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Gostei da história, mas acredito que os personagens poderiam ter sido mais desenvolvidos. Indico esse livro para pré-adolescentes.
Nunca imagine que fosse ler um livro infantil do Raphael, mas apesar de todos os personagens principais serem crianças, não é uma história fofa, muito pelo contrário, é do Raphael Montes que estamos falando, e claro que vamos ter morte nessa história, mas as coisas ficam mais leves porque os nosso investigadores são crianças, crianças extremamente inteligentes, e que não vão desistir de encontrar o responsável pela morte do amigo deles. E é justamente por eles serem crianças, que a gente vai passar por momentos extremamente tensos durante essa investigação !
Sempre que vou ler algo, procuro adequar minhas expectativas para o tipo de leitura que farei, afinal, se vou ler um romance, tenho que pensar se o romance entre as personagens entregam o que a trama promete. Seria injusto esperar drama em um livro de comédia e vocês já entenderam o que estou tentando dizer: Temos aqui “A Mágica Mortal”, o primeiro livro juvenil do reconhecido autor Raphael Montes, que escreveu títulos como “Bom dia, Verônica” (em coautoria com Ilana Casoy e ainda criou o seriado para Netflix inspirado na obra), “Uma mulher no escuro”, “Dias Perfeitos” e “Suicidas”, entre outros títulos que aposto que você já ouviu falar. A diferença é clara: Raphael está se apresentando para um novo público, escrevendo uma trama que obrigatoriamente não tocará em nenhum dos temas que seus livros adultos aborda. Sou bastante entusiasta de suas tramas e estava bastante curiosa como o autor iria se sair em uma trama que não poderia pesar na mão. E olha que já adianto que ele acertou, e muito, em trama de um grupo de amigos jovens que se une para desvendar um crime.
Antes de começar a falar diretamente da trama, quero falar que o prefácio deixou meu coração quentinho ao ler Pedro Bandeira apresentando a trama. Pedro é o autor de “A marca de uma lágrima” e muitos, muitos outros títulos, tanto que vou me apegar só ao citado porque marcou a pequena garota romântica que existia em mim durante a minha adolescência. Sempre tive acesso a livros de faixa etária bem acima da minha porque sou a irmã mais nova, mas, no meio de minhas leituras adultas, li esse livro e meu coração bateu mais forte a ponto de sair lendo tudo que o autor escrevia. Pedro é um autor que marcou muitas outras pessoas aí fora e, como confessa na introdução, eu também não acertei quem era o assassino desta trama, Pedro, e que bom que você incentivou o Raphael a escrever este livro – e obrigada também por me ensinar a não emprestar meus livros porque perdi meu exemplar de “A marca de uma lágrima”. Quem nunca emprestou um livro e nunca recebeu de volta, não é? Mas agora vamos falar da magia que há neste livro!
Se você pensou que por ser um livro juvenil (indicado para maiores de 10/12 anos) o Raphael iria pegar completamente leve, preciso dizer que não – a narrativa começa com José, o Zé Roberto, mais conheço como Zero, indo para a noite de estreia do parque de diversões que chegou à sua cidade, Monte Azul. Ele foi sozinho, já como seus inseparáveis amigos Pedro, Pipa, Analu e Miloca não foram – os dois primeiros para estudarem para a prova de matemática do dia seguinte e as duas garotas, irmãs gêmeas, não podiam sair durante dias de semana. Chegando lá, um mágico com seus cabelos compridos, bigode e barba brancos e seus distintos olhos verdes se aproximou para fazer um truque de magia que culmina com a morte do jovem. Sim, nós estamos no ponto de vista quando ele morre, mas não temos nada violento demais ou sangrento. Claro que ai já entendemos que este é o ato desencadeador da trama.
