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Ok, preciso admitir que tenho sentimentos conflitantes com esse livro. Eu gostei. Mas não amei. Comecei super indiferente com a Carrie. Não gostava dela até mais da metade do livro. No fim estava super apreensiva e torcendo - tanto nas competições de tênis quanto pela sua felicidade. Achei a primeira parte do livro apressada; talvez se a TJR tivesse contado mais daqueles primeiros anos de vida da Carrie eu tivesse conseguido me conectar com a personagem. Ou talvez não. Carrie Soto é uma mulher difícil. Não tenta agradar ninguém. Diz o que pensa e não se importa com o que os outros acham. Não tenta ser gentil ou empática. E isso me irrita profundamente. Mas, como eu disse, quando ela amolece um pouco ao decorrer do livro até que ela se torna mais legal. Enfim. Não é o meu favorito da TJR, mas a escrita dela continua fenomenal. Eu não gostava da Carrie, mas queria continuar lendo sobre ela. TJR é mestra em contar uma história, seja ela qual for.
é inegável como Taylor Jenkins Reid consegue capturar a atenção do leitor e fazer fluir a narrativa que ela desenvolveu. Muito embora eu não me sinta fisgada por todos os livros que ela escreveu (alguns deles não me fazem criar conexão com os personagens, e é mais uma questão de gosto literário, do que falha técnica) a autora tem uma maneira única, constante e firme de criar enredos interssantes.
Eu gosto muito de como a escrita da Taylor, sua construção de personagens, são bem complexos, trazendo sentimentos opostos, daquele tipo de não saber se gosta ou não de alguém. Jamais imaginei que um livro que gira tão entorno de um esporte que não sei absolutamente coisa alguma, como é o tênis, me prenderia tanto, que ouviria os sons das partidas sem nunca ter assistido uma de fato.
Eu assisti o filme King Richard, e aí a minha referência atual, pois é bem parecido no começo em muitos aspectos, mas ao longo do livro, vai ficando diferente, a voz do personagem vai mudando e se tornando mais autêntica e distante da semelhança inicial com o filme.
Como característica da autora, a história tem muita carga emocional dramática - e fui novamente surpreendida ao chorar com esse livro, de verdade, não esperava por isso. A história pessoal, desde a infância, com o progresso de como o esporte foi inserido na vida de Carrie, como ela cresceu com isso e se tornou a mulher que decide retornar aos campeonatos, quando todos dizem estar velha demais para isso, os questionamentos acerca de empoderamento e da visão sobre mulheres, as relações sociais, interações, a representatividade natural, as rotinas de treino, o relacionamento com a finitude da vida e suas etapas, enfim, são tantas coisas que me fizeram gostar muito desse livro, que quanto mais penso, mais consigo achar pontos bons, é muito real - do jeitinho Taylor Jenkins Reid de ser.
Acho que não dá pra ir com expectativas de ser como Daisy e Evelyn, que bom que dessa vez não fui com altas expectativas, então aproveitei taaaanto a leitura, foi ótimo. Não posso dizer que é o meu livro predileto, mas foi uma ótima leitura para mim, do tipo que quanto mais eu penso a respeito, mais gosto, e mostrou que a patroa está vivíssima no Taylorverso e chegando a tempos atuais, mal posso aguardar o que ainda vem por aí...
acho que nunca vou conseguir falar de todos os motivos que tornaram este livro o meu favorito da TJR. quando eu descobri que o último livro da tetralogia iria ser sobre a carrie soto (que conheci através de malibu renasce) eu me perguntei "por que?" diversas vezes, mas eu acho que não poderia ser sobre outra pessoa.
a carrie é uma evolução de todas as personagens anteriores da tetralogia, uma mulher forte, odiada por ser ambiciosa, considerada arrogante porque ela sabe que é a melhor e busca constantemente ser a melhor, e as pessoas não se sentem mal de ofender ela. foi muito importante pra mim ver como a personagem dela evoluiu entre a primeira e a segunda fase da carreira, ver a relação com o pai dela (que me fez chorar várias vezes) e ver ela lutando consigo mesma pra superar questões internas.
acho que ver esse tipo de personagem é muito conflitante para algumas pessoas, porque ela realmente tem atitudes duvidosas, mas a verdade é que tudo isso é somente a superfície de carrie. eu amei ver como a TJR focou em desenvolver os personagens ao máximo, tudo é sobre eles. claro que os acontecimentos da história também tem seu foco, mas acho que nada brilha tanto nesse livro quanto as camadas dos personagens, mesmo os secundários.
o livro se tornou meu favorito da TJR e eu já estou doida pra reler de novo (também descobri que amo livros de esporte), recomendo MUITO!
