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Como o último livro publicado da Taylor Jenkins Reid no Brasil, acho que 'Carrie Soto está de volta' é um ótimo livro para quem ama protagonistas fortes e tênis. Carrie Soto é uma das protagonistas mais difíceis que já tive o prazer de acompanhar, isso pelo simples motivo de que Carrie sabia, desde criança, que se tornaria uma das melhores jogadoras de tênis do mundo, não importando como isso fosse acontecer. No início vemos uma pessoa arrogante, que não se importa com os sentimentos dos outros ou com o motivo que a vai fazer ser a melhor do mundo, o que dificulta para o leitor ter certo nível de empatia por Carrie, mas conforme o tempo passa nós entendemos que esta é a história de uma mulher que não se desculpa por ser a melhor...e nem deveria. Além disso tudo, este é um prato cheio para quem gosta de tênis já que 100% da história é dedicado a engrandecer esse esporte que muitas vezes é elitizado ou até mesmo esquecido. Esta leitura me proporcionou bons dias onde pude acompanhar uma mulher extraordinária conquistando feitos extraordinários enquanto entende que grande parte da vida é construir relacionamentos com pessoas que você ama, ou pode vir a amar um dia.

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A história de Carrie Soto é envolvente e profundamente pessoal, explorando temas universais como amor, perda e redescoberta. Reid mais uma vez prova sua habilidade em criar personagens cativantes e uma narrativa que ressoa muito além das páginas, além do plot twist e de estar em acordo com os outros livros da autora como Malibu Renasce e Daisy Jones

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Sou fascinada na escrita da Taylor porque ela consegue deixar tudo muito fácil de ler.
Apesar desse não ser o meu livro predileto dela, acho que a história vai agradar bastante seu público.
Adorei que ela conseguiu inserir personagens de outros universos.

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Carrie Soto é filha de um ex jogador profissional de tênis, que passou a viver dando aula de tênis após se afastar das quadras. Quando Carrie era ainda criança, sua mãe falece em um acidente e seu pai precisou criá-la sozinho. Assim, ela passa toda a sua infância em uma quadra de tênis, acompanhando seu pai. Porém, ela é tão boa, que logo entra pro profissional e inicia uma carreira de sucesso. Ambiciosa e determinada, quer ser a melhor do mundo, e consegue isso antes de se aposentar. Agora, 6 anos após se aposentar, ela vê seu record mundial ameaçado por uma novata, e resolve voltar para as quadras. E aí vamos acompanhando toda a saga do presente, enquanto vemos também como foi seu passado.
No início eu achei que não iria gostar da leitura, estava achando a protagonista difícil de gostar. A Carrie tem aquela coisa de se achar melhor que todo mundo, e não admitir derrotas ou fracassos. Mas ao longo da leitura fui me apaixonando por ela, e me apegando aos personagens secundários também. Pra variar este é um daqueles livros da autora que faz a gente achar que é real. Quase sai pesquisando o nome das jogadoras de tênis citadas pra ver se eram pessoas reais. E o final é muito perfeito.

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Esse sem dúvida foi um dos meus livros favoritos. Eu fiquei tensa durante os jogos, prendendo a respiração em quase todos os momentos, chorei como uma filha da p* em alguns momentos e torci mais do que nunca pra ela e Bowe! Eu queria saber mais sobre como o relacionamento dela com o Randall se desenrolou, a cena que ela vai até a Nina e tudo o mais, mas entendo que era totalmente focado no retorno da Carrie.

Fiquei muito feliz por ela ter se tornando treinadora da Nicki a ajudando a ser a melhor!

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Esse livro foi uma experiência sensacional pra mim, a autora soube criar uma personagem chata (de propósito) extremamente tão bem desenvolvida ao ponto de gostarmos dela mesmo assim. A construção da personalidade dela, dos personagens secundários, da trama, tudo foi impecável. Recomendo muito!

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Agradeço ao NetGalley e à Paralela pela cópia digital em troca de minha opinião honesta.

Já li todos os livros da autora publicados até agora e gostei de todos, embora alguns mais que outros. o livro anterior a este, Malibu Rising, não foi dos meus preferidos, então li este com um pé atrás.