No dia seguinte, na escola, depois da prova, os amigos de José recebem a notícia e ficam, obviamente, consternados. Pedro tem a ração de procurar a delegada Letícia, mãe de Stella, sua colega (e dona do seu coração) da turma no de colégio, para tentar ajudar na investigação, o que é obviamente rejeitado. Conversando com Marcos (nome real de Pipa), Ana Emília (Miloca) e Ana Lúcia (Analu), os 4 decidem fundar o Esquadrão Zero em homenagem ao José Roberto, que tinha este apelido – Ze + Ro. Isso tudo se desenrola rapidamente, tudo como uma leitura de aventura juvenil deve ser, tudo envolvido em bastante sentimentos desenfreados equivalentes ao começo da adolescência, idade dos personagens.
A busca do esquadrão começa justamente pelo parque onde Zero foi morto e é lá que terminam falando com Geraldino, o dono do parque, que conta aos garotos que havia convidado um mágico para a noite de abertura do parque e que o homem não havia ido, sendo o tal mágico que matou Zero que havia aparecido no parque. Lá também um dos membros do Esquadrão sofre um ataque e encontram um lenço grafado com um nome: Luciano Alonzo. Claro que isso não impede nossos jovens heróis e Pedro vai até o mágico que deveria ter trabalhado na festa no dia seguinte, determinado a descobrir quem matou o seu melhor amigo. O homem, que se chama Nicolau Solano, é bastante peculiar e sua casa é mais ainda, tendo um orangotango domesticado morando com ele – e diversos outros animais também.
Nicolau termina falando sobre o clube O Mestre dos Mágicos. Fundada por Cássio de Mortesgom em 1970 na cidade, o lugar tem por sócios diversos mágicos e está prestes a realizar um evento anual de concurso de mágica entre seus seus pares. Enquanto somos apresentados a uma imensa categoria de personagens secundários que são carismáticos, vamos simplesmente embarcando nas aventuras que são altamente mirabolantes, próprias para prender o público-alvo com direito a uma cena, em determinada altura da trama, que tem o pezinho no terror – juvenil, claro.
Ainda fica muito para mostrar ao leitor sobre os personagens principais: mais sobre a família de Pedro, com sua mãe aparecendo muito brevemente; mais informações sobre Pipa e os gostos peculiares de sua mãe, Dona Mercedes, na culinária; mais sobre os pais das gêmeas que são casados com outro casal de gêmeos. Essa falta de informação sobre o presente dos personagens é algo que senti falta, mas até mesmo para tornar a trama mais crível não podemos ter pais tão presentes assim, afinal, temos os recém-adolescentes em passeios perigosos, filando aula e momentos nesta linha, mas já comentei sobre essa falta de pais até mesmo em tramas mais adultas – sim, estou olhando para você, Karen M. McManus. Também não temos uma data determinada sobre quando a trama se desenrola (apesar de ser atual, com celulares fazendo vídeos), deixando algumas lacunas para o leitor simplesmente embarcar na trama e seguir aproveitando.
Preciso ainda falar sobre a edição que está incrível: além da apresentação de Pedro bandeira, temos uma entrevista com o próprio Raphael no final, uma parte mostrando a magia através do tempo, como os mágicos evoluíram e se tornaram os ilusionistas atuais, e ainda termina literalmente com truques de magia ensinados pela dupla Henry e Klaus. E ainda temos ilustrações de Jonnifferr por todo livro, como vocês podem ver nesta resenha – somente algumas, é claro, não quero dar spoiler para ninguém!
Como estamos chegando perto do Natal, se você tem alguma criança que já está descobrindo o prazer da leitura e dentro da idade indicada, ou ainda tem um adolescente por perto que deseja uma nova aventura e descobrir os prazeres que só os livros nos proporcionam, fica aqui minha dica para você.
O livro tem um clima tão bom, tão alto-astral, tão aventura de criança/adolescente, que me lembra um episódio de Scooby-Doo ou ainda do filme “Os Goonies”, sem contar que eu realmente não adivinhei quem estava por trás de toda trama rocambolesca e divertida que temos aqui. Em uma narrativa direta, ágil, envolvente, Raphael fez sua estreia no gênero juvenil e não poderia ter sido melhor porque foi repleta de mágica – não mortal, mas viciante.
Nesta história vamos embarcar na busca por um assassino.
Zero, um adolescente, foi morto por um mágico na estreia do circo em sua cidade, o que acabou abalando bastante seus amigos.
