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Que continuação incrível!
A Lara está ainda melhor nessa história, ela fez cada coisa neste livro que eu fiquei chocada. Isso que é uma protagonista corajosa e inspiradora.
Essa sequência traz ainda mais desenvolvimento político e descrição de guerras. O romance fica um pouco em segundo plano, mas está muito entrelaçado com a situação política então ainda assim é sempre mencionado.
Queria muito que o livro tivesse epílogo ou que o desfecho fosse mais desenvolvido; queria um pouco mais desse casal.
Recomendo!
A Rainha Traidora é o segundo volume da série A Ponte Entre Reinos, de Danielle L. Jensen, publicada no Brasil pela Seguinte. Neste livro finalmente vamos ter o desfecho da história de Lara e Aren, começada no livro anterior e saber se ambos terão ou não um final feliz.
Lara é uma princesa que foi usada pelo pai para dar um golpe. Ele se casou com Aren na intenção de matá-lo e entregar o reino dele, Ithicana, para seu cruel pai. No entanto, Lara acabou se apaixonando por Aren e tentou voltar atrás. Infelizmente já era tarde quando tomou essa decisão e seu atual povo está sendo dizimado pelo pai dela, enquanto Aren foi capturado.
O livro anterior nos mostrou uma história cheia de intrigas políticas, guerras entre reinos e um romance de tirar o folego. Além disso, o casal de protagonistas é dos melhores. Lara e Aren são fortes, destemidos e possuem uma personalidade cativante.
No entanto, é Lara quem rouba a cena. A mulher criada ao lado de várias irmãs como arma de guerra, novamente se destaca nesta continuação. Ela está determinada a corrigir seus erros, destruir o pai e salvar o homem que ama, mesmo sabendo que ele jamais a perdoará por ter traído sua confiança e seu povo. Ela busca ajuda das irmãs e logo conhecemos mulheres tão fortes como a protagonista. Adoraria um livro de cada uma delas.
Vamos seguir de começo com Lara de um lado tramando o resgate de Aren e de outro com ele tentado achar uma chance de fuga. Muitas alianças serão formada neste período e nenhuma de total confiança.
Lara está se arriscando muito e dos dois lados há pessoas querendo sua morte, afinal a mulher traiu dois reinos. Só que ela não é uma pessoa ruim e acima de tudo é fiel a quem ama. Não vai ser fácil provar sua boa intenção, mas é impossivel condenar Lara.
Eu amei! Não tenho como expressar melhor a forma como me senti nessa leitura e posso dizer que gostei ainda mais desse livro do que do anterior. Há ação sem parar desde o começo e cenas de tirar o fôlego. A autora conseguiu desenvolver bem os desdobramentos que programou para a trama, não perdeu o ritmo em nenhum momento e amadureceu desde os personagens, até o próprio enredo. A história segue numa linha crescente de emoções e deixa o leitor vidrado na leitura.
A intriga entre os reinos segue firme e forte, mas o destaque fica mesmo entre a guerra entre o povo de Aren e o pai de Lara. Sabemos que outros conflitos ainda virão, pois em outros livros da série a autora vai trabalhar outros personagens e outros dilemas, mas agora o foco é a libertação de Ithicana e não dá para saber se Aren vencerá.
E nessa jornada para liberdade, nosso casal vai ter que decidir se são amantes ou inimigos e a autora não facilita para ninguém. Há mil motivos para que não fiquem juntos, mas há outros mil para que fiquem. E vou ser sincera, eu torci muito por eles. A forma como se relacionam deixa o coração quente, cada interação é muito intensa e sabemos que aquele amor é para valer.
Aren tenta resistir. Lara mostra que está entregue e tudo conspira para que esse amor fracasse. Eles vão ter muitas experiências de vida e morte na jornada e isso só nos deixa mais aflitos e sem saber se um final feliz os espera.
A incerteza pela vitória dos dois contra o pai dela e por seu romance segue até as últimas páginas e eu até achei que essa história não se resolveria aqui. Contudo a autora não decepciona e nos dá um final redondinho, sofrido, mas completinho.
