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Não deu certo para mim.
Para começo de conversa: ela se apaixona por seu sequestrador. Tem alguma forma disso ser saudável?
E ela se apaixona do nada, é como se eles estivessem sido predestinados para ficarem juntos, porque não tem desenvolvimento nenhum do romance.
Acho que depois desses, desistirei de dar novas chances para a autora.

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Não é o melhor, mas também não é o pior livro da autora. Sinto apenas que ela não amadureceu como seu público, ela continua amarrada em tramas mais teens e está tudo bem, só que precisamos de um direcionamento maior da carreira, porque é um livro que pode enganar. Se vendido como YA, faria muito mais sucesso do que tentar vender para o público que a acompanha desde A Seleção.

Romance rápido demais e poderia ter sido bem mais trabalhado. Sentimentos mais rasos e beeeeem jovem.

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"Aí estava a minha nova meta. Não florescer. Não ser feliz. A meta era sobreviver."


Resenha: Assim que vi este lançamento, decidi que precisava dele! Kiera é autora de A Seleção e de outras livros que, de certa forma, não foram tão bons quanto essa primeira parte de série foi. É algo bem estranho, a impressão que eu tenho é que a pessoa que escreveu os três primeiro livros d'A Seleção não foi a mesma que escreveu os três últimos e nem a mesma que escreveu os outros livros que ela lançou depois.

"Sabe, mesmo em lugares sombrios, mesmo no meio da guerra, às vezes há quem encontre luz em outra pessoa."

Apesar disso eu queria ler este... Amei o título, a criatura romântica que habita em mim já estava como os olhos cheios de coraçõezinhos.... E adorei esta capa gente! Acho que foram as cores....

Mas enfim, começamos com Annika e um mistério, tudo dava a entender que ela tinha um ferimento ou muito grave ou muito recente na perna, mas estava tudo meio misterioso. Junto à isso vamos conhecendo a história da família e o desaparecimento da mãe da garota, alguns anos antes.

"Gostaria muito que me deixasse matá-lo.
Balancei a cabeça:
— Você precisa de um novo passatempo."

Ao mesmo tempo, conhecemos o irmão dela, que é um amor e extremamente carinhoso e cuidadoso com ela e um pai que se mostra terrível. Eu vou apenas apresentar alguns fatos e depois eu digo o que achei.

Annika vive num reino conquistado e do outro lado temos um outro grupo, não podemos chamar de reino, pois vivem em um castelo em ruínas, mas eles querem retomar seu reino que foi roubado, onde vive hoje Annika.


"Que nós dois tenhamos saído vivos daquela caverna talvez tenha sido a única graça reservada pelo universo a duas pessoas cujo destino estava dolorosamente escrito nas estrelas."

Lá conhecemos Lennox, uma rapaz cruel e temido. Bom, só até uma certa princesa penetrar em seu coração, já viram onde esta história vai dar né? Lá Lennox vive com sua mãe e o atual marido dela, que é quem governa o povo e, em tese, lideraria seus soldados ao antigo reino de volta.

Bom, tem tudo pra ser maravilhoso não é? Pois é, mas não é! Sério, nas páginas deste livro temos todos os elementos para uma grande história, mas não sei o que a autora tem que parece que se perde no meio do caminho!

Viram que eu não contei nada da trama né? Pois foi de propósito, senão vou falar demais, mas em resumo, Annika vive com o irmão e o pai. Desde o desaparecimento da mãe dela, o pai mudou drasticamente, ficou amargo, malvado, sem levar em consideração os sentimentos da filha. Algo impossível, ninguém muda assim, ou ele sempre foi ou nunca amou os filhos. E ele faz coisas que, caramba, só lendo pra entender o que eu digo.

Outro ponto, os ferimentos da Annika. Mistérios demais pra um motivo sem sentido nenhum.

De outro lado temos Lennox que parece ser odiado por uma mãe que sempre foi carinhosa, enquanto o marido estava vivo, percebem como as coisas se repetem? Não precisava.

Nosso casal central, obvio, se odeia, até não se odiar mais. Tudo bem, confesso que gostei da dinâmica deles, mesmo achando os fatos que os levaram a passar algum tempo juntos, completamente sem sentido.



