Member Reviews
Diferente de céu sem estrelas que só me emocionei
Um passo de cada vez tem passagens bem felizes assim, por momentos eu lia e sorria alegre pq a Mari apesar de ser uma adolescente reclusa na escola ela se sente MT bem quando se fala de Tempest, daí se mostra outra Mari o que só tem vantagens.
O livro fala dessa adolescência e essa vontade doida de conhecer sua banda do coração, e das insegurança dela como adolescente, o que a Iris sempre aborda mt bem eu acho.
Só quem viveu o amor por uma boy band vai entender os surtos da Mari para tentar de tudo para ir ao show, os envolvimentos da escola e os desdobramentos na família.
Mais um nacional pra deixar o coração quentinho
Mais uma vez me peguei encantada por um livro da Iris. A autora sempre traz temas pertinentes para suas histórias, e aqui não foi diferente.
Com a Mari acompanhamos toda a questão do bullying que ela sofre no ambiente escolar. Chega a ser sufocante tudo que ela passa, já que não tem ninguém para ser seu apoio, visto que sua melhor amiga estuda em outra escola.
O fato da Mari ser fora dos padrões é bem bacana, pois permite que muitas meninas se enxerguem nela.
A Iris ainda vai falar nessa história sobre transtornos alimentares, sobre a pressão das mídias sociais para quem viraliza, sobre assédio e sobre a pressão que os jovens sentem com a época de ENEM e vestibular.
A Mari não consegue compartilhar com os pais e irmã tudo que está vivenciando na escola. A relação deles é boa, então mostrar que mesmo nessa situação, a adolescente se fechou, escancara como algumas coisas são simplesmente difíceis de lidar e compartilhar com o próximo.
Essa paixão da Mari pelo Tempest traz um quentinho delicioso para o coração, pois nos leva à nossa adolescência, onde fomos muito fã de algum artista em específico. Toda vez que lia sobre o que o Tempest significava pra ela, meu coração transbordava de felicidade.
A narrativa também vai trazer um romance, mas o mesmo não é o foco do enredo.
Essa história é sobre as dores, medos, inseguranças e receios da Mari, que teve seu último ano escolar transformado em um inferno e que precisa lidar com uma culpa que não lhe pertence.
Em certo momento foi impossível segurar as lágrimas. Eu amo a escrita da Iris e espero que ela nos entregue mais obras como essa em breve.
𝑈𝑚 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 é uma história apaixonante, com temas pesados e que nos leva a refletir sobre uma série de coisas. Mari vai precisar contar com a ajuda de todos e passar por um processo doloroso para curar suas feridas, e nesse ínterim, ainda será o apoio para pessoas importantes em sua vida. Só leiam!!!
É incrível a sensibilidade que a Iris tem que abordar em seus livros temas delicados de uma forma leve, e que suas palavras funcionem como um abraço apertado daqueles que confortam. Não li a primeira versão lançada desse livro, mas posso dizer que Um Passo de cada vez consegue conversar tanto com quem foi adolescente lá nos anos 2000 quanto com quem faz parte dessa geração conectada.
Através da Mari a autora nos convida a embarcamos em uma montanha-russa de emoções. A narrativa é fluída e os personagem são daqueles que são fáceis de a gente se identificar ou reconhecer na vida real. Ao final da leitura terminamos com o coração aquecido e um lembrete de que por mais impossível que as coisas pareçam ser ou por mais difícil que seja o momento que a gente se encontre, precisamos viver um passo de cada vez, não desistir, porque é aos poucos que as coisas vão se ajeitando.
É uma história que chega fácil no coração, com uma protagonista gente como a gente, lutando para se encontrar, achar seu lugar no mundo e curar as feridas que tem no coração, enquanto mostra para as pessoas ao redor o que sente e tenta ser feliz.