Eu super recomendo a série para quem ama romance proibido em meio de guerras, com várias intrigas e personagens bons de briga. Fiquei empolgada do começo ao fim e ansiosa para ler os outros livros e acompanhar novas batalhas. Pelo visto quem protagoniza o próximo livro é o irmão de Lara e quero ver o que o estudioso dissimulado esconde na manga.
No mais, me apaixonei pela história de Lara e Aren, eles sempre vão reinar no meu coração.
"A Rainha Traidora" é uma sequência arrebatadora que mergulha ainda mais fundo na intrincada teia da política e da guerra, tornando cada página uma explosão de ação contínua. Neste livro, a relação intensa entre os protagonistas, Lara e Aren, se destaca, explorando conflitos emocionais e um ódio que poderia existir, mas que se torna um deleite para o leitor. O foco político e bélico é constante, sem um segundo de descanso, no entanto, o romance é habilmente desenvolvido, ganhando mais destaque. Além disso, os personagens secundários brilham, mas é a evolução singular dos protagonistas que cativa, tornando cada capítulo uma montanha-russa emocional. A trama repleta de intrigas políticas, batalhas e doses pontuais de romance surpreende, especialmente para aqueles que duvidaram que as situações poderiam se resolver, criando uma narrativa que é, ao mesmo tempo, maravilhosa e inesquecível. Não é possível não se apaixonar por Aren, e ainda mais impossível não admirar e torcer pela complexidade de Lara, fazendo deste livro uma leitura apaixonante para os fãs da série.
Após a traição de Lara, Aren foi capturado por Maridrina e todas as tentativas de resgate são em vão. O lugar é uma fortaleza. Lara, mesmo sendo odiada por Ithicana, resolve ir até eles para ajudar no resgate, depois de tantas tentativas fracassadas eles se rendem a ajuda dela. Para isso ela precisa da ajuda de suas irmãs, aquelas que uma vez ela salvou das garras do pai. Enquanto isso, Aren sofre ao ver seu povo morrendo tentando salvá-lo e com os sentimentos conturbados por ainda amar sua rainha, mas não conseguir perdoa-la pelo que causou a seu povo.
O segundo volume dessa história consegue ser ainda mais cativante que o primeiro. Aqui temos uma amostra clara como a autora consegue escrever um livro de tirar o fôlego. Você quase não respira com tantos acontecimentos, parar a leitura é uma verdadeira tortura porque a cada página lida você só quer ler ainda mais. Já tinha amado o primeiro livro, mas esse conseguiu tornar tudo mais intenso. Temos de tudo no decorrer dele, ação, romance, drama, tudo sendo derramado a cada página e desenvolvido de uma forma incrível. Estou maravilhada com a forma perspicaz que a autora alinha sua história, como desenrola tudo sem uma ponta solta. Estou impressionada. Fiquei completamente apaixonada pela escrita dela desde o anterior, mas ela fez me apaixonar ainda mais.
Lara se culpa muito por tudo que fez e é doloroso ela passando pelo processo de entender não existe uma forma de voltar e ter tudo de volta. Cada momento dela com Aren é como uma despedida que parece doer a cada fator que mostra a ela que acabou. Em diversos momentos você sofre por ver como não há uma forma de Lara e Aren encontrarem um caminho para o outro mesmo com todo amor que existe entre eles, até porque amor não é tudo, existem muitas camadas e muitas questões que proíbem eles de ficarem juntos. Todo um reino sofreu pelas escolhas de Lara e mesmo que doa, o bem estar e a confiança é fundamental para um reino. Foi incrível como a autora encontrou um desfecho para essa situação e surpreendente, pois só algo do desse nível poderia ajudar eles.
