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Como amante do gênero me interessei pela história assim que vi a premissa e até certo ponto curti muito, pois o autor consegue nos instigar e manter nossa atenção, sem contar nas boas reviravoltas que a trama traz. Porém, em determinadas situações a obra ficou cansativa para mim e apresentou pontos que poderiam ser melhores.

No geral foi uma experiência bem bacana, pretendo acompanhar os demais lançamentos de Edvardsson.

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“Uma tragédia familiar”, escrito por M. T. Edvardsson é um thriller psicológico que envolve um casal rico assassinado em sua mansão na cidade de Lund, na Suécia, e as pessoas cujos destinos se cruzam com os deles. O livro é narrado por diferentes pontos de vista, alternando entre trechos de interrogatórios, reportagens de jornal e até um vislumbre da cena do crime no início.

O livro explora temas como dependência, justiça, segredos e mentiras, e a linha tênue entre o certo e o errado. Os personagens são complexos e contraditórios, e suas motivações nem sempre são claras. O autor cria um clima de suspense e tensão, mantendo o leitor curioso sobre o que aconteceu e por quê.

A minha avaliação para o livro é de 4 estrelas. Eu gostei da trama, dos personagens e do estilo do autor, mas achei que o livro poderia ser um pouco mais curto e ágil, pois em alguns momentos ficou um pouco arrastado e repetitivo. Também achei que o final foi um pouco exagerado e forçado, mas ainda assim surpreendente.

Recomendo o livro para quem gosta de thrillers psicológicos, de histórias sobre famílias disfuncionais e de reviravoltas inesperadas. É um livro que faz pensar sobre as consequências de nossas escolhas e sobre o que somos capazes de fazer em situações extraordinárias.

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Muito bom, ótimo para os fãs de thrillers! Adorei como o autor entrelaçou as histórias do casal e dos outros três personagens. Algumas coisas são bem dedutíveis, mas o final foi ótimo. Gostei muito!

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Em Uma Tragédia Familiar, um casal é encontrado morto, dentro de casa. Acompanhamos a história através da perspectiva de três personagens, Karla, Bill e Jennica. Karla é uma estudante que trabalha como faxineira para se manter, enquanto cursa direito. Bill é um homem que perdeu a esposa há pouco tempo e tem uma filha pequena para cuidar, somado a isso, ele vem enfrentando problemas financeiros. Jennica é uma jovem que não sabe que rumo dar a sua vida e que conhece um homem, por quem se encanta, no Tinder.

O autor faz um ótimo trabalho ao entrelaçar a história desses três personagens com a história do casal que é encontrado morto em casa. Ele não deixa pontas soltas. A escrita de M. T. Edvardsson é super fluida e prende o leitor. Ele entrega uma história instigante, inteligente e viciante.

Foi meu primeiro contato com o autor e com certeza lerei outros livros dele. Esse livro é uma ótima dica para os fãs de thrillers. Super recomendo a leitura!

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“Uma tragédia familiar” foi, definitivamente, uma leitura que me deixou repleta de sentimentos, e não estou brincando quanto a isso. Livros são capazes de produzirem grandes efeitos nos leitores e, claro, como boa bookstan que sou, não fico de fora dessa lista. É um livro construído no suspense, com claramente personagens principais que não podemos confiar e que escondem segredos de todos ao seu redor, inclusive do leitor, mas, acima de tudo, é um livro sobre como podemos nos enganar com as pessoas – e este é mesmo o maior fator do livro e o que o guia em vários momentos.

Uma das coisas que mais adorei na trama foi a minha pesquisa pessoal sobre os locais, redes sociais e costumes da Suécia, pais no qual a trama se passa. Ler é um jeito de visitar lugares que provavelmente nunca estaremos (e outros mundo, no caso da fantasia), e este livro foi um exemplo clássico disto para mim. O sistema policial e judiciário deles também é diferente do nosso, além dos jornalistas nunca divulgarem os nomes dos suspeitos presos – sim, tem tudo isso na trama que alterna entre tempos, deixando o leitor com um belíssimo quebra-cabeças para montar. E eu adorei cada segundo dessa montagem.

