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Sucesso na rede social e no meu círculo de amizades! Simplesmente amei, achei fofo e adorei esse romance da Chloe. Gostei de como os personagens foram construídos, a maneira como a autora conduziu o enredo e o desfecho da história. Me prendeu do início ao fim.
Oii, hoje trago a indicação do livro Dois Erros, Um Acerto de Chloe Liese, um romance envolvente, com dois protagonistas fofos e apaixonantes e com uma química irresistível.
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Em Dois Erros, Um Acerto vamos acompanhar Bea e Jamie, com personalidades completamente opostas, eles vivem implicando e discutindo um com o outro, porém eles vão começar a fingir que estão namorando, após seus amigos tentarem juntar eles como um casal.
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AMEI como a relação deles foi evoluindo, a cada pequena cena entre eles, meu coração enchia de amor, tiveram muitas cenas fofas e divertidas, enfim, Bea e Jamie protagonizaram um dos melhores romances com namoro de mentirinha/fake dating que já li.
História emocionante, personagens bem construídos, amei e recomendo muito, um romance no estilo que eu gosto.
Dois Erros, Um Acerto #ResenhaCDM
Bea e Jamie se conheceram em uma festa e, embora tenham sentido uma faísca de atração, os dois não tiveram um bom começo. Nenhum dos dois tem interesse em começar um relacionamento, mas a irmã e os amigos de Bea resolvem bancar o cupido e tentam aproxima-los de uma maneira um tanto inusitada.
Após descobrirem o plano, os dois resolvem se vingar de todos e fingir um namoro de mentirinha. Porém, com a proximidade, eles vão começar a se sentir bem na companhia um do outro e, o que é pra ser uma mentira, acaba tomando um outro caminho.
Se procura um romancinho clichê, com uma história leve, esse é o livro certo pra você. Dois Erros, Um Acerto é aquela história que tem todos os elementos que a gente ama. Sabe quando tudo que a gente precisa é de uma história de amor pra aquecer nosso coração? Essa aqui é perfeita!
Eu amei demais Bea e Jamie. As cenas entre eles tinham a pitada certa de romance e diversão, me levando das gargalhadas aos suspiros. Ambos tiveram relacionamentos passados complicados e isso, atrelado a alguns dramas pessoais, trouxeram um adicional à trama.
A autora abordou assuntos como relacionamentos abusivos, pressão familiar e saúde mental de uma forma bem delicada. Não há um aprofundamento nas questões, mas ficam reflexões que achei bastante válidas.
E não se deixe enganar por essa capinha fofa, viu? O livro tem cenas românticas, mas também tem muita pegação e cenas bem quentes. O casal tem uma química inegável e só com trocas de olhares já dava pra sentir que a coisa ia pegar fogo. E realmente pegou! Hahahahaha
Terminei a leitura muito satisfeita com o que encontrei. Narrativa ágil, história envolvente e personagens pra lá de cativantes. Estava esperando muito e ele entregou tudo e mais um pouco. Super recomendo!
Quando eles se conheceram não conseguiram sentir simpatia alguma um pelo outro, Jamie era muito frio e Bea muito desastrada. Mas quando os amigos deles, cansados de os verem solitários, armam um encontro para eles, então, para se vingar, Bea e Jamie acabam se unindo e forjando um namoro. No entanto, quanto mais eles passam tempo juntos mais eles percebem como esse encontro forçado pode ter sido o começo de tudo para um possível romance.
Esse é meu primeiro contato com um livro da Chloe, já vi muitos elogios e confesso que fiquei muito ansiosa para ler depois que soube que ela traz representatividade autista em seus livros. Nesse livro temos Bea, que é autista, uma artista erótica que está passando por um bloqueio criativo devido a um relacionamento tóxico que ela viveu. Já Jamie se sentiu usado pela sua ex-namorado para que ela conseguisse se elevar profissionalmente. Eles acabam encontrando um no outro coisas em comum e se encantando um pelo outro.