Com um enredo de tirar o fôlego ela nos trouxe personagens novos que não tem como não se afeiçoar, eu amei as irmãs da Lara, queria ter tido ainda mais delas porque elevaram ainda mais o livro. A questão política da historia foi uma das coisas que me cativou, tudo muito bem amarrado e mostra como a autora estudou para criar tudo isso. Dentre todos os livros que li nos últimos anos foi o que mais trouxe veracidade para esse tipo de enredo, que não tem pontas soltas e que a autora construiu todo um pano de fundo para poder desenvolver os livros. Me deixou mais curiosa para como ela vai desenrolar os próximos livros da série.
Nesse temos o encerramento do romance Lara e Aren, mas a abertura para um novo romance. Estou bem ansiosa para ver no que vai dar e feliz com o desenrolar desse casal incrível, espero ter mais deles porque já estou com saudades.
A Rainha Traidora traz o desfecho do arco de Lara e Aren, mas ainda tem muita história nesse mundo. Lara errou demais, mas tinha aquela necessidade de reconhecimento pelo pai. Se arrependeu, mas não a tempo de salvar Aren e Ithicana e, ainda que não espere pelo perdão e amor de Aren, vai arriscar tudo para que ele volte.
Lara é uma força da natureza... até Aren, em alguns momentos, mesmo ao vê-la em perigo não gasta uma ruga de preocupação, porque tem certeza de que ela consegue resolver a situação. É destemida, leal. Enfrenta uma Ithicana raivosa, e qualquer reino que se coloque entre Aren e seu povo. Porque retomar o controle da ponte vai exigir não só a volta do rei, mas muita lábia para conseguir aliados.
Enfim, vale lembrar que temos cenas bem picantes – Aren e Lara tem uma química linda! E as cenas finais são apavorantes, e ressaltam mais uma vez a força da Lara.
O encerramento do que pode ser considerado uma duologia. A Rainha Traidora consegue ser mais emocionante que Ponte Entre Reinos. Uma história cheia de aventura e ação que te cativa e te instiga a continuar lendo sem parar até a última página.
Uma fantasia de milhões com romance de milhões.
O primeiro livro, A Ponte Entre Reinos, é um dos meus favoritos e esse segundo volume, por muito pouco, detalhes, não se tornou preferido. A narrativa é muito fluida, envolvente e os elementos que a trama apresenta são instigantes. Estratégias e batalhas durante quase toda a leitura o que a torna extremamente dinâmica. E, claro, temos a interação entre Lara e Aren. Ambos magoados, mas com sentimentos impossíveis de serem deixados de lado. Entre farpas e desejo, os dois vão se unir para enfrentar e superar as mais difíceis adversidades e obstáculos e assim, derrubar o rei de Maridrina.
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Esse livro entrega tudo. Ação de tirar o fôlego, personagens super bem construídos e cenas de tensão para deixar qualquer um arrepiado. Rola um pouco de emoção também nas partes finais porque a autora consegue deixar a gente com um receio de que algo vai dar errado e o que a esperamos desde o primeiro livro, não aconteça. Foi mesmo muito tenso.
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Duas coisas que preciso dizer: Aren, você é muito perfeitinho!!! Lara, você é incrível de maravilhosa. Que mulher!!!!
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Ah! Importante dizer também que foi um "plus" o aparecimento das irmãs da Lara. Poderiam até ter mais destaque, mas entendo que, para esse livro, foi suficiente, aguçando a curiosidade para os próximos volumes que eu já aguardo ansiosamente. Vamos, @editoraseguinteoficial, nunca te pedi nada.👀
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Por enquanto fico por aqui, panfletando esses dois livros. Desejando que mais e mais pessoas, apaixonadas por uma boa fantasia ou não, conheçam essa história e se rendam à Lara, a verdadeira e única, Rainha de Ithicana.
Narrado em terceira pessoa, dessa vez tivemos capítulos intercalados entre Lara e Aren (seu esposo), o que tornou a leitura ainda mais completa, uma vez que ambos estavam separados. Sem contar que obra também possui muitos momentos de tensão, já que os protagonistas estão sendo perseguidos para, logo depois, irem para a guerra, então não há espaço para cansar da leitura. O amor entre Lara e Aren é abordado de forma indescritível. Ver Aren lidar com o fato de Lara ser uma traidora e, ainda assim, escolher amá-la, mostrou a raiz de seus sentimentos por ela, da mesma forma como a autora conseguiu mostrar a evolução de Lara de forma maravilhosa. Ah, e dessa vez tivemos a participação de suas irmãs, que tem habilidades assassinas tão incríveis e senso de humor tão afiado quanto a protagonista.
