Member Reviews

“- Vejo os deuses em seus olhos, e bravura em seu coração. vejo o Fuso em seu sangue, queimando mais ardente do que qualquer chama...”

Olá Praticantes de Livroterapia.

Hoje a minha indicação de leitura é a Fantasia divertida e ao bom e velho estilo um grupo contra o fim do mundo.

Destruidor de Espadas é o segundo livro da trilogia de fantasia Destruidor de Mundos da autora Victoria Aveyard, cuja publicação é da editora Seguinte.


Em Destruidor de Mundos nos conhecemos os membros do Companheiros, que é o grupo de personagens que ao longo do primeiro livro se uniu e juntos estão tentando salvar o mundo.

Esta fantasia é uma fantasia clássica, me lembra muito os RPGs, jogos (Que podem tanto ser videogame, como o tradicional de tabuleiro), em que personagens dos mais variados tipos, raças, personalidades, e temperamento, atendem ao chamado para se tornarem os heróis em defesa do mundo.



Deve ser por isso que eu adorei o primeiro livro, e agora ao finalizar o segundo estou adorando ainda mais.

Corayne, Andry, Domacridhan. Sorasa, Charlie, Sigil, Valtik, sete contra um ser Abismal, cujo exercito é comandado por Taristan, sua rainha, e um bruxo sinistro...

“Nunca vi um coração partido antes...”

Pra contextualizar brevemente a resenha, vamos relembrar um pouco o que esses sete já enfrentaram

Todala, o mundo deles há eras atrás já esteve conectado a outros mundos, inclusive vários seres imortais e poderosos de um destes mundos, ou esferas, como eles chamam, ainda vivem em Todala, tem seus próprios reinos e etc. Porém, em certo momento perceberam que se os fusos continuassem abertos, o equilíbrio seria destruído, e todo o mundo seria perdido, principalmente, porque um deus infernal chamado Asunder, que tem como passatempo ir para mundos e os destruir até virarem cinzas, estava de olho em Todala.
É meus caros, todo grupo de bem tem que ter um mal a enfrentar não é mesmo?



Os Fusos foram fechados, milênios se passaram, e tudo parecia que seria sempre uma lenda, até que Taristan, sangue do velho Cór, e um dos últimos desta linhagem resolveu que queria a desgraça solta me Todala, e abre um fuso justamente para o reino do mal!

É ai que entra nosso corajoso e amado grupo, Domacridhan, é um imortal, ele sobreviveu a batalha sangrenta e apocalíptica onde o primeiro fuso foi aberto, e ao ter um dos seus mais estimados amigo morto, fugiu, afinal, ele seria o único capaz de encontrar a única esperança de Todala.

Que é claro é uma adolescente que desconhece totalmente sua linhagem especial, seus poderes e agora o dever de ser a única capaz de fechar os fusos!

Corayne, a filha de uma pirata, então se uniu ao imortal honrado, a assassina Sorasa, ao caçadora de recompensas Sigil, o ex sarcedote e atual bandido procurado Charlie, a velha bruxa Valtik, e ao escudeiro inocente Andry, formando o grupo conhecido como Companheiros, e juntos foram em busca dos fusos, e nesse meio tempo eles foram: Caçados, traídos, apanharam pra caramba e terminaram o primeiro livro em meio a uma sensação de vitoria na derrota incrível!

“- Você acredita em nós, não acredita?
- Não sei o que mais poderia juntar um bando como esse se não o fim do mundo.
Nunca foram proferidas palavras mais verdadeiras.”

Destruidor de Espadas, começa exatamente onde terminou o primeiro livro, com o grupo nos restos de uma cidade destruída pela batalha, com a moral em baixa, mas com uma leve esperança em seus corações.
Eles conseguiram fechar um dos fusos que Taristan abriu, mas não puderam nem sentar para tomar um chá e comemorar, logo são cercados por um exército que da a eles uma opção: ou se rendem e os seguem, ou bom... vocês podem imaginar.

“Não ofereça piedade a esse homem se isso significar perder mais um pouco de si mesmo...”

É só começo da nova jornada do grupo, o livro é bem escrito, e para quem gosta de uma fantasia clássica, é um prato cheio, temos diversos pontos de vista, tanto dos personagens do grupo do bem, quanto de grupo do mal, aliás, preciso dizer que a única coisa que não gostei foi tanto destaque para uma personagem: Erida, a rainha, foi um ciclo sem fim dela remoendo os mesmos pensamentos e inseguranças, o que sinceramente, como eu já não gostava dela, foi insuportável... Espero que ou morra em breve ou evolua!



Já no que tange os companheiros, eu amei ver a evolução da amizade deles, e ficou muito claro que temos muitos outros sentimentos crescendo além da amizade, e aqui estou eu, esperando para ver como isso será explorado nos próximos livros.