"Tanto Annika como Lennox se aferravam ao que haviam tomado um do outro, conscientes de que em seu próximo encontro um deles morreria."

No fim das contas o livro se arrastou até quase o finzinho dele para de repente ter uma ação boa até, mas pouca demais e pessoas que se odiavam, de repente, sem mais nem menos, aparecerem amigos!

"Eu tinha de me casar com alguém. Como não podia ser com o homem que eu amava, Nickolas teria de servir."

Olha gente, eu não costumo reclamar dos livros e é por isso que estou relatando os fatos aqui, contei o que aconteceu no livro, beleza, criticando...mas são os fatos. A minha opinião é...não foi ruim, mas poderia ser muito melhor, tinha tudo para ser ótimo. Se eu recomendo? Claro! Muito! O que não funcionou para mim pode ser perfeito para você! Me parece ser um livro único já que teve um final fechadinho.

"O amor tem um som. O som de mil batidas do coração ao mesmo tempo. O som fervilhante de uma cachoeira, ou do silêncio antes do romper do dia. Você consegue escutá-lo à noite, ninando seu sono, e, nos dias mais sombrios, ele irrompe como um riso. A questão é que alguns de nós fomos treinados para ouvi-lo."

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O que me fez realmente querer ler “Mil batidas do coração” foram duas coisas: a primeira de todas é que eu adoro qualquer romance relacionado a realeza e afins – realmente gosto, e se for enemies-to-lovers, como a sinopse prometia, eu iria me divertir bastante. A segunda é que é um standalone – um livro único, coisa rara nos dias de hoje. Pensei que mesmo tendo uma quantidade “grande” de páginas, seria algo para ler e aproveitar uma sexta-feira à noite, me divertir com um romance, sofrer um pouquinho e ficar satisfeita no final porque já li “A Seleção” e sei que Kiera pode escrever bem. Tinha tudo pra dar certo. Tinha.

Outro dia respondi um comentário no nosso IG com uma frase que já falei em diversas resenhas por aqui, que é a minha crença forte de que livros são como pessoas em nossas vidas: algumas funcionam, outras não; com algumas pessoas você tem uma troca certa no momento certo, e outras só entram e saem de sua vida, com algum impacto ou não. E bem, acho que está claro que o impacto de “Mil batidas do coração” em mim foi mínimo e não tenho prazer nenhum em dizer isso, mas, como já falei a frase que acredito que melhor define nosso relacionamento com livros, já deixo claro agora que não funcionou pra mim, mas pode funcionar pra você, então o meu conselho é que se você se interessou pela sinopse, leia, faça seu próprio juízo de valor e volte aqui pra me falar sua opinião. Dito isto, vamos ao que interessa: a história de Annika e Lennox.

O livro começa de uma forma confusa porque Lennox está de luto pela primeira pessoa que matou (e já faz tempo que ele matou essa pessoa especifica) e você não entende do que ele está falando, pra quem ou por quê. Jovem e muito intenso, Lennox é um soldado forte e basicamente imbatível do povo Dahrain. Este povo não tem um lugar para chamar de seu e moram no castelo abandonado Vosino porque basicamente foram apagados da história do agora reino de Kadier, justamente o reino do qual Annika é a princesa. A vida de Lennox é complexa e repleta de tristeza, já como ele é o grande soldado do seu povo, mas, ao mesmo tempo, se distanciou completamente de sua mãe desde que seu pai foi julgado e assassinado pelo Rei de Kadier. Além disto, o jovem não tem a chancela do seu padrasto, o truculento, violento e vilão Kawan, que deseja retomar o reino de Kadier para seu povo na boa e velha batalha sangrenta, pra matar mesmo todo mundo que puder.

Annika está sofrendo com o sumiço de sua mãe há 3 anos atrás e também com o distanciamento do seu pai, o Rei Theron, que agora insiste em casar a filha mais nova com outro herdeiro do ramo da família, o chatinho Nikolas. Escalus, o irmão de Annika, ama a irmã, mas, no decorrer da história, se mostra um imbecil e egoísta que não dá a mínima pra ninguém a não ser ele mesmo – mas sério, ele ama a irmã ou, pelo menos, a narrativa quer que você acredite nisso. Um dia, saindo para dar um passeio com seu noivo, a princesa é basicamente largada para trás, caindo nas mãos de malfeitores de um povo que ela nunca sequer ouviu falar, e você já entendeu que é de Lennox.

