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É um livro que me prendeu pela história de Harry, um príncipe em busca de sua identidade e lugar no mundo. Acompanhar sua jornada através das pressões e desafios da fama, de ser príncipe, de ser de qual família ele é e responsabilidade foi chocante em certos pontos. A narrativa me fez refletir sobre as escolhas que definem quem somos e como encontramos nosso verdadeiro caminho na vida.
Fiquei grata pela oportunidade de ler esse livro.
É claro que no mundo da fama sempre tem os podres. Ninguém sai impune dos comentários e até mesmo das maldades.
Fiquei impressionada com tanta história, tanta fofoca.
Para quem curte, certamente vai ficar indignado.
O livro foi lançado logo que o príncipe Harry saiu da realeza e essa obra nada mais é do que um apanhado sobre sua vida! Principalmente pela mãe do Harry (Princesa Diana) ter sido um grande marco na história, eu fiquei bem curiosa com a ideia de ler esse livro; somos apresentados a uma pessoa que vive em uma bolha desde que nasceu, é perseguido constantemente e tem uma vida nada convencional.
Harry sempre viveu cercado por holofotes e qualquer passo em falso foi motivo para o enxame de paparazzis ficar em cima dele inventando histórias. Apesar de alguns momentos serem cansativos durante a leitura (como as partes que citam a guerra), outros são dolorosos e emotivos, como os que ele cita: os relacionamentos amorosos fracassados, a falta de mãe e a amiga que infelizmente cometeu suicídio.
O livro apesar de mostrar ao leitor uma vida cheia de privilégios, também mostra uma pessoa repleta de traumas que entende que nem tudo são flores dentro do meio que está inserido, que também existe podridão, preconceito e muitos segredos obscuros.
Visto que não é de costume da realeza dar entrevistas ou fazer qualquer comentário sobre sua vida privada, eu acabei ficando bem curiosa quando esse livro lançou. Não foi uma das minhas melhores leituras do ano, mas foi uma boa leitura dentro do possível.
Esse livro para mim foi um enorme desabafo, quase que um grito de liberdade, ele até mesmo descreve como foi a pressão ao casar com uma mulher preta e o racismo que os filhos vão sofrer no decorrer dos anos, então só consigo imaginar a quantidade de coisas absurdas que ele provavelmente ouviu e ainda vai ouvir com o passar dos anos devido ao seu casamento e o que a esposa dele não deve passar .. revoltante.
Não sou muito fã de biografias, mas gostei dessa dentro do possível e gostaria de escrever mais sobre ela, mas não quero que fique um texto cansativo. Então se você está curioso para ler essa obra, aproveite e tire um tempinho para matar a curiosidade!
comecei pela fofoca da família real, mas ficou cringe e ressentido demais, uma mistura de energia de: problemas de gente branca e subcelebridade. então dropei.
Se eu tivesse que classificar o livro O que sobra, do Principe Harry em uma única palavra, ela seria VULNERABILIDADE. Nessa autobiografia, o Príncipe Harry conta sua trajetória de vida, desde a morte de sua mãe, a Princesa Diana, até o momento em que ele rompe os laços com a Monarquia inglesa. No livro, entenderemos melhor o controverso e rebelde “reserva”.
O livro “O que sobra” é uma autobiografia do príncipe, onde ele conta sua história de vida desde sua infância até sua decisão de se afastar da realeza britânica com sua esposa, Meghan Markle.
O livro começa com o Príncipe Harry descrevendo sua infância a partir do momento da morte de sua mãe, a princesa Diana. Ele fala sobre sua dor após a morte trágica da mãe e como isso afetou sua vida pessoal até a vida adulta. O príncipe também compartilha seus problemas de saúde mental e como ele finalmente decidiu buscar ajuda profissional para lidar com suas emoções.
Contado de forma cronologica, a sensação que temos é que estamos lendo um diário. Principe Harry conta sua história de vida membro da realeza britânica, descrevendo os deveres reais e a pressão que ele sentia para sempre estar “no seu melhor comportamento”. Ele fala sobre seu tempo servindo o exército britânico e como isso o ajudou a lidar com suas próprias lutas pessoais.
Outro ponto muito presente no livro é o uso de drogas que Harry relata de forma aberta. Ele conta mesmo que fez uso de diversos tipos de drogas e a razão pelo qual fazia esse uso.
Um dos temas mais presentes ao longo de toda a biografia é o seu relato sobre o comportamento da mídia e da imprensa britânica. Ao longo do livro, vemos o quanto repórteres e paparazzis importunam a vida dele e como eram as suas reações e ações sobre isso. As dificuldades em conseguir manter uma certa privacidade e o quanto isso impactava nas suas relações amorosas e entre amigos.
