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Definitivamente um "não". Nunca tive coragem ou vontade de ler Uma Vida Pequena, mas esse me chamou a atenção. Só chamou mesmo, porque cheguei em 20% e desisti da leitura. A narrativa da autora é muito enrolada de um jeito pouco cativante, os personagens não me conquistaram, e o plot, apesar de interessante, se enrosca na enrolação. Enfim, não deu pra mim.
O que é o paraíso para você? Esse é o questionamento levantado pela autora neste livro, através de três histórias diferentes, que se passam em três épocas diferentes. Ela aborda diversos temas, como paternidade, amor e esperança, para entrelaçar as três histórias e demonstrar que cada pessoa possui uma definição individual para o que é o paraíso.
A primeira história se passa em 1893, em um EUA alternativo, no qual o relacionamento homossexual é permitido. Um jovem rico resiste ao noivado arranjado pela família, pois se apaixona por um homem de origem humilde.
A segunda história se passa em 1993, em uma Manhattan assolada pela epidemia de aids, na qual um jovem havaiano vive com seu parceiro, que é um homem bem mais velho e rico, enquanto esconde dele seu passado conturbado.
A terceira história se passa em 2093, em um mundo distópico, assolado por pandemias e governos autoritários. Nessa história conhecemos uma jovem, neta de um importante cientista, que precisa aprender a sobreviver sem a proteção do avô. Essa foi a história que eu mais gostei.
A premissa e a fama da autora chamaram a minha atenção para esse livro, porém a minha experiência de leitura foi bem ruim. A escrita da autora não funcionou comigo: achei muito descritiva, com capítulos muito longos e uma escrita poética, que deixou a história confusa para mim em diversos momentos. Além disso, não consegui me conectar aos personagens.
Apesar da minha experiência ter sido ruim, ainda indico a leitura do livro, pois essa foi a minha experiência pessoal, a sua pode ser diferente. Esse livro pode não ter funcionado para mim, mas pode funcionar para você.