vista do Khai - durante todo o livro vai se variando o foco nos dois -, tudo por causa da expressão “p*rnô paisagístico” e acertei demais.

Adorei a personagem da Esme, que é cheia de elementos que dão material para a autora errar a mão, mas saí muito satisfeita com a jornada dela, a Esme atrapalha a rotina do Khai de forma bem intencionada e é firme nos seus interesses (adorei ver ela buscando terminar o ensino médio), sem se esquecer de ouvir o coração.

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Oii, hoje trago a resenha do livro O Teste do Casamento de Helen Hoang, com uma narrativa super fluida, vamos conhecer Esme, uma garota vietnamita que em um dia comum de trabalho, recebe a proposta de viajar para os EUA e se casar. Tudo acontece pois a mãe de Khai, não aguenta mais ver o filho sozinho e está em busca da noiva perfeita, até encontrar Esme. Mesmo relutante em aceitar a proposta, a garota acredita que essa é a oportunidade perfeita para dar uma vida melhor para sua família.
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Khai é autista e após perder alguém muito especial, acredita que não pode mais amar ninguém, e a chegada da Esme vai mudar toda a sua rotina.
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ADOREI esse livro, da mesma autora de Os Números do Amor, essa história me cativou desde os primeiros capítulos, Esme é uma personagem muito forte, batalhadora e corajosa, com pouca escolaridade e imigrante, ao longo dos capítulos vamos acompanhar todo o seu esforço e dedicação em busca de melhores condições de vida tanto para ela, como para sua filha, mãe e avó.
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Além disso, é apaixonante acompanhar o dia a dia de Esme e Khai, aos poucos as barreiras entre eles vão caindo e uma linda relação vai sendo construída, com muito momentos fofos e de aquecer o coração. Preciso destacar também, o quanto o Kha, é fofo, atencioso, carinhoso e ganhou completamente meu coração!
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Ao longo dos capítulos, a autora também aborda a dificuldade dos imigrantes, em especial os vietnamitas, o luto e os desafios daqueles que fazem parte do transtorno do espectro autista.

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Helen Hoang decidiu que escreveria romances entre personagens com características únicas e O Teste do Casamento é mais uma prova disso. O casal Esme e Khai é no mínimo improvável e cada um traz situações de vida que podem se tornar obstáculos para um relacionamento acontecer. Ela tem a chance única de vir para os EUA e ajudar sua família, mas para isso deve conquistá-lo. O problema é que Khai, devido à sua maneira diferente de processar sentimentos e de desenvolver relacionamentos, acredita não ser capaz de amar. O livro mostra bastante como funciona a mente dos dois personagens e portanto dá ao leitor a chance de entendê-los de maneira mais profunda. Além disso, os demais personagens, em especial a família de Khai, enriquecem a história e fazem desse um livro memorável.

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Uma leitura rápida, divertida e romântica! Não é um enredo muito... 'real' para mim, porque eu jamais mudaria de país para arrumar um marido, principalmente sem conhecer a pessoa que está me levando. Mas como não sei qual é a realidade dessas pessoas, eu passei um pano e continuei a leitura amando os personagens e como o autismo é tratado com naturalidade.

Um detalhe não me deixa dar 5 estrelinhas para o livro que é a rapidez com que o plot da filha da Esme foi resolvido. Eu esperava um pouco mais de conversa, não simplesmente: toma que eu tenho uma filha.

Ainda prefiro o livro anterios, mas foi super recomendo ambos!

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Foi divertido ao mesmo tempo que me fez entender um pouco mais sobre o autismo e o "sonho americano". Obrigada por publicar essa autora, Companhia!

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Esme é uma garota vietnamita que trabalha duro para ajudar sua família. Num dia aparentemente comum, uma senhora lhe oferece uma solução imperdível: ir para os Estados Unidos e seduzir seu filho para que se case no prazo do visto de turismo. Dessa forma, a mãe desencalharia o filho e Esme teria oportunidade de vida para sua mãe e filha. O problema é que Khai não quer casar. Ele acredita que não consegue vivenciar tristeza ou amor, então jamais poderia prender uma pessoa em um relacionamento dessa forma. Além disso, devido ser autista, lidar com outra pessoa em sua casa e rotina é um tanto complicado.

Quando Esme chega aos Estados Unidos, Khai não tem outra escolha a não ser abrigá-la, mas, em sua cabeça, são só três meses. Ele pode mantê-la lá e depois se despedirem normalmente, sob o trato que sua mãe nunca mais o importunaria. Contudo, a medida que Esme vai se infiltrando pouco a pouco, Khai percebe que talvez não seja tão fácil assim ficar imune a ela.

Esse livro foi simplesmente incrível. Helen Hoang traz profundidade em vários níveis que vão além do romance. Temos aqui a história e a dificuldade dos vietnamitas, assim como a luta de um imigrante na América, o livro também aborda a representatividade do transtorno do espectro autista no personagem do Khai, além de relatar o luto dentro do TEA. E dentro de todas essas nuances que a autora escreveu, ela ainda conseguiu em cada página nos presentear com um romance bem desenvolvido e vários trechos divertidíssimos.

Eu estou encantada. Já havia gostado do livro anterior da série, mas esse me pegou de jeito. Entrar na mente de Khai e como ele não conseguia entender suas próprias reações e sentimentos mexeram muito comigo. Além disso, enquanto tudo acontecia, a força da personagem da Esme me tirava o fôlego. Ela é uma garota doce que teve uma filha cedo e está disposta dar o seu sangue e suor para superar todos os obstáculos que aparecem à frente. Ainda que ela tivesse a opção de se casar com Khai em perspectiva, gostei muito que em todo o tempo a autora expôs a personagem correndo atrás das suas vitórias, como trabalhar e estudar por conta própria.

A única coisa que senti falta foi da revelação da filha dela ter se dado antes, eu gostaria de saber como o Khai lidou com isso e ver a interação dele com a menina. Contudo, não posso negar que amei como as coisas se concluíram, mostrando outras alternativas para Esme e deixando o amor livre de qualquer obrigação.

Antes de concluir, preciso confessar meu amor pelo personagem do Quan e o quanto ele foi essencial e perfeito nesse livro. Só me fez ter ainda mais anseio pelo livro dele. Nota também para a cena do Khai, Quan e Michael após a primeira vez dos personagens principais. Foi de longe uma das cenas que mais ri nos livros.

Talvez seja algo incomum de se citar nas resenhas, mas uma das coisas que mais gosto também ao ler Helen Hoang é sua Nota da autora. Acho especial ver como ela construiu o livro e o quanto significou cada percurso até a conclusão final. Saber que a Esme cavou sua própria historia até na hora de se tornar a principal desse romance, só me fez amá-la ainda mais.

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