A parte mais legal do livro O que sobra, claro, é quando ele fala sobre seu relacionamento com Meghan Markle e como se conheceram. É muito fofinho chegar nessa parte porque ficamos na torcida por algo bom acontecer com ele. Enquanto eu lia essa parte, sentia uma doçura, uma felicidade em suas palavras em finalmente encontrar alguém que compartilha seus valores e interesses, No entanto, o príncipe também fala sobre a intensa atenção da mídia em seu relacionamento e como isso afetou a sua saúde mental e da sua esposa.
A parte mais controversa e polêmica do livro é quando o Príncipe Harry fala sobre sua decisão de se afastar da realeza britânica e se mudar para os Estados Unidos com sua família. Ele descreve sua frustração com a mídia e a falta de apoio da família real, e explica como ele e Meghan tomaram a difícil decisão de se afastar de suas funções reais. O príncipe também fala sobre a difícil relação com seu irmão, o Príncipe William, e como isso afetou sua decisão de se afastar da realeza.
Eu sou muito suspeita em falar, pois gosto muito de saber da vida da monarquia inglesa. Sou bem curiosa para saber todas as fofocas que cercam a realeza. Além disso, é uma biografia, um dos meus tipos favoritos de leitura. O livro parece uma conversa franca que o Principe Harry tem. A sensação que tenho é que ele precisa de uma vez por todas colocar para fora tudo isso que ele guardava,
Gostei muito da maneira que ele conta os fatos de forma cronológica, mostrando muito o que sentia sobre tudo aquilo que vivia e como a solidão foi algo que o acompanhou ao longo de muitos anos. Sem contar a dor pela ausência da mãe em sua vida.
A leitura fluiu muito bem, só fica mais pesada quando ele começa a retratar os anos que fez parte do exército, onde relata sobre a Guerra do Afeganistão, o que pode ser bem controverso e disparar alguns gatilhos. São relatos muito crus da guerra e pode gerar desconforto na leitura.
A honestidade e a coragem em compartilhar sua história foi elogiada por diversas pessoas. Em geral, “O que sobra” é um livro muito pessoal e sincero sobre a vida do Príncipe Harry, contando sobre suas lutas pessoais e decisões difíceis, passando por temas como saúde mental, luto, propósito de vida e amor. Apesar das críticas à mídia e à família real britânica, o Principe Harry não esqueceu de expressar amor e gratidão por ela e pelo povo britânico ao longo de todo seu relato.
O que sobra” é uma leitura interessante para aqueles interessados na vida da realeza britânica e para aqueles que buscam uma perspectiva pessoal e sincera sobre as lutas pessoais e as decisões difíceis que podem surgir na vida Acho que o livro é uma ótima recomendação para todos os leitores que curtem muito uma biografia, ou para amantes da familia real britânica ou para quem realmente está afim de ler sobre boas fofocas.
É um livro que ao final você conclui que irá gerar várias opiniões divergentes (dependendo da perspectiva de quem o lê). Apreciei-me com a sinceridade do livro e a coragem do príncipe em compartilhar suas experiências e emoções.
Particularmente, gostei muito do livro!!! O príncipe Harry detalhou não só a sua vida, mas também a vida privada de outras pessoas, especialmente membros da família real (e sobre isso não sei se obteve ou não consentimento deles). Além disso, aborda de forma crítica à monarquia britânica e os tabloides sensacionalistas e o que (dentro da sua ótica) vivenciou enquanto membro da família real.
Pontos mais emocionantes para mim foi quando ele citava momentos da mãe. Todas (sem exceção) abordagens mencionadas sobre mãe me emocionaram.
O livro cumpre aquilo que promete: um relato sincero do príncipe Harry a respeito de alguns aspectos de sua vida. Ele percorre sua infância, adolescência e vida adulta, sendo que alguns temas são recorrentes: a família, especialmente sua relação com a mãe e o luto pela morte dela, a avó (rainha Elizabeth II), o pai, Charles (atual rei da Inglaterra), e o irmão mais velho, príncipe William, o herdeiro do trono. Harry vai revelando atritos e sentimentos que teve em cada situação narrada. Outro elemento que aparece com frequência é a invasão de privacidade promovida pela imprensa, a qual não respeita a vida particular da família real e que aborrece Harry. A metáfora da "gaiola dourada" usada pelo autor para a sua vida parece ser precisa: cercado de privilégios herdados, também se sente preso a uma vida de protocolos e profundo desrespeito por parte da imprensa invasiva. A escrita é fluida, mas não considerei particularmente envolvente.