Eu adorei ver os vários núcleos convergindo para se unirem nas batalhas épicas, o que rendeu muitos momentos gloriosos, pois o grupo teve que enfrentar muitos perigos, inclusive uma criatura alada monstruosa!

“Um inimigo em comum une como nada mais é capaz de fazer.”

Outro detalhe que apreciei, foi o equilíbrio entre sucesso e derrota ma trama, não dá para imaginar minha alegria e surpresa ao ver que a autora teve zero receio em fazer escolhas arriscadas para a trama, ninguém está seguro, mortes impactantes ocorreram, triunfos gloriosos e derrotas catastróficas.

Indico para quem ama livros de fantasias medievais, um estilo mais clássico e que lembra muito RPG.



Mal posso esperar para o ultimo livro chegar aqui, pois o final foi de destruir corações!!!

Espero que tenham gostado da indicação e até a próxima.

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“- Vejo os deuses em seus olhos, e bravura em seu coração. vejo o Fuso em seu sangue, queimando mais ardente do que qualquer chama...”

Olá Praticantes de Livroterapia.

Hoje a minha indicação de leitura é a Fantasia divertida e ao bom e velho estilo um grupo contra o fim do mundo.

Destruidor de Espadas é o segundo livro da trilogia de fantasia Destruidor de Mundos da autora Victoria Aveyard, cuja publicação é da editora Seguinte.
Em Destruidor de Mundos nos conhecemos os membros do Companheiros, que é o grupo de personagens que ao longo do primeiro livro se uniu e juntos estão tentando salvar o mundo.

Esta fantasia é uma fantasia clássica, me lembra muito os RPGs, jogos (Que podem tanto ser videogame, como o tradicional de tabuleiro), em que personagens dos mais variados tipos, raças, personalidades, e temperamento, atendem ao chamado para se tornarem os heróis em defesa do mundo.

Deve ser por isso que eu adorei o primeiro livro, e agora ao finalizar o segundo estou adorando ainda mais.

Corayne, Andry, Domacridhan. Sorasa, Charlie, Sigil, Valtik, sete contra um ser Abismal, cujo exercito é comandado por Taristan, sua rainha, e um bruxo sinistro...

“Nunca vi um coração partido antes...”

Pra contextualizar brevemente a resenha, vamos relembrar um pouco o que esses sete já enfrentaram

Todala, o mundo deles há eras atrás já esteve conectado a outros mundos, inclusive vários seres imortais e poderosos de um destes mundos, ou esferas, como eles chamam, ainda vivem em Todala, tem seus próprios reinos e etc. Porém, em certo momento perceberam que se os fusos continuassem abertos, o equilíbrio seria destruído, e todo o mundo seria perdido, principalmente, porque um deus infernal chamado Asunder, que tem como passatempo ir para mundos e os destruir até virarem cinzas, estava de olho em Todala.
É meus caros, todo grupo de bem tem que ter um mal a enfrentar não é mesmo?

Os Fusos foram fechados, milênios se passaram, e tudo parecia que seria sempre uma lenda, até que Taristan, sangue do velho Cór, e um dos últimos desta linhagem resolveu que queria a desgraça solta me Todala, e abre um fuso justamente para o reino do mal!

É ai que entra nosso corajoso e amado grupo, Domacridhan, é um imortal, ele sobreviveu a batalha sangrenta e apocalíptica onde o primeiro fuso foi aberto, e ao ter um dos seus mais estimados amigo morto, fugiu, afinal, ele seria o único capaz de encontrar a única esperança de Todala.

Que é claro é uma adolescente que desconhece totalmente sua linhagem especial, seus poderes e agora o dever de ser a única capaz de fechar os fusos!

Corayne, a filha de uma pirata, então se uniu ao imortal honrado, a assassina Sorasa, ao caçadora de recompensas Sigil, o ex sarcedote e atual bandido procurado Charlie, a velha bruxa Valtik, e ao escudeiro inocente Andry, formando o grupo conhecido como Companheiros, e juntos foram em busca dos fusos, e nesse meio tempo eles foram: Caçados, traídos, apanharam pra caramba e terminaram o primeiro livro em meio a uma sensação de vitoria na derrota incrível!

“- Você acredita em nós, não acredita?
- Não sei o que mais poderia juntar um bando como esse se não o fim do mundo.
Nunca foram proferidas palavras mais verdadeiras.”

Destruidor de Espadas, começa exatamente onde terminou o primeiro livro, com o grupo nos restos de uma cidade destruída pela batalha, com a moral em baixa, mas com uma leve esperança em seus corações.
Eles conseguiram fechar um dos fusos que Taristan abriu, mas não puderam nem sentar para tomar um chá e comemorar, logo são cercados por um exército que da a eles uma opção: ou se rendem e os seguem, ou bom... vocês podem imaginar.