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É assim que Pedro, Pipo, Analu e Miloca criam o Esquadrão Zero, que tem o propósito de descobrir quem é o mágico que assassinou o amigo deles.
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Ao passo que vão se aprofundando na busca pelo culpado, eles vão descobrir que estão lidando com um serial killer, que pode estar mais perto do que imaginam.
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Será que esses adolescentes vão conseguir “vingar” o amigo?
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O livro é bem escrito, o que é uma marca do Raphael. Contudo, para quem já conhece o autor de outras obras, pode achar esse bem fraco (já que não tem tanto sangue), o que foi meu caso.
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Definitivamente, é um ótimo livro para adolescentes e jovens que estão procurando começar no suspense. Porém, quem já é acostumado, vai descobrir o culpado antes da metade.
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Mesmo assim, fiquei presa nos acontecimentos e esperando todas as revelações. O Pedro, nosso protagonista principal, é um adolescente que sempre sonhou em ser ilusionista, então ter um mágico serial killer fazendo vítimas ao seu redor, acabou fazendo-o repensar seu desejo.
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Foi uma delícia acompanhar esses jovens desvendando os crimes e se metendo em aventuras, que muitas vezes poderiam ser perigosas. Todos os personagens têm suas personalidades bem marcadas, o que é positivo, pois faz você se apegar a algum em específico.
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Ao final, ainda fiquei esperando algumas explicações, que não foram dadas, o que foi um tanto decepcionante.
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Para quem busca um thriller adolescente, sem dúvida é um bom livro. Você lê rápido e se envolve com os personagens e enredo. Inclusive, leria mais obras do Esquadrão Zero em ação, mesmo com os pontos que me decepcionaram!
O livro A mágica mortal de Raphael Montes surpreende pela plasticidade do autor em escrever para jovens leitores, é uma leitura rápida, leve, até instigante e que cativa com os personagens. Me surpreendi positivamente e recomendaria para uma leitura leve de lazer.
Num livro juvenil de Raphael Montes, uma trama envolve um mágico, crimes e quatro amigos. Mesmo mantendo o estilo característico de suas obras para adultos, o autor se permite cativar um público mais jovem através de uma narrativa misteriosa, mas mais leve.
Utilizando a magia como elemento central da história, Montes nos conduz pela jornada de quatro amigos determinados a desvendar o mistério por trás do assassinato de um querido colega. Em cada página, são apresentadas às especialistas de cada personagem, mergulhando suavemente na trama e desvendando progressivamente os elementos que impulsionam a narrativa. Esses detalhes apoiam nossa atenção, alimentando a expectativa enquanto acompanhamos o desenrolar da história.
"A Mágica Mortal" é uma nova obra de Raphael Montes que se destaca pela sua estrutura dividida entre os pontos de vista do vilão e do herói, oferecendo uma aventura mágica envolvente. Com o pano de fundo do universo do ilusionismo, o livro proporciona uma imersão no mundo dos mágicos da cidade, explorando truques fascinantes e fazendo referências a figuras renomadas como Harry Houdini, o célebre escapologista e ilusionista. Apesar de ser direcionado ao público infanto-juvenil, percebe-se a presença da personalidade do autor.
A mágica mortal
Primeiro infanto-juvenil de Raphael Montes, autor conhecido pelas publicações de thriller e suspense.
A narrativa é bem desenhada, os adolescentes maiores talvez a achem simplista demais (a indicação é para maiores de 10 anos, funcionando melhor até os doze ou treze anos).
Pedro, protagonista da história, sonha em ser mágico, e lidera um grupo de amigos que investiga a morte de seu amigo Zero. O esquadrão Zero vem investigar uma série de mortes cometida por um mágico, em um mistério que envolve cartas de baralho deixadas nos corpos das vítimas. Com introdução de Pedro Bandeira, o livro vem saciar o apetite por mistérios desse público infanto-juvenil.
Pedro sempre foi fascinado por mágica e sabe que nem tudo é o que parece, mas quando seu melhor amigo é assassinado por um mágico ele e seus outros amigos decidem formar o Esquadrão Zero para que juntos possam levar o culpado a justiça.