A protagonista, Carrie Soto, já havia aparecido brevemente em Malibu Rising e já não tinha se mostrado a melhor das pessoas. esta com medo de não conseguir gostar do livro por não conseguir simpatizar com ela, porém não foi o que aconteceu.

Carrie Soto não é uma pessoa amável, é verdade, é cheia de defeitos, mas é impossível não torcer por ela ao longo do livro. Logo no início ficamos sabendo que ela, aposentada de sua carreira do tênis, decide voltar para impedir que seu recorde seja quebrado. A partir daí voltamos no tempo, conhecemos um pouco mais de seus pais e da vida de Carrie desde sua infância, e como começou desde cedo a treinar com seu pai, para se tornar a maior jogadora de tênis do mundo.

Eu nunca assisti uma partida de tênis na vida, mas a autora consegue explicar bem o básico e descrever as cenas de jogos e treinos de forma que fica fácil entender o que está acontecendo, e torcer junto.

Três outros personagens também ganham destaque na história: Javier Soto, pai e treinador de Carrie, Bowe e Gwen. A personagem da Gwen é interessante, mas não consegui sentir tanto a amizade entre ela e a protagonista que dizem sentir., achei que podia ser melhor desenvolvido. Já a relação dela com Bowe foi bem feita e gostei muito da adição dele, contrubui muito pro crescimento da personagem. Mas de longe, meu personagem preferido foi Javier. Amei saber da vida dele, como criou a filha, dando seu melhor para realizar seu sonho e fazê-la entender que nem sempre as coisas são do jeito que queremos..

A escrita é mais uma vez fluida, você lê e nem vê o tempo passar. Com certeza entrou para o meu top 3 livros da autora.

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Os personagens são extremamente bem construídos, com suas falhas e virtudes, o que os torna muito cativantes. Mesmo com os defeitos, é difícil largar o livro e não querer saber o que vai acontecer com cada um deles. É interessante acompanhar a jornada de Carrie Soto, que é uma personagem forte e determinada, mas também arrogante e difícil de lidar. Ao longo da história, vemos sua evolução como pessoa e atleta, e torcemos por ela a cada jogo. Apesar de não ser considerado um dos melhores livros de Taylor Jenkins Reid, ainda é uma leitura agradável, especialmente para aqueles que apreciam a escrita da autora e sua habilidade em desenvolver personagens complexos. É possível sentir como se estivesse na arquibancada assistindo aos jogos de tênis, graças à descrição detalhada e impecável da autora.

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Carrie Sotto é uma tenista renomada, já tendo conquistado 20 títulos no esporte. Agora, há 5 anos aposentada, ela vê uma tenista mais jovem, Nick Chan, próxima de bater seu recorde. Determinada em não deixar isso acontecer, Carrie Sotto volta às quadras de tênis para manter o seu legado. Com a ajuda de seu pai e treinador, Carrie Sotto fará de tudo para se manter no topo.

Taylor Jenkins Reid novamente mostra o seu brilhantismo ao construir personagens femininas bem aprofundadas e com relações complexas, seja com carreira, família ou vida amorosa. Recomendo demais.

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Perfect! Taylor Jenkins Reid is really one of the bests authors of these days. Love this book and Carrie!

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Mais um livro incrível da Taylor Jenkins Reid, sempre trazendo propostas novas e diferentes. A cada livro da autora é uma nova surpresa. Por não serem livros previsíveis você sempre está com medo do que vai acontecer na próxima página e eu sinto que hoje em dia poucos livros proporcionam isso. Uma personagem crua e real que não está lá para você gostar ou se identificar, mas para viver. Todos os personagens da autora saltam para fora das páginas, são tão reais que você custa para acreditar que alguém os criou e escreveu por si só. Acho que esses personagens reais são os que mais chamam a minha atenção na autora, não a toa conquistou tantos fãs.
Além disso, há a criatividade no roteiro, você nunca pega um livro dela sabendo o final. São personagens tão reais que você nunca sabe o que vão fazer porque pessoas são imprevisíveis assim como tudo que a autora escreve.
Não há como dizer que não é mais uma obra incrível da autora.

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Taylor não erra nunca né??? Esse foi um livro que eu devorei, li super rápido. Sim a Carrie é uma personagem odiável mas gente que livro é trajetória incrível!! Taylor merece todo o hype possível

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Você vai do ódio ao amor neste livro!