Mais um livro VICIANTE
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Amo quando a autora consegue nos fazer sentir como a personagem é e como os outros a percebem sem precisar escrever nada disso diretamente. Fica tudo costuradinho nas entrelinhas da história.
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Carrie Soto tem 37 anos, é uma tenista profissional aposentada e encontra-se na arquibancada prestes a ver seu recorde de maior números de Gran Slam vencidos cair por terra. Ela tem duas opções: deixar isso acontecer e aceitar que uma nova geração de tenistas está surgindo, ou voltar às quadras e mostrar que ainda pode competir em alto nível. O que uma mulher mimada, acostumada a ganhar e que teve toda sua vida centrada no tênis escolheu? Isso mesmo, Carrie Soto está de volta!
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Com uma narrativa eletrizante, Taylor J. Reid nos explica (sem parar realmente para explicar) como funcionam as partidas de tênis, quais são as principais competições e como é a rotina de treinos de uma atleta. Acreditam que até o US Open deste ano eu assisti? Foi uma experiência completamente imersiva, sinto que uma das partidas que vi pela TV foi entre Carrie Soto e Nicki Chan.
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Entre personagens nada carismáticos, como a própria Carrie e o Bowe, temos o incrível Javier Soto, pai da protagonista. Ele se encarregou de criar a filha sozinho e investiu tudo na carreira da menina, hoje é seu treinador e maior incentivador. Amei ver o contraste da visão que ele tem da filha, de como ele ama essa mulher e entender tudo que ele foi capaz de fazer para que ela tivesse as melhores oportunidades.
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Não pensem que não gostei da Carrie, pra falar a verdade, foi reconfortante encontrar uma personagem tão real.
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Recomendo o livro para os amantes de dramas familiares.
Infelizmente a história não me cativou como os outros títulos da autora. Senti que os personagens eram todos insuportáveis pelo simples fato de serem assim, deixando em minha opinião, a história num marasmo de ser ruim apenas por isso mesmo.
Talvez em outro momento a leitura flua e funcione, mas por hora, acabei por abandoná-la.
Mais uma história incrível da Taylor Jenkins Reid! Nesse livro acompanhamos a história da tenista Carolina “Carrie” Soto, que se aposentou no auge da sua carreira no esporte, mas ao ver seu recorde ameaçado por uma nova jogadora, decide voltar para as quadras, para impedir que seu legado seja superado.
Assim como em Evelyn Hugo, aqui temos uma personagem complexa e com várias camadas. Carrie não é 100% boa, nem 100% má. Tem suas qualidades e defeitos. É uma personagem que me fez sentir um misto de emoções, em alguns momentos eu torcia por ela e algumas páginas depois ficava incomodada com as atitudes da personagem.
Através da história de Carrie Soto, a autora aborda temas como o machismo no mundo do esporte e a busca excessiva pela perfeição. Carrie é uma grande tenista. Se esforçou muito para chegar onde chegou e não tem medo de dizer para todos o quão boa é, isso, porém não é bem visto, o que fez com que ganhasse uma péssima imagem na mídia e entre as suas adversárias.
O relacionamento de Carrie com o pai, Javier “Jaguar” Soto, foi uma das melhores partes do livro para mim. O apoio, carinho e amor entre pai e filha foi muito bem construído. Não é um relacionamento perfeito, como a maioria das relações familiares reais não são, e a autora soube desenvolver isso muito bem. O relacionamento dos dois, para mim, ofuscou inclusive o relacionamento amoroso que Carrie Soto desenvolveu ao longo da história.