“Não ofereça piedade a esse homem se isso significar perder mais um pouco de si mesmo...”

É só começo da nova jornada do grupo, o livro é bem escrito, e para quem gosta de uma fantasia clássica, é um prato cheio, temos diversos pontos de vista, tanto dos personagens do grupo do bem, quanto de grupo do mal, aliás, preciso dizer que a única coisa que não gostei foi tanto destaque para uma personagem: Erida, a rainha, foi um ciclo sem fim dela remoendo os mesmos pensamentos e inseguranças, o que sinceramente, como eu já não gostava dela, foi insuportável... Espero que ou morra em breve ou evolua!

Já no que tange os companheiros, eu amei ver a evolução da amizade deles, e ficou muito claro que temos muitos outros sentimentos crescendo além da amizade, e aqui estou eu, esperando para ver como isso será explorado nos próximos livros.

Eu adorei ver os vários núcleos convergindo para se unirem nas batalhas épicas, o que rendeu muitos momentos gloriosos, pois o grupo teve que enfrentar muitos perigos, inclusive uma criatura alada monstruosa!

“Um inimigo em comum une como nada mais é capaz de fazer.”

Outro detalhe que apreciei, foi o equilíbrio entre sucesso e derrota ma trama, não dá para imaginar minha alegria e surpresa ao ver que a autora teve zero receio em fazer escolhas arriscadas para a trama, ninguém está seguro, mortes impactantes ocorreram, triunfos gloriosos e derrotas catastróficas.

Indico para quem ama livros de fantasias medievais, um estilo mais clássico e que lembra muito RPG.

Mal posso esperar para o ultimo livro chegar aqui, pois o final foi de destruir corações!!!

Espero que tenham gostado da indicação e até a próxima.

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A continuação na qual eu acreditava que veria esse mundo finalmente ser mais bem explorado e alguma mudança na configuração do grupo de heróis, ganhei uma bela decepção.

O livro cai no mesmo problema que o primeiro volume possui, muitas frases de efeito vindas de filmes dos anos 80 e mal colocadas na narrativa, Corayne não possui profundidade alguma e a gente não consegue ver as coisas na qual ela é realmente boa em fazer, a assassina é uma mulher adulta - mas age como uma adolescente de 14 anos que aprendeu a usar uma faca de caça com os pais -, Don possui um código de honra de dar nojo, o menino escudeiro também não vai muito longe.

Esperava também que no fronte dos vilões, tivéssemos melhorias. Mas a Rainha é apenas mais uma na longa lista de personagens mal aproveitados que cai na falácia de "Fui oprimida, vou oprimir".

O mundo não é aprofundado, não explica nada a respeito da configuração e pelo menos 30% do livro poderia ter sido aproveitado de outra maneira.

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Se você gosta de fantasia, aventura, ação, migalhas de romance, traição, enemies to lovers, e ver seus personagens favoritos morrerem, então os livros da Victoria Aveyard são perfeitos pra vc, especialmente esse aqui (esse é o segundo livro da coleção, o primeiro é Destruidor de Mundos).
Lembrando que como cada um tem um gosto então tem gente que pode n gostar desse tipo de livro, mas eu especialmente AMEI. Estou destruída, em cacos, morta. (E os livros da Victoria não tem hot, então você pode ler se tiver 12 anos pra cima).

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Estamos em Todala, um mundo que eras atrás esteve conectado a outros mundos – ou esferas. Mas, por interferir no equilíbrio, além do perigo de que um ser do mal (Asunder) pudesse atravessar os portais, chamados fusos, estes foram fechados. Até que Taristan resolveu reabri-los.

Corayne é a única que consegue fechar esses fusos, por ser da mesma linhagem de seu tio Taristan. Ela se juntou à um grupo intitulado os Companheiros: Dom, Sorasa, Andry, Valtik, Sigil e Charlie. Enfrentaram a primeira batalha para fechar o primeiro fuso, mas outros podem ser abertos.

Enquanto isso, a rainha Erida sonha em se tornar imperatriz de Todala, e vai derramar todo o sangu3 que for necessário para isso. E assim, temos de um lado os Companheiros buscando forças e aliados para deter Taristan, enquanto Erida move suas peças para aumentar seu domínio.

Uma fantasia que lembra muito um RPG, em que um grupo é recrutado para defender o mundo. Meu primeiro elogio é justamente a construção de Todala, com muitos reinos e povos das mais variadas etnias e diversidade. Além disso, ainda que não tenha conseguido me apegar aos personagens no primeiro livro, aqui eles estão mais viscerais – talvez porque já os conhecesse e agora pude simplesmente acompanhar a movimentação deles pelo mapa!