Zero foi morto por um truque de mágica no dia da inauguração de um parque de diversões, as crianças decidem ir ao local a fim de descobrir algumas pistas e acabam saindo com várias informações, coisas que nem a própria polícia conseguiu descobrir. Isso os leva a casa de um mágico que foi contratado para se apresentar no dia da inauguração, mas acabou não comparecendo. Depois disso, uma coisa leva a outra e Pedro e seus amigos acabam presos em uma história envolvendo vários assassinatos, um mistério e um grupo secreto de mágicos.
Essa história tinha tudo para dar certo, afinal quem conhece a escrita do autor sabe que ele é envolvente dentro do possível, mas infelizmente não foi uma história que funcionou. Amo livros infantojuvenis, mas esse é bastante mediano! Algumas coisas são muito óbvias, os diálogos às vezes não fazem sentido e eu descobri o assassino em 14% da leitura.
Algumas situações são difíceis de engolir, uma delas é que a polícia só existe no nome, pois eles não fazem absolutamente nada nesse livro. Os personagens não são cativantes, são chatos e exagerados. Tudo é muito bobo e achei que o público alvo foi subestimado com essa história mediana, sem contar que o romance que acontece não acrescenta em nada na história, inclusive se ele fosse retirado da trama não faria nenhuma diferença.
O primeiro capítulo é excelente e entrega muita qualidade, é ele que te prende e faz com que você fique curioso do início ao fim na esperança da trama voltar a ter a mesma qualidade que o primeiro capítulo entregou.
Amo infantojuvenil e adoro ficar envolvida com livros de crianças corajosas, mas esse foi uma grande decepção, me senti mal por não gostar da leitura, mas ainda bem que não fui a única.
Vale lembrar que apesar de ter achado ruim, a leitura é uma experiência pessoal, então se estiver a fim de ler, leia e tire suas próprias conclusões.
A Mágica Mortal é um livro infanto-juvenil escrito pelo autor Raphael Montes, corresponde a Editora Seguinte, sendo de literatura nacional. Eu recebi esse livro com marcador mais brindes cinco cartas e uma moeda em parceria com a editora. Eu li por indicação do Nifrido, mas antes queria muito ler mesmo assim e também é a leitura coletiva do Catarse do Quarto dos Gêmeos de Setembro. Eu já li do escritor o livro chamado Uma mulher no escuro.
"Sem demora, tomaram um táxi para o castelo do Metre dos Mágicos." p125
Indicado para leitores a partir de 10 anos. Esse livro é sobre uma aventura do Esquadrão Zero: com apresentação do Pedro Bandeira e indicado pela Thalita Rebouças. O Esquadrão investigará um crime, o amigo deles é vítima de um mágico então o garoto se junta com Pipa, Analu e Miloca para descobrir esse caso. Será que o Esquadrão Zero descobrirá quem é esse tal mágico?
"No tampo de madeira, em letras garrafais, estava escrito com giz: O ASSASSINO ESTÁ AQUI!" p.188
Esse livro o Raphael Montes encaixou perfeitamente teu estilo de escrita para o público mais jovem de a partir de 10 anos. E até mesmo que gosta dos livros do Pedro Bandeira e da Thalita Rebouças por exemplo poderá gostar desse ótimo livro, bem escrito. Com certeza pretendo ler mais livros do Raphael Montes, se tiver oportunidade gostaria de entrevistá-lo para falar especialmente de A Mágica Mortal. No livro possui entrevista com o escritor, parte extra e alguns truques de mágica.
"Com as mão tremulas, Pipa pegou o celular e começou a digitar." p.224
Portanto eu gostei desse livro, para quem gosta de suspense, mistério mas levando em conta que é um livro infanto-juvenil poderá gostar de embarcar nessa jornada também. Raphael Montes me surpreendeu por essa leitura, que recomendo para que se interessou em tudo que falei acima e em meu ver o final dessa obre poderá te impressionar como acaba. É uma leitura muito fluída de querer ler para saber o que acontece depois. Eu indico.
"Em poucos minutos, mergulhou em um sono profundo." p.158