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O Homem que Matou o Escritor é a estreia do jornalista Sérgio Rodrigues na literatura.

Se todas as histórias do mundo já foram escritas, é hora de matar o escritor – e escrevê-las todas outra vez, reiniciando o jogo.

É difícil identificar qual o gênero do livro, não se trata de romance policial, mas de comédia, drama e uma mistura de coisas. A narrativa brinca com a gente, ora estamos num ponto e depois passamos para outro e não entendemos nada do que está acontecendo.

Livro de estreia do premiado autor de O drible, este afiado e coeso quinteto de contos, lançado pela primeira vez em 2000, é ao mesmo tempo história policial e reflexão sobre a linguagem. Drama, comédia e farsa, O homem que matou o escritor pode ser chulo e erudito, dependendo da página, do parágrafo, da frase que se leia. Uma vibrante declaração de amor à literatura, fora da qual não parece existir salvação.

Se você gosta de histórias diferentes, vai curtir esse. E espero que dê uma chance.

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Esse é o livro de estreia do premiado autor de "O drible", o jornalista Sérgio Rodrigues. Trata-se de um afiado e coeso quinteto de contos, lançado pela primeira vez em 2000, é ao mesmo tempo uma história policial e uma reflexão sobre a linguagem.
Drama, comédia e farsa, "O homem que matou o escritor" pode ser chulo e erudito, dependendo da página, do parágrafo, da frase que se leia. Uma vibrante declaração de amor à literatura, fora da qual não parece existir salvação.
Essa é uma nova edição que foi lançada em agosto de 2022. O livro tem 128 páginas e faz parte selo Companhia de Bolso da editora Companhia das Letras.
Abaixo estão alguns trechos do livro "O homem que matou o escritor".⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
"O homem superficial considera a liberdade uma desobrigação de toda lei, de todo freio. O sábio vê nele, ao contrário, a poderosa Lei das Leis."
"Todo escritor tem uma responsabilidade social."
"A morte tem mil portas por onde a vida escapa."
"Todo escritor deve falar do que conhece e que só assim a verdadeira literatura é possível."
"Cada um lê o que quer, diz o que lhe apraz, vive como pode - até aí, nada de novo. Só que ninguém se conforma com isso."
Se todas as histórias do mundo já foram escritas, é hora de matar o escritor – e escrevê-las todas outra vez.

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