A autora segue fazendo escolhas ousadas em relação aos personagens, o que deixa um suspense bom, pois não há como prever possíveis perdas entre eles. E os vilões... consigo sentir empatia pelo Taristan, mas a Erida é a grande vilã, pisa sobre os corpos que vai deixando pelo caminho sem remorso algum.

E o final... além de criaturas magníficas e aterrorizantes, os companheiros vão enfrentar a maior dificuldade até então. Recomendo se você é fã de fantasia, acima de tudo com um mundo vasto para desbravar, e que não espera por grandes doses de romance – por aqui, não é o protagonista!

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Para quem ainda não conhece, este é o 2º volume de Destruidor de Mundos. Temos personagens muito interessantes, um universo bem criado, com mitologia, magia, e trama política bem entrelaçadas. Mortos-vivos, dragões, feiticeiros, piratas, bruxas, imortais, feras místicas, aqui temos de tudo. E o melhor: tudo bem escrito e com valor pra trama, nada é jogado ao acaso. A cada página a história só enriqueceu, sem perder o rumo. Esta continuação é bem na sequência do volume anterior. Exatamente no momento onde termina o 1º volume , este aqui se inicia. Os personagens são praticamente os mesmos, com alguns acréscimos à trama.
Esta trilogia é da mesma autora de A Rainha Vermelha, porém, aqui a escrita da autora está muito melhor e mais madura. O universo é mais rico, a trama melhor elaborada, os personagens muito melhor desenvolvidos. Eu estou amando a narrativa e já quero muito ler o próximo volume, então espero que não demore.

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Destruidor de espadas entregou tudo que eu esperava. A autora teve liberdade para se aprofundar mais nos personagens e nos conflitos da trama, ao mesmo tempo que ampliou o universo e o tornou ainda mais interessante. Tendo terminado a leitura ainda mais apegada aos personagens e curiosa para saber qual será o destino deles, já estou ansiosa por notícias sobre o próximo volume.

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Acho que uma boa parte dos leitores concordam que ler uma trilogia/série sem intervalos é uma experiência bastante agradável. A pena é que o terceiro volume dessa ainda não está disponível, mas, ler esse segundo logo ao encerrar o primeiro foi uma decisão acertada. Afinal, “Destruidor de Mundos” teve seus méritos, mas nada que impactasse tanto, ao ponto de sua trama ficar fixada em minha mente por muito tempo.

A autora preserva todas as características pertinentes ao gênero e segue imprimindo seu estilo nessa trilogia. “Destruidor de Espadas” mantém o padrão que a Victória imprimiu ao criar esse universo fantástico, principalmente em sua escrita e ritmo escolhidos para embalar os leitores.

Um ponto que posso destacar que evoluiu em relação ao primeiro, foi a inserção de pouquíssimas personagens nessa continuação, ou seja, o sentimento de ficar perdido em uma enxurrada de personagens/informações não aconteceu. E foi interessante, pois a autora aprofundou-se um pouco mais nas personagens já conhecidas.

“Não quero que Taristan o mate, ela pensou, mas que o arraste de volta para cá, ferido e derrotado, para que possamos matá-lo juntos, na frente da corte inteira, e arrancar sua insurreição pela raiz.” Posição 356

Os pontos negativos continuam os mesmos do volume anterior. Em minha opinião, o livro poderia ser bem menor do que ele é, ou então o ritmo da história ser mais acelerado. A sensação de “ler e não sair do lugar”, novamente, foi minha companheira por quase toda a trama.

Outro ponto marcante foi a parte final desse volume. Conforme as páginas iam passando, fiquei com a sensação de que o desfecho iria ficar a desejar, mas não foi o que aconteceu. Apesar de não ser o que imaginava, fiquei curioso em saber qual rumo a autora tomará no que promete ser o final dessa trilogia. Tentando explicar melhor: Sabe quando o objetivo é atingido, mas, mesmo assim, você acha que não valeu a pena? Que o sentimento de derrota é mais forte, mesmo você vencendo? Foi justamente isso que nossa protagonista sentiu (e eu também, é claro! Risos).

“Agora não há para onde ir, e, ainda assim, continuo seguindo em frente. Para o quê, eu não sei. Nem eu nem ninguém.” Posição 919

Em relação a parte gráfica, a editora mandou bem, mais uma vez. A capa é bonita e segue o padrão da série. A diagramação interna é simples e agradável. Não encontrei erros.
Finalizo a resenha indicando para os amantes de fantasia e que apreciam uma trama rica em descrições.

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A história deste volume comparada a do anterior é menos dinâmica, mas não deixa de ter algumas batalhas sangrentas em vários pontos da trama e fechar com uma luta do vilões e mocinhos de tirar o fôlego.

Apesar desse ritmo mais lento, para mim não foi nada complicado devorar suas quase seiscentas páginas. Novamente me vi envolvida pela história, pela jornada dos personagens e por toda a mitologia criada pela autora nessa fantasia.