Carrie Soto é uma tenista espetacular. Seu pai a ensinou muito nova sobre como fazer para ser uma boa profissional. Conhecemos a história da protagonista desde quando ela era novinha.

Javier é seu pai, um homem doce, dedicado e que guarda o luto dentro de si. Com a morte da esposa, ele só tem Carrie. Então seus dias são todos dedicados a ela, a fazer com que seja a melhor tenista de todos os tempos.

Javier é ex-tenista e treina sua filha desde quando ela tinha dois anos de idade. Disposta a chegar aos seus limites, Carrie tem o apoio de seu pai, e ele parece ter seus próprios motivos para incentivar a filha nesta última temporada que promete desafiar ambos num jogo que exige tanto física quanto mentalmente.

A mulher é um prodígio. São 20 títulos Grand Slam conquistados ao longo da sua carreira. Após se aposentar, ela assiste Nicki Chan igualar as conquistas, podendo ultrapassá-la, inclusive. Mas isso não pode ficar assim, então Soto decide voltar às quadras. Mas será que após 5 anos ela terá físico para enfrentar uma garota que está no auge da carreira?

E aí você pode me perguntar o que tem a ver a primeira frase da resenha até agora. A gente sente muita raiva da Carrie, seu jeito é muito arrogante, petulante. Tudo precisa ser da forma que ela quer, se o pai não estiver cumprindo com o que ELA deseja, Carrie descarta e procura outro treinador como bem entender.

Mas a coisa muda de figura, pois, no decorrer da leitura a autora cria uma sintonia entre a personagem e o leitor. A gente sente as suas dores, suas preocupações e torcemos pela vitória dela, pelo sucesso e para que as coisas deem certo no âmbito amoroso e para que melhore no lado fraterno.

É uma leitura gostosa para quem ama o esporte, para quem curte assistir a uma partida de tênis – e eu sou apaixonada. Fiquei com vontade de assistir a uma partida da Carrie, de ver a forma da personagem jogar. Ah, como eu queria um filme desse livro!

Amei, amei, amei!

Vou trazer uma postagem depois com os trechos desse livro, porque foram muitos. Combinado?

E vocês, já leram?
Trechos:
“Nunca deixe seu rosto mostrar suas emoções.”

“Não vire uma pessoa rancorosa, Carolina. (...) Não deixe que ninguém determine como você se sente.”

“(...) Nós não choramos quando perdemos, mas também não contamos vantagem quando ganhamos.”

“Por melhor que eu fosse na quadra, isso nunca bastava para a opinião pública. Não bastava eu jogar um tênis quase perfeito. Eu precisava fazer isso e também ser simpática. E meu carisma teria que parecer uma coisa natural e sem esforço.”

“Tudo bem se eu ganhasse, desde que parecesse surpresa quando isso acontecesse e atribuísse tudo à sorte. Eu nunca deveria mostrar o quanto queria vencer, ou, o que era ainda pior, que acreditava que merecia ganhar. E jamais deveria, em circunstância nenhuma, admitir que não achava que as minhas adversárias eram tão boas quanto eu. A maior parte dos comentaristas... eles queriam uma mulher com lágrimas de gratidão nos olhos, como se devesse seu sucesso a eles, como se devesse tudo o que tinha a eles.”

“Uma das grandes injustiças do mundo corrompido em que vivemos é que se considera que as mulheres vão decaindo com a idade, e que os homens, por algum motivo, vão se tornando mais profundos.”

“Você sabe o estado do meu coração, né? Da minha alma? É tipo um colchão velho que já foi usado tantas vezes que, se você apoiar a mão, deixa uma marca permanente na espuma. Minha alma está assim nesse ponto. Um colchão velho que não consegue esconder as marcas de desgaste.”

“É preciso saber aproveitar o embalo quando está dando tudo certo e ter força para nadar contra a corrente quando a maré vira.”