O ponto alto desse livro é, sem sombras de dúvidas, a personalidade de Annika. Ela é a princesa forte que aprendeu a lutar e que está disposta a tudo pelo seu povo e país. Tentando fazer seu casamento dar certo com o engomadinho do Nikolas, sente que pode ser infeliz pra sempre ao contrário dos contos de fadas e romances que lê da grande biblioteca do castelo. Porém a jovem descobre a verdade sobre o sumiço da mãe e a participação de Lennox na trama, já como está refém dele.

A partir dai temos enfim a descoberta sobre o povo Dahrain e todas as implicações que isso pode trazer, mas também temos uma grande batalha que era basicamente bastante previsível como aconteceria – não vou dar spoilers, não é a intenção desta resenha, vocês sabem – e então temos Annika e Lennox presos em uma caverna (sim) onde todos sentimentos que um nutre pelo outro começam a mudar: de um ódio no qual um deseja matar o outro para o bom e velho amor. E eu preciso dizer que juro que tentei comprar, tentei embarcar no relacionamento dos dois e todo presságio de amor que eles sempre tiveram um sobre o outro e como o amor é igual a mil batidas do coração, mas falta algo nesse romance e a culpa recai toda em cima do Lennox. Ele não é um personagem ruim, é só um personagem básico, que não tem nada além de uma moral rígida para tentar fazer o leitor amá-lo.

Tudo que vem a partir dos personagens enfim admitirem o seus sentimentos é o puro suco de romance bobo e eu nem sequer vou falar sobre a resolução de toda treta envolvendo o reino e quem seria o herdeiro de direito porque eu só passei raiva. Eu não consigo acreditar que em pleno 2023 ainda temos de colocar personagens masculinos no centro do que quer que seja e muito menos que as mulheres tenham nascido para serem princesas ou só rainhas porque – ARGH – elas podem mais. Nós podemos mais. Eu quero que mulheres sejam mais do que só interesse amoroso e toda esse lugarzinho que por muitos anos nos enfiaram.

Deixo claro que entendo que este livro é uma fantasia bastante apoiado no romance, mas, ao contrário de alguns que li ano passado e gostei bastante, aqui tudo se perde em uma trama aonde o AMOR ESTÁ ACIMA DO REINO porque, caramba, não está, não da forma como Annika e seu irmão foram criados, mas essa chavinha vira e nada mais importa além do amor. Eu sei que todo mundo deseja um amor épico e verdadeiro e todas as coisas que lemos em histórias que amamos, mas não acho que você precisa deixar de lado a construção de um mundo ao qual você se propõe pra chegar no final e resolver de forma rápida (sim, a conclusão do livro se dá em 40 páginas, no meio de toda essa confusão pelo trono e famílias apagadas e afins) para poder fazer com os protagonistas o que você deseja. Enfim, essa é minha opinião pessoal e, como já falei acima, você não tem que tomá-la como verdade única e se guiar por mim porque você pode adorar o romance e o casal – eu sou time “Annika go solo”.

Como também já falei em dezenas de outras resenhas, não sinto o menor prazer de falar mal da trama ou da construção de livro algum – eu quero mais é ler livros e amar cada página deles porque são LIVROS –, mas sinto que aqui temos uma tentativa frustrada de criar um romance épico, ao som de mil batidas no coração (sim, de novo, porque isto é falado diversas vezes na trama) mas que se perde em se apegar a perdões que beiram o impensável, as mulheres sendo relegadas a serem somente companhias mesmo com personalidades fortes e momentos feitos para fazer o leitor se emocionar, mas que passam longe. De resto, todas as escolhas estão com você, leitor.

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O clímax do livro é a construção de Annika e Lennox. Kiera desenvolve ambos muito bem, e as decisões que eles tomam fazem todo o sentido no contexto do universo. Admito que Lennox me irritou muitas vezes porque sua negatividade em relação a uma situação era mais do que aceitável, mas, como disse, entendo o contexto. Annika nunca comete um erro e, se comete, tenta corrigi-lo!