O título do livro já diz tudo: “A Rainha Traidora”. Devido aos acontecimentos do primeiro volume, Lara passa a receber esse “elogio” de todos os lados: De seus antigos e novos aliados. Agora ela precisa provar que é a única arma que conseguirá resgatar Aren do cativeiro e, consequentemente, retomar o poder do Reino de Ithicana, que foi parar nas mãos de Silas, o Rei de Maridrina.
“- Você mentiu para mim. Me manipulou. Me usou, e não pelo bem de nosso povo, mas para benefício próprio. Para satisfazer sua própria ganância. Por isso, acho que merece ser punido.” Posição 1724
Nós, leitores, percebemos claramente, que esse segundo volume trás uma carga emocional tremenda por parte de nosso casal protagonista. Lara e Aren, além de lutarem contra inimigos externos, travam também uma batalha interna com as consequências de suas atitudes passadas. Lara, por perceber tarde demais quem eram os verdadeiros vilões (e ser vista como traidora pelo povo de Ithicana); e Aren, por ter deixado se levar pelo amor, a ponto de não perceber que o inimigo estava mais próximo do que ele imaginava.
“Aren curvou os ombros e cerrou os dentes, tentando conter o choro de angústia que surgia em seu peito e a náusea que subia pelo estômago. Por quê? Por que continuavam vindo atrás dele? Por que não conseguiam esquecê-lo? Ele não merecia aquela lealdade. Não merecia aquele sacrifício.” Posição 873
A escrita de Danielle continua sendo um dos pontos positivos da série. Juntando a isso, as personagens também tornaram-se uma grata surpresa, principalmente as irmãs de Lara. Foi muito interessante conhecer um pouco mais sobre elas.
O ponto negativo, na minha humilde opinião, ficou por conta da oscilação no ritmo da trama. Durante uma boa parte do volume, o fluxo segue um ritmo interessante, mas, chega um momento em que as coisas começam a acelerar de uma maneira diferente. Conforme as páginas iam passando, a impressão que me dava era que, por mais que a autora acelerasse, ela não iria conseguir fechar o arco desse casal. Ela conseguiu, mas acho que a batalha mais aguardada e o final mereciam ser mais bem trabalhados.
No mais, achei um final satisfatório. Agora é partir para os próximos protagonistas, e torcer para que eles sejam tão cativantes quanto Lara e Aren (o pouco que vi do novo protagonista masculino, tem tudo para ser interessante).
Em relação a parte gráfica, a Seguinte está de parabéns. A capa segue o padrão do primeiro volume, e a diagramação interna é simples e agradável. Não encontrei erros. Finalizo a resenha indicando a série para os amantes de uma fantasia medieval, que trás todas as características do gênero.
E uma pequena observação que faço é que existe uma passagem bastante quente protagonizada pelo casal, então, creio que a leitura não seja indicada para leitores muito jovens.
Uma continuação digna dos personagens brilhantes criados pela Daniele.
A autora conseguiu imprimir neste último volume da duologia toda dor a luta pela liberdade e Ithicana e do seu povo.
Lara pode provar o motivo de ser uma das heroínas mais aclamadas da atualidade.
Eu amei o poder que a autora colocou nas mão de muitas mulheres incríveis e todas as mudanças que elas geraram.
O final foi super eletrizante e critico para o final do casal. achei digna toda a luta da Lara para se redimir e confesso que pensei que ela ainda seria expulsa de Ithicana, mas fiquei feliz com o desfecho.
Desde que terminei de ler A Ponte Entre Reinos eu estava ansioso demais para ler A Rainha Traidora, queria saber, que fim tomaria Lara e Aren, eu adorei o primeiro livro e esperava que esse fosse ser tão bom quanto ele.