Uma mescla de dó por vê que ele se sentia como apenas uma sombra do irmão, com ranço por muitas vezes ser tão mimado.
A não capacidade que muitas vezes temos de não vê o quanto sorirudo somos. No caso, dele, por ter a história mundial ali na sua frente. Com seus avós e bisavós
Um pai que tenta ser amoroso, mas que na sua narrativa passa uma certa frieza, distancia dos filhos. Tendo então lembranças amorosas de afeto por suas babás e professores.
O não querer aceitar a realidade da perda da mãe. Acredito que não seja algo fácil , ainda mais para uma mulher como Diana. E pela forma como ocorreu sua morte.
Sua permanência em Eton. As fofocas tão bobas que os jornais de fofoca fazem, mas que me mexem com sua vida. Sua confiança.
Um livro extenso, bem escrito. Dividido em partes. Deixando a última para sei encontro com Meghan e
Mostrando um lado da realeza mesquinha e fria.
Meninos que poderiam ter se unido no luto, mas que o estigma do poder os separou.
Para um príncipe com todas as mordomias - se bem que ele já Perdeu e vem perdendo ainda boa parte delas - se dispor a escrever uma obra dessas. Acredito que vai além de birra. Isso me parece uma maneira de proteger sua vida, da sua esposa e de seus filhos.
Não será uma leitura rápida, e que deve ser desgostada aos poucos. E que recomendo a todos que
Em O Que Sobra Harry – o príncipe Harry – nos conta, em três partes, os pontos altos (e os mais baixos também) da sua vida até então, por volta de seus 38 anos.
Começando pela infância, a discrepância dada entre o tratamento que seu irmão William, Willy, O Herdeiro recebia de todos e ele próprio, Harold, o irmão mais novo, O Reserva é o que mais chama a atenção, para o leitor é quase cruel a forma que até seus pais os tratavam, mas Harry parece normalizar a situação, afinal, é um fato imutável que ele tinha conhecimento desde que se entendia por gente, era assim que as coisas funcionavam naquela família nada convencional há gerações e gerações.
Se fosse avaliar apenas a primeira das três partes, eu teria dado cinco estrelas. Nessa parte ele aborda o falecimento de Diana, sua mãe, quando ele tinha 12 anos de idade e como ele tentava lidar com a situação com toda a ingenuidade possível. É aqui que ela conta como se saía no âmbito acadêmico, o princípio dos traumas dando indícios do quanto já tinha sido afetado pelos acontecimentos recentes, a indiferença do irmão mais velho em exigir que fingisse que eram desconhecidos em Eton – impossível não sentir raiva – mas também foi aqui que estabeleci uma máxima pra levar comigo durante toda a leitura: esse é um lado da história, uma percepção unilateral, totalmente parcial dos acontecimentos que envolvem outros membros da realeza e que, convenhamos, jamais abrirão sua perspectiva da mesma forma que Harry fez. Tendo isso em mente, vamos prosseguir.
Ainda nesta parte do livro Harry nos apresenta várias primeiras vezes que vivenciou: a descoberta de seu amor pela África, mais especificamente pela Botsuana e a reverência que teria mais tarde ao Okovango e seus arredores, o uso de maconha e posteriormente de outras drogas, os rumores acerca do jovem príncipe que parecia não se encaixar em lugar algum e o primeiro grande escândalo.
Ele já vinha demonstrando seu desconforto com a relação que tinha com os paparazzi, mas esse foi um pontapé para uma situação que nunca ficaria fácil, pelo contrário, só tendia a piorar.
Ao se formar em Eton e traçar um plano ao lado de seu pai, até então príncipe Charles, hoje rei, de como ele passaria o ano sabático antes de iniciar sua carreira militar, uma ótima saída para o garoto que era tido como o príncipe burro, o príncipe rebelde e que continuava colecionando apelidos pejorativos por parte de quem? Exatamente, da imprensa.
Este seu ano foi marcado pelo gostinho da liberdade, do anonimato e também de outra grande perda pessoal.
A segunda parte do livro começa juntamente de seu treinamento militar. Para entrar no exército ele deveria passar pelas mesmas provações que seus colegas e se, para eles, tudo era dispendioso demais, os exercícios, a locação, a falta de qualquer conforto e as exigências, para Harry tudo era compensado pelo tratamento igualitário que recebia e o mais importante: a distância da imprensa, nada de paparazzi, nada de polêmicas para o envolverem, nada de mentiras inventadas para vender mais jornais as suas custas. Neste momento sua relação com a imprensa já era bastante agravada e ele se sentia completamente exposto e desprotegido.