Achei muito linda a forma que a autora construiu a relação dos dois, eles tinham opiniões tão firmes um do outro do primeiro encontro deles que jamais imaginaram como tudo era tão diferente. Foi meigo ver a relação deles avançando, eles conhecendo um ao outro como nenhuma outra pessoa conheceu, se abrindo sobre seus problemas e suas dores, e ainda assim uma tensão sexual sendo construída em meio a tantos momentos doces. A autora soube equilibrar isso muito bem, o que tornou o romance dos dois ainda mais cativante.
Apesar do livro ser uma delicia, ao meu ver a autora errou na reta final, além de faltar pouquíssimas páginas para desenrolar o que ela preparou, os motivos foram muito fracos. Ficou algo forçado e perdeu um pouco da magia do que ela construiu o livro todo. Faz algumas horas que conclui o livro, esperei que essa sensação passasse, mas só ficou mais forte o incomodo. Fiquei bem chateada, porque estava pronta para fechar a nota e talvez favoritar, talvez outra pessoa lendo não se incomode como eu. Ainda assim é um amor de livro, o casal é maravilhoso e apesar do foco no romance a autora trouxe questões importantes na história. Super recomendo e já estou ansiosa pelo próximo livro que será da irmã da Bea.
Esse livro, definitivamente me impressionou de todas as formas possível! Ele conseguiu equilibrar um romance fofo e hot na medida correta, a leitura é bem fluída e os personagens são incríveis, eles são descritos com características, medos e anseios que parecem até reais. Foi essencial poder ler o ponto de vista dos dois personagens, pois você se sente ainda mais conectada com cada um deles, e apesar de haver uma trama que remete aos personagens secundários, a história deles são de suma importância no contexto geral do livro, principalmente quando retrata o amor e a posse, e como a dependência em um relacionado pode destruir uma pessoa e suas relações.
"Por qual das minhas más qualidades tu te apaixonastes primeiro?"
O livro tem como personagens principais a Bea e o James. A Bea é uma personagem autista (as suas características foi muito bem desenvolvida ao longo do livro, seguindo realmente o nível de suporte que a Bea possui, percebe-se que houve uma leitura sensível da personagem), suas dificuldades no dia-a-dia, para se envolver com pessoas, com a sociedade e lidar consigo mesma, e Jaime sofre por ansiedade (como não se apaixonar pelo Jamie? Ele é meu tipo confort de personagem haha).
"Quando estamos sofrendo, precisamos nos apoiar nas nossas amizades"
Eles são 2 pessoas que não se suportam desde o primeiro momento e são totalmente opostos, enquanto a Bea é uma artista erótica e desenha as próprias tatuagens (que são simplesmente perfeitas) e Jaime um medico pediatra, a única coisa similar em ambos é o medo de se entregar novamente, pois tiveram experiências péssimas de relacionamentos anteriores, fazendo com que se fechassem para o mundo, mas os amigos e todos ao seu redor juram que eles seriam um par perfeito, exceto eles dois.
Mas as coisas mudam, quando eles são enganados pelas pessoas que amam, eles são alvos de um encontro as cegas e decidem se vingar, fingindo que estão apaixonados um pelo outro. O que no fim acaba sendo difícil de negar, o toque, as conversas, o carinho, tudo acaba ficando real demais. E quanto mais momentos de carinho eles trocam e a amizade cresce, e o sentimento de se tornar algo mais bem a tona...
"As pessoas não gostam de admitir esse tipo de solidão, mas, só para constar, acho que todo mundo é um pouco sozinho desse jeito. A maioria das pessoas só não tem coragem de dizer isso"
A única coisa que não gostei neste livro, foi o final, achei o final corrido, meio preguiçoso até, mas sigo ansiosa para ler o 2 livro. Para vê o desfecho e talvez uma nova história!
O projeto grafico está simplesmente PERFEITO, amei demais a capa, as tatuagens da Bea, todo o projeto gráfico está maravilhoso.
Essa é uma leitura que vale muito a pena, sobre recomeços, amizade, família, representatividade (uma das coisas que mais adorei) e muito amor!