Como esperado a escrita de Danielle continua muito gostosa e fluida, eu ia lendo o livro e ia me perdendo completamente na história, sempre ansioso para saber o que viria a seguir. Gosto demais do desenvolvimento que ela dá para a história, porque fica tudo muito amarradinho, não sinto que ela está enrolando para chegar a algum ponto da história, tudo que está ali é de fato necessário.
É sempre tão bom reencontrar personagens que se gosta né? Lara se mostrou uma força da natureza nesse livro, adorei todos os momentos dela, mostrando a guerreira que ela é, como ela é astuta e destemida. Aren estava puro suco de indecisão nesse livro, mas, é muito divertido acompanhar a jornada dele durante a leitura, ele lidando com seus sentimentos por Lara, por sua lealdade a Ithicana. Finalmente somos agraciados com a presença das irmãs de Lara e foi tão interessante conhecê-las.
Essa leitura foi exatamente tudo o que eu esperava e mais um pouco, eu fiquei totalmente entretido com o que recebi, adorei todas as aventuras, lutas e desafios que os protagonistas enfrentam durante toda a história, a autora entregou um encerramento excelente para a história de Lara e Aren, eu não poderia ter ficado mais satisfeito, mal posso esperar pela próxima duologia escrita pela autora dentro do mesmo universo.
A grande surpresa! Li o livro 1 sem expectativas e adorei, eis que o 2 é lançado e eu consigo ficar ainda mais apaixonada e surpresa com a história. Principalmente pelo toque político forte, sou assumidamente fã de romances, mas tudo aqui é interessante e me consome.
Foi uma leitura rápida e muito boa, recomendo bastante e já quero os outros livros da autora.
Nota: 4.5
Lara acredita que queimou todas as informações que deveria enviar para seu pai, mas uma conseguiu ser enviada para o rei de Maridrina, por isso quando Maridrina invade Ithicana e derruba suas defesas Lara fica devastada. Atualmente Lara está presa em uma cela e seu marido, o Rei de Ithicana foi capturado.
Lara está disposta a ariscar sua vida para resgatar Aren, mesmo que isso a mate e todos os Ithicanos fazem questão de deixar bem óbvio que ela só está viva porque é necessária para o resgate de Aren. Então depois de libertada, Lara parte em busca de suas irmãs para juntas montarem um plano de invasão e quem sabe matar o rei de Maridrina no processo.
Aren sabe que não está morto ainda, pois o rei de Maridrina ainda não conquistou tudo que queria e o povo de Ithicana ainda resiste. Aren é constantemente torturado, ele está no palácio onde Silas mora com suas esposas e crianças, ele sabe que é uma fortaleza extremamente difícil de sair, mas Aren acaba descobrindo aliados internos improváveis que o ajudarão em sua fuga.
Com capítulos intercalados entre Aren e Lar, vamos vendo a trama pelo ponto de vista dos dois e aos poucos o leitor observa a luta interna de cada um. Eles estão sofrendo muito por estarem apaixonados, mas ao mesmo tempo sabem que a traição de Lara foi algo que custou a vida de muitas pessoas, não é algo que possa ser perdoado do dia para a noite e talvez seu povo nunca a perdoe.
O livro possuí muitas cenas frenéticas de luta, em alguns momentos o leitor fica muito nervoso pela vida dos personagens. Durante a leitura conheceremos personagens novos que terão um grande papel nesse livro e que mais para frente serão personagens principais do terceiro livro, pois a história de Aren e Lara termina tecnicamente nesse volume!
O problema entre Aren e Lara não é tão trabalhado quanto eu gostaria, pois eles passam a maior parte do livro brigados e trocando farpas, e quando finalmente tudo se resolve o livro acaba. Não sei se a editora lançará o conto extra do casal, mas acredito que fará toda a diferença e ajudará o leitor a colocar um ponto final nesse romance!