Se, por um lado Harry não recebia tantas regalias quanto o irmão, de proteção por parte do Palácio e de fundos, por outro ele tinha uma espécie de liberdade maior, de correr riscos, de ser “dispensável”, como ficaria claro mais tarde em ser o primeiro membro da realeza em 25 anos a ser enviado para a guerra e posteriormente ter permissão de fazer uma expedição ao Polo Norte.
Alguns pontos importantes durante sua carreira militar: ele foi impedido mais de uma vez de batalhar porque o inimigo descobriu que ele estaria em campo e, portanto, seria caçado a qualquer custa, oferecendo perigo para qualquer soldado ao seu lado. Ele também conseguiu desempenhar papéis diferentes nas suas idas, subindo de posto e, pela patente conquistada, pela primeira vez na vida ele estava acima de William em uma hierarquia, portanto, ele não só não poderia fingir que não conhecia seu irmão caçula como também lhe devia respeito.
Ele já não pode mais exercer sua carreira militar. Traumatizado com tudo o que viveu ele busca um novo propósito, e acaba encontrando em ajudar os veteranos e dar palco para as questões ambientais na África e então passamos para a terceira parte do livro.
Agora Harry havia conhecido Meghan Markle, dentre as poucas relações que vingaram no passado, parecia que agora ele tinha achado a pessoa certa pra concretizar seu sonho de construir uma família; essa é a parte mais conhecida pelo público, já que o relacionamento foi muito assediado pela imprensa e envolto em inúmeras polêmicas.
A primeira surpresa que tive enquanto lia foi o quão bem escrito esse livro é. Em um piscar de olhos eu tinha lido mais de cem páginas sem nem perceber. Quanto mais eu avançava na leitura, mais torcia pra ela não acabar. Embora a primeira parte tenha sido a que eu mais gostei, quando cheguei na segunda parecia um livro completamente diferente, eu estava imersa naquele contexto de guerra e sequer lembrava das fofocas e polêmicas que ele havia sido envolvido, bem como na terceira parte que explora a relação com Meghan mas também com O Palácio.
Em todo o livro Harry aborda pessoas que foram importantes na sua caminhada, cita os avós, pessoas famosas que lhe estenderam a mão, temos mais de William, mais de Kate, mais de Charles e Camilla. Esse é um chamariz pro público que quer saber mais sobre a família Real e não apenas o que Harry viveu, mas ele humaniza essas figuras com nomes carinhosos. Papai, Willy, Gan-Gan, mamãe.
Só que, na minha opinião, todo o intuito de Harry desde o começo do livro – e durante seu desenvolvimento, e durante o encerramento – foi afrontar a imprensa, repreender suas ações, a forma como sempre lhe trataram e a sua família, ele trás cenas polêmicas para chamar atenção do público mas seu intuito real é demonstrar a insatisfação com esses profissionais que, em suma, não acabaram com a sua vida, mas dificultaram um bocado.
Escrevendo esse livro, se expondo como se expôs, é a forma que ele tem de assumir as rédeas da própria trajetória e nos contar da maneira que bem entender.
Pobre menino rico
O livro é dividido em três partes e tem mais de 500 páginas. Não gostei do estilo da escrita, com frases muito curtas e um texto meio truncado. Não impede a leitura, mas tem que se acostumar.
Começa com Harry chamando o pai e o irmão pra conversar no enterro do avô, e promete explicar por que ele e Meghan se mudaram para os EUA e abriram mão da realeza.
Interessante que ele fale tão mal da imprensa e hoje só ganhe dinheiro por meio dela né? Entrevistas pagas, publicação dos livros...
Enfim, não é um livro que eu gostei tanto assim. Achei ok, só.
Eu sei que a nação leitora e fofoqueira ficou super animada com o lançamento de "O que sobra", a biografia do Príncipe Harry. Mas aposto que a seguinte dúvida ainda paira no ar: será que a leitura realmente compensa?
Pois eu resolvi ler, e agora você não precisa encarar as quase 500 páginas pra descobrir se o seu tempo vai ser bem investido ou perdido ! Video está postado no Instagram, mas abaixo tem resumão pra você do que foi dito no vídeo:
👑 É um livro mediano, que se arrasta em partes, especialmente na primeira metade;
👑 Se você é uma pessoa fã da família real, que acompanha essa saga desde a Princesa Diana, você é o leitor ideal para essa biografia;
👑 Não espere grandes fofocas, porque o livro foca nas experiências e inseguranças do Harry desde que se viu sem sua mãe para guia-lo.