“Eu não posso nem ter minhas dúvidas! Não posso nem ver você como a minha filha, como um ser humano. Não posso nem dizer que, depois de passar anos sem jogar, pode ter, sim, jogadoras melhores que você agora, não posso expressar nenhum tipo de incerteza. Então eu falo o que você quer ouvir! Para você ter o que precisa para se sentir bem. Para continuar na minha vida. Esses são os termos ditados por você! E eu preciso viver de acordo com eles! Então o que você quer que eu diga?”

“Siempre supe que no hay montaña que no puedas escalar, paso a paso.”

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Taylor Jenkins Reid conseguiu mais uma vez fazer com que eu me importe com uma personagem que não existe e eu a amo por isso!

Carrie Soto fez sua primeira aparição em Malibu Renasce, uma personagem mesquinha e a primeira vista, escrota.

Aqui, quando conhecemos seu passado e a forma como ela foi criada - desde cedo colocando na sua cabeça que ser a melhor significa vencer sempre -, vemos como isso pode ter levado-a a assumir um papel visto como o de uma vilã aos olhos de outros.

Jenkins insere críticas pontuais a forma como a mídia e público costuma lidar com diferentes atletas e famosos baseado em seu sexo: um homem que exibe seu talento e pega pesado contra seus rivais, é inesquecível; uma mulher que faça o mesmo é uma monstra. Um homem que namore com muitas mulheres e nunca se amarre é um homem focado em sua carreira; uma mulher que faça o mesmo é apenas uma put@ que ninguém "ama".

E é claro, o livro não se prende apenas a mostrar essas discrepâncias: mesmo que você não possua qualquer conhecimento a respeito do tênis, se encontrará roendo as unhas durante os embates e a progressão da carreira de Carrie, assim como os relacionamentos que ela constrói e destrói ao longo de sua vida.
É uma leitura fluida e deliciosa de se fazer.

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Quem leu Malibu Renasce pode reconhecer esse nome: Carrie é a amante de Brandon, o marido de Nina Riva, protagonista do romance. Por isso, inevitavelmente fiquei curiosa quando soube que a Taylor Jenkins Reid escreveria sobre ela, uma personagem com uma carga tão pesada de antipatia prévia. Mas uma coisa eu já adianto pra vocês: o caso de Carrie com o marido de Nina foi uma fração tão pequena de tudo que ela viveu que logo você esquece e passa a focar na complexidade de sua história.

Carrie perdeu a mãe muito cedo, sendo então criada pelo pai, Javier Soto, um ex-jogador de tênis argentino muito talentoso. Ele dava aulas em um clube de ricaços e desde cedo começou a treinar a filha no esporte, tanto como uma forma de conexão com ela (pois sempre acreditou que Carrie estava destinada à grandeza) como também para afastar a dor causada pela perda da esposa. Desde que começou a se entender por gente, Carrie ouvia do pai que seria a melhor tenista do mundo, e eles não faziam ideia do quanto essa frase teria consequências sérias na vida da garota. A confiança do pai nela era motivadora, mas também foi criando uma expectativa colossal e um objetivo tão fixo que não permitia nenhum tipo de desvio na rota.

Carrie Soto Está de Volta gira em torno da carreira de Carrie antes e após a aposentadoria. Esse contexto de sua criação é o “antes”, contando a sua trajetória da infância até a faixa dos 30 anos, quando é obrigada a se aposentar por uma lesão. Aos 37 anos, porém, Carrie vê uma nova tenista em ascensão, Nicki Chan, conquistando todos os títulos que ela conseguiu e estando a apenas uma vitória de bater o seu recorde mundial. É aí que a protagonista decide voltar às quadras para defendê-lo, entrando novamente numa rotina pesada de treinos e tendo que lidar com feridas físicas e psicológicas junto ao pai.