Foi um livro muito intenso, cheio de sangue, medo, amor e vingança. Gosto muito dos personagens principais, mas confesso que achei o final um pouco exagerado. Acho Lara uma personagem muito forte e uma boa guerreira, mas acho que a autora exagerou um pouco na luta final e que a situação de Lara ficar ou não em Ithicana foi resolvida de um jeito besta demais.
Tirando o final apressado e o modo como tudo foi resolvido eu gostei bastante da leitura!
Como vocês podem imaginar, esta resenha conterá spoilers do livro 1 porque se torna impossível não falar de alguns acontecimentos que se seguem no livro 2. Além disso, aproveito para explicar novamente: “A ponte entre Reinos” será uma série de 6 livros, mas não do jeito que esperamos e vou explicar o motivo: os livros 1 e 2 (“A Ponte entre reinos” e “A Rainha Traidora”) tem Lara e Aren no centro, contando como eles se conheceram e se apaixonaram. O 3º livro, “The Inadequate Heir” (“O Herdeiro Inadequado”, em tradução livre), conta a história de Keris, o irmão de Lara, e como ele se apaixonou pela mulher que se apaixona. Então temos a novidade: A novela (um livro com 6 contos) “The Calm before the Storm” (“A Calmaria antes da Tempestade”, em tradução livre) que se passa depois dos eventos de “A Rainha Traidora” e antes de “The Inadequate Heir”. Dai sim, teremos os livros 4, 5 e 6, que a autora ainda não confirmou quem serão as protagonistas – mas possibilidades não faltam.
Aqui no Brasil ainda não temos informações se a série irá continuar a ser publicada ou não, mas, seja como for, a história de Lara e Aren tem um final satisfatório aqui e falarei sobre na sequência. Como vocês podem imaginar também, a resenha de “A ponte entre Reinos” está aqui no site e você pode lê-la sem medo de spoilers. E agora vamos a resenha em si.
Claro que a “A Rainha Traidora” a qual o titulo se refere é Lara, que está tentando lidar com praticamente ter entregue Aren e Ithicana para seu pai, o malévolo Rei Silas, e agora está presa entre o povo que já foi rainha. Aren, que começa a narrativa, está há vários dias vendado, sem tomar banho, amarrado e preso, mantido prisioneiro do sogro. Entretanto, nem tudo está perdido porque Lara está mais do que determinada a salvar seu amado e, para isso, tem a brilhante ideia de juntar todas as suas irmãs que ainda estão vivas graças a sua pegadinha no livro 1 – fez o pai acreditar que todas estavam mortas por suas mãos, deixando Lara a única opção de mandar para se casar com Aren e o matar, mas, na verdade, Lara as drogou e “as libertou”, até que Marylyn, uma delas, a traiu e voltou para o pai, mais do que disposta a matar Lara.
Obvio que Ahnna, irmã de Aren, aceita a ideia de Lara porque estão desesperados para salvar o Rei (e, no caso dela, seu irmão) de Ithicana, que estava sendo atacada ferozmente e só conseguindo resistir pela disposição da ilha, enquanto a ponte já estava em poder de Silas. Até essa parte do livro, eu estava realmente investida porque queria conhecer as outras meias-irmãs de Lara e ver o quão mortais elas eram – e esse foi, de longe, o ponto alto do livro pra mim.
Em sua jornada para conquistar a ajudar de suas meias-irmãs Sarhina, Cresta, Athena, Brenna, Tabitha, Katrine, Cierra, Maddy, Shae e Bronwyn, Lara precisa explicar a elas o que aconteceu e porque fez o que fez com elas no harém onde todos estavam, mas, claro, todas tem um ponto muito forte em comum: odeiam Silas e acreditam que a hora da vingança chegou. Enquanto isso, Aren continua padecendo preso, vendo os que tentavam salvá-lo serem mortos, e seu senso de honradez chega ao limite de levá-lo a crer que é melhor se matar do que continuar deixando seus conterrâneos morrerem assim, mas, para sua surpresa, o príncipe Keris lhe faz uma visita e se mostra um personagem muito, muito interessante (mesmo) a ponto de roubar a cena todas as vezes que aparece.