Mari é uma menina cativante, que dá vontade de abraçar. Ela vai ganhando coragem de ser quem é, de por para fora o que guardou tanto tempo dentro de si e a magoava conforme vai vendo que não está sozinha. Pode contar com a irmã mais velha, com a melhor amiga que mesmo cheia de dúvidas também apoia Mari e até com um gatinho novo bem diferente de seu antigo namorado idiota.
E além disso, Mari começa a publicar vídeos na internet com suas opiniões sobre tudo e nada, que viralizam por expressar as inseguranças e desejos de tantos outros adolescentes que buscam um rumo, um norte, uma inspiração. Esses vídeos abrem mundos até então não explorados pela protagonista e que lhe dão a chance de ver que a vida é muito maior que aqueles dias confusos de ensino médio.
Mari é uma menina cativante, que dá vontade de abraçar. Ela vai ganhando coragem de ser quem é, de por para fora o que guardou tanto tempo dentro de si e a magoava conforme vai vendo que não está sozinha. Pode contar com a irmã mais velha, com a melhor amiga que mesmo cheia de dúvidas também apoia Mari e até com um gatinho novo bem diferente de seu antigo namorado idiota.
E além disso, Mari começa a publicar vídeos na internet com suas opiniões sobre tudo e nada, que viralizam por expressar as inseguranças e desejos de tantos outros adolescentes que buscam um rumo, um norte, uma inspiração. Esses vídeos abrem mundos até então não explorados pela protagonista e que lhe dão a chance de ver que a vida é muito maior que aqueles dias confusos de ensino médio.
Meu primeiro livro favoritado em 2023 !
Que delícia de leitura, li em uma tarde e me peguei suspirando nas horas seguintes ...
Iris Figueiredo, constrói uma narrativa leve, bem humorada, sobre uma jovem que não só está enfrentando o ultimo ano do ensino medio e a pressão social sobre os passos que dará a seguir, como o precisa fazer enquanto luta contra a gordofobia, o bullying que sofre no colégio, a solidão e o pior, um assedio sofrido, sobre o qual ela nao teve forças para conversar.
Usando da música como válvula de escape e na produção de conteudo digital como forma de colocar sua voz no mundo, Iris constroi uma mocinha moderna, frágil e ao mesmo tempo incrivelmente poderosa que com certeza vai servir de inspiracao para meninas e mulheres gordas ❤️
Resenha em breve no @tiakahresenha
Já conhecia a Iris pelos contos independentes que li há alguns anos e, apesar de nunca ter lido Céu Sem Estrelas, posso dizer com certeza que a escrita da autora é uma delícia!
Amei a forma como Mariana conduziu a narrativa, expondo os mistérios de sua vida conforme foi se sentindo mais confortável (e com menos medo) para falar sobre eles. Amei a relação de Mariana com a banda Tempest e com o fandom e a internet, tão parecida com a minha própria vida, e me emocionei em todas as cenas em que seu amor pela música era o fio condutor.
Talvez por confusão minha, achei que o livro fosse focar mais, em termos de plot, na Mariana conseguindo ingressos para o show, mas na verdade é um recorte do último ano da Mari no ensino médio, em sua luta com o passado e com o que ela quer do futuro. Apesar das expectativas diferentes, a história foi como um abraço na Natália de dez anos atrás. Recomendo demais a leitura!
Mais uma história sensível da Iris que meu coração fica muito feliz de conhecer. Essa nova edição de Confissões on-line é a primeira versão que eu conheço, então não sei dizer o que mudou - só que foi muito legal ter os comentários da Iris no fim do livro, falando sobre essa ser a história que ela sempre quis contar, só não tinha os meios para isso. É um livro sensível, que mexe com temas pesados como bullying, assédio sexual e transtornos alimentares; mas é um livro escrito com cuidado, com ternura. Aquece o nosso coração durante a leitura. O drama de fã da Mari é 100% relacionável com qualquer pessoa que já tenha amado uma banda. Em meio aos assuntos sérios, tem leveza na narrativa. Em resumo: leia. Você vai amar.