A pressão causada pela grandeza é o fio condutor de Carrie Soto Está de Volta. Na primeira parte do livro, vemos uma Carrie tão focada em vencer que não consegue criar uma conexão genuína: uma amizade, um amor, nada. Ela vive para vencer sua “nêmesis”, Paulina Stepanova, e rompe com diversos limites para conseguir seu objetivo. A ruptura em sua relação com o pai é uma das consequências disso, quando Carrie decide que ele não está mais apto a treiná-la por não acreditar que ela possa vencer Stepanova. É bastante triste ver o isolamento da tenista e o fato de ela se fechar para o mundo e para a vulnerabilidade, especialmente porque sabemos que muito da obsessão pela vitória foi incutida sem querer por seu pai desde que ela era uma garotinha. Javier, por sua vez, é um homem amoroso e que sente muito orgulho de Carrie, o que também ajuda o leitor a sentir empatia apesar de suas atitudes que levaram a personagem a um nível tão alto de autocobrança. Ainda que as consequências tenham sido essas, Javier sempre se orgulhou da Carrie independentemente do resultado de cada jogo. A relação dos dois é um dos principais pilares do livro e rende cenas emocionantes. O amor que sentem um pelo outro é palpável e o fato de ambos se unirem novamente para ultrapassarem seus limites juntos (cada um à sua maneira) consolida uma relação de pai e filha pautada em devoção, respeito e orgulho.

A história de Carrie fica ainda mais inspiradora quando ela já tem 37 anos e ninguém acredita que ela vai conseguir manter seu recorde ou ganhar um Grand Slam. Aqui a discussão começa a ficar mais forte em torno do machismo e do etarismo. Do machismo porque Carrie é melhor do que inúmeros jogadores masculinos e mesmo assim precisa ficar lendo e ouvindo comentaristas esportivos falando mal dela e de seu comportamento, querendo obrigá-la a ser simpática e sorridente para merecer empatia; do etarismo porque fica evidente que todos colocam um selo com prazo de validade em Carrie, partindo do pressuposto que ela não é capaz de vencer mesmo que treine mais duro que todo mundo e seja um dos maiores talentos que o tênis já viu. Se você envelheceu sendo uma mulher, você já era: é isso que o livro critica.

O que mais gosto em Carrie é sua imperfeição e sua recusa a seguir aquilo que esperam dela. Ela é uma pessoa isolada, competitiva, arrogante, mas também determinada e sincera sobre quem ela é. Ela é um exemplo de mulher que recusa a docilidade que querem impor: se os jornalistas e comentaristas esportivos desejam que ela sorria mais pra ser aprovada por todos, ela faz questão de vencer e bater todos os recordes sem se dobrar a nenhuma expectativa que eles tenham. Ela enfrenta o escárnio público sozinha após o caso com Brandon não dar certo, mostrando mais uma vez como as mulheres saem perdendo mesmo quando o pior erro foi o do homem (já que Brandon era a pessoa casada naquela relação). Com o tempo, porém, Carrie vai se tornando mais maleável. Não pela pressão citada anteriormente, mas porque ela amadurece: a protagonista começa a perceber que vinha aceitando migalhas de afeto e que merece mais; passa a aceitar melhor as derrotas, tão raras na sua carreira e mais recorrentes nesse novo momento; ela também permite que seu parceiro de treinos, Bowe, se aproxime dela; passa a jogar tênis novamente por amor, e não para vencer alguém de forma obcecada. Minha conclusão é que perder faz bem à Carrie e lhe dá perspectiva sobre o que realmente importa.

Carrie Soto Está de Volta é um livro que mexe com você. Mesmo quando Carrie está sendo arrogante, teimosa ou metendo os pés pelas mãos, você sente empatia por entender de onde tudo aquilo está vindo, onde o vazio dela se encontra. Nem todas as atitudes da personagem são louváveis, mas ela é brutalmente honesta sobre si mesma e é retratada como alguém cuja garra é inegável e admirável. Carrie é um exemplo de alguém que tem tudo e todos torcendo contra ela, mas ela vai lá e enfrenta mesmo assim. Acho que só por isso já vale a pena conhecê-la. ;)

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*Thank you Netgalley and the publisher for providing me with a copy of this book for review, all opinions are my own*

I read this book super fast, practically in one day, I sat down and couldn't get up until I finished the book.
Taylor's writing has always been something I really liked, she captivates you, I really like the way she tells the stories and how she organizes her books, is one of the reasons why I keep reading her books besides of course her characters that for the most difficult to like as they may be are always captivating and very interesting to follow.
Carrie was no different, she's a difficult character to like, but I think because we're seeing her point of view of things, you can't help but root for her. I feel that unlike the author's other books, in this one she manages to show growth the character, we can follow Carrie growing, maturing, learning, and that was one of the best things about this book, following this character's journey.
I really liked the book, I'd say it's my favorite by the author that I've read, I highly recommend it, I didn't expect to like this reading so much, but it was a very good experience and I really liked this book.