O que gostei bastante nesta sequencia foi o tempo gasto para desenvolver os personagens e mostrar mais de cada um para nós leitores, além de ter uma forte aproximação entre eles. Se no primeiro volume o grupo era apenas um bando sem nenhuma afinidade e bem desconexo, agora eles estão afinados e criaram laços mais firmes. Hoje são amigos, se preocupam uns com os outros e podemos ver até sutis sinais de amor, embora romance em nenhum momento seja o foco da história.

Posse dizer que até do lado dos vilões surgiram relações mais fortes e algum tipo de sentimento além do de conquistar o mundo.

Minha personagem favorita continua sendo a assassina Sorasa Sarn, eu adoro a postura dela, seu jeito sincero e durão, além de toda a complexidade de sua personalidade e vida.

O imortal Dom, que anteriormente não havia me cativado tanto, ganhou minha simpatia. E o que mais gostei foram as cenas deles com Sorasa.

Em suma, este volume dois não caiu na maldição do segundo livro e foi uma leitura tão boa quanto a do volume anterior, mais carregada de emoções, mais impactante e destruidora como diz seu título.

Estou simplesmente adorando esta série e desesperada para ter em mãos o próximo volume, pois o final deste foi um grande cliffhanger, deixando o leitor e personagens perdidos e sem esperança de salvação.

Que venha o volume três logo. Recomendo!

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Esse é o segundo livro da série Destruidor de Mundos, pode ter spoilers do livro anterior. Depois dos heróis terem fracassado em uma missão, restou a um grupo improvável salvar o mundo. Corayne, a única que consegue empunhar a espada, conseguiu fechar um dos fusos (portais), mas restam outros abertos espalhados por Todala. E de um deles sai uma criatura que nenhum ser humano está preparado para enfrentar. E Taristan avança ao lado da rainha Erida aniquilando a todos que não se rendem.

O primeiro livro da série foi uma grata surpresa. Então minhas expectativas estavam altas para o segundo. E infelizmente eu não achei ele tão bom quanto o anterior. A sensação é de que ele é maior que o primeiro, ainda que tenham o mesmo número de páginas, e que teve menos acontecimentos. Sabe aquele negócio recorrente em livros de fantasia, onde eles precisam salvar o mundo e encontrar aliados para a guerra enquanto o mal vai destruindo tudo por onde passa? Temos aqui. O problema é que essa busca acabou se tornando enfadonha.

Não que o livro seja ruim, pelo contrário, é só que eu esperava mais mesmo. Como já disse na outra resenha, não temos romance, então a autora tem que investir na fantasia e na guerra propriamente dita. Mas as coisas parecem que só avançam do lado do mal, porque eles demoram anos para conseguir uma vitória e o mal vai lá e destrói tudo em segundos. Mas na questão fantasia ela se saiu melhor. E não é spoiler o que vou dizer por que está na contracapa do livro: tem um dragão na história!

Quanto aos personagens, eu gosto muito da Corayne e mais ainda de Andry, que no momento é meu personagem favorito do livro. Sorasa e Dom também continuam ótimos e só os vilões que deixaram um pouco a desejar. E espero que lance logo o próximo porque esse final foi de arrancar os cabelos e nem sei o que esperar. Quanto a edição está tão bem feita quanto a do primeiro livro e o melhor, temos um mapa.

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Essa resenha é do livro “Destruidor de Espadas”, segundo volume da série “Destruidor de Mundos”, da autora Victoria Aveyard (de “A Rainha Vermelha”), então, como vocês podem imaginar, será impossível falar da trama sem mencionar alguns pontos chaves do primeiro livro (e você pode ler nossa resenha SEM spoilers clicando AQUI) do que virá a ser uma trilogia. Por enquanto ainda não temos informações de quando o 3º e último livro será publicado, nem título e nem capa, mas fiquem ligados que assim que tivermos novidades, postaremos.

Pegando de onde o primeiro livro parou, “Destruidor de Espadas” mostra os heróis feridos, mas dispostos a continuarem a sua jornada para salvarem Tolada, porque eles podem ter destruído aquele fuso, mas sabem que outros ainda podem ser abertos e levar a destruição de seu mundo. A narrativa aqui começa com Corayne lidando com a destruição que viu acontecer e parece quebrada por dentro. Ela sabe que chegou a quase ultrapassar seus limites e se tornar uma espécie de “monstro” em comparação ao que considera uma boa pessoa, assim como Andry, que realmente está tentando lidar com a culpa do que fez, mas, ao contrário de Corayne, ele realmente quer ser um mocinho, enquanto ela só quer salvar quem precisa, seja da forma como for – mesmo matando Taristan, que ela agora sabe ser seu tio. O romance entre os dois personagens parece começar a florir enquanto vai ficando mais claro que os dois tem sentimentos um pelo outro, mas aqui não temos tempo para declarações de amor porque eles estão lutando para salvar o mundo. Pouca pressão sobre os personagens adolescentes da trama.