Antes, um aviso: este livro contêm gatilhos de bullying, assédio sexual e transtornos alimentares, então se você se sente perturbade por estes assuntos, pedimos que você procure ajuda. Você não está sozinho, por mais que possa parecer. Existem profissionais aptos a estender a mão para te ajudar a se equilibrar quando a vida está chacoalhando ao seu redor. Além dos links indicados no começo deste livro, também indicamos o Centro de Valorização da Vida – CVV. Você pode ligar 188 em qualquer horário e receber ajuda.
Representatividade importa, sempre, em todos lugares, em todas frentes, para todos que não são padrão, seja fisicamente, seja de alma. É sempre um sentimento forte quando lemos um livro que nos representa, a sensação de ligação com as personagens nas páginas transbordam, levando a sentimentos que o leitor tem em suas lembranças ou até mesmo está passando atualmente em sua vida. Há muito para você, que está naquela famosa fase turbulenta de sua vida, também conhecida como adolescência, se ver e entender um pouco mais sobre seus sentimentos. Há muito para você, que não se sente confortável em sua própria pele, se ver nessas páginas. Há muito aqui, muito mesmo – E posso dizer que me vi representada por Mari de “Um passo de cada vez” em muitas, muitas passagens.
Antes de começar a falar da história de Mariana, preciso apontar que “Um passo de cada vez” é a história do livro “Confissões on-line” reescrita. Lançado há uma década atrás, a Editora Seguinte sabiamente propôs o relançamento, o que foi (também sabiamente) aceito por Iris, que reescreveu a história. Em uma entrevista no final do livro, Iris deixa claro que a história mudou bastante e, ainda na apresentação, a autora também deixa claro que essa versão é: “…é a história que eu quis contar desde o início, só não tinha ferramentas suficientes para fazê-lo.”, segundo suas próprias palavras.
Não li “Confissões on-line” (que tem uma continuação chamada “Confissões on-line 2: entre o real e o virtual”) escrito pela Iris de 19 anos, mas afirmo que “Um passo de cada vez” é um livro que chegou muito na Virna que sou hoje em dia, anos passados da fase adolescência, então está mais do que válido. E ah, uma última informação: este livro traz personagens de outro livro da autora, “Céu sem estrelas” (o qual já resenhamos: clique AQUI para ler), ou seja: os livros e contos da autora (como “Pisando nas Nuvens)” e o conto “A Revolta dos Salgados”, parte do livro “De Repente Adolescente”, todos já resenhados e vocês podem ler clicando AQUI) se passam no mesmo universo – e ainda teremos mais duas histórias neste universo, tudo contado pela própria autora na entrevista. Acho que deu pra entender que aqui somos fãs da Iris, certo?
Ainda em linhas gerais antes de começar a falar sobre a trama em si, preciso apontar que Mari é uma garota que não está nos padrões que a sociedade exige: é alta e tem mais peso do que todos acreditam que deveria ter. Ela teve um namorado, Cadu, que quando terminaram, pareceu a coisa mais natural do mundo, como se todos esperassem que o casal não poderia durar muito tempo juntos. Ela se questiona muito, o tempo inteiro, sobre quem é e como ela não está inserida em todos lugares que queriam que ela estivesse e chega a se sentir inútil – e eis aqui para você, que me lê: é assim que nos sentimos em muitas passagens de nossas vidas. E olha o choque: não só na adolescência.