Se você procura uma comédia romântica envolvente, não deixe de conferir essa obra baseada na peça de Shakespeare "Muito barulho por nada".
A história começa com Jamie Westenberg e Bea Wilmot, dois personagens que tem muito pouco em comum, e após um primeiro contato desastroso, com troca de farpas, um reencontro estaria fora das possibilidades.
Mas seus amigos acreditam que eles formam um casal perfeito e decidem criar uma artimanha para uni-los. O plano é simples e hilariante: fazer com que Jamie e Bea conversem anonimamente por mensagens, sem saber que estão falando um com o outro. No entanto, quando a farsa é descoberta, ambos decidem se vingar, embarcando em um relacionamento falso, mas intensamente apaixonado, planejando terminá-lo de maneira dramática.
O livro utiliza esse enredo divertido como pano de fundo para explorar temas mais profundos, Bea está no espectro autista e Jamie tem transtorno de ansiedade. A autora explora assim uma temática que descobri gostar muito. Um mundo novo, sob uma ótica diferente. Tanto Bea quanto Jamie tem questões emocionais importantes, e juntos eles se ajudam de maneira magnífica. À medida que Jamie e Bea se aprofundam na encenação, começam a se questionar se o que estão fazendo é realmente uma farsa. A construção dos personagens é notável, pois ambos evoluem ao longo da história, confrontando suas próprias inseguranças e vulnerabilidades.
Destaco ainda a narrativa ágil de Chloe Liese, seu humor inteligente e a química palpável entre os protagonistas. A forma como a autora nos conta a história e explora os dilemas emocionais de Jamie e Bea, torna-os personagens autênticos e cativantes.
❝[...]são as coisas que não foram ditas, e não as coisas que dissemos, que mais machucam.❞
Bea é uma mulher muito decidida sobre o que quer na vida, e no momento, relacionamento não é algo que ela deseja. Passando por um período onde a criatividade não vem, ela vai seguindo a vida conforme vai dando, mas no momento está muito orgulhosa com a máscara que ela mesma desenhou para uma festa que sua irmã gêmea inventou de fazer. Ela não queria ir, mas era a festa de sua irmã, e não poderia deixar ela de lado, principalmente por sua outra metade estar em um relacionamento mais acelerado que um áudio 2x do whatsapp.
Mas tudo começa a se complicar quando nossa protagonista percebe que sua irmã e seus amigos estão tramando contra ela, pois estão fazendo de tudo para que ela se aproxime de West, o cara mais engomadinho e chato do planeta. Decida a se vingar de todos, ela se junta com West para fingir que estão mesmo gostando um do outro e depois jogar um balde de água fria contando que tudo era uma farsa.
Só que para esse relacionamento os dois precisam conviver um pouco mais, e é justamente aí que os dois passam a se conhecer um pouco melhor. Bea é uma ilustradora erótica, tatuada, cheia de personalidade, além de fobia social e estar dentro do espectro autista. Mas não se engane, ela não tem papas na língua e mesmo achando o West insuportável, ela não pode negar que ele é lindo de morrer. Do outro lado temos o West, médico pediatra e completamente certinho, só que no combo ele é uma pessoa muito ansiosa e com TOC. Aos poucos, os dois aprendem a conviver com suas especificidades, e passam a se sentirem muito bem um com o outro, e quando menos esperavam, o sentimento já estava ali.
pra deixar seu coração bem quentinho ❤️🔥
a minha leitura mais recente foi “Dois Erros, Um Acerto”, da @chloe_liese! e, vou te falar, que livro gostosinho de ler 💗
📕 Beatrice é uma ilustradora diagnosticada com TEA e levemente desastrada que, depois de um relacionamento 4bus1v0, está frustrada com o amor num geral. assim como Jamie, um pediatra que gosta de ter *tudo* em ordem, que também não se relacionava com ninguém há anos
🐝 percebendo que esses dois foram feitos um pro outro, o grupo de amigos tenta juntar esses dois. quando eles percebem, decidem se envolver em um relacionamento falso para poder 💫chocar💫 todo mundo uma vez que terminarem. o que eles não esperavam é que dois erros fazem um acerto :)
💌 eu gostei demaissss da leitura desse livro! acabei ele mês passado e foi um quentinho no coração muito necessário. a forma que os protagonistas se relacionam e se entendem fazem com que a leitura seja encantadora. além das cenas ❤️🔥 que só a Chloe Liese sabe escrever 😙
🤍 no fim, acabei dando 4 estrelas porque algumas coisinhas me incomodaram um tico, mas não suficiente para não me apaixonar por essa leitura e por esse casal lindo! o Jamie tem ansiedade e consegui me ver em vários de seus dilemas, o que foi um abraço. a Chloe consegue escrever livros com representatividade como ninguém!