Logo reunindo-se e tentando continuar sua jornada para entender em que ponto estavam, o grupo formado por Corayne, Andry, Sorasa, Dom, Charlie, Sigil e a bruxa Valtik começa mais uma aventura, sendo levados a presença de Le herdeire de Ibal, que se chama Isadere, e que sim, é uma pessoa não-binária e a narração acompanha exatamente como tem que ser. Todas as cenas com elu foram incríveis e parece que se transformam em um pequeno filme que vai sendo apresentado na mente do leitor. A forma como Isadere parece que se tornará importante é bastante acalentadora, porque ainda quero ler mais sobre elu, bem mais.

Uma coisa que também temos aqui nestes livros, desde o primeiro livro, além de saber o ponto de vista dos vilões e o que eles estavam aprontando (ou conquistando, neste caso, e spoiler: é muita coisa), também temos a opção de saber mais sobre outros personagens que nem pensávamos mais, como, por exemplo, a mãe de Corayne, o que me deu a sensação de que não estávamos saindo do lugar e perdendo tempo de leitura com passagens desnecessárias, ao contrário das passagens de Rhida, prima de Dom, que está tentando agrupar um grupo de apoio ao qual o outro grupo ao qual seu primo se filiou. Essa atenção para algumas passagens que julguei desnecessárias quebrava o ritmo da trama, mas vou deixar para falar sobre isso mais adiante porque agora quero assinalar, mais uma vez, o quanto bem construído esse universo é, além dos personagens, que são o que de fato sustentaram este livro pra mim. Estou começando a acreditar que ninguém vai ser capaz de escrever vilões tão bem quando Aveyard, porque os dois vilões aqui são um show a parte, com motivações criveis e uma certeza absoluta de que estão fazendo o que precisam fazer, carregando muito da emoção com eles.

Já como estou falando de vilões, vou começar por Taristan, que não está para brincadeira, ainda mais agora com a ajuda da Rainha Erida, que traiu seus “amigos” no final do 1º livro – e olha, os dois, agora juntos como um casal de antagonistas, está tocando o terror e eu quero é ver isso mesmo. É fácil gostar dos dois, e mesmo eu, que não tenho essa predileção por vilões, acho Erida uma personagem tão real e direta, com motivações e traumas apoiados na sua vontade de mostrar que por ser mulher não precisa ser subjugada e que me fez torcer bastante por ela sim. Já Taristan ganha mais profundidade neste volume, com passagens intensas sobre seu passado, mostrando mais ainda como sua personalidade repleta de facetas e muito raivosa foi formada. Gosto bastante de diversos personagens nessa trama, mas confesso que os vilões são destaque sim, e se você ler e não torcer por eles em algum ponto, você precisa vir falar comigo pra eu te convencer a torcer por eles. Tô brincando. Ou não.

Mas minha personagem favorita continua Sorasa Sarn. Passando por diversos sentimentos no decorrer do livro, Sorasa ainda não confia e nem quer gostar de Corayne e nem de ninguém do grupo que agora eles estão, mesmo que a contragosto – a única exceção, mais ou menos, é Domacridhan. O relacionamento dos dois está evoluindo como tudo nesta trilogia: com bastante calma e desenvolvimento, do jeitinho que eu gosto mas também me dá nervoso porque fico com medo de um deles morrerem a qualquer momento e o que eles merecem nunca acontecer porque sim, Dom é o melhor personagem masculino da trama pra mim, apesar do meu gostar pelo Taristan. Sei que Andry é o personagem principal, mas a honra e a vontade de salvar todos que Dom carrega, além de estar claramente apaixonado e abobado por Sorasa me ganhou muito, e no meu ranking, é o ancião imortal (que podem morrer, hein. Não é porque o povo dele tem alcunha de imortal que não podem morrer e este livro prova isso com clareza.) que detêm meu coração e por diversas vezes pensei que ia largar a narrativa se ele ou a Sorasa morressem – sim, esse é meu nível de amor pelos personagens, nem me arrependo e vou assumir isso sim.