Agora seguindo diretamente para a trama, a vida de Mari, que está no último ano do ensino médio e irá prestar o ENEM, está completamente fora do rumo: vitima de uma situação desesperada causada por um garoto do colégio, Mari teve o relacionamento com seu namorado de 2 anos destruído e, de quebra, ainda “perdeu” a sua melhor amiga, Heloísa, que agora está namorando com seu ex-namorado. Mari também não sabe exatamente que curso deseja fazer na faculdade e ainda se sente só porque o mundo dela está implodindo, já como não contou a sua família o que realmente aconteceu com o amigo do seu agora ex-namorado, com o ex-namorado e com sua ex-melhor amiga. Mari também ama a banda Tempest e decide que quer ter toda experiência de ir ao show da banda: de pegar a fila para comprar o ingresso até mesmo ficar horas na fila para entrar na casa de shows Lore e se espremer na grade para poder ver os 4 integrantes de sua banda favorita e que embala sua vida. Mari também não se sente tão próxima dos pais, Marta e Oscar, e nem da sua irmã mais velha, Melissa, e decide gravar um vídeo que publica on-line falando sobre como é ser fã e o que a Tempest representa em sua vida – e o vídeo começa a se espalhar, mas nada que realmente mude sua vida. Mas Mari é bastante teimosa e, ainda se sentindo extremamente deslocada dentro do colégio aonde antes era como uma segunda casa, ela decide arrastar sua melhor amiga Nina para comprar os ingressos para o show da Tempest – mesmo contra a decisão de sua mãe, que queria que a garota comprasse os ingressos pela internet.
Diante da infelicidade de ter seu ingresso para o show da Tempest e não poder comparecer porque sua mãe proibiu, sem ter amigas na escola mais (Nina agora está estudando em outro colégio em tempo integral), Mari grava mais um vídeo contando sobre como ela está infeliz com o que aconteceu – e, novamente, o vídeo começa a espalhar mais do que o esperado. Entre o drama de ir para o show e não ir, a vida da garota está realmente prestes a dar uma guinada. Mari só não esperava que viesse como veio, e em parte disso tem a ajuda de Arthur, um cara muito bonito que trabalha na Lore e que conheceu no restaurante que almoça todos os dias.
Mas a vida de Mari tem mais do que somente o drama de ir ao show da Tempest ou não porque Nina parece estar passando por problemas que não é capaz de compartilhar com ela, enquanto a própria Mari ainda precisa enfrentar o que aconteceu com seu colega de escola e o horror que tudo aquilo lhe trouxe: a culpa, a raiva, o nojo, o desespero, o silêncio, a injustiça – principalmente por ter sido silenciada por pessoas que confiava e acreditava que podia confiar. E aqui quero deixar claro que a trama vai desenvolvendo em seu enredo mais sensível com calma, sem apressar em nada, nem mesmo em apresentar os eventos para o leitor, deixando para todos imaginar o que aconteceu com pequenas pistas aqui e ali, até que tudo se desenrola em uma confissão que é capaz de partir o coração de qualquer leitor.
Quando você ler a sinopse, o leitor pode ser levado a acreditar que o encontro de Mari com a Tempest é o motor central do livro, mas não, não é: é o encontro de Mari com ela própria, com a pessoa que sabe que é e com o caminho que quer continuar trilhando e se tornar no futuro que tem pela frente. A Banda e o show é o catalisador de todo caminho que a adolescente vai trilhar e levar todos nós, modificando quem ela é, o que espera de si e seus relacionamentos, que vão se desenvolvendo, principalmente com seus pais, tudo em uma narrativa muito rítmica e cheia de momentos encaixados. Tudo isso somado a forma como a narrativa se desenvolve, com entrevistas com os integrantes das bandas e comentários nas redes sociais incorporados nas páginas, deixando a trama mais rápida ainda, mostrando diversos momentos no qual a comunidade fã da banda está interagindo, até chegar aos fãs que a própria Marina consegue.