resenha publicada por @warmchapters no instagram :)
Inspirada em "Muito Barulho por Nada," esta comédia romântica me cativou desde o início, prometendo uma narrativa deliciosa repleta de namoro falso, atração entre opostos e, claro, uma boa dose de amor. A recomendação de Ali Hazelwood, autora de "A Hipótese do Amor," como "a comédia romântica perfeita" só aumentou minha expectativa, e posso dizer que não fui decepcionado.
Ao conhecer Jamie Westenberg e Bea Wilmot, fica evidente que são personagens que não poderiam ser mais diferentes. A trama desenrola-se após uma noite desastrosa, e a ideia de que nunca mais se veriam é quase um alívio para eles. No entanto, a intervenção dos amigos, tramando um plano para fazê-los acreditar que são o casal ideal, adiciona uma pitada irresistível à história. O detalhe intrigante de eles se comunicarem por mensagens sem saberem a identidade um do outro só aumenta a tensão, até que a farsa é descoberta no encontro presencial.
O enredo se torna ainda mais envolvente quando Jamie e Bea decidem se vingar, iniciando um namoro de mentira que beira a paixão genuína. A pergunta que paira no ar - será que estão enganando a si mesmos? - acrescenta uma dimensão cativante à narrativa. A experiência de ler essa história de fingimento de amor, que se assemelha cada vez mais ao verdadeiro, foi como embarcar em uma montanha-russa de emoções, onde a comédia se mistura habilmente com o calor do romance. Recomendaria sem hesitar a quem procura uma leitura leve, divertida e, acima de tudo, apaixonante.
Aqui, ambos os protagonistas são diferentes, mas mais parecidos do que pensam.
Bea é uma artista, autista e passou por um relacionamento abusivo. James é um pediatra, com ansiedade, tem uma família tóxica e foi "descartado" facilmente no último relacionamento que teve.
Porém, a trama segue um caminho diferente do proposto. De fato, existe o plano de vingança, porém o relacionamento falso é ofuscado pelo fatos dos dois conseguirem manter um bom relacionamento logo no início do livro. Então, o restante da história passa a ser mais sobre como os protagonistas se sentem em um relacionamento. A comédia é deixada um pouco de lado, com algumas passagens engraçadas, e a autora foca na resolução de traumas pessoais, adicionando um pouco de dramaticidade. Além disso, o autismo da protagonista não é tão bem trabalhado na obra como a autora fez parecer na nota inicial.
Dito isso, os personagens são interessantes, tem diálogos fofos, narração intercalada e poucas cenas de hot, o que são pontos positivos para mim, pois apesar da obra tomar um rumo diferente, ela ainda conseguiu me fazer gostar da história. Por outro lado, também me ofereceu uma história com romance instantâneo, poucos conflitos, algumas pontas soltas e um final mal trabalhado.
"Dois Erros, Um Acerto" apresenta uma narrativa que, apesar das expectativas iniciais, não consegue cativar a atenção, deixando a sensação de monotonia ao longo da leitura. Embora o início tenha parecido promissor, o rápido desenrolar do relacionamento do casal resultou em um desinteresse, tornando a trama tediosa. O desfecho repentino, baseado em motivos pouco claros, e a resolução apressada do conflito contribuíram para uma conclusão que pareceu vaga e pouco satisfatória.
Os opostos se atraem, literalmente!