Mas não vou falar que não fiz um grande “Ufa” em determinada altura do enredo. Na verdade foi um grande e belo “Ufa”, e dessa vez, foi por motivos diferentes do primeiro livro: enquanto temos 560 páginas em “Destruidor de Mundos” para estabelecer um mundo complexo, repleto de magia, guerreiros e intrigas palacianas, com uma grande reviravolta no seu final, “Destruidor de Espadas” tem 560 páginas que poderiam ter 360 facilmente. A trama ainda continua em alta, já como neste volume todo nosso grupo principal se aventura mais ainda por Todala, mas não vou enfeitar: existem parágrafos inteiros que poderiam ser muito mais concisos e a trama bem mais condensada. É bastante frustrante apontar isso porque a trama é algo que nem ao menos entendo como é classificado como gênero YA porque parece bem mais uma alta fantasia (e tem elementos) e foi algo que me afetou na leitura. Sim, é um bom livro, com uma trama que parece caminhar para um final destruidor e apoteótico, sem poupar nenhuma personagem ou os leitores, mas todo mundo já está acostumado a saber que os segundos livros são uma ponte que liga o livro que inicia e o livro que encerra, e que este volume normalmente trará muita dor para o final terminar com um tom mais esperançoso/feliz.

O saldo final deste livro do meio foi bom porque o mundo de Todala continua bem construído e estruturado, os personagens continuam seu desenvolvimento, e quando chegamos na luta final, com Taristan e Erida colocando todos em perigo, ficamos com medo para ver quem voltará para o terceiro livro – e você vai sofrer porque eu nem sei como me sinto ainda com o final deste livro, acho que estou acreditando que o próximo livro vai voltar um pouco e nos mostrar algo que não sabemos ainda. E Ah, não podia terminar esta resenha sem falar que o titulo deste livro (e do 1º também) faz todo sentido porque a autora gosta sempre de colocar seu titulo imbuído na história. Em uma época de “House of the Dragon” e “Os anéis de Poder”, é sempre bom ler uma trama medieval repleta de intrigas e precisam salvar o mundo, e a leitura destes dois livros não é tão pesada assim. Fica a dica aqui para quem é tão fã do gênero como eu.

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Destruidor de Espadas é o segundo volume da série de alta fantasia da Victoria Aveyard. Sequência de Destruidor de Mundos, é uma grande aventura nos moldes de RPG que acrescenta mais tensão e mais consequências à impossível missão de salvar um mundo.

Essa resenha vai conter alguns spoilers do primeiro livro.

Corayne conseguiu fechar um dos Fusos. Esses estranhos portais, abertos por seu tio tirano, Taristan, dão acesso a outros mundos e as monstruosidades presentes neles. Corayne é a única capaz de fechá-los, portando a espada que pertenceu a seu pai e seu sangue. Uma vez fechado, o Fuso para de ser uma ameaça. Mas ainda há outros espalhados por Todala.

Os Companheiros, como ficou intitulado esse improvável grupo de guerreiros, ainda têm muito trabalho pela frente. Dom, Sorasa, Andry, Corayne, Valtik, Sigil e Charlie estão em território relativamente seguro, mas há Fusos atacando o resto do seu mundo.

Na corte de Galland, a rainha Erida quer mais poder. E, casada com Taristan, sabe como conquistá-lo. Ela quer se tornar imperatriz, quer que toda Todala se curve à sua persona. E vai fazer de tudo para dobrar cada reino à sua coroa, mesmo que precise derramar sangue inocente.

Enquanto os Companheiros correm contra o tempo para deter Taristan e seu plano tenebroso, Erida move suas peças para tornar o caminho deles mais impossível de atravessar.

"A poeira e o suor não tiraram o brilho do aço de suas adagas ou de seu coração."

Destruidor de Espadas foi uma ótima sequência para o que eu considerei um excelente primeiro livro. Como disse na resenha anterior, essa série é uma espécie de filho de O Senhor dos Anéis com Dragon Age; no segundo volume, as consequências e riscos estão ainda maiores. E nosso grupo de heróis improváveis e relutantes vai passar por grandes provações até o fim.

O segundo livro de uma série que começa sem sempre corre riscos de não ser tão bom. Eu achei que a Victoria Aveyard fez muito bem nessa sequência; ela tem um ritmo mais arrastado em algumas partes, e equilibra essa lentidão com capítulos recheados de ação e aventura.

O motivo de eu não ter dado 5 estrelas, aliás, foi a parte da lentidão. Eu simplesmente não consegui comprar a figura da Erida como ela está nesse livro; muito maléfica, muito rainha má, muito unilateral dentro da sua sede de poder. Esperava um pouco mais de nuance, e não encontrei. É o mesmo papo repetitivo de "eu sou uma mulher oprimida e por isso vou oprimir!" que cansou depois de alguns capítulos. Sua dependência emocional do Taristan também.

Ela ficava o tempo todo falando como era forte e independente, como não pertencia a ninguém, mas o tempo todo seus pensamentos se voltavam para o consorte. Minha filha, decide. Todos os capítulos dela tinham esse ciclo de repetir os mesmos pensamentos, temores e discursos de vilã de novela mexicana. Cansou, e no final eu só estava torcendo para ela quebrar a cara de alguma maneira.