👑 Seria essa só mais uma biografia de um homem privilegiado e imaturo? Pois é essa a impressão de muites leitores. Mas o livro é também um mecanismo, um trabalho terapeutico de uma pessoa que ainda está sofrendo e entendendo traumas, e que não pode contar com sua família.
👑 Tá sem paciência pra ler? Super te entendo.
Se você ainda quer as fofocas do caso, recomendo assistir o documentário da Netflix "Harry e Meghan", e a entrevista do casal pra Oprah.
Definitivamente não é uma leitura pra todo mundo, então proceda com cautela se decidir encarar o livro.
O livro é muitíssimo bem escrito !
O autor soube construir sua narrativa de maneira fluida e instigante, que tornaram a leitura de mais de 500 páginas algo prazeroso e nem um pouco cansativo.
É bem fácil simpatizar com a figura do menino em luto, que cresceu sem o apoio necessario para a recuperação de seus traumas.
No entanto, eu honestamente não sei até que ponto acredito em tudo o que foi dito, e quanto talvez seja reflexo da vida sofrida e do sentimento de negligência e abandono que claramente o acompanharam durante todo desenvolvimento.
Gostei? Muito !
Boto minha mão no fogo? Não
O livro é um inegável sucesso. O que move esse sucesso todo nós só podemos presumir. Mas um dos motivos é o inegável alarde acerca da vida da família real, seus prováveis segredos, o que há por trás de toda aquela fachada. Não acho que a visão de Harry entregue, supostamente, essa verdade. Não digo em relação aos fatos, mas ao tom da narração, que traz uma culpa típica desses monarcas, um pisar em ovos inerente à sua posição. No geral, o livro me cansou, ele não se sustenta nem com as polêmicas que cercaram seu lançamento. Harry, a figura que nos narra, é desinteressante, o clichê do pobre menino rico.
Em “O que Sobra", o Príncipe Harry fala de sua vida desde a infância até os dias atuais. Em uma tentativa de controlar a narrativa da própria vida e não deixar na mão da imprensa sensacionalista britânica, o resultado acaba sendo, na minha opinião, uma exposição exagerada de alguns fatos. Por exemplo: eu não precisava saber que o príncipe quase congelou o pênis quando fez uma exposição pelo Polo Norte 🤣
Foi uma leitura que me deixou dividida, meu lado fofoqueiro me fez devorar o livro, mas ao mesmo tempo achei Harry exagerado no drama em alguns pontos, ele veste a carapuça de pobre menino rico muitas vezes, falando sobre a “difícil” vida de um membro da realeza, o que, para pessoas comuns, que cumprem horário, pegam transporte público etc, não parece tão difícil assim.
Algumas coisas na leitura me chocaram:
📍o fato de Harry acreditar durante grande parte de sua vida que Diana não morreu no acidente e tudo não passava de um plano para fugir dos holofotes;
📍a forma de ele ser visto como um fornecedor de partes sobressalentes para o irmão;
📍o “acordo” com a imprensa, em que os membros da realeza vão plantando notícias falsas sobre os parentes para abafar algum escândalo iminente sobre si próprios.
Como eu li pela parte da fofoca, a segunda parte do livro em que Harry narra seu tempo no exército, pra mim foi sem graça, queria pular logo para a parte em que ele conhece Meghan. E, sobre Meghan, no documentário da netflix tinha achado bonitinho como tinham se isolado em Botsuana para se conhecerem melhor, mas perceber no livro que esse era o padrão de “primeiro encontro” do príncipe me deixou com pé atrás.
No fim das contas, o livro começa e termina parecendo uma tentativa de Harry dizer pro pai e pro irmão que quer um contato como família normal e quer a amizade de William acima de tudo, mas com todo o desenrolar do livro, com tudo que ele revela sobre a relação da família, só conseguia pensar “acabasse com qualquer chance que poderia ter de um double date com teu irmãozinho, meu querido” 🤣
Enfim, é uma leitura que recomendo pros fofoqueiros de plantão, que querem conhecer o lado de Harry nessa confusão toda.
Foi difícil continuar esse livro. Cada página pior que a outra, uma pessoa tão rica e da realeza ficar se fazendo de coitado assim me deixou agoniada com a leitura.
O texto muito melodramático quando não era necessário, parecia que ele queria evocar uma criança que ele não é, toda hora uma coisa de mamãe se jogando em cima do trauma sobre a mãe dele.
Harry deveria ter ido na terapia e não escrito um livro cheio de informações desnecessárias sobre si. Parece na verdade uma sequência sem fim de pensamentos intrusivos que ele resolveu falar (escrever) em voz alta.