Para quem não conhece a Chloe Liese, ela é uma autora autista e traz essa representatividade em muitos dos seus livros. Nesse livro, temos Beatrice, uma mocinha neurodivergente, e Jamie, um rapaz introvertido e com ansiedade. Ambos estão no limbo da solteirice e são pegos no plano maluco dos seus amigos de juntarem os dois. A ideia de início dá muito errado, visto que o encontro deles foi para lá de desastroso, mas com a insistência das pessoas, eles acabam topando fingir estarem namorando e, assim, fazer com que parem de atazaná-los.
Eu amei como esse casal aparentemente não tem nada a ver um com o outro. Eles parecem uma receita para o desastre, mas, assim que começam realmente se conhecerem, tornam-se o apoio um do outro, além de terem uma química incrível. Jamie é bem o mocinho perfeito. Sério, onde dá para comprar um igual?
O relacionamento deles se desenvolve para um companheirismo muito bonito e maduro. Achei um pouco que a virada foi rápida e intensa. Mal começam a se conhecer e daqui a pouco estão fazendo altas declarações melosas um com o outro. Mas eles conseguem ser tão fofos e perfeitinhos, que acabei ignorando isso e curtindo o casal.
O que, infelizmente não curti foi o término no terceiro ato que, ao meu ver, não foi nada plausível. Eu amo a Chloe, mas nesse livro ficou bastante raso, como se tivesse enfiado qualquer motivo só para poder separar o casal e nem foi bem trabalhado isso depois. Esse fato acabou tirando o brilho do livro.
Contudo, ainda é uma história que eu recomendo e tenho certeza que muitos vão gostar. A autora trabalha as representatividades super bem e temos um grupo de secundários que também conseguem roubar a cena e deixar a história ainda mais interessante.
Agora ficarei no aguardo dos livros das irmãs, que eu acredito que promete muita coisa legal.
Gostei do livro, adorei a representatividade no livro porém tem alguns pontos que deixam a desejar. O final eu odiei, os últimos 10% podiam jogar no lixo pq aquilo não deu.
'Dois erros, um acerto' é minha mais recente leitura de romance e devo dizer que minhas expectativas não foram muito bem atendidas.
Na sinopse somos apresentados aos nosso protagonistas, mas mais do que isso, entendemos que os dois são personagens únicos, com características marcantes e muito interessantes, o que despertou meu interesse. Acontece que grande parte desse interesse foi acabando conforme a leitura ia avançando, isso por que os protagonistas se mantém nesse lugar de dúvida quase que o livro inteiro. Dúvidas sobre seus próprios sentimentos, dúvidas sobre os sentimentos do outro, dúvidas se atitudes deveriam ser tomadas, dúvidas se eles deveriam sequer falar alguma coisa; e ficou muito cansativo depois de alguns capítulos. Pode ser algo completamente pessoal, já que eu não gosto do tropo 'falta de comunicação', mas a decepção foi real.
Apesar de ser uma história com vários defeitos (na minha opinião) ainda consegui tirar alguns pontos positivos, como os assuntos abordados serem muito relevantes e o fato do protagonista masculino ter muito potencial de ser um crush rs.
No geral achei a história aceitável para um romance bem básico.
A história é uma releitura de "Muito Barulho por Nada" de William Shakespeare, porém como nunca li a obra, não posso falar nada sobre essa questão. Porém, após essa leitura certamente fiquei com vontade de ler e conhecer a história original.
O romance é no estilo slow-burn e trás uma história super fofa, inteligente e divertida. Também tem algumas cenas mais sensuais, porém elas estão bem longe de ser o foco da história.
Essa foi a primeira vez que li um livro onde ambos os protagonistas são neurodivergentes e eu achei isso muito bacana. A Bea possui espectro autista e o Jamie tem problemas sérios com ansiedade e todas as cenas relacionadas a isso foram tratadas com muita naturalidade e delicadeza.
Dou um destaque especial para a Bea, pois ela foi uma das protagonistas mais diferentes que conheci ultimamente, tanto de personalidade e comportamentos, como na escolha do seu animal de estimação (um ouriço).
