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Como todo romance, o livro é sim um apanhado de clichês. E daí né?
A história é bem escrita e para meu alívio, há muita representatividade permeando suas páginas. As duas personagens principais são apaixonantes, mas senti que a trama enrola demais em alguns pontos. Cortaria fácil umas 50 páginas da metade em troca de desenvolver melhor o apressado final. O ponto alto mesmo são os vários coadjuvantes, e em mostrar que os pais muitas vezes são horríveis. Já dizia o ditado: família são os amigos que fazemos pelo caminho!
Fofo demais adorei!! Poderia ser melhor desenvolvido mas mesmo assim achei mt gostosinho ler. É uma vibe de comédias românticas de natal mt bom pra ler no natal
Um romance sáfico perfeito para ler na época do natal. As personagens principais são cativantes, e o estilo de escrita é leve e fluido, ou seja, bem rápido de ler, e a autora consegue equilibrar bem os momentos mais leves e divertidos com assuntos mais pesados.
Um romance fake dating com safico de suspirar
Eu amo essa pegada de reencontro e também do clima natalino.
A personagem principal tem medos reais e isso dá um up na história. Muito bom
Em “Se ela fosse minha”, Alison Cochrun, nos apresenta à história de amor entre Ellie e Jack, que se conheceram, se apaixonaram e também se afastaram num dia de Natal. Um ano depois, Ellie está desempregada e ainda morre de saudade de Jack.
Mas pelo menos a questão financeira de Ellie parece que será resolvida, já que Andrew (dono da cafeteria em que Ellie trabalha) acaba de lhe propor um casamento de conveniência. Ele precisa se casar para acessar a herança que seu avô deixou para ele. Após alguns muitos drinks, Ellie aceita. O que ela não imaginava era que Andrew era irmão de Jack, seu grande amor instantâneo do Natal passado.
Originalidade
O ponto mais original desse livro para mim foi poder ter minha primeira experiência com linguagem neutra. Mesmo já tendo acesso em outras mídias, foi a primeira vez que vi o emprego da linguagem numa ficção. Confesso que tive um certo estranhamento ao primeiro olhar, mas que foi se dissolvendo no decorrer da leitura.
Comédia Romântica ou Drama?
Apesar de ser classificado como comédia romântica, achei que o livro deixou a desejar nesse quesito. Achei as temáticas abordadas muito fortes (abandono e abuso parental) e achei o tom muito mais melancólico e dramático do que cômico.
Mesmo que alguns pontos não tenham funcionado para mim, principalmente em relação ao casal principal da trama, recomendo que você leia e conheça a escrita fluida e dinâmica da Alison Cochrun. Uma leitura rápida, recheada de representatividade e que traz a esperança das segundas chances num excelente clima natalino.
Para alguém que ama a neve tanto quanto eu, não leio histórias suficientes que se passam no inverno. E a razão é muito simples: receio que não correspondam às minhas expectativas sobre qual é a melhor época do ano.
Então acredite em mim, uma garota simples com o sonho de fazer as malas e se mudar para a Suécia, se eu disser que este é o livro de romance que você quer ler na época do Natal.
Eu não conhecia Alison Cochrun e acabei de perceber que este é seu segundo livro, mas vou compensar porque sua escrita é simplesmente sublime.
Tudo o que acontece - desde a confusa história familiar de Ellie até sua história de amor com Jack, sem contar os personagens secundários ainda mais caóticos -, não chega até nós como acontecimentos, mas como sentimentos: amor, tristeza, confusão e medo. E tanta ansiedade.
E eu sei como pode ser fácil julgá-los por suas escolhas e pela maneira como reagem à vida, mas não houve uma única vez na minha vida em que reagi a uma situação como esperava.
O que estou tentando dizer é que sob a atmosfera perfeita de Natal e a doce comédia romântica, esta é uma história poderosa sobre saúde mental, como lidar com o passado e entender que o trauma é algo que aconteceu conosco e não o que somos.
É também uma história sobre o maior medo dos perfeccionistas e dos que gostam de agradar as pessoas: o fracasso, com o qual gostaria de não estar familiarizado, mas, infelizmente, aprendi a lição da maneira mais difícil.
Em poucas palavras, isso é terapia: faz bem à alma, mas machuca o coração.
Agradeço à Companhia das Letras e à NetGalley, que me cederam um exemplar deste livro em troca de uma opinião sincera.
"Se Ela Fosse Minha", da autora Alison Cochrun, é uma comédia romântica sáfica que combina humor, segundas chances e o espírito natalino. Ellie Oliver, após um ano tumultuado, vê sua vida dar uma guinada quando Andrew Kim-Prescott, dono da cafeteria local, propõe um casamento de conveniência. O acordo, aparentemente insano, visa resolver problemas financeiros para ambos.
A trama se desenrola durante as festas de fim de ano no chalé da família Kim-Prescott, onde Ellie se vê confrontada com uma surpresa inesperada: Jacqueline, a misteriosa mulher por quem se apaixonou no Natal anterior, é a irmã de Andrew. A narrativa se desenrola entre a tentativa de manter as aparências e os reais sentimentos emergentes.
Particularmente, a história não ressoou muito comigo, e embora tenha achado a trama fofa, não consegui me identificar completamente. A narrativa, no entanto, possui seus méritos, proporcionando uma leitura leve e descontraída. Concedo 3 estrelas de 5. Agradeço ao NetGalley e à Companhia das Letras pela oportunidade de explorar este ebook em leitura antecipada.