Gostei bastante do final. Fugiu do que eu esperava para a conclusão da história, mas entendi o porquê da autora ter escolhido esse caminho. Carrie Soto Está de Volta é uma história envolvente e que vai fazer o leitor não querer largar o livro até terminar. Super recomendo a leitura!
Taylor encerrou a “fase ouro” da melhor forma possível.
Carrie Soto é uma tenista muito famosa e a melhor da sua época, quebrou diversos recordes e ganhou vários troféus, é também uma mulher decidida, obstinada e corre atrás de que quer e pra isso ela passa por cima de quem for preciso, deixando isso bem claro para que quiser saber.
Chega a ser irritante o quão egoista ela pode ser às vezes, mas por um lado você até entende um pouco o porque dela ser assim.
Ser mulher já não é fácil, no mundo do tênis então… onde 30 anos já começa a ser considerada muito velha.
Junto da trajetória de Carrie, vamos acompanhar o relacionamento dela com o pai, que é lindo por sinal.
Carrie tem dificuldade de manter relacionamentos e a gente acompanha essa evolução dela.
Eu amei que houve quebra de expectativas em diversos momentos da leitura, inclusive o final que me pegou de surpresa, eu amei.
Enfim, Taylor Jenkins Reid, toma o meu dinheiro.
Carrie Soto é um excelente exemplo do tipo de pessoa que as pessoas amam odiar. E por ela tudo bem, afinal ela veio ao mundo não para agradar as pessoas e sim para vencer. Seu foco e determinação lembram Evelyn Hugo, mas sem o charme e o carisma. E talvez seu jeito de levar a vida não cause tanta simpatia assim como as escolhas de Daisy Jones. Mas assim como Emma Blair, Carrie se diante de um grande dilema viver no passado ou se permitir explorar as possiblidades que o futuro reserva. Dito isso, há grandes chances de você não gostar de protagonista, ainda mais que ela aparece em Malibu Renasce protagonizando momentos de dor e sofrimento para nossa querida Nina Riva (isso me lembra que ainda não falei sobre esse livro aqui, mas já fica a dica para suas próximas leituras).
Mesmo ela não sendo um exemplo de como uma boa pessoa deve ser, ela é uma inspiração e referência quando o assunto é o tênis. Ao longo das 352 páginas vamos entender como Carrie Soto se transformou na Machadinha de Guerra, o que a faz voltar às quadras depois de alguns anos de aposentadoria, e o motivo das pessoas a considerarem uma vaca.
Ao contar sobre o retorno de uma das maiores tenistas de todos os tempos Taylor nos convida a refletir não apenas no papel da mulher no mundo dos esportes e todo o machismo que o rodeia, mas também sobre o ato de envelhecer. Além disso, ela aborda temas como o luto, saúde mental, vulnerabilidade, e como é jogar um jogo que foi feito para ser disputador por um padrão do qual você não faz parte.
Como disse anteriormente Carrie não é uma personagem que veio para agradar, mas a mensagem que ela traz é algo impossível de ser ignorada, e aposto que após a leitura você terá alguns pontos para refletir sobre, principalmente se você já não faz parte do time dos vinte e poucos anos.
4.5 ⭐
Taylor Jenkins Reid fez novamente, ela entregou mais uma história que prende a atenção do começo ao fim. Eu não entendo absolutamente nada de tênis, mas me vi inserida naquele cenário desde o primeiro momento, como se estivesse nas arquibancadas vendo Carrie Soto jogar. Mesmo sendo narrado em primeira pessoa, a Carrie não é uma personagem que se mostra logo de cara, mesmo achando que já estava entendendo ela, conforme o livro avança, eu fui descobrindo cada vez mais.
Para mim, a Carrie tem um pouco de Evelyn Hugo quando se trata de sua carreira e seus objetivos, e também de Daisy Jones pelo fato de que demorei um pouco para me apegar a ela. Assim como outras personagens, a Taylor Jenkins Reid não quer entregar uma protagonista perfeita, mas sim uma humana que comete erros, e que nem sempre aprende com eles. Outro personagem que eu amei no livro foi o Bowe, mas esse eu deixo para vocês conhecerem quando forem ler.