Já Jamie é aquele cara mega fofo que a gente tem vontade de guardar em um potinho e fica desejando que existisse na vida real.
Apesar de ter sido uma leitura de altos e baixos, já que em alguns momentos eu amei muito e outros eu não gostei tanto assim, no geral ela foi bem satisfatória e me deixou curiosa para o próximo livro da série. Ele terá como protagonista a irmã mais velha da Bea que apareceu só um pouquinho no final deste volume e já amei logo de cara. Tenho grandes expectativas para o seu livro e espero que ele também seja lançado aqui no Brasil em breve.
Tava esperando muito, e ele entregou tudo e mais um pouco.
O que eu achei:
Beatrice "Bea" Wilmont é autista e uma artista, e socializar sempre foi um problema, já que ela detesta interações e pessoas no geral. Cheia de tatuagens e com uma língua afiada, a jovem odeia julgamentos e sabe que algumas pessoas a olham torto. Portanto quando conhece Jamie (o qual apelida mentalmente de Jamie julgador) ela sabe que aquele cara não seria uma boa companhia.
Jamie Westenberg é um médico pediatra que parece meio rabugento num primeiro momento, solteiro convicto, assim como Bea, seu último relacionamento terminou mal, por isso decidiu se afastar de todos e foge de algo mais sério, seu foco é o trabalho. A ans1edade é algo com o qual sempre teve que lidar, e as vezes isso atrapalha vários aspectos de sua vida, e quando conhece Bea ele não sabe lidar com aquela mulher linda e caótica.
Eles são completamente opostos, em quase tudo, e amei vê-los discutindo, trocando farpas, mas é incrível quando eles deixam isso de lado e passam a ser amigos, a dinâmica é tão, mas tão gostosa, sério. Eles precisam fingir um namoro falso, e isso os aproxima (fake dating é tudooo)
Eu amei que a autora vai apresentando os personagens aos poucos, as nuances vão aparecendo ao longo da narrativa, e eu fui me apaixonando gradativamente e terminei arrebatada. James é e epitome do cavalheirismo, juro, pense num crush supremo awn. A Bea é caótica e fofa, e juntos eles são incríveis (a química é sensacional)
Se você busca um livro que vai além do romance e explora outros temas e tem personagens MARAVILHOSOS e APAIXONANTES, se joga nessa leitura.
18+
Quando soube que “Dois erros, um acerto” era inspirado em “Muito barulho por Nada”, de Shakespeare, eu tive certeza absoluta que iria lê-lo. Com o melhor romance do autor em minha opinião, o livro traz Beatrice e Bennedict, dois personagens que não se suportam, mas do tipo real. Entretanto, tudo muda quando eles fingem que estão se apaixonando porque todos ao redor deles querem juntá-los. Claro que estou falando de Shakespeare, então tem um mega drama que acontece, mas, o que ficou pra mim, é o grande e bem escrito e lindo enemies-to-lovers dos dois personagens que falei, que é, de longe, um dos meus casais favoritos da vida.
Depois de falar assim, fica claro que eu iria ler o livro desta resenha, até porque o centro está lá também: fake dating com enemies-to-lovers. Aqui temos Beatrice “Bea” Wilmont e James “West” Benedict Westenberg, que, no começo da narrativa, se conhecem em uma festa de máscaras com Bea trazendo uma máscara de caranguejo, feito pela própria, orgulhosamente.
Artista, Bea é neurodivergente e tem Transtorno de Espectro Autista com certa fobia social. Foi bastante interessante ler sobre a personagem principalmente porque a autora deixa claro que também está dentro desse Espectro. Com ainda poucos livros, e principalmente romance, que retratem pessoas com TEA, foi ótimo ler sobre. Bea é um furacão no sentido bom da palavra: com uma habilidade imensa para desenhar, a ponto de feito o desenho das tatuagens que carrega em seu corpo e viver fazendo cartões eróticos (calma!), sem controlar sua língua, ela tenta fugir das pessoas, inclusive de James, mesmo tendo achado o homem lindíssimo.