Oitavo filho de Silas, Keris não seria nem de longe o herdeiro, mas o destino interviu e seus sete irmãos mais velhos estão mortos e agora ele, considerado inadequado (olha a dica!) por gostar de estudar e ler, está para receber a coroa de um pai nada satisfeito – mas é aquela velha máxima: “é o que temos para hoje.” Keris também não parece amar o pai e, espantosamente, é irmão de mãe e pai de Lara, de quem se lembra. O príncipe herdeiro também parece ter toda uma agenda e motivos para derrubar o pai ou, pelo menos tentar fazê-lo. E também foi um ponto alto do livro aqui pra mim.
Mas o problema começa quando justamente as irmãs Veliant, já juntas, se unem a uma esposa de Silas para salvar Aren – porque dai o livro desanda para a aventura sem fim, e aqui preciso fazer um parenteses pessoal: não importa o autor, não importa a trama, não importa o que seja: se desandar para aventura e correria sem fim, vai perder minha atenção. Não tenho problema com ações mirabolantes e nem momentos de tensão em aventuras onde os heróis estão prestes a serem pegos, mas não me peça para ler 100 paginas seguidas de correria sem fim, sem um desenvolvimento de relacionamento entre as personagens ou de suas personalidades, que não vou me apegar. E, infelizmente, isso aconteceu aqui.
Já vi muitas pessoas reclamando justamente do contrário, de como existem livros que parecem que as personagens “só conversam” e nada mais acontece, mas, no meu entendimento (e isso é pessoal, cada um vai preferir uma coisa) é necessário que as personagens parem para resolverem seus problemas se não, tudo vai terminar abruptamente, com um “Tá perdoade!” e vida que segue. E, infelizmente, foi o que me fez mais desapontada na narrativa: a maior batalha de todas, o momento final que todo leitor de “A ponte entre reinos” e “A Rainha Traidora” mais desejava, terminou em menos de 10 páginas de uma luta que merecia muito, muito mais. Pra vocês terem uma ideia, chegou um ponto da leitura que eu tinha certeza que eu estava errada e que o livro 3 ainda continuaria aquela história porque tinham poucas páginas para o que precisava acontecer. Enfim, eu estava certa no começo: a trama se encerrou aqui com bastante pontas soltas.
Isso significa que o livro é ruim? Não. Significa que não me diverti? Poderia ter aproveitado mais, é fato. Significa que quero continuar lendo os outros livros da série? Acho que sim. Mas me provou uma coisa: é melhor sacrificar a aventura para se focar em cenas que são essenciais ao ponto de vista do leitor. Falei que a passagem de tempo corrida do primeiro livro é um fator positivo e negativo na minha primeira resenha, e agora retifico e digo que aqui, no segundo volume, foi somente um fator negativo. Mas ah, me permita deixar um ponto positivo que é da tradução. Guilherme Miranda continua mandando muito, muito bem nas traduções dos livros YA da Seguinte e ri alto em diversos momentos, exatamente como no primeiro livro.
O que quero deixar claro é que Lara continua ótima, uma das melhores heroínas desse estilo medieval que se instalou na Fantasia YA. Destemida, forte, corajosa (em determinados pontos, pareceu uma exterminadora e falaria: “Hasta la vista, baby” – tá, piadinha pra pessoas idosas como eu) e apaixonada, o show é todo dela a ponto de me fazer ter raiva do Aren em diversos pontos, mas também não dá para culpar o coitado por ter sido traído. Já o final, não sei dizer ainda o que penso porque, pra mim, terminou parecendo no meio de um capitulo, com a trama dos dois encerrada (já falei isso a exaustão nesta resenha), mas, ao mesmo tempo, deixando as portas do Reino de Ithicana abertas (e de outros reinos também) para que a treta continue por mais alguns anos, o que deve ser retratado nos outros livros. No final das contas, se você gosta de livros rápidos, um romance forte e com cenas quentes, não pense duas vezes: Pode atravessar essa ponte.