Esse livro é de uma delicadeza e profundidade que toca o leitor, que nos prende, que faz nosso coração sentir muito pela adolescente que está enfrentando algo que não sabe sequer por onde começar a reagir. Mari é gorda mas não vê isto como um problema: só que quem está ao seu redor muitas vezes sente que seja. Ela sente a pressão da família para que ela se enquadre em todos lugares e perdeu uma das melhores amigas de uma forma desastrosa. Mari, como uma adolescente, encontra refugio na música de uma banda que irá se apresentar em sua cidade, Niterói, no Rio de Janeiro. Mari não tem o controle do que está acontecendo, mas está tomando decisões que nem sempre são as mais acertadas – mas tentando, de alguma forma, encontrar novamente o sentido que parece que perdeu em algum ponto de sua jornada. E só quem já esteve perdido, em qualquer fase, por qualquer motivo, consegue entender o que é isso. A vida é assim, um caminho longo, cheio de percalços e desafios, e vamos aprendendo lentamente, assim como a Mari, um passo de cada vez.
A Editora Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras, lançou em novembro de 2022 Um Passo de Cada Vez, novo livro da escritora Iris Figueiredo, mesma autora do sucesso Céu Sem Estrelas. Segundo descrição da página oficial do livro, "esta é uma história delicada sobre ter coragem para falar o que guardamos bem lá no fundo e para nos abrirmos a novos caminhos".
A trama a companha a jornada de Mari. Colegas de escola espalharam boatos horríveis sobre ela e sua reputação foi arruinada. Para piorar, sua melhor amiga Nina mudou de escola, e Mari está se sentindo mais sozinha do que nunca. A única coisa que a mantém feliz são as músicas do Tempest, sua banda preferida que está prestes a fazer um show em Niterói.
Buscando uma forma de escapar da própria solidão, Mari grava despretensiosamente um vídeo em que fala sobre o seu amor pela banda Tempest, e seu canal passa a ganhar cada vez mais alcance. Ela também conhece um garoto fofo e tudo parece estar se ajeitando em sua vida, mas aprender a aceitar a felicidade após tantas dores não é uma tarefa fácil.
Céu Sem Estrelas já era um dos meus livros preferidos, então li Um Passo de Cada Vez com as expectativas no topo — e Iris Figueiredo conseguiu superar todas com sua escrita incrível, uma narrativa sensível e uma protagonista que fez eu me sentir representada e inspirada das mais distintas formas.
Pela sinopse, esperava que o livro fosse focar na vontade da protagonista de ir ao show da sua banda preferida com a sua melhor amiga, encontrando a felicidade ao longo do caminho. Embora, de fato, o livro seja sobre isso, é apenas uma parte da história. Um Passo de Cada Vez se torna mais profundo a cada página conforme segue abordando temas como abuso sexual e distúrbios alimentares sem romantizações. Mas sem spoilers.
Aos 17 anos, o tema do vestibular e a escolha de uma faculdade/profissão não é deixada de lado na história, e é muito realista a forma como Mari se sente pressionada por tudo, mas inspiradora a forma como lida com o assunto e toma suas decisões. A insegurança de protagonista frente a todos os obstáculos que enfrentou vai lentamente se desconstruindo e dando espaço para uma nova eu mais aberta ao mundo, aos amigos, aos familiares, aos novos relacionamentos e para o seu futuro.
Neste quesito, a criação de conteúdo entra em cena como o momento em que mais me identifiquei com a Mari: gostar do que faz, querer fazer mais, mas ao mesmo tempo se sentir assustada, com medo das proporções que pode tomar e, principalmente, das reações negativas que, ainda que em minoria, são difíceis de ignorar. Posso ser mais velha que Mari, mas lê-la contornar as situações me deu um ânimo que há tempos não sentia.
Se pudesse resumir esse livro em apenas uma palavra, seria lição. Foi um grande entretenimento, um livro divertido e que passou super rápido, mas que mesmo em sua leveza conseguiu entregar uma aula de como se abrir, superar seus medos e deixar para trás tudo aquilo que não te deixa ser a versão mais feliz de si mesma.