A trama começa com policiais chegando a uma casa onde dois corpos foram encontrandos, já mostrando que estamos lidando com a pergunta sobre quem matou as duas pessoas, mas não só isso: o motivo é o motor de todo enredo. Como a sinopse já deixa claro, o casal Steven e Regina parece ter tudo financeiramente, mas nem tudo emocionalmente, informação dada logo de começo quando a jovem Karla chega para faxinar a casa deles. A casa grande, a vida boa, a condição financeira que o casal parece ser tudo que a jovem precisa, já como está tentando desesperadamente se manter morando no dormitório da faculdade, coisa que fica cada dia mais difícil já como os jovens querem se divertir e Karla entende que aquela é a sua única chance de mudar seu passado, até então escondido dos leitores, o que mostra exatamente que há muito mais por trás dela.

Precisando descansar para estudar para as provas e se concentrar, Karla termina alugando um quarto no apartamento de Bill, viúvo que mora com sua filha, Sally, uma criança de 8 anos de idade. Bill está lutando desesperadamente para continuar criando a filha, sem conseguir um emprego fixo e ainda lidando com o luto da perda de sua esposa, Miranda. A vida de Bill parece só ter ido para trás e, talvez, agora com o aluguel do quarto, das coisas melhores – mas ele esconde diversos motivos pelo qual a sua vida andou tanto para trás assim, além do luto. Bill é um personagem que parece ter diversas camadas e você não está enganado, trazendo um novo ângulo sobre relacionamento que, até aqui, é pouco explorado, e, claro, paro de falar aqui sobre a trama dele para não entregar nenhum spoiler para vocês.

No oposto, como já comecei falando, temos o casal Steven e Regina, que vivem em condições financeiras ótimas. Ele médico, continua vivendo normalmente sua vida, enquanto sua esposa parece estar sofrendo de uma doença que nenhum médico consegue diagnosticar. Depois de um virose um ano antes da trama começar, Regina nunca mais conseguiu melhorar. Quando Karla começa a trabalhar na casa, no começo da trama, Steven deixa claro que não quer que a jovem incomode sua esposa, que fica a maior parte do tempo em seu quarto. Claro que não será isso que irá acontecer e as duas começaram a conversar, para desgosto do médico, que parece ser alguém bastante intransigente.

Mas há uma quinta personagem principal nesta trama e que tem ponto de vista: Jennika. Se você se questiona porque ela não é menciona na sinopse, eu te respondo bem simples que é por motivos de spoilers. Quando a personagem é introduzida, você conhece uma mulher com 30 anos que se sente perdida na vida: formada, mas sem querer exercer sua profissão, decidiu continuar estudando, ao mesmo tempo que tem um relacionamento complicado com seus pais. O pai traiu a mãe diversas vezes e ela nunca entendeu porque nunca se separaram. Jennika era amiga de Miranda, a finada esposa de Bill, e você começa a ver todos personagens se interligarem quando ela vai em um encontro – e é isso que posso falar da trama sem entrar em detalhes específicos.

A medida que a trama avança, parece claro para o leitor que não estamos em um única linha temporal, o que traz mais informações, e algumas podem nos confundir e não entregar para onde tudo aponta. Ainda há trechos de depoimentos entre os capítulos com ponto de vista dos personagens que, alias, não deixei claro: temos ponto de vistas somente de Karla, Bil e Jennika, nunca de Regina ou Steven, o que aumenta ainda mais a curiosidade sobre estes personagens e suas motivações, além de não ter nenhum detalhe pelos olhos deles de como tudo estava desmoronando na vida conjugal deles, se é que estava realmente. Mas, além do relacionamento entre o casal, há também o relacionamento de Karla com sua mãe, o relacionamento de Bill com Miranda, o relacionamento de Jennika com seus pais, todos com diversos pontos diferentes que mostram o quanto podemos ser afetados por escolhas alheias.

Não espere um suspense de roer as unhas, não é assim que está trama é formada. Aqui temos mais uma trama sendo construída com pequenas pistas e revelações sobre os passados das personagens, como se a cada momento mais um pequena peça deste quebra-cabeças fosse sendo montado, nos deixando com a sensação de que a imagem que está se formando não é a que estávamos esperando porque bem, diversas informações são inesperadas – e outras nem tanto, já como você já está bem ciente de que os narradores estão mesmo escondendo trechos e passagens importantes de suas vidas.

Como também falei acima, o sistema policial e judiciário de Suécia é, obviamente, diferente do nosso, e um conceito do que poderia ter acontecido com aquelas personagens começa a se formar, fazendo o leitor se questionar bastante sobre relacionamentos e o poder que eles tem na vida das pessoas e, principalmente, como podem lê-las até a beira de um precipício de diversas formas, mais um grande acerto do livro.