Em contrapartida, James é um médico pediatra que adora a estabilidade e rotina. Tendo saído bastante machucado de um relacionamento, o homem não procura por um relacionamento estável, mas, assim que chega na festa, conhece a mulher mais irritante que já conheceu. São as faíscas voando, meus caros, e são muitas, hein! O entorno deles é composto por Juliet, irmã gêmea de Bea; Jean-Claude, namorado de Juliet, melhor amigo de infância de Benedict, com quem mora e Leonard, melhor amigo de Juliet e Bea, vizinho dos pais das mulheres. Ainda temos Margo, chefe de Bea e amiga de Juliet (foi assim que Bea arrumou seu emprego, ela diz) e Sula, sua esposa.
Assim como no material de origem, todos acreditam que eles podem ser o par perfeito, mesmo depois do desastre que se transforma a festa. Dispostos a nunca mais se verem, são enganados por Juliet e Jean-Claude, que faz com que os dois passam uma semana trocando mensagens sem falarem seus nomes reais, só para descobrirem que tem muito mais em comum do que imaginam, a ponto de encontrar apoio um no outro, mesmo com vidas tão diversas. Revoltados por terem sido enganados, Bea e James decidem que irão fingir um namoro. Sim. Isso mesmo. Vão fingir que se apaixonaram e estão namorando para depois esfregarem na cara de todos que era mentir. Preciso mesmo dizer onde isso vai dar?
Como já deixei claro, as faíscas entre Bea e James começam desde o primeiro segundo e os embates verbais dos dois são a melhor coisa do livro. Dois personagens extremamente inteligentes que não se suportam por causa da atração mútua, mas também com bagagens que os fazem não acreditar nas pessoas e terem dois pés atrás quando pensam em relacionamentos: James por ter se aberto e permitido se apaixonar por uma mulher que o deixou facilmente e ter uma família extremamente controladora e pedante, e Bea por ter conseguido sair de um relacionamento altamente tóxico, onde seu ex-namorado a diminua para que ela não pudesse brilhar. Claro que tudo isso pesa no jogo que os personagens estão jogando um com o outro.
Mas ninguém pode parar o curso do amor verdadeiro, e Bea e James vão ter que admitir seus sentimentos um pelo outro em algum ponto, além de Bea aprender a confiar em James o suficiente para falar sobre o TEA com ele. Claro que nesse meio tempo, teremos encontros de mentira, beijos de mentira e muitos beijos de verdade, tudo pra fazer o leitor se apaixonar pelo casal. Mas o livro falha fortemente no seu quarto final, dando um motivo bastante fraco para mais um obstáculo no meio do casal – e o resto você precisa ler para entender.
E ah, Beatrice e Juliet tem uma irmã mais nova, Katerina. Sim. É sabe o sobrenome do Christopher, o vizinho dos pais da garota e melhor amigo delas? Petruchio. Sim, estamos falando de uma duologia (até aqui são só dois livros chamados “As Irmãs Wilmont”, mas já espero um terceiro e você já vai entender o motivo) com o segundo livro, “Better hate than never” inspirado em “A Megera Domada”, também de Shakespeare. É se você está se questionando se a terceira irmã, Juliet, é “a” Juliet, eu digo que há indícios, mas, como falei, não há um 3° livro até aqui. Se você gosta de releitura de clássicos e adora uma comédia romântica levinha, que não vai mudar sua vida, mas vai salvar suas noites do tédio, “Dois erros, um acerto” é o certo.
#fakedating #autismo #transtornodeansiedade #comédiaromântica
Interessei-me pelo livro, porque gosto da trope do fake dating e fiquei mais animada ainda quando soube que a haveria personagem neurodivergente. A mocinha da história, Beatrice, está no espectro autista.
A história começa com a irmã-gêmea de Bea, Jules, e seu namorado, Jean-Claude, resolvendo juntá-la com James West. O casal, com a ajuda de alguns amigos, tramam para apresentar os dois numa festa na casa dos pais das gêmeas, mas mesmo com todos fazendo de tudo para que Bea e James se entendam, os dois se estranham desde o momento em que se conhecem e a cada vez que se esbarram a coisa escalona para aumentar a antipatia entre eles.