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Atualmente, ninguém escreve como Taylor Jenkins Reid!
Eu não tenho palavras pra essa mulher, de verdade. Ela se supera a cada obra, parece q ela estabelece um recorde pessoal e só lança uma nova história quando bate esse recorde!
"Carrie Soto Está de Volta" tem o trabalho de pesquisa mais impressionante que já li. A riqueza de detalhes que a Taylor descreve os jogos, as táticas de jogo e os sentimentos aqui é sem igual! Eu já tinha ficado impressionada com Daisy Jones e Evelyn Hugo, mas NOSSA aqui a parada foi pra outro nível!
Esse é um livro aprofunda a personagem através do tênis. A cada campeonato, uma nova camada da Carrie Soto é revelada. Ela começa como uma escrota e termina como a mais nobre das jogadoras.
É um trabalho deslumbrante, inesquecível e belíssimo! Ainda prefiro Evelyn Hugo e Daisy Jones por outros aspectos, mas "Carrie Soto Está de Volta" é um dos trabalhos mais brilhantes da autora!
Depois de oito livros, digo com tranquilidade: atualmente, ninguém escreve como Taylor Jenkins Reid!

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Carrie Soto está de volta é o último lançamento da Taylor Jenkins Reid, e vocês bem sabem que nesse blog tanto eu quanto a Karin somos alucinadas pela escrita da Taylor, eu só não contava que esse seria o livro que eu mais demorei pra ler da autora. Essa história me convenceu muito muito aos poucos.

O plot de Carrie Soto está de volta conta a história de uma mulher que perdeu a mãe ainda criança, que viveu boa parte da vida sendo treinada pelo pai para ser um fenômeno do tênis. Se você não sabe a diferença entre uma quadra de saibro, de grama ou uma quadra dura você vai terminar essa leitura entendendo todos os detalhes.

Depois dessa partida, uma repórter me perguntou diante das câmeras que conselho eu daria para as adversárias que estavam sofrendo quando me enfrentavam.
Eu respondi: “Sinceramente? Melhorem o nível do seu jogo”.
Essa entrevista foi exibida em todos os programas esportivos do país.
Meu pai balançava a cabeça toda vez que ouvia. “Isso foi bem desnecessário, Carolina”.
“Mas foi isso o que eu fiz”, lembrei a ele. “Por que todo mundo fica tão mal quando escuta a verdade?”


Carrie já havia aparecido na história da Nina Riva em Malibu Renasce, e a participação não foi digamos da melhor maneira, mas ao contrário da maioria das pessoas eu não a odiei, foi apenas irrelevante, poderia ser a Carrie ou qualquer outra mulher naquela situação.

Vivemos em um mundo onde mulheres excepcionais precisam perder tempo esperando homens medíocres.

Podemos dividir Carrie Soto está de volta em duas partes. Durante o período em que conhecemos a infância da Carrie, o foco dela e do pai em ser sempre a melhor versão de si mesma, a história não me pegou de maneira nenhuma e inevitavelmente eu me perguntava cadê a mágica da Taylor, cadê o plot que ia me fazer amar a narração, talvez se eu tivesse tido o contato primeiro com o audiobook eu tivesse amado de primeira, essa é definitivamente uma história para ser narrada em voz alta.

O que achei de Carrie Soto está de volta
O que eu não percebi ao longo da maior parte é que Carrie é uma personagem direta e muito humana, cheia de defeitos, mas quem é livre é que pode jogar a primeira pedra? Tudo o que me irritava na personagem foi esquecido no instante que me dei conta que a cobrança vinha somente pelo fato dela ser mulher. Eu nunca fiquei tão irritada com um apelido em uma personagem, quanto fiquei lendo Carrie Soto está de volta. Chama-la de Machadinha de Guerra foi a gota d’água. A figura de uma mulher não frágil incomoda e era basicamente por isso que Carrie era exageradamente cobrada.