Um passo de cada vez é um livro carismático e que tem pontos altos e baixos pra mim. A escrita da Iris é deliciosa e ela trata assuntos delicados com muita sensibilidade e de maneira séria, algo que eu aprecio muito, amei Céu sem estrelas também por isso.
É super rápido de ler, tem boa representatividade, mensagens bacanas para os jovens sobre esperança, encontrar seu lugar no mundo, decidir seu futuro e toda a pressão perto do vestibular.
O romance é saudável e sempre coloca a protagonista pra cima, algo raro de ver, geralmente romance em livros tem muitos conflitos sobre mal entendidos e situações tóxicas e infelizes, isso não existe aqui.
Outra coisa que eu aprecio muito é a valorização da relação entre a Mari e a família dela (pais e irmã), acontece muito em YA de parecer que os adolescentes não tem família, é só romance e outros conflitos, mas a família o adolescente odeia ou simplesmente ignora e a Iris desenvolve a família aqui de um jeito muito bonito, foi assim também em Céu sem estrelas.
Infelizmente pra mim ele foi muito simples e corrido, a parte com a banda acaba logo e apesar de ser sim divertida, achei que fosse ser mais explorada. Assim como a resolução de vários conflitos dessa obra. Na minha opinião, muita coisa ficou superficial.
Mesmo na escuridão, há esperança...
Esse é um daqueles livros que você termina com o coração quente. Em tempos onde não sabemos qual o próximo passo, ler uma história com toques e mais toques de esperança como essa, faz com que tenhamos chances de ver um futuro cada vez melhor.
É difícil falar sobre ele sem dar spoilers, então vou me ater a dizer: você vai se ver representado aqui de tantas formas, que em alguns momentos vai acabar confundindo se não é a sua própria história sendo representada.
Iris mais uma vez mostra a força de sua voz em meio a literatura nacional!
Um passo de cada vez é um romance escrito pela autora Iris Figueiredo, corresponde a Editora Seguinte, sendo de literatura nacional. Eu recebi o livro com marcadores, palheta, adesivo e cartão postal. Eu vi pessoalmente esse ano a escritora na Flipop e participei da Cabine com influenciadores conversamos sobre o livro com a escritora Iris e fizemos perguntas.
"Quando isso vai passar. Não sei. Mas a tempestade vai acabar." quote do Cartão postal
Mariana mais conhecida por Mari, não se lembra quando se sentiu bem na escola. Ela ama muito a banda chamada Tempest, quando anuncia o show na cidade ela quer muito ir ao show, faz vídeos no fandom da banda. E acaba postando diversos vídeos e ganhando muitas visualizações. Esse livro tem um romance também. Ele tem: surtos de fã, superação, melhor amiga perfeita, garoto com covinha e receita marinada.
"Mateus me lançou um sorriso cúmplice e meu coração se encheu de expectativas." p.95
Esse livro possui cenas de abusos sexual e distúrbios alimentares. Com representatividade pela Mari ser uma personagem que não é magra, ela faz de tudo para ir na show do Tempest, será que ela irá? Como será o romance dela? O livro também contará sobre as amizades e a família dela. Iris fez esse livro com muitas modificações que ela havia escrito um livro chamado Confissões On-line assim fazendo esse novo livro.
"Então fui para a escola, atravessei os portões e minha vida nunca mais foi a mesma." p.207
Portanto eu amei esse livro, dei cinco estrelas. Pretendo ler Céu sem estrelas o outro livro da autora, foi uma leitura muito fluída e foi muito bem escrito. No final do livro possui uma entrevista com a escritora que vale a pena conferir. Esse livro merece uma adaptação cinematográfica. Eu já li da escritora: o conto do livro De repente Adolescente e o conto Pisando em Nuvens. Lendo o QR CODE do Cartão Postal você faz um teste do Buzzfeed de quem da banda Tempest você é. Um passo de cada vez é ótimo e eu indico.
"Como amiga fiel, eu mantive o silêncio." p.85