Minha única queixa é a velocidade do romance. Tem até um enemies to lovers - em outro nível que nunca vi em um livro de fantasia - mas acabou rápido demais. Não fere minha simpatia pelo casal, mas gostaria de ver mais dicas e um ar de discussão.

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Gostei da história, porem achei o livro esquecivel. Sabe aquele romance que você lê mais duas semanas depois já não lembra mais? Então é isso que quero dizer.
Gostei demais do Lennox, o personagem apesar de sério e muitas vezes ranzinza me fez simpatizar por ele. O personagem é tão forte, mas por vezes fiquei irritado com a forma com a qual ele deixava o "rei" tratar ele, e parecia que ele sempre necessitava de uma aprovação do cara. Eu ficava me perguntando: pra que?
Gostei da amizade que ele constroe com os outros personagens ali, mesmo frio ele conseguiu quebrar o muro e deixar as pessoas se aproximarem.
Annika é tão forte. Que linda a relação de irmandade que ela tem com o irmão. O pai dela é um saco. Pra mim nem parecia que ele gostava da filha. O personagem la da biblioteca que fofo, gostei de como era bonita a amizade dele com a princesa Annika pena que a autora fez aquela reviravolta ruim com ele no final.
As batalhas do livro foram interessantes e bem escritas. A batalha final foi muito boa, gostei que a autora não poupou alguns personagens.
O final achei bem conveniente e sem graça. A descoberta no final, referente ao passado do Lennox foi tão conveniente que não me convenceu.

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Eu amo A Seleção e por isso sempre fico empolgada quando vejo que Kiera Cass está com livro novo sendo lançado. Mil Batidas do Coração me chamou a atenção por ser ambientado em cenário medieval e prometer trazer um romance enemies to lovers.

Eu gostei da dinâmica que a história ganhou conforme os dois até então inimigos, passam a se admirar, mesmo sabendo que cedo ou tarde vão ter que se matar. Afinal o trono só poderia ser de um deles.

O desenvolvimento dos protagonista é muito bom, eles crescem e amadurecem. Annika principalmente percebe que tem que dar mais valor para si mesma. E consegue ainda manter o coração generoso que sempre teve nessa jornada.

Eu queria pensar que Kiera Cass teria uma carta na manga para permitir que esses dois se tornassem aliados e também que a relação deles tivesse um final feliz. Não vou dizer se tinha, leiam para descobrir.

Vamos ter várias cenas marcantes cimentando este relacionamento e foi impossível não shippar o casal.

É um livro grande, mas o bom é que a história termina aqui. Podem ter certeza de ler e encontrar um final fechado e sem pontas soltas.

É um romance enemies to lovers com bastante ação, boas reviravoltas e que apesar de começar morno, termina de maneira bem agitada e empolga. Eu curti e recomendo!

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{1,5}

Resolvi dar uma outra chance a kiera, mesmo depois dos comentários negativos de todos os outros livro que não sejam a primeira trilogia a seleção, pois sinceramente esse livro tinha muito potencial. A premissa? excelente. Mas infelizmente só fica na premissa mesmo. O livro tem muitos (muitos mesmo) elementos parecidos com As Crônicas de Amor e Ódio, o que nem seria um problema pra mim se de alguma maneira tivesse sido bem executado, o que está longe de acontecer. Primeiro que ele é bem arrastado, o começo me deu sono. Os personagens são meio...burrinhos, menos quando é conveniente. Do nada eles viravam os mais espertos do reino depois de tomar a pior decisão 5 páginas atrás. Não sei o que ela estava querendo. A parte política? Inexistente. Menos quando foi conveniente no final. Na verdade, tudo nesse livro foi de uma extrema conveniência que beirou o absurdo. Sinceramente ele falha comigo como romance, já que não o romance é meio apressado e foi difícil de comprar e falha como fantasia porque...é até difícil achar fantasia nesse livro. No final, 1,5 estrela porque não acho a escrita dela terrível e eu fui com a cara do querido irmão dela. Obrigada ao NetGalley e a editora pelo envio da arc em troca de uma resenha honesta.

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