Quando Carrie chegou ao topo, a vida de atleta cobrou o preço, uma lesão no joelho a faz se aposentar e eu fiquei no meio do livro pensando: “Oxi não pode ser só isso”, rs foi aí que veio a surpresa, uma atleta jovem ameaça o reinado absoluto de Carrie e ela decide voltar às quadras, o hiperfoco em retomar a carreira me ganhou, a obstinação em se superar e se reafirmar me fez inclusive vibrar com cada game, cada set, cada slam disputado. Nessa retomada de carreira algumas relações são revisitadas e reconstruídas, o reencontro da Carrie com ela mesmo foi o que me ganhou. [...] continua em https://www.prateleiradecima.com/carrie-soto-esta-de-volta/

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Carrie Soto Está de Volta #ResenhaCDM


Carrie Soto é uma lenda do tênis. Dona do recorde de vitórias em Grand Slams, ela se aposentou no auge de sua carreira, que foi marcada por muitas vitórias e algumas polêmicas. Contudo, 5 anos após a aposentadoria, ela vê seu legado comprometido por uma nova tenista que está igualando seu número de vitórias. Apoiada pelo pai, Carrie decide que é a hora de retornar às quadras pra defender seu título de maior recordista.

Não ousarei contar mais do que isso já que qualquer outra informação poderá ser um spoiler e não quero estragar a experiência literária de ninguém. Então, vamos para a minha opinião.

Começo dizendo que eu amei essa história! Comecei meio perdida, com ranço da protagonista e tendo dificuldade com tantas descrições a respeito dos jogos. Mas logo tudo começou a se tornar natural e a cada nova página mais imersa na história eu me sentia.

Carrie Soto não é uma personagem que cativa. Ela é fria, arrogante e tem atitudes que são extremamente egoístas. Porém, em alguns momentos eu entendia o porquê dela ser assim e ficava dividida. A questão aqui é que vemos Carrie através dos olhos das outras pessoas, com seu jeito arrogante que lhe rendeu o singelo apelido de "Machadinha de Guerra", e também temos a sua narrativa, que ajuda a entende-la melhor.

Não estou passando pano, Carrie é realmente uma pessoa difícil. Porém, com o avançar da história da pra perceber o quanto ela amadurece e o quanto suas atitudes mesquinhas e egocêntricas vão ficando de lado. É possível ver as pequenas mudanças acontecendo, mas em nenhum momento a autora mudou a personalidade dela pra que isso acontecesse. Sim, ela muda. Mas a obstinação, a garra e a impetuosidade continuam como suas marcas registradas.

Terminei a leitura muito satisfeita e completamente apaixonada por essa leitura. Carrie Soto Está de Volta se transformou em um favorito da vida. Foi um livro que me surpreendeu de todas as formas possíveis, que emocionou e me levou da raiva aos risos. Mais um livro incrível que você precisa conferir!

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Oii, hoje trago a resenha do livro Carrie Soto está de Volta de Taylor Jenkis Reid, mais um livro da autora super envolvente e impossível de largar, com uma protagonista forte e marcante, que me fez vibrar e torcer muito a cada capítulo.
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Carrie Soto é considerada uma das grandes jogadoras de tênis da história, entretanto, depois de 5 anos afastada das quadras, ela está perto de ter a marca de maior ganhadora superada por uma nova competidora. Então, para não perder o seu posto, ela decide voltar a treinar e defender sua conquista.
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Ao longo dos capítulos vamos mergulhar na trajetória de Carrie, desde a sua infância treinando com o seu pai até o seu estrelato, conhecendo as suas motivações, medos e inseguranças.
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AMEI esse livro, é incrível a capacidade que a Taylor possui de construir tramas muito envolventes. Nessa, ela insere o leitor no mundo do tênis e das competições de forma impecável, me deixou completamente encantada, a sensação é que estava assistindo aos jogos pela tv.
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Além disso, Carrie é uma protagonista de uma personalidade muito marcante, que não demonstra seus sentimentos muito facilmente e em alguns momentos pode até parecer ríspida, mas a cada capítulo ela me encantava pela determinação, esforço e coragem para voltar a treinar. Sua relação com o pai, apesar dos altos e baixos, é muito emocionante e tocante, eles têm uma sintonia e cumplicidade linda de acompanhar.
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Enfim, Carrie Soto está de Volta é mais um livro favoritado da Taylor Jenkis Reid!

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