Jules e Jean-Claude não desistem e na nova tentativa de juntar o casal acabam por suscitar a indignação de Bea e James por estarem sendo muito intrometidos. Os dois resolvem fingir um relacionamento para dar uma lição nos amigos alcoviteiros.
Sabemos que esse fingimento não vai se sustentar por muito tempo e é bem legal a construção que a autora faz entre os dois. Eles passam a conversar mais, se abrirem um para o outro e a relação que vão construindo é muito bacana, pois é sempre baseada na boa comunicação e compreensão entre ambos. Embora eles tenham muitas inseguranças, sempre encontram uma forma de dialogar e construírem uma relação de confiança mútua.
A relação entre as irmãs também é ótima. Mesmo quando Bea fica chateada com Jules por tentar empurrá-la para um encontro armado, elas não chegam a brigar ou ter um embate sério. A gente sente como a relação entre elas é próxima e saudável. Há uma terceira irmã, Kate, mas ela aparece pouco na história, embora eu já tenha visto que o próximo livro é com ela.
As duas coisas que me incomodaram foram algumas descrições de cheiros e paisagens que eu ficava pensando: Amadah, como é o cheiro de “sálvia, cedro e manhãs enevoadas”? Ou “figo doce e sândalo terroso”? Ou “apreciando o lilás fresco e as listras rosadas e pálidas do crepúsculo.” Ou a descrição da bola de boliche que James faz: “é marmorizada, num tom de creme com redemoinhos verde-água, coral e amarelo-canário.” Gente, uma bola de boliche! Rsrsrs
Como todo romancinho, sabemos que há um roteiro a seguir e perto da parte final do livro haverá algum conflito para separar o casal. Aqui isso também acontece, mas o plot escolhido realmente não me agradou. Achei o motivo totalmente ridículo e pior, não condiz com o que a autora tinha construído até ali entre o casal, uma vez que Bea e James conseguem estabelecer um bom diálogo e se comunicam bem desde que começam a ficar mais próximos. Parece que a autora realmente queria cumprir o roteiro e não tinha um bom motivo para separar os dois e jogou qualquer coisa, mas sinceramente só tirou o brilho das páginas finais, porque simplesmente não se encaixa com nada! Sinceramente, os dois personagens já enfrentam tantas questões consigo mesmos que não precisava forçar esse conflito para seguir o roteiro. Só conseguiu deixar o final chato e jogar a nota geral do livro embaixo, porque as páginas finais são um péssimo local para cometer esse tipo de erro. Seria melhor ter feito investido num epílogo ou realmente dar um motivo mais crível para o afastamento do casal.
Dei 3,5 estrelas.
Antes de ler um livro da Chloe Liese eu já sabia que ela busca colocar alguma representatividade em suas histórias, e aqui não é diferente, Bea está no espectro autista, assim como a autora, e Jamie tem ansiedade. Os dois são muito diferentes, Bea é uma artista e cheia de tatuagens, Jamie é um pediatra que tem gatos idosos, mas juntos eles se complementam. Eu amei ver como o relacionamento deles caminhou para a amizade enquanto fingiam que namoravam, buscaram serem honestos, e assim o sentimento e a atração foram crescendo.
Eu amei ver o relacionamento deles evoluir, como eles se tornaram importantes um para o outro, como percebem as situações que são gatilhos para suas sensibilidades, e claro, as cenas quentes são maravilhosas. Alguns assuntos tratados nesse livro são relacionamento abusivo e conflito familiar, não vou aprofundar nesses pontos porque acho que é algo que deve ser descoberto com a leitura.
Em um romance inspirado em 'Muito Barulho por Nada' de William Shakespeare, Chloe Liese entregou um dos meus romances favoritos do ano, e até da vida. Estou empolgada para ler o próximo, ainda mais sabendo qual será o casal, e também os outros livros da autora que sempre ouvi falar super bem.