Quando todas as peças se encaixam no final, o livro termina com diversos questionamentos e nenhum sobre a trama, todos morais: como você sobrevive com a culpa depois de fazer algo terrível? Como você supera tantos traumas? Como você pode conviver sabendo o segredo de outras pessoas sem quebrar? Você entende toda construção, entende como as personagens terminaram naquele lugar e provavelmente vai descordar do que aconteceu por vários motivos, mas a sensação de uma boa leitura fica em você, dando aquele gostinho ao imaginar que algumas vezes, uma tragédia familiar não é bem uma tragédia – e você só entenderá isto se ler o livro, coisa mais do que indicada para os amantes de suspense.

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Um casal é encontrado morto em casa. Devido as circunstancias, a polícia não faz ideia se o marido matou a mulher e depois se matou ou se foi alguém de fora que os matou. É um mistério difícil de resolver, ainda mais quando todos os que são interrogados parecem estar escondendo alguma coisa.

Eu aprecio muito capítulos curtos, pois para mim a leitura fica mais dinâmica. Aqui o autor usa deste artifício e ainda vai criando muitas expectativas no leitor ao terminá-los em momentos importantes.

Também gosto bastante de personagens duvidosos e aqui todos se encaixam nessa categoria. Estão todos escondendo algo, não mostrando quem são e o que sentem de verdade .

Não vou dizer se acertei o culpado e nem a motivação, deixo essa descoberta para vocês se resolverem ler. O que posso dizer é que uma história envolvente, instigante de ler e que vai despertar nosso detetive amador.

No mais, só posso revelar que aqui ninguém é de todo inocente.

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Steven e Regina são um casal rico e aparentemente bem feliz, mas faz alguns meses que Regina não sai de casa devido uma doença misteriosa. Ninguém sabe ao certo o que Regina tem e ela vive dopada demais na maior parte do tempo. Karla foi contratada para ser a nova faxineira, ela limpa a residência duas vezes por semana e acredita que tem algo muito esquisito acontecendo ali.

Karla acaba alugando um quarto na casa de Bill, um viúvo que cuida da filha pequena e que está passando por problemas financeiros. A jovem acaba ficando tentada em meio a tanto luxo, que comete um erro para ajudar Bill financeiramente!

A medida que o leitor vai lendo, ele descobre que Steven está traindo sua esposa com Jennica, uma mulher linda e jovem que ele conheceu no tinder, mas óbvio que Steven mentiu e disse para ela que era viúvo. Jennica tem um emprego nada convencional, problemas familiares e está apaixonada por Steven, mas como ela irá reagir quando descobrir que seu príncipe encantado não passa de um mentiroso?

O livro começa com o leitor sabendo que Steven e Regina foram encontrados mortos, cada capítulo é narrado por um personagem (Karla, Bill e Jennica) e neles o leitor vai descobrindo que todos os personagens estão conectados de alguma forma. Em meio a esses capítulos intercalados temos as entrevistas policiais dos personagens, afinal está acontecendo uma investigação para descobrir quem assassinou o casal.

Foi um livro que me surpreendeu demais, eu já havia lido outro do autor e não gostei muito, mas esse me fisgou desde o começo! A leitura é bem fluída e envolvente dentro do possível, mas confesso que descobri a reviravolta/final antes mesmo de chegar aos 40% da leitura. O final foi extremamente corrido e por eu já ter previsto o que aconteceria nada me pegou de surpresa.

Infelizmente a resolução do crime é um pouco besta, os personagens não me cativaram tanto, mas é um bom thriller para passar o tempo e talvez agrade bastante quem não costuma ler muitos livros do gênero, pois quem está acostumado com o gênero talvez ache o final bem preguiçoso.

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Se busca um livro para entretenimento sem grandes expectativas ele com certeza irá dar conta do recado, tem capítulos curtos e a leitura flui muito bem.

A resolução do crime não traz nada de novo ao gênero, mas deixa a reflexão de todos temos nossa parte cinza, é melhor você aceita-la e vida que segue.

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Um final um pouco decepcionante, mas prende a atenção a cada segundo de leitura, dá uma ansiedade imensa para descobrir os mistérios, vale muito a pena só por isso. Recomendo a leitura!

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