De resto, no entanto, o livro foi impecável. Os capítulos de Andry e Corayne eram o da juventude marcada pela guerra e pelo sacrifício. Os de Dom e Sorasa, do peso da maturidade e de escolhas terríveis e de perdas inestimáveis. Foram bem equilibrados em tensão, em emoção e em ação.

Corayne segue uma boa escolhida. Eu gosto de como ela é frágil, mas tenta se manter forte pelos seus amigos. O peso da responsabilidade é sufocante, e a cada sacrifício e situação tenebrosa, ela se culpa mais e mais, e se entrega mais e mais para a luta. Corayne sabe que é importante, mas também quer estar ali por quem está ali por ela.

Andry, por outro lado, é a lealdade no sentido mais nobre que existe. Um escudeiro fiel, com um coração de cavaleiro. Eu amo tudo a respeito desse garoto! Ele é muito querido, resistente, esperto e dedicado. Tem um coração de ouro. Não deixa a gentileza de lado mesmo nos momentos mais sombrios; uma sombra de Samwise Gamgee que eu não canso de adorar.

Ele e Corayne vivem alguns momentos fofos, com breves vislumbres de um possível romance, no decorrer de Destruidor de Espadas. De novo, essa história não tem romance; tem faíscas dele. Com os dois, é aquela coisa jovem e inédita que parece oferecer esperança num mar de caos. E é fofo, é querido, é de aquecer o coração. Especialmente pela amizade que eles cultivaram nesse tempo de convívio.

Quanto a Dom e Sorasa, volto a repetir que eles são pais divorciados responsáveis por uma adolescente salvadora do mundo. E eu os amo por isso! A relação entre os dois continua cheia de alfinetadas e de personalidades conflitantes; ele, estoico e honrado, marcado pela solidão e pela perda. Ela, uma assassina fria e calculista que esconde um coração grandioso. Quando há civilidade entre eles, causa aquele calorzinho no coração cheio de possibilidades. Quando eles se bicam, você quer morrer porque é claro que eles se amam!

Dom está no ápice da sua pose de herói responsável, marcado pela culpa. Ele tem raiva, ele quer vingança, mas ele sabe que é proteger e cuidar que vai garantir a salvação de Todala. Isso não o impede de sentir com toda a intensidade, e de buscar fazer o máximo para arrancar a vitória das mãos de Taristan, que tirou tanto dele.

Sorasa, por outro lado, está muito mais emocional. A mulher fria e traiçoeira que conhecemos em Destruidor de Mundos mudou; tem um coração ali, e ele se mostra nos momentos mais importantes. Eu a amo com toda a minha alma! Ela é forte, frágil, imbatível e quebradiça. Ela é uma personagem avassaladora em todos os sentidos, impossível não amar (né, Dom?).

Valtik permanece nas sombras, muito mais misteriosa do que no primeiro volume. Fazendo o que é preciso através de enigmas e decisões abruptas. Sigil e Charlie são adições interessantes aos Companheiros; ela, uma montanha de bom humor. Ele, hesitante e esperto.

"Não ofereça piedade a esse homem se isso significa perder mais um pouco de si mesmo."

Destruidor de Espadas é, de fato, uma campanha de RPG. Tem os personagens atrapalhados, os fortes, os bem humorados. Todos eles fazendo o melhor pelo grupo e pela missão, custe o que custar. É, inclusive, uma missão mais avançada, porque os perigos agora são muito maiores e tenebrosos, e os riscos de confrontá-los são mortíferos.

As cenas de ação de Destruidor de Espadas são excelentes, com batalhas de maior amplitude. Os monstros também são mais grandiosos; criaturas vindas de esferas muito mais terríveis e devastadoras, que usam os portais do Fuso para varrer Todala com sua destruição. Uma dessas criaturas foi o motivo do meu colapso emocional!

O final, inclusive, é um soco na cara. Deixa um vazio no coração porque, diferente do anterior, derruba toda a sua esperança e emoção. O que buscava ser épico é desolador, e você termina em desespero por mais e mais. Só preciso deixar uma pequena reclamação que me prometeram uma devastação em relação a morte de personagem, e não aconteceu. Aconteceu, sim, mas não do jeito que me prometeram. Autores, parem de ser covardes! Matem seus personagens pras batalhas soarem tão perigosas quanto elas dizem ser!

A edição da Seguinte tá ótima, como sempre. A tradução é de Guilherme Miranda e Sofia Soter, com boas adaptações, e a revisão segue impecável.

Destruidor de Espadas é um capítulo mais sombrio, que mascara esperança para derrubá-la do pedestal com o preço de uma guerra tão grandiosa. Temos um pequeno vislumbre da grandiosidade que vai ser o volume final da trilogia, e ficamos com o coração na mão até ele chegar.

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