Demorei horrores para ler esse livro porque estava lendo aos pouquinhos, sem pressa.

É um calhamaço que merece ser degustado, ler com calma e apreciando, se indignando, refletindo. Sentindo tudo o que ele pode nos proporcionar.

Esse livro é um clássico e best-seller internacional, David Graeber e David Wengrow propõem uma nova versão de nossa história – do desenvolvimento da agricultura e das cidades às origens do Estado, da democracia e da desigualdade.

O antropólogo David Graeber e o arqueólogo David Wengrow demonstram como as teorias que emergiram no século XVIII foram uma reação à crítica feita por povos indígenas à sociedade europeia – e por que elas estão erradas. Ao oferecer essa nova perspectiva, os autores questionam tudo o que conhecemos sobre as origens da agricultura, da propriedade, das cidades, da democracia, da escravidão e da própria civilização, iluminando outras formas de liberdade e organização social e nos convidando a imaginar qual futuro desejamos para nós mesmos.

É um livro que nos faz refletir sobre a nossa sociedade, nossa intelectualidade. Nos faz entrar na leitura de uma forma e sair dela de uma maneira completamente diferente.

Achei necessário. Fundamental!

Este livro reformula toda a ideia que possuímos sobre como o desenvolvimento da humanidade passou. Os Davids, que escreveram o livro, um antropólogo e um arqueólogo, traçam uma nova compreensão da história do mundo, descentralizando as referências do continente europeu.

O livro explora a pré história e outros períodos antigos a partir de descobertas feitas por meio de pesquisas da paleontologia, arqueologia, sociologia e política. Assim sendo, há um rompimento com a ideia se linearidade na chamada evolução, mostrando que as sociedades tinham formas distintas de se organizar e obter sucesso ou falhas em suas escolhas.

A obra é um calhamaço de mais de 700 páginas que desconstrói tudo o que aprendemos como verdades absolutas (a tal da história com H